A Síndrome do Intestino Irritável, conhecida como SII, é uma síndrome que acomete homens e mulheres e é caracterizada por desregulação do sistema gastrintestinal.
Apesar de não ser considerada uma doença grave e muito menos mortal, os acometidos pela síndrome têm sua qualidade de vida afetadas, pois os mesmos reportam maior cansaço e diminuição na produtividade no trabalho.
Uma vez que essa síndrome é muito comum e pouco divulgada, é importante conhecê-la, entender seus conceitos, causas, fatores de agravamento e tratamentos convencionais e alternativos.
O que é a Síndrome do Intestino Irritado?
A síndrome do intestino irritado (SII) é uma condição gastrintestinal crônica heterogênea comum na população em geral, e pode ser observada em todos os continentes do globo.
Entretanto, estudos sugerem que sua prevalência é maior na população sul-americana. Pois calcula-se que cerca de 21% dos sul-americanos sofrem dessa síndrome.
Por outro lado, estima-se que a população do sudeste asiático seja a menos afetada pela síndrome – cerca de 7%.
Apesar da taxa sul-americana de 21%, a Associação Brasileira de Hematologia estima que 10 a 15% dos brasileiros sofram da doença, mesmo com sintomas variados.
Além disso, a idade média de prevalência em brasileiros é entre os 30 e 50 anos e com predominância no sexo feminino.
Contudo, esse dado pode ser questionado em relação à procura de profissional e obtenção correta de diagnóstico.
Afinal, além de estudos recentes apontarem o aumento do diagnóstico em homens, a predominância feminina pode ser explicada pela tendência de mulheres realizarem com maior periodicidade consultas médicas.
Quais são as possíveis causas da SII?
As causas da SII ainda não foram completamente elucidadas, entretanto, existem muitas comorbidades que podem estar associadas à síndrome.
Além disso, já foi observado que indivíduos diagnosticados com SII podem possuir maior permeabilidade intestinal e ativação anormal do sistema imune intestinal, e também modificações na microbiota intestinal.
Doenças somáticas de dor
As doenças somáticas de dor são doenças como fibromialgia e síndrome da fadiga crônica. Nesse caso, o paciente já é acometido por uma doença com foco em sintomas físicos, com falta de ar, fraqueza, dores extremas e até mesmo extrema angústia.
Assim como a SII, as doenças somáticas como fibromialgia não possuem padrões bioquímicos claros de identificação, mas mostraram-se relacionadas.
Contudo, embora alguns pacientes de SII sofram também de outra doença somática, esse padrão não é geral. Dessa forma, não pode ser considerado como um pré-requisito para o desenvolvimento da doença.
Microbiota Intestinal
Estudos publicados na última década identificaram que pacientes que sofrem com a síndrome possuem diferenças na microbiota intestinal. A partir de isolados obtidos em amostras de fezes, mucosa bucal e luz intestinal foi possível identificar nesses pacientes a diminuição na diversidade da microbiota e aumento na estabilidade desses microrganismos, levando a um desequilíbrio da microbiota chamado de disbiose.
Além disso, o estudo da microbiota intestinal pode auxiliar a elucidar as diferenças fisiológicas entre os tipos da doença.
No caso de pacientes constipados, por exemplo, há um excesso na excreção de gás metano (CH4).
Para justificar esse fato, foi identificado em amostras desses indivíduos a presença de uma bactéria metanogênica, que é responsável pela produção de gás metano.
De forma complementar, outros estudos mostraram que esse gás está diretamente relacionado com desconforto intestinal e constipação.
Papel do Sistema Imunológico na microbiota intestinal
Dentro dos fatores que podem levar à disbiose, está o sistema imunológico intestinal. Assim, a partir de estudos realizados em camundongos, foi observado que o desequilíbrio da microbiota pode levar à diferenças na mobilidade intestinal e no aumento da dor visceral.
Além disso, observou-se que essas respostas físicas de dor são dependentes de receptores do sistema imunológico inato e a resposta à dor é dependente de fatores pró-inflamatórios. Da mesma forma, é comum essa síndrome ser relatada em pacientes que sofrem da doença autoimune chamada “Síndrome de Chron”.
Alimentação
Especula-se que a alimentação desempenha um papel importante tanto no desencadeamento da doença quanto em sua progressão. Isso porque foi observado que pacientes com SII tendem a também possuir intolerâncias alimentares.
Essas intolerâncias podem fornecer alguma luz para a ciência. Pois por um lado os intolerantes tendem a realizar altas taxas de fermentação, e desregulação na atividade osmótica, por outro, essas taxas desreguladas já foram apontadas como gatilhos para os sintomas da síndrome.
Além disso, o consumo exacerbado de alimentos de carboidratos de cadeia curta como frutose e lactose, bem como o uso abusivo do álcool também podem promover a rápida fermentação e o desequilíbrio osmótico.
Deficiência clínica de endocanabinoides
Os endocanabinoides são moléculas canabinóides que são produzidas pelo próprio corpo. Dessa forma, essas moléculas atuam em todo o organismo como sinalizadoras e possuem reconhecimento em diversos órgãos do corpo como cérebro e intestino.
No início do século XXI levantou-se a hipótese de uma possível deficiência clínica de endocanabinoides (CED) poderia estar associada a diversas doenças como Parkinson e Alzheimer.
Em um artigo de revisão elaborado por Ethan B. Russo, o médico e cientista aponta que novos estudos têm demonstrado que essa deficiência esteja relacionada com várias outras doenças. Como o estresse pós-traumático, distúrbio de bipolaridade, fibromialgia e até mesmo síndrome do intestino irritado.
Para a SII, nosso objeto de interesse, já foi demonstrado que os receptores canabinoides do tipo CB1 estão envolvidos nos movimentos peristálticos intestinais.
Além disso, foi observado que indivíduos que sofrem de SII-D apresentam variações genéticas que alteram o metabolismo desses endocanabinoides.
Além disso, em camundongos foi observado que a administração de THC foi capaz de alterar o balanço da flora intestinal em indivíduos obesos. De forma que o composto demonstrou ser capaz de reduzir o ganho de gordura e aumento de peso, mesmo com uma dieta rica em gordura.
Esses estudos preliminares são capazes de mostrar uma possível relação entre a alimentação, a flora intestinal, e o balanço de endocanabinoides.
Outros fatores que podem estar associados à SII
Outro fator observado em pacientes com SII foi a existência de doenças psíquicas como depressão, ansiedade e o quadro conhecido como “born-out”, que é a um excessivo sentimento de pressão, seja por fatores pessoais ou profissionais. Inclusive, diversos estudos demonstram a relação entre a liberação de endotoxinas associadas ao estresse e a disbiose intestinal.
Além disso, a presença de doenças inflamatórias do sistema digestivo pré-existentes. Observou-se uma presença de sintomas da SII após eventos de gastroenterite aguda.
Além disso, estudos em andamento buscam avaliar como fatores externos como uso de antibióticos e estresse se relacionam com a SII.
Em outros estudos, cientistas buscam identificar possíveis fatores genéticos para encontrar um padrão de predisposição à doença.
Sintomas comuns da Síndrome do Intestino Irritável
Em geral, pacientes que possuem a SII reportam dores abdominais, constipação e diarreia. Podendo também ocorrer desconforto abdominal, modificação nas fezes, e irritabilidade.
Contudo, não é necessário que esses três sintomas ocorram de forma ordenada. Dessa forma, o padrão intestinal do paciente é utilizado para caracterizar o tipo do SII.
Podendo ele ser: constipação predominante (SII-C), diarréia predominante (SII-D), ou misto (SII-M).
Alguns estudos estadunidenses mostraram que mulheres norte-americanas sofrem mais de desconforto abdominal e constipação. Por outro lado, os homens reportam com maior frequência casos de diarréia.
Apesar das causas e todo o mecanismo da doença ainda não ser 100% elucidado, sabe-se que a SII tem maior ocorrência em pessoas jovens e adultos, com um decréscimo significativo em pessoas com mais de sessenta anos.
Uma vez que a SII é uma doença crônica, seus sintomas podem piorar (de 2 a 18% dos indivíduos) ou então reduzirem e até mesmo extinguirem-se ao longo do tempo (de 12 a 38%). Por outro lado, de 30% a 50% dos pacientes não demonstram nenhuma melhora ou piora em seu quadro clínico.
Além disso, os quadros da síndrome (SII-C; D ou M) não são inertes e pode haver mudanças. Assim, pacientes com SII-C ou SII-D podem desenvolver a forma mista da doença (SII-M). Contudo, é incomum que pacientes com constipação tenham apenas diarréia, ou vice-versa.
Apesar desses estudos clínicos, é importante ressaltar que os mesmos são realizados com pacientes com tratamentos em andamento, o que pode interferir na análise da progressão normal da doença.
Justamente por seus sintomas serem pouco específicos, estima-se que essa seja uma doença subnotificada. Afinal, só é possível a obtenção do diagnóstico acurado quando existe uma investigação médica minuciosa.
O que piora a Síndrome do Intestino Irritável?
Uma vez que não se sabe ao certo qual fator desencadeia ou gera a SII, especula-se que a progressão da doença pode advir de suas próprias causas. Afinal, os principais gatilhos apontados pelos próprios pacientes que contém a SII são:
- Alimentos processados ou gordurosos;
- Classes alimentares específicas:
- Fruto-oligossacarídeos (trigo, cebola, alho, beterraba);
- Galactanos (feijão, brócolis, pimentão, arroz);
- Lactose;
- Frutose (vinho, mel, kiwi);
- Polióis (sorbitol, xilitol e manitol)
- Bebidas alcóolicas;
- Estresse;
- Depressão;
- Infecções como gastroenterite
Além disso, o uso de drogas para o tratamento de outras doenças podem acentuar os sintomas. São eles:
- Antibióticos
- Antidepressivos
- Antihistamínicos
- Anti-inflamatórios não esteroidais
- Diuréticos
- Opióides
Hábitos como sedentarismo, tabagismo e alcoolismo também estão relacionados à SII.
Como identificar a Síndrome do Intestino Irritável
A síndrome do intestino irritável não é uma doença fácil de ser diagnosticada. Isso porque ela não possui nenhum marcador bioquímico específico. Ou seja, nenhum exame de sangue simples irá identificá-la.
Além disso, as características como tamanho e espessura de algum órgão ou mucosa também não diferem-se muito dos níveis normais. Assim, mesmo com exames invasivos como a endoscopia e colonoscopia são de pouca valia.
Entretanto, esses são exames fundamentais para que o médico seja capaz de excluir outras doenças intestinais que possuem sintomas físicos parecidos.
Qual especialista faz o diagnóstico?
Então, para que esse diagnóstico seja realmente confirmado, é necessário procurar um coloproctologista: médico especializado em órgãos do sistema digestivo.
Para o diagnóstico, é importante que o indivíduo que tenha suspeita da doença anote detalhadamente seus hábitos intestinais: alimentação, quantidade de água, hábitos de evacuação e características das fezes.
Pois qualquer detalhe minucioso pode ser a chave para o diagnóstico correto.
Além disso, são realizados exames complementares que podem auxiliar no diagnóstico. Como:
- Colonoscopia;
- Raio X;
- Endoscopia;
- Intolerância à lactose;
- Teste de respiração para avaliação do crescimento bacteriano;
- Exames de fezes
Assim, os exames somados ao relato do paciente são capazes de acender uma luz quanto à condição médica do indivíduo.
Tratamentos para Síndrome do Intestino Irritável
Uma vez que não se sabe a causa exata da doença e especula-se que a mesma pode partir de múltiplos fatores, os tratamentos para a SII buscam, em sua maioria, tratar os sintomas da doença.
Dessa forma, os medicamentos utilizados no tratamento se SII são medicamentos disponíveis no mercado que também tratam outras doenças.
Tratamento para dor
Existem diversas classes medicamentosas capazes de inibir a sensação de dor. Cada uma delas age de forma diferente no organismo. Do mesmo jeito, cada indivíduo pode apresentar uma resposta diferente.
Por isso, é necessário que o paciente tenha paciência até encontrar o medicamento que consegue inibir a dor. Os principais medicamentos são:
- Dicicloverina: anticolinérgico administrado por via oral. Dosagem de 20mg e uso 4 vezes ao dia.
- Pregabalina: anti-inflamatório esteroidal administrado por via oral. Dosagem de 50mg e deve ser tomada uma vez por dia no mesmo horário.
- Fluoxetina: antidepressivo SSRI administrado por via oral. Dosagem mínima de 10mg. A quantidade por dose e o número de doses é determinado pelo médico de acordo com o quadro do paciente.
- Desipramina: antidepressivo tricíclico administrado de forma similar a Fluoxetina.
Além desses medicamentos, como uma das possíveis causas é o desbalanço da flora intestinal, alguns estudos básicos já relataram que o consumo de probióticos pode ajudar a aliviar os sintomas da doença.
Tratamento para prisão de ventre
Para tratamentos convencionais de prisão de ventre, é prescrito o uso de Linaclotide, um laxante de administração por via oral, 0,145 mg por dia com o estômago vazio.
Esse medicamento é capaz de induzir os movimentos peristálticos, culminando na evacuação. Entretanto, dentre seus efeitos adversos estão diarréia, dor abdominal e gases.
Tratamento para diarreia
Para tratamento contra a diarréia, é utilizada a Alosetrona. um anti-diarreia de administração oral que deve ser consumido uma vez por dia em doses de 0,5 mg.
Esse medicamento é inibidor dos receptores serotoninérgicos no intestino, de forma que ele inibe a movimentação peristáltica, cessando a diarréia. Seus efeitos adversos são dores de cabeça, hemorróidas, desconforto intestinal e gases.
Outra opção de tratamento é o uso de antibióticos como o Rifaximin, que deve ser administrado 3 vezes ao dia por 14 dias (550 mg por dose). Ele é capaz de reduzir a diarréia e também reduzir a dor intestinal.
Cannabis medicinal como auxiliar no tratamento de SII
Como já foi salientado, níveis basais baixos de endocanabinóides podem estar associados à Síndrome do Intestino Irritado. Dessa forma, o uso de canabinoides pode auxiliar na redução desses sintomas.
Além disso, outros estudos já foram capazes de comprovar que a administração do CBD também pode aliviar os sintomas de dor e desconforto intestinal. Entretanto, existem apenas poucos estudos em pacientes acometidos pela doença.
Sendo assim, o CBD deve ser administrado de forma concomitante a outros medicamentos indicados para a SII e tem como função central restabelecer a homeostase do corpo (equilíbrio).
Como é feito o tratamento por meio da Cannabis medicinal?
O tratamento utilizando a Cannabis medicinal pode ser realizado através de óleos e cápsulas de CBD. Apesar da dosagem comum ser 50mg de óleo por dia, esse valor pode variar para cada paciente.
Além disso, é possível optar pelo uso de supositórios de CBD. O uso desse supositório potencializa a ação do canabidiol e sua dosagem depende da concentração de CBD disponível.
Estudos que indicam benefícios da Cannabis (CBD) para a Síndrome
Não são muitos os estudos que relacionam o CBD e a síndrome. Isso porque a comunidade científica ainda encontra dificuldades na aplicação de testes envolvendo canabinoides devido ao preconceito gerado por décadas de difamação de sua planta.
Dessa forma, grupos de estudos científicos afogam-se em burocracia para desenvolver seus experimentos.
Entretanto, alguns estudos pequenos conduzidos já demonstraram o CBD como potencial adjuvante no tratamento para a SII, principalmente para SII-D e SII-M.
A partir de um ensaio randomizado conduzido em 2011 nos Estados Unidos e publicado pela Neurogastroentology e Motility mostrou que a administração de 2.5 a 5mg duas vezes ao dia da molécula dronabinol.
Entretanto, a administração foi por apenas 3 dias e observou-se apenas a redução da frequência de diarreia em indivíduos SII-D.
Entretanto, o grupo ressaltou que o medicamento teve melhor resposta em indivíduos com genótipos específicos que possuem alteração no metabolismo de endocanabinoides.
A fim de investigar a fundo o funcionamento da dronabinol, outro estudo com 75 pacientes foi publicado pelo mesmo grupo no Journal of Gastroenterology e mostrou que essa molécula é capaz de reduzir a motilidade peristáltica em indivíduos SII-D e SII-M. Além disso, variações genotípicas podem afetar o efeito da droga na motilidade, potencializando-a ou inibindo-a.
Em um estudo realizado em conjunto por cientistas da Universidade de Massachusetts, Bath e Harvard, publicado pelo The Journal of Clinical Investigation em 2018 demonstrou que modelos in vivo que possuem diminuição de endocanabinoides apresentaram aumento na produção de fatores pró-inflamatórios.
Além disso, demonstraram também que a mobilização de células do sistema imunológico estão relacionadas com o balanço dessas moléculas.
Recomendações gerais para quem tem SII
Uma vez que ainda não está elucidado a causa da síndrome, é importante buscar neutralizar possíveis potencializadores da SII.
A realização de atividades físicas, por exemplo, auxilia na redução do estresse e pode ser uma boa aliada para ajudar na frequência dos sintomas. Além disso, o hábito de atividades físicas pode ajudar a longo prazo indivíduos que sofrem da SII-C, pois ajuda no estabelecimento correto dos movimentos peristálticos, auxiliando na evacuação.
Outra sugestão para pacientes acometidos por SII é o estabelecimento correto de uma rotina de sono.
Um estudo realizado em 2016 por um grupo da Universidade de Washington correlacionaram distúrbios do sono à SII. Inclusive, o grupo alerta que indivíduos portadores de SII que possuem maus hábitos de sono tendem a sentir mais dores, sofrer de mau humor e cansaço.
Como um dos fatores associados à SII é o desequilíbrio osmótico, é importante manter-se hidratado para pacientes de qualquer tipo de SII.
Afinal, para pacientes do tipo SII-C a hidratação auxilia na formação do bolo fecal, enquanto para pacientes do tipo SII-D a ingestão de água auxilia no restabelecimento de água no tecido.
Também é importante que o paciente sempre avise a qualquer médico, de qualquer especialidade, sobre sua condição. Pois, como vimos, alguns medicamentos podem funcionar como gatilhos e disparar suas dores e demais sintomas.
Como deve ser a alimentação para quem tem Síndrome do Intestino Irritável?
Acima de tudo, indivíduos que sofrem da SII precisam sempre tomar muito cuidado com sua alimentação. Isso porque existem alimentos que podem auxiliar no tratamento, como frutas não cítricas e peixe.
Além disso, a ingestão de fibras é indicada para pacientes que sofrem da SII-C. Alguns chás como de camomila também são indicados, pois ajudam no restabelecimento osmótico do intestino.
Contudo, a lista de alimentos a serem evitados é extensa e pode parecer um pouco radical. Pois é interessante que sejam consumidos alimentos naturais ou pouco processados que não possuam glúten nem lactose. Além disso, a presença de fatores de resposta inflamatória indicam que o consumo de alimentos gordurosos com que contenham “colesterol ruim” também devem ser evitados.
No geral, deve-se consumir tubérculos que possuem carboidratos complexos em sua composição, como inhame e batata doce. Evite alimentos de origem suína ou bovina e dê preferência para carnes magras como frango e peixe.
Quais são as formas de prevenção da doença?
Se você ainda não sofre dessa síndrome, o ideal é manter um estilo de vida saudável: boa alimentação e esporte físico. Contudo, já observamos que o cérebro também tem um papel importante na SII. Por isso, busque hobbies e atividades que estimulem sua criatividade e reduzam o estresse.
Onde buscar ajuda para tratamento de SII à base de Cannabis Medicinal?
O tratamento de SII deve ser feito com prescrição médica, de um profissional legalmente habilitado para tratamento de saúde.
Portanto, seu primeiro passo deve ser marcar uma consulta com um médico que tenha experiência nos tratamentos e terapias à base de canabinoides.
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Conclusão
Com tudo que vimos aqui, é possível perceber que apesar da Síndrome do Intestino Irritado ser uma doença que acomete toda a sociedade, ainda não existem tratamentos acurados para a doença.
Entretanto, a eficiência comprovada do CBD em outras doenças intestinais gerou resultados favoráveis ao uso da molécula em doenças como a de Crohn, o que pode indicar uma luz para o tratamento da Síndrome do Intestino Irritado.
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