O estresse e a ansiedade são os pontos negativos que o retorno ao trabalho presencial tem gerado em pessoas que atuam em diferentes organizações.
Sidarta Ribeiro em seu novo livro “Sonho Manifesto” afirma que o vírus SARS-CoV-2 colocou o planeta de joelhos e também nos obrigou a examinar, e reconhecer, estados que vivíamos antes dele chegar. Vemos que alguns mudaram, outros não. Hoje o isolamento social acabou no Brasil, mas os impactos da pandemia ainda ecoam em nossa sociedade. Em relação ao modo de viver e ao que era comum antes do Covid-19, está o trabalho presencial. Mesmo contestado, o home office está associado com o tão falado “futuro do trabalho”.
Futuro do trabalho e o home office
Segundo estudo da KPMG, no Brasil apenas 15% das empresas não pretendem incorporar o home office como prática comum:
- 29% das empresas devem manter seu home office duas vezes por semana
- 29% três vezes por semana
- 11% cinco vezes por semana
- 9% quatro vezes por semana
- 7% uma vez por semana
Saúde mental e home office
Definitivamente a saúde mental é um fator determinante para potencializar a capacidade de todos os profissionais. Neste sentido, uma pesquisa realizada para o Fórum Econômico Mundial com 12500 pessoas empregadas de 29 países indicou que a maioria quer que o trabalho flexível se torne a norma.
A pesquisa também mostrou que:
- Aproximadamente um terço está preparado para deixar o emprego se a organização obrigar os colaboradores a voltar ao escritório em tempo integral.
- Dois terços das pessoas querem trabalhar com flexibilidade quando a pandemia do COVID-19 terminar, mostra uma nova pesquisa.
Jovens dão prioridade ao home office
Além disso, as novas gerações, historicamente mais abertas a mudanças, revelaram em pesquisa para o Núcleo Brasileiro de Estágios que pretendem seguir suas carreiras trabalhando home office.
Participaram na pesquisa mais de 16 mil jovens entre 15 e 29 anos. Para aproximadamente 66,3% dos entrevistados, o modelo à distância irá se manter padrão nas companhias, pois “rendeu bons resultados de produtividade” e permite ao “colaborador atuar de qualquer lugar sem prejuízos ao rendimento”.
Estresse no trabalho
O estresse nada mais é do que uma reação da mente, organismo ou corpo que acontece quando somos submetidos a situações de ameaça ou perigo. Essas condições podem ter a ver com questões sentimentais, emocionais ou até mesmo físicas.
Da mesma forma, o stress em relação a volta presencial pode surgir a partir de fatores:
- Sentimento de insegurança e medo de contágios
- Estresse do trânsito e deslocamento ao trabalho presencial
Portanto a pressão excessiva para que se cumpra a presencialidade, horários, metas e prazos podem ser gatilhos para que o estresse se transforme até mesmo em doenças mais graves como a síndrome de Burnout.
Ansiedade no trabalho
Claramente a ansiedade é inimiga da produtividade. A pandemia causada pela Covid-19 trouxe a reboque uma outra epidemia: a de ansiedade. Além de uma sensação de “não dar conta de nada”, que pode ser piorada com a volta à presencialidade.
De acordo com estudo conduzido pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), e divulgado pela CNN, 52% dos trabalhadores brasileiros sofrem de ansiedade enquanto estão no trabalho.
Cannabis no tratamento do estresse e da ansiedade
Antes mesmo da pandemia, o Brasil já era um país ansioso. Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que, até então, 265 milhões de pessoas sofriam com esse mal em todo mundo, sendo o País o epicentro da doença, com 9,3% da população apresentando algum tipo de transtorno de ansiedade. O triplo da média internacional (3,5%). E os medicamentos benzodiazepínicos são, geralmente, a primeira linha de tratamento para a ansiedade. E como ponto positivo, a Cannabis é menos viciante que benzodiazepínicos.
Além disso, uma nova pesquisa realizada na Harvest Medicine, em Calgary (Canadá), traz evidências que apoiam a visão de que o uso de Cannabis medicinal pode ajudar. O estudo, cujos resultados foram publicados na Psychiatry Research, mostra que os pacientes que procuram Cannabis medicinal para ansiedade ou depressão tiveram melhores resultados ao longo do tempo.
Outro exemplo de estudo sobre o tratamento para o stress com Cannabis, foi desenvolvido por pesquisadores norte-americanos, e avalia o impacto do uso do canabidiol, o CBD, em condições psiquiátricas e médicas.
Conforme cita o estudo, o canabidiol, o CBD, é utilizado para diversas condições médicas e psiquiátricas que incluem: depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático, doenças inflamatórias, entre outras.
Como conclusão, a avaliação é que o canabidiol atua de forma relevante no combate de sintomas importantes dessas doenças e transtornos. Um dos principais fatores nesse sentido é a redução nos quadros de ansiedade, cuja redução pode chegar a até 66%.
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