O linfoma é um câncer que começa nas células que fazem parte do sistema imunológico do corpo. Saber qual tipo de linfoma você tem é importante porque afeta suas opções de tratamento e sua perspectiva (prognóstico). Se você não tiver certeza de qual tipo você tem, pergunte ao seu médico para obter as informações corretas.
Linfoma é o nome de um conjunto de cânceres que afetam o sistema responsável por ajudar a combater infecções.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer o número de casos novos de linfoma não Hodgkin esperados para o Brasil, para cada ano do triênio 2020-2022, será de 6.580 casos em homens e de 5.450 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 6,31 casos novos a cada 100 mil homens e de 5,07 para cada 100 mil mulheres.
Em todo o mundo, mais de 735 mil pessoas são diagnosticadas com linfomas a cada ano, de acordo com dados da Lymphoma Coalition, uma rede global de cerca de 80 organizações em mais de 50 países que fornece informações e suporte a pacientes com linfoma.
Na grande maioria das vezes, o linfoma é tratado com um protocolo contendo quatro quimioterápicos, intercalando ou não com a radioterapia.
Entretanto, hoje entre os tratamentos disponíveis hoje, há uma série de estudos que apontam a eficácia do uso da Cannabis medicinal para essa doença.
Por isso, nesse artigo, nós do Portal Cannabis e Saúde trouxemos um apanhado geral sobre o linfoma, seus tipos, causas e formas de tratamento.
O que é o linfoma?
O linfoma é um tipo de câncer que ocorre no sistema linfático. Esse sistema faz parte do corpo humano e é responsável por controlar os germes e bactérias que podem invadi-lo.
O sistema linfático é compreendido pelos gânglios linfáticos, o baço, o timo e a medula óssea. Quando um paciente tem linfoma, o linfoma pode afetar igualmente todas essas partes.
Caso não haja nenhum tipo de tratamento, o câncer pode se espalhar para outras partes do corpo, levando a um descontrole ainda maior da doença.
Quais são os tipos de linfoma?
Existem dois tipos principais de linfoma, classificados entre Linfoma de Hodgkin (LH) e linfoma não Hodgkin (LNH). Conheça abaixo as diferenças entre esses dois tipos de classificação:
Linfoma de Hodgkin
O surgimento do linfoma de Hodgkin no corpo ocorre quando os linfócitos se transformam em uma célula maligna. A essa célula, os especialistas dão o nome de célula de Reed-Sternberg.
Quando essa célula está presente no corpo do indivíduo, reações inflamatórias são desencadeadas, gerando um conflito entre células saudáveis e células defeituosas.
Enquanto as células saudáveis querem defender o corpo humano das células invasoras, as células tumorais começam a aumentar de tamanho, trazendo inclusive tumores visíveis como gânglios linfáticos, que podem aparecer em regiões como axilas, virilha, tórax e pescoço.
Linfoma não-Hodgkin
Por outro lado, os linfomas não-Hodgkin são ainda mais complexos, pois compreendem mais de 80 tipos de doenças. Os linfonodos não-Hodgkin também podem ser mais complexos de serem diagnosticados e tratados.
Os locais onde o não-Hodgkin mais aparecem são a medula óssea, nasofaringe, pele, tireóide, SNC, pulmão e mama.
Qual tipo de linfoma é o mais grave?
Como há diversas classificações e variedades da doença, não é possível fazer determinações sobre o tipo mais grave de linfoma.
No entanto, de acordo com o estudo realizado pelo Observatório de Oncologia, entre 2010 e 2020, foram 91.468 novos diagnósticos de linfoma no Sistema Único de Saúde (SUS).
A maioria dos pacientes (55%) eram do sexo masculino, portadores de Linfoma não-Hodgkin (74%), com média de 49 anos, sendo a faixa etária de 60 a 69 anos a mais comum (19%).
A maior parte dos pacientes (55%) foi diagnosticada em estágios 0, I e II, com diagnóstico mais precoce em pacientes portadores de linfoma de Hodgkin (60%) do que pacientes portadores de linfoma não-Hodgkin (53%).
Quais são os sintomas do linfoma?
Um dos primeiros sintomas que as pessoas enfrentam ao ter um linfoma é o aumento dos linfonodos e inchaço nos gânglios linfáticos. Porém, há outros tipos de sintomas como por exemplo:
- Fadiga e perda de apetite;
- Falta de ar;
- Nódulos no abdômem;
- Perda de peso sem motivo aparente;
- Calafrios;
- Pressões e dores no peito;
- Tosse frequente;
- Sensação de saciedade após comer uma quantidade pequena de comida;
- Sudorese noturna;
- Febre.
Mesmo que a pessoa não apresente outros sintomas adicionais, o inchaço dos gânglios e aumento dos linfonodos são suficientes para buscar atendimento médico e receber informações e orientações adequadas.
Quais são as causas do linfoma?
Não há uma única causa definida para o linfoma. Sabe-se, no entanto, que o seu aparecimento tem maior prevalência em pessoas que tenham doenças autoimunes e deficiências imunológicas.
É o caso, por exemplo, de pessoas que convivem com o vírus HIV e têm a sua imunidade reduzida. Isso pode propiciar a infecção de agentes da doença, como é o caso do vírus Epstein-Barr e da bactéria Helicobacter pylori (ou H. pylori).
Quanto tempo o linfoma demora para se manifestar?
Na maior parte das vezes, o linfoma só é diagnosticado depois de muitos anos. Isso porque, há alguns linfomas com apresentação mais indolente, mais crônica, e o paciente pode não sentir muita coisa ou sente e não procura um médico, acha que não precisa, por exemplo, se tem um gânglio no pescoço que não incomoda.
Pode ser diagnosticado seis meses, um ou dois anos depois, e não é considerado tardio, porque a doença não estava trazendo repercussão para o paciente e nesses casos não existe necessidade imediata de tratar, na maioria das vezes.
É diferente quando o linfoma é bem agressivo, por exemplo, que se apresenta de forma muito mais rápida e violenta – nesses casos, o paciente geralmente não consegue ficar muito tempo sem procurar ajuda médica
Como é feito o diagnóstico do linfoma?
Em geral, o linfoma é diagnosticado quando os gânglios linfáticos (linfonodos) aumentam de tamanho.
Será perguntado durante a consulta seu histórico clínico completo, incluindo informações sobre os sintomas apresentados, possíveis fatores de risco, histórico familiar e outras condições clínicas.
Em seguida, o médico examinará o paciente, com especial atenção para os linfonodos e outras áreas do corpo que podem estar envolvidas, incluindo o baço e o fígado.
Como as infecções são a causa mais comum do aumento dos linfonodos, o médico tentará encontrar um foco infeccioso na parte do corpo próxima aos linfonodos alterados.
Se o médico suspeitar que um linfoma de Hodgkin possa estar causando os síntomas, será solicitada uma biópsia para elucidação diagnóstica
Na biópsia retira-se um gânglio aumentado, comprometido pelo processo. Neste material são realizados diversos estudos que definem, com bastante precisão, o tipo e subtipo de linfoma.
Como saber se o linfoma está avançado?
Uma vez diagnosticado o linfoma, são realizados exames para determinar o estágio da doença.
Ele pode ser feito de algumas maneiras, mas primeiro é preciso fazer um exame clínico.
O médico faz uma análise detalhada do paciente, avaliando a boca, a mama (no caso das mulheres) e o testículo (nos homens), se o baço está aumentado e se há alguma lesão na pele.
O segundo passo são os exames de imagem, que podem ser a tomografia computadorizada ou o PET CT. Enquanto a tomografia é recomendada para os linfomas mais agressivos, o PET CT é indicado para os indolentes.
A partir desses exames, o radiologista informa para o hematologista quais locais apresentam linfonodos comprometidos e se o baço, fígado ou sistema nervoso central foram afetados.
Como é o tratamento para linfoma?
Uma pesquisa realizada pela Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia) com 1.455 portadores de linfoma, foi constatado que cerca de 70% desses pacientes demoraram mais de 3 meses para iniciar o tratamento, e a grande maioria demorou cerca de um mês a partir do início dos sintomas para procurar ajuda.
O estudo aponta também falta de informação sobre a doença. Dos entrevistados, 86% nunca tinham ouvido falar do linfoma antes do diagnóstico.
Hoje, existem várias classes de tratamento para o linfoma. A opção pelo primeiro tratamento varia conforme o tipo do linfoma e seu estadiamento: assim, podemos escolher o método que tem maior chance de controlar a doença.
É importante que todas as opções de tratamento sejam discutidas com o médico, bem como seus possíveis efeitos colaterais, para ajudar a tomar a decisão que melhor se adapte às necessidades de cada paciente.
É muito importante que ao escolher um tipo de tratamento, se considere o estado de saúde geral do paciente, o tipo e o estágio do linfoma.
Quimioterapia
É um tratamento que utiliza medicamentos extremamente potentes no combate ao câncer, com o objetivo de destruir, controlar e inibir o crescimento das células doentes. Ela pode ser oral ou aplicada direto no sangue, por meio de um cateter.
De acordo com o estudo realizado pelo Observatório de Oncologia, entre 2010 e 2020, foram 91.468 novos diagnósticos de linfoma no Sistema Único de Saúde (SUS), desses casos 94% realizou o tratamento com quimioterapia e 6% fez radioterapia.
Alguns medicamentos estão sendo estudados em pacientes com Linfoma de Hodgkin, como vinorelbina, idarrubicina, bendamustina, e gemcitabina estão se mostrando promissores contra o linfoma de Hodgkin.
Radioterapia
É um procedimento utilizado em alguns casos, onde por meio de radiações ionizantes, destrói-se e inibe-se o crescimento das células anormais que formam um tumor.
Imunoterapia
A imunoterapia (tratamento com anticorpos monoclonais) faz com que o próprio sistema imunológico reconheça as células doentes e as ataque.
Os medicamentos utilizados na imunoterapia são anticorpos, os mesmos que produzimos em nosso próprio organismo. Eles se ligam nas células do tumor e avisam ao sistema imune que elas estão deficientes. Assim, as células de defesa conseguem identificar a célula doente e combatê-la.
Transplante de medula óssea
Também chamado por transplante de células-tronco hematopoéticas, esta opção será indicada quando o tratamento não estiver alcançando o resultado esperado.
Terapia gênica
Terapia gênica é um tratamento que introduz no organismo genes saudáveis – chamados de terapêuticos ou de interesse – para substituir, modificar ou suplementar genes inativos ou disfuncionais que causem algum problema de saúde.
As células de defesa do organismo são extraídas e moldadas em laboratório para combater o próprio câncer, depois, são injetadas de volta no paciente.
Essa tecnologia tem sido uma esperança no tratamento principalmente de cânceres hematológicos, como leucemias e linfomas.
Cirurgia
Em alguns casos, apenas a cirurgia é eficaz para o tratamento, caso a doença esteja restrita ao linfonodo, assim que ele for retirado, o paciente está curado
Quais são as chances de cura de um linfoma?
Um linfoma não-Hodgkin agressivo em estágio inicial apresenta 80% de chance de cura. Por outro lado, o mesmo tipo de câncer, se diagnosticado em estágio avançado, tem chance de cura em cerca de 40% a 70% dos casos.
Quanto tempo dura o tratamento de linfoma?
A resposta exata para essa pergunta depende de algumas características da doença, por exemplo, do estadiamento.
Mas, em média, a terapia pode durar dois, quatro ou seis meses. Entretanto, cada caso é único e a duração pode variar de acordo com o que irá beneficiar mais o paciente.
Quantas sessões de radio uma pessoa que tem linfoma tem que fazer?
A radioterapia é um dos principais tratamentos utilizados contra o câncer, que funciona por meio de radiações ionizantes para alterar o tecido humano.
Antigamente, essa terapia atingia não só o tumor em si, mas também o tecido que fica ao redor dele.
Mas, atualmente, a sua precisão aumentou, melhorando os resultados e diminuindo os efeitos colaterais.
A quantidade de sessões indicada varia de acordo com o tipo de tratamento. Em alguns casos, por exemplo, apenas uma aplicação é suficiente.
Em outros casos, pode ser necessário que o paciente seja submetido a uma maior quantidade. Entretanto, o número de aplicações não está diretamente relacionado com a agressividade do tratamento.
Como mencionado anteriormente, o tratamento para linfoma pode durar dois, quatro ou seis meses. Geralmente, quando a terapia dura dois ou quatro meses, há a necessidade de realizar radioterapia, que leva, em média, quatro semanas.
Nesses casos, a radioterapia é feita depois de, aproximadamente, 30 dias da última dose de quimioterapia.
Além disso, a quantidade de aplicações está relacionada com a proteção dos tecidos saudáveis. Ao fazer mais sessões, preserva-se de forma mais eficiente o tecido que está ao redor do tumor.
Quais as chances de um linfoma voltar?
Assim como outros tumores, os linfomas podem recidivar, ou seja, voltarem mesmo após a remissão. A recidiva ou a resistência ao tratamento podem ocorrer em até 30% dos pacientes diagnosticados em fases avançadas.
Uma recidiva pode aparecer pouco ou muito tempo depois da cura do primeiro câncer e, em ambos os casos, é possível que as células tenham desenvolvido uma certa resistência ao primeiro tratamento empregado, por isso uma diferente linha terapêutica deverá ser administrada.
Os pacientes que tiveram linfoma não Hodgkin têm um risco aumentado para:
- Melanoma.
- Câncer de pulmão.
- Câncer de rim.
- Sarcoma de Kaposi.
- Câncer de cabeça e pescoço.
- Câncer colorretal.
- Câncer de tireoide.
- Tumor ósseo.
- Sarcoma de partes moles.
- Câncer de bexiga.
- Leucemia e síndrome mielodisplásica.
- Linfoma de Hodgkin.
Assim como não existe somente um tipo de linfoma, não é possível determinar uma probabilidade generalizada.
Cada subtipo da doença tem uma chance de acordo com as suas características genéticas, velocidade de replicação e estadiamento do câncer.
Entretanto, se o tratamento do linfoma foi feito há 5 anos e o paciente continua sem apresentar a doença (remissão completa), as chances de reincidência do linfoma são insignificantes.
Cannabis medicinal pode ser utilizada no tratamento para linfoma?
Além de agir diretamente sobre as células cancerígenas, a cannabis medicinal também pode ter impacto sobre o ambiente tumoral ao impedir o desenvolvimento de células sanguíneas que alimentam o crescimento do tumor.
Pesquisadores da Universidade Rangsit, na Tailândia, identificaram em testes in vivo que o delta-9 THC e o canabinol (CBN) inibem o crescimento de células de câncer de pulmão. Os dois canabinoides demonstraram propriedades anticancerígenas, estimulando a morte das células do tumor.
A Cannabis – um antiinflamatório natural – não apenas serve como uma linha potencial de defesa contra a proliferação de células cancerígenas, mas também pode ajudar a aliviar os efeitos colaterais do tratamento quimioterápico do linfoma, como náuseas e vômitos.
O uso da Cannabis não pode ser considerado uma cura para o linfoma, mas as qualidades terapêuticas da planta geram uma série de benefícios mentais e físicos nos pacientes que podem ajudar e minimizar os efeitos do tratamento.
A dor, um dos mais debilitantes sintomas, é tratada principalmente com analgésicos opióides, que, por sua vez, traz sérios efeitos colaterais e pode conduzir ao vício e overdose. A maioria dos oncologistas percebe o tratamento com opioides como perigoso e que terapias alternativas são necessárias.
Um estudo conduzido por pesquisadores australianos identificou que um spray bucal de Cannabis, com proporções iguais de THC e CBD, trouxe alívio para pacientes com câncer que tinham dor refratária. Todos os participantes do estudo tinham algum tumor em estágio avançado e lidavam com dor considerada intratável.
Ação dos canabinoides sobre células cancerígenas
A interação dos canabinoides com células humanas ganhou atenção porque eles têm como alvo as células cancerígenas enquanto poupam as células saudáveis.
A variação nos níveis de expressão dos receptores canabinoides CB1 e CB2 pode ser a razão pela qual a Cannabis tem efeitos diversos em diferentes linhagens celulares e modelos tumorais.
Os canabinoides podem ser úteis na eliminação de tumores. Isso ocorre devido à supressão da resposta imune antitumoral e à superexpressão de receptores canabinoides. Considerando que a baixa ou nenhuma expressão desses receptores pode levar à proliferação celular e metástase.
Uma pesquisa de 2016 descreveu que os canabinoides são capazes de induzir a apoptose, autofagia, parada no ciclo celular, e inibir a angiogênese e a proliferação celular em tumores, sendo estes os prováveis mecanismos pelos quais os fitocanabinoides demonstraram efetividade contra os linfomas.
Além disso, a eficácia dos compostos da Cannabis já é conhecida para aliviar os sintomas do tratamento de câncer, adicionando mais qualidade de vida para os pacientes.
De acordo com estudo desenvolvido por um cientista da Dinamarca, o CBD é seguro e eficaz para atenuar os efeitos da neuropatia periférica induzida pela quimioterapia.
Os cientistas deram óleo de CBD por via oral duas vezes ao dia, totalizando uma dose diária de 300 mg, em pacientes que receberam quimioterapia no Hospital Universitário de Zealand.
O canabinoide foi administrado por um período de oito dias logo após o primeiro ciclo do tratamento e os resultados foram comparados com um grupo controle passando pela mesma terapia.
Utilizando relatos dos pacientes, os pesquisadores associaram o uso do CBD a melhoras nas dores, sensibilidade ao frio e desconfortos na garganta.
Os autores do estudo concluíram que o CBD atenuou os primeiros sintomas da neuropatia periférica induzida por quimioterapia sem grandes preocupações de segurança. O acompanhamento de longo prazo está em andamento e os resultados devem ser confirmados em um estudo maior e randomizado.”
Ao promover melhoras no sono, apetite, fadiga e ansiedade, os canabinoides já se apresentam como uma opção terapêutica para quem foi diagnosticado com a doença.
Porém, esses derivados estão provando ser mais do que isso em vários tipos de tumor. Pesquisas em todo mundo comprovaram a eficácia da Cannabis e dos canabinoides em combater diretamente vários tipos de câncer, como o de próstata, do fígado, de pele e colorretal.
Como conseguir tratamento para linfoma com medicamentos à base de Cannabis?
As chances de recuperação do linfoma (ou no mínimo melhorar a qualidade de vida) podem ser ampliadas se você reservar algum tempo para conversar sobre terapias complementares com seu médico, além de tratamentos padrões como a quimioterapia e a radioterapia.
Ao organizar uma consulta com um médico qualificado, você pode planejar um plano de tratamento abrangente que combine uma gama de terapias complementares seguras e eficazes, incluindo a Cannabis.
Por isso, nós do Portal Cannabis & Saúde preparamos uma plataforma completa de conexão entre pacientes e médicos prescritores de terapia canabinoide.
Você pode buscar por médicos de acordo com a sua região, especialidade requerida ou até com o plano de saúde que você utiliza.
Conclusão
Ao longo dos últimos anos, pesquisas sobre os efeitos terapêuticos da Cannabis no tratamento de diferentes doenças, inclusive do câncer, vêm sendo desenvolvidas em todo o mundo.
O uso medicinal da planta já é feito em especialidades como a neurologia e a psiquiatria porque ela tem finalidades calmantes, neuroprotetoras e neuro regeneradoras.
Além disso, os benefícios do uso como tratamento adjuvante na oncologia também já foram comprovados.
Entre eles, estão a melhora do sono, do apetite, do humor e dos efeitos colaterais causados pela quimioterapia, como náuseas e vômitos – essas ações levam a uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes.
Por fim, há ainda alguns estudos em andamento sobre como a Cannabis medicinal pode trazer melhorias não só aos sintomas e efeitos colaterais do tratamento convencional, como trazer benefícios para a possibilidade de cura da doença.
Caso você tenha interesse em utilizar a Cannabis medicinal de forma complementar ao seu tratamento convencional de câncer, clique aqui e agende uma consulta com um médico oncologista com experiência em tratamento canabinoide!