O THC, ou delta-9-tetrahidrocanabinol, é um dos principais compostos presentes na Cannabis. Além de ser responsável pelas propriedades psicoativas, o THC também tem um grande valor terapêutico.
Enquanto o canabidiol continua no centro de debates ao redor do mundo, o THC também está recebendo cada vez mais atenção na prática clínica.
Historicamente, o THC era predominantemente utilizado para fins recreativos. No entanto, recentemente, pesquisas apontaram propriedades provenientes deste composto que são extremamente úteis em aplicações médicas, as quais conheceremos a seguir:
Continue com a leitura e explore o que é o THC, os benefícios que ele oferece no campo medicinal, e muito mais! Aqui, você vai descobrir sobre:
- O que é o tetrahidrocanabinol (THC)?
- Para que serve o tetrahidrocanabinol?
- THC e o sistema endocanabinoide: como eles interagem?
- Benefícios do tetrahidrocanabinol (THC) que você deve conhecer
- Quais doenças podem ser tratadas com o tetrahidrocanabinol?
- O futuro do THC na medicina: tendências e desenvolvimentos promissores
- Medicamentos que contêm tetrahidrocanabinol em sua composição
- Diretrizes da legislação brasileira sobre o uso medicinal do tetrahidrocanabinol (THC)
- Como iniciar um tratamento à base de Cannabis medicinal?
O que é o tetrahidrocanabinol (THC)?
THC, ou tetrahidrocanabinol, é um dos mais de 140 canabinoides das plantas do gênero Cannabis, e é o principal responsável por dar aquela sensação de euforia associada ao uso desta planta.
As flores, ou “buds”, da Cannabis são a parte com maior concentração de THC, podendo chegar até 30% da composição da flor, mas ele também é encontrado em menor quantidade em caules e folhas.
Quando você consome THC, ele interage com o sistema endocanabinoide do corpo através dos receptores CB1, presentes no cérebro e no sistema nervoso central. Isso influencia a percepção, o humor, a coordenação e outras funções cognitivas.
O THC possui propriedades terapêuticas. Ele alivia a dor, reduz náuseas, aumenta o apetite (especialmente útil para pacientes com câncer ou HIV) e ajuda no tratamento de problemas de sono.
O uso do THC é controlado e, em muitos lugares, regulamentado para garantir que as pessoas aproveitem mais os benefícios sem serem surpreendidas pelos efeitos psicoativos.
Onde se encontra tetrahidrocanabinol?
O THC é encontrado na Cannabis sativa, popularmente conhecida como maconha. Em geral, as flores de Cannabis sativa tendem a ter uma concentração de THC que varia entre 15% e 30%.
Variedades mais potentes, desenvolvidas através de técnicas de cultivo e seleção genética, podem ultrapassar os 30% de THC, mas isso é menos comum.
O tetrahidrocanabinol é resultado da transformação do THCA, que é a forma não ativada e não psicoativa do THC. Quando o THCA é exposto ao calor, ele se transforma e vira o THC, a forma ativa do canabinoide.
Ele é o principal canabinoide psicoativo da Cannabis e está presente em toda a planta, desde as flores até o caule, mas é mais concentrado nas flores, especialmente nas plantas fêmeas.
Além de ser responsável pelo “high”, o THC também tem propriedades anti-inflamatórias e analgésicas, aumenta o apetite e é utilizado no tratamento de doenças variadas.
Vamos falar mais sobre isso a seguir!
Para que serve o tetrahidrocanabinol?
Dentro da Cannabis, o tetrahidrocanabinol atua como uma defesa natural, ajudando a proteger a planta contra predadores herbívoros e estresses ambientais, como a radiação UV.
A planta produz THC nas glândulas de resina, chamadas tricomas, principalmente nas flores das fêmeas.
Em termos de aplicações clínicas, o tetrahidrocanabinol tem muitas finalidades terapêuticas, além de ser responsável pelos efeitos psicoativos que muitas pessoas associam ao uso adulto da Cannabis.
Por exemplo, o THC serve no alívio de dor crônica, controle de náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia, estímulo do apetite em pacientes com HIV/AIDS, e no tratamento de distúrbios do sono. Ele também é ansiolítico em doses menores e um poderoso relaxante muscular.
THC e o sistema endocanabinoide: como eles interagem?
O sistema endocanabinoide (SEC) é uma rede complexa de receptores, neurotransmissores e enzimas que atuam na regulação de funções fisiológicas no corpo humano.
Esse sistema está envolvido na manutenção da homeostase, ou seja, o equilíbrio interno do organismo, afetando processos como humor, apetite, dor, sono e resposta imunológica.
Como já mencionado, o THC interage com o sistema endocanabinoide através dos receptores CB1, que são como locais de ligação presentes em células de todo nosso organismo.
Por ter uma afinidade direta com os receptores CB1, o tetrahidrocanabinol mimetiza os efeitos dos endocanabinoides endógenos, mas de maneira mais intensa, o que justifica os efeitos psicoativos do composto.
Embora o THC tenha menos afinidade pelo receptor CB2, ele também pode interagir com esses receptores, modulando a resposta imunológica e a inflamação, além de influenciar a liberação de neurotransmissores, como a dopamina.
Benefícios do tetrahidrocanabinol (THC) que você deve conhecer
O tetrahidrocanabinol não deve ser resumido ao uso adulto. Muito pelo contrário! As propriedades medicinais deste composto são de grande valor, e as autoridades de saúde reconhecem isso.
Entre seus benefícios, estão o alívio de dores, a redução de náuseas e o aumento do apetite, além de outras vantagens que conheceremos a seguir.
Segundo o National Cancer Institute, dos EUA, a Cannabis é usada para fins medicinais há mais de 3.000 anos. No início de 2017, mais da metade dos países no mundo regulamentaram a Cannabis para uso medicinal, e alguns deles também aprovaram posteriormente o uso adulto.
Para uso clínico, o THC é extraído da planta ou sintetizado, como no caso do dronabinol, um medicamento aprovado pela FDA dos Estados Unidos.
O dronabinol é indicado para tratar náuseas e vômitos causados por medicamentos contra o câncer, e também para aumentar o apetite em pessoas com AIDS, de acordo com a Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA.
Estudos recentes estão trazendo ainda mais provas de que, quando usado de forma adequada, o THC tem muitos outros benefícios. Por exemplo, há evidências de que doses pequenas de THC melhoram a memória.
Em locais onde o THC é legalizado, pessoas com condições médicas estão preferindo utilizar medicamentos à base de Cannabis ao invés dos convencionais, especialmente porque é totalmente natural.
Com isso em mente, veja abaixo quais benefícios os pacientes podem obter com o uso medicinal do tetrahidrocanabinol.
1. Tratamento para o glaucoma
O tetrahidrocanabinol é muito prescrito para ajudar a controlar o glaucoma, que é uma condição que pode levar até à perda da visão.
O glaucoma é caracterizado por um aumento da pressão intraocular, que gradualmente danifica o nervo óptico e leva à perda de visão.
No entanto, o THC reduz a pressão intraocular ao diminuir a produção de humor aquoso (líquido transparente que ajuda a nutrir a córnea), e/ou aumentar o fluxo de saída deste líquido.
Estudos já mostraram que este composto é capaz de amenizar a pressão nos olhos em modelos animais e em pacientes com glaucoma, embora não possa curar a condição.
Esse efeito é mediado principalmente pela ativação dos receptores canabinoides presentes em células oculares, incluindo no corpo ciliar, que produz o humor aquoso.
2. Redução de inflamações
A redução da inflamação é uma das características mais famosas do tetrahidrocanabinol. Ele ajuda a tratar condições causadas por inflamações, como a doença de Crohn, artrite reumatoide e até inflamações dentárias.
Isso porque o THC ativa os receptores CB2, que estão amplamente distribuídos em células do sistema imunológico e em tecidos periféricos.
A ativação dos receptores CB2 modula a resposta inflamatória, inibindo a liberação de citocinas pró-inflamatórias e reduzindo a atividade de células inflamatórias, como macrófagos e linfócitos.
O THC também diminui a produção e a liberação de citocinas prejudiciais, como o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), interleucina-1 beta (IL-1β) e interleucina-6 (IL-6).
Essas citocinas são mediadores-chave da inflamação, e sua redução ajuda a controlar a intensidade e a duração da resposta inflamatória.
3. Aumento do apetite
Outra coisa que o THC faz bem é estimular o apetite, o que é ótimo para pessoas com HIV, as quais geralmente perdem a vontade de comer.
Receptores canabinoides do tipo 1 (CB1), que são encontrados predominantemente no sistema nervoso central, especialmente no hipotálamo e no córtex cerebral.
A ativação desses receptores desencadeia uma série de respostas neuroquímicas que influenciam o comportamento alimentar. O hipotálamo, uma área importante para a regulação da ingestão de alimentos, é particularmente sensível ao THC.
O THC também induz alterações na liberação de neurotransmissores envolvidos na regulação do apetite. Ele aumenta os níveis de dopamina e serotonina no núcleo accumbens e o sistema límbico.
Este aumento nos neurotransmissores está relacionado a um aumento da sensação de prazer associado à comida, resultando em um incremento na ingestão alimentar.
4. Alívio da dor
Talvez o alívio da dor seja a principal razão pela qual o THC é prescrito. Os canabinoides da Cannabis, em geral, têm fortes efeitos analgésicos, mediados pelos receptores vaniloides no sistema nervoso central.
Eles ajudam a controlar a percepção da dor e diminuem sua intensidade. Assim, são úteis tanto para dores crônicas, que vêm de condições como esclerose múltipla, artrite e fibromialgia, quanto para dores agudas.
Especificamente falando do tetrahidrocanabinol, ele também influencia a liberação de neurotransmissores, substâncias químicas que enviam sinais entre os nervos. Ao fazer isso, é capaz de reduzir a transmissão de sinais de dor para o cérebro, diminuindo a sensação dolorosa.
Esses efeitos são amplificados por mudanças na atividade elétrica dos neurônios e na forma como o cérebro processa as informações relacionadas à dor.
Como resultado, o THC é um poderoso analgésico, indicado para praticamente todos os tipos de dores conhecidas.
5. Cuidados paliativos para pacientes com câncer
Os pacientes com câncer também podem se beneficiar das propriedades do THC para os cuidados paliativos da doença.
Além do efeito analgésico já citado acima, o canabinoide reduz drasticamente náuseas e vômitos, sintomas comuns neste grupo de pessoas.
Pessoas que convivem com o câncer costumam sofrer com ansiedade, depressão e insônia, problemas que também podem ser mitigados com o uso de medicamentos à base de THC.
Deste modo, os benefícios do tetrahidrocanabinol para pacientes paliativos incluem, principalmente:
- Alívio significativo da dor crônica e neuropática;
- Estímulo ao apetite, ajudando a combater a perda de peso;
- Alívio dos efeitos colaterais de medicamentos;
- Ajuda a melhorar a qualidade e duração do sono;
- Diminuição dos níveis de ansiedade e estresse;
- Promoção de uma sensação de bem-estar;
- Redução de espasmos e rigidez muscular;
- Pode ajudar a aliviar sintomas depressivos.
- Contribuição para uma maior qualidade de vida geral;
- Ajuda a gerenciar sintomas associados a comorbidades;
- Complementa outros métodos de controle da dor;
- Auxilia no enfrentamento de desafios emocionais e psicológicos.
6. Alívio da espasticidade muscular
O tetrahidrocanabinol promove o alívio da espasticidade muscular através de diversos mecanismos, que envolvem a modulação da atividade neural e a redução da inflamação.
Por exemplo, o THC reduz a transmissão sináptica excitatória em neurônios motores e interneurônios na medula espinhal, aumentando a liberação de neurotransmissores inibitórios.
Essa modulação leva à diminuição da atividade motora excessiva e, portanto, alivia a espasticidade muscular.
A espasticidade muscular também está associada à inflamação no sistema nervoso central. E, como já explicamos, o THC possui propriedades anti-inflamatórias que atenuam a inflamação nos tecidos nervosos e musculares.
A redução da inflamação contribui para o alívio da espasticidade ao diminuir o estresse e a irritação nos nervos e músculos.
7. Tem propriedades neuroprotetoras
O tetrahidrocanabinol oferece benefícios que se estendem até a neuroproteção. O estresse oxidativo é uma condição em que o excesso de radicais livres e espécies reativas de oxigênio (EROs) causa dano celular e morte neuronal.
Em contrapartida, o THC é um poderoso antioxidante, ajudando a neutralizar os radicais livres e reduzir o estresse oxidativo, o que protege os neurônios contra danos e morte prematura.
Este composto também atua inibindo a apoptose, um tipo de morte celular programada que contribui para a degeneração neuronal.
A ativação de certos receptores pelo THC reduz a ativação de vias de sinalização apoptótica, como a via da caspase, promovendo a sobrevivência neuronal.
Estudos mostram, ainda, que o THC tem efeitos neuroprotetores no Alzheimer e no Parkinson, pois ajuda a reduzir a perda de dopamina que agrava os sintomas característicos destas condições, promovendo um ambiente neuronal mais saudável e funcional.
8. Redução da ansiedade
Embora muitas pessoas associem a maconha recreativa ao aumento da ansiedade, esta associação está longe de ser correta quando falamos do uso medicinal do THC.
A amígdala é uma estrutura cerebral importante para a resposta ao medo e à ansiedade, e existem receptores CB1 nesta região, que são sensíveis aos estímulos do THC.
Portanto, por meio desses receptores, o THC reduz a atividade da amígdala, diminuindo a resposta emocional ao estresse e ao medo. Essa modulação também promove um estado de relaxamento.
Vale lembrar que o THC também aumenta a liberação de neurotransmissores inibitórios, como o ácido gama-aminobutírico (GABA), que tem um efeito calmante e ajuda a reduzir a ansiedade.
Simultaneamente, o THC diminui a atividade dos neurotransmissores excitatórios, como o glutamato, que está associado ao aumento da ansiedade.
Em doses menores, o tetrahidrocanabinol influencia a atividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, que regula a liberação de hormônios relacionados ao estresse, como o cortisol.
A modulação desse eixo ajuda a reduzir a produção excessiva de cortisol e a resposta ao estresse, aliviando a sensação de ansiedade.
Quais doenças podem ser tratadas com o tetrahidrocanabinol?
Como tratamos ao longo deste artigo, existem diversas enfermidades que podem ser tratadas ou amenizadas com o auxílio de medicamentos à base de THC. Confira a seguir algumas delas:
- Dor crônica: O THC ajuda a aliviar a dor crônica, especialmente em condições como artrite e fibromialgia;
- Náuseas e vômitos: É eficaz no controle de náuseas e vômitos, particularmente em pacientes submetidos a quimioterapia;
- Esclerose múltipla: Alivia espasmos musculares e dor;
- Parkinson: Ajuda a reduzir os tremores e rigidez, além de melhorar a função cognitiva destes pacientes;
- Glaucoma: Reduz a pressão intraocular, ajudando a controlar o glaucoma;
- Ansiedade e depressão: Auxilia na redução dos sintomas e melhora o humor;
- Insônia: Melhora a qualidade do sono e reduz a insônia;
- Autismo: Promove a melhora dos sintomas e do desenvolvimento geral;
- HIV/AIDS: Ajuda a estimular o apetite e combater a perda de peso;
- Doença de Crohn: Alivia a dor e inflamação;
- Epilepsia: Pode ajudar a reduzir a frequência e a gravidade das convulsões em algumas formas de epilepsia;
- Síndrome de Tourette: Alivia os tiques e outros sintomas associados;
- Câncer: Além de aliviar os efeitos colaterais da quimioterapia, pode fazer parte do arsenal de cuidados paliativos;
- Síndrome da dor regional complexa: Ajuda a reduzir a dor crônica e outros sintomas dessa síndrome;
- Anorexia: Estimula o apetite e ajuda a combater a perda de peso;
- Esquizofrenia: Em doses menores, tem efeito antipsicótico.
O futuro do THC na medicina: tendências e desenvolvimentos promissores
O tetrahidrocanabinol, assim como o CBD e outros canabinoides, tem um futuro brilhante na Medicina, graças às suas várias propriedades incríveis e às pesquisas que estão cada vez mais mostrando seus benefícios.
Estamos vendo tendências empolgantes no uso do THC, como tratamentos personalizados baseados em biomarcadores, combinações com outros compostos, novos métodos de administração, e pesquisas mais focadas.
A abordagem multidisciplinar também está ajudando a maximizar o potencial terapêutico do THC, levando a uma melhor aceitação deste tratamento pelo público.
Além disso, a crescente aceitação e regulamentação da Cannabis estão abrindo portas para mais pesquisas e inovações.
Com a continuação desses desenvolvimentos, em breve, o THC se estabelecerá como um tratamento de primeira linha na Medicina moderna, oferecendo novas esperanças e opções para pacientes ao redor do mundo.
Medicamentos que contêm tetrahidrocanabinol em sua composição
No Brasil, a disponibilidade de medicamentos contendo THC é atualmente limitada devido à proibição da Cannabis.
Até o momento, apenas o Mevatyl tem autorização para ser vendido em farmácias sob prescrição médica.
Este medicamento é utilizado no tratamento de pacientes com espasticidade leve ou mais grave causada pela esclerose múltipla e é administrado em forma de spray.
No cenário internacional, existem medicamentos à base de THC bem conhecidos, incluindo:
- Sativex: Usado para tratar espasticidade associada à esclerose múltipla e dor neuropática;
- Marinol (dronabinol): Indicado para tratar náuseas e vômitos causados por quimioterapia e para estimular o apetite em pacientes com AIDS;
- Syndros (dronabinol em solução líquida): Semelhante ao Marinol, também usado para náuseas e vômitos;
- Epidiolex: Embora tenha predominantemente canabidiol, sua formulação também pode incluir pequenas quantidades de THC. É utilizado no tratamento de formas raras de epilepsia;
- Cesamet (nabilona): É um medicamento sintético que simula o efeito do THC, sendo utilizado para amenizar os efeitos colaterais da quimioterapia.
Diretrizes da legislação brasileira sobre o uso medicinal do tetrahidrocanabinol (THC)
A Anvisa é o órgão responsável pela regulamentação do uso de substâncias controladas no Brasil. No entanto, apenas em 2015, o Brasil regulamentou o uso medicinal da Cannabis, embora com certas condições específicas.
O uso de THC para fins medicinais é permitido, mas deve seguir as diretrizes estabelecidas pela agência, que limita sua quantidade à 0,3% na composição de produtos. Para pacientes paliativos, a dose pode ser maior.
O uso de medicamentos contendo THC exige uma prescrição médica, que deve ser especificar e detalhar a dose e a forma de administração.
Como a oferta de medicamentos contendo THC no Brasil é limitada, pacientes interessados em adquiri-lo devem importá-lo, seguindo as regras da RDC Nº 660/2022.
Essa regulamentação estabelece os requisitos para a importação de produtos de Cannabis para fins medicinais no Brasil.
Como iniciar um tratamento à base de Cannabis medicinal?
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Conclusão
O tetrahidrocanabinol, ou THC, é um composto muito popular entre os usuários de Cannabis para fins medicinais e adultos.
Ele tem demonstrado benefícios notórios, mas ainda é preciso ressaltar que seu uso deve ser regulamentado, monitorado por profissionais e adaptado às necessidades individuais do paciente.
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