O transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) é uma condição de saúde mental caracterizada por dificuldades em manter a atenção, comportamento hiperativo e impulsividade.
Esta condição afeta relacionamentos, desempenho no trabalho ou na escola, autoestima e outras áreas da vida.
Geralmente, os sintomas têm início na infância e persistem ao longo da vida adulta.
Em certos casos, o TDAH pode passar despercebido ou não ser diagnosticado até a idade adulta. Os sintomas em adultos podem diferir dos sintomas observados em crianças.
Enquanto a hiperatividade pode diminuir, os desafios com impulsividade, inquietação e atenção persistem.
O tratamento para o TDAH inclui medicamentos, aconselhamento psicológico (psicoterapia) e tratamento de eventuais condições de saúde mental associadas.
Para identificar se você ou alguém que conhece pode estar enfrentando o TDAH, é importante prestar atenção nos sintomas que serão discutidos a seguir.
Prossiga com a leitura para aprender sobre:
- Conheça os principais sintomas de TDAH
- O TDAH pode ser confundido com outras condições?
- Qual especialidade faz o diagnóstico de TDAH?
- Como funciona o tratamento para sintomas do TDAH?
- A Cannabis medicinal pode auxiliar no tratamento do TDAH?
- 3 dicas para lidar com pessoas que possuem TDAH
Conheça os principais Sintomas de TDAH
O transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) é um dos distúrbios mentais mais prevalentes que impactam a população infantil.
Os sinais do TDAH compreendem dificuldade de concentração, agitação excessiva e impulsividade.
Esses sintomas afetam grandemente várias áreas da vida, como desempenho acadêmico, relações interpessoais e atividades diárias.
A ausência de tratamento adequado pode resultar em crianças com autoestima reduzida e dificuldades sociais.
Em adultos, o TDAH pode desencadear baixa autoestima e autocrítica elevada, possivelmente relacionada a um histórico prolongado de críticas ao longo da vida.
Estima-se que 8,4% das crianças e 2,5% dos adultos sejam afetados pelo TDAH. Normalmente, o TDAH é identificado durante a fase escolar, quando interfere na sala de aula ou nas tarefas escolares.
Sintomas de TDAH infantil
O transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) em crianças é caracterizado pela desatenção e comportamento hiperativo-impulsivo.
Os sinais do TDAH costumam surgir antes dos 12 anos, sendo visíveis em algumas crianças já aos 3 anos.
A intensidade dos sintomas pode variar de leve a grave e persistir na vida adulta.
A prevalência do TDAH é maior entre os meninos, com sintomas que diferem entre os gêneros.
Por exemplo, os meninos tendem a exibir mais hiperatividade, enquanto as meninas podem manifestar desatenção de forma mais discreta.
Existem dois subtipos distintos de TDAH em crianças:
Predominantemente desatento
Uma criança que apresenta um padrão de desatenção frequentemente demonstra:
- Dificuldade em prestar atenção aos detalhes ou comete erros descuidados nas tarefas escolares;
- Problemas em manter o foco em atividades ou jogos;
- Parece não ouvir, mesmo quando lhe é falado diretamente;
- Dificuldade em seguir instruções e completar trabalhos ou tarefas;
- Problemas na organização de tarefas e atividades;
- Evitação ou desinteresse por atividades que demandem esforço mental, como tarefas escolares;
- Perda frequente de itens necessários para tarefas ou atividades, como brinquedos ou material escolar;
- Facilidade em distrair-se;
- Esquece de realizar atividades diárias, como a conclusão de tarefas.
Predominantemente impulsivo
A criança que apresenta comportamento predominantemente impulsivo apresenta os seguintes sintomas:
- Inquietação, como mexer, bater com as mãos ou pés, ou contorcer-se na cadeira;
- Dificuldade em permanecer sentado, especialmente em sala de aula ou outras circunstâncias similares;
- Tendência a estar constantemente em movimento;
- Correr ou pular em situações inadequadas;
- Dificuldade em participar de atividades de maneira silenciosa;
- Excesso de fala;
- Responder sem esperar pela sua vez, interrompendo o interlocutor;
- Dificuldade em aguardar sua vez;
- Intromissão ou interrupção em conversas, jogos ou atividades alheias.
É comum que a maioria das crianças, em algum momento, demonstre desatenção, hiperatividade ou impulsividade.
Em idades pré-escolares, é esperado haver um curto período de atenção e dificuldade em manter o foco em uma atividade por muito tempo.
O mesmo ocorre com a hiperatividade. Crianças pequenas costumam ser naturalmente enérgicas, mantendo altos níveis de energia mesmo após seus pais estarem cansados.
No entanto, quando esses comportamentos estão associados a outros sintomas ou prejudicando seu desempenho, pode indicar a presença de TDAH.
É importante salientar que certos comportamentos entre crianças não devem ser associados ao TDAH apenas por serem distintos de seus amigos ou irmãos.
Crianças que enfrentam dificuldades na escola, mas têm bom desempenho em casa ou com amigos, provavelmente estão lidando com algo diferente do TDAH.
O mesmo se aplica às crianças que apresentam comportamentos hiperativos ou desatentos em casa, mas cujas relações escolares e amizades permanecem estáveis e inalteradas.
Sintomas de TDAH em jovens
Especialistas afirmam que cerca de 80 a 85% das crianças continuam a manifestar sintomas do TDAH durante a adolescência.
A intensidade dos sintomas do TDAH pode variar ao longo do tempo, influenciada pelo desenvolvimento individual e desafios no ambiente escolar.
Os sinais do TDAH nessa fase são comparáveis aos observados na infância e incluem:
- Distração;
- Desorganização;
- Dificuldade de concentração;
- Hiperatividade;
- Impulsividade.
Durante a adolescência, especialmente com as mudanças hormonais e o aumento das exigências acadêmicas e extracurriculares, os sintomas do TDAH podem se agravar.
Devido a problemas relacionados à distração e falta de concentração, muitos adolescentes com TDAH enfrentam dificuldades na escola.
Com isso, pode haver queda nas notas, especialmente na ausência de tratamento adequado.
É comum que adolescentes com TDAH esqueçam tarefas, percam materiais escolares e se aborreçam com atividades diárias em sala de aula.
Podem também manifestar distração ou excesso de atenção, interromper colegas e professores, além de agir com pressa em suas tarefas.
A inquietação é outra característica, tornando difícil ter um comportamento tranquilo em sala de aula.
Frequentemente, os adolescentes com TDAH se concentram em outras coisas e acabam negligenciando a tarefa em mãos, especialmente nas atividades acadêmicas, atléticas e em interações sociais com colegas.
Essa falta de atenção às atividades resulta em baixas notas em testes, atividades extracurriculares e dificuldades em participar de grupos sociais.
Sintomas de TDAH adulto
Todo adulto que tem TDAH, teve quando criança. Alguns foram diagnosticados na infância, mas outros só descobriram mais tarde na vida.
Os sintomas do TDAH nesta fase da vida abrangem:
- Falta de concentração ou capacidade de seguir as instruções;
- Dificuldade em lembrar informações;
- Problemas para finalizar tarefas;
- Procrastinação;
- Tédio;
- Ansiedade;
- Depressão;
- Falta de controle da raiva;
- Impulsividade;
- Baixa autoestima;
- Mudanças de humor.
Alguns adultos que possuem TDAH podem não estar cientes do seu problema.
Para esses indivíduos, a organização pessoal, a manutenção de empregos ou a lembrança de compromissos podem ser desafiadores.
Tarefas cotidianas, como acordar, se preparar para o trabalho e ser produtivo, tornam-se mais difíceis para adultos que não receberam um diagnóstico de TDAH.
Muitos deles enfrentam históricos de dificuldades na escola, no trabalho e nos relacionamentos.
A inquietude é comum, levando-os a tentar várias coisas ao mesmo tempo, frequentemente sem sucesso, e muitas vezes, preferem soluções rápidas.
É possível que alguém não tenha sido diagnosticado com TDAH durante a infância devido à falta de reconhecimento do problema por parte dos professores ou familiares.
A negligência do diagnóstico também pode ocorrer por ter apresentado uma forma mais leve do transtorno ou por não ter apresentado sintomas até enfrentar as demandas do mundo adulto, especialmente no âmbito profissional.
Adultos com TDAH não diagnosticado podem enfrentar dificuldades acadêmicas durante a faculdade, devido à intensa concentração exigida nos cursos universitários.
Independentemente da idade, buscar diagnóstico para o TDAH e outras condições de saúde mental associadas é muito importante.
Um tratamento eficaz facilita a vida diária de muitos adultos e suas famílias, trazendo melhorias significativas na qualidade de vida.
O TDAH pode ser confundido com outras condições?
O TDAH pode ser confundido com outras condições devido à sobreposição de sintomas ou à presença de características semelhantes.
Por exemplo, distúrbios de ansiedade podem manifestar-se com sintomas de distração e inquietação, o que pode ser interpretado como TDAH.
Transtornos do espectro autista (TEA) também apresentam problemas de concentração e interação social, sendo facilmente confundidos com TDAH.
Outra condição que pode se assemelhar ao TDAH é a dislexia.
Dificuldades na leitura, escrita ou cálculo podem ser erroneamente associadas à falta de atenção.
Uma avaliação minuciosa por profissionais de saúde especializados pode ajudar a distinguir o TDAH de outras condições, permitindo um tratamento personalizado para cada indivíduo.
Qual especialidade faz o diagnóstico de TDAH?
O diagnóstico do TDAH é conduzido por profissionais de saúde mental ou clínicos gerais.
Psiquiatras, psicólogos clínicos, neuropediatras e neurologistas são especialistas envolvidos no processo diagnóstico.
O diagnóstico do TDAH baseia-se na observação dos sintomas e no histórico clínico do paciente e considera informações fornecidas pelo próprio indivíduo, familiares, professores e cuidadores.
O profissional utiliza critérios estabelecidos em manuais diagnósticos, como o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) ou a CID-10 (Classificação Internacional de Doenças), para confirmar a presença do transtorno.
Testes psicológicos, questionários específicos, avaliações comportamentais e neuropsicológicas apoiam o diagnóstico.
Durante o processo, o profissional considera a exclusão de outras condições que possam apresentar sintomas semelhantes.
Como funciona o tratamento para sintomas do TDAH?
Os métodos de intervenção para o transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) visam mitigar os sintomas, tornando-os menos impactantes na rotina diária.
O tratamento pode envolver a utilização de medicamentos, terapia ou uma combinação dos dois.
A gestão do tratamento geralmente é coordenada por um especialista, como um pediatra ou psiquiatra, embora o acompanhamento da condição também possa ser realizado por um clínico geral.
O tratamento para os sintomas de TDAH é feito da seguinte forma:
Orientação psicológica
Incorporar terapia como parte de um plano de tratamento para o TDAH pode ser benéfico para lidar com os desafios cotidianos.
Os objetivos da terapia comportamental são aprender ou fortalecer comportamentos positivos e eliminar comportamentos indesejados ou problemáticos.
Esse suporte é especialmente valioso quando o TDAH está associado a outros transtornos mentais, como ansiedade ou depressão.
A psicoterapia, incluindo abordagens como a terapia cognitivo-comportamental, auxilia pessoas com TDAH a desenvolver maior consciência sobre os desafios de atenção e concentração.
Ela também trabalha em habilidades para aprimorar a organização e o gerenciamento do tempo nas atividades diárias.
Por exemplo, a terapia auxilia os pacientes na segmentação de tarefas complexas em etapas menores e mais gerenciáveis.
Adicionalmente, a psicoterapia pode ajudar pessoas com TDAH a fortalecer a confiança e a controlar comportamentos impulsivos e de risco.
Para alguns, o suporte psicológico pode ser útil para desenvolver diferentes habilidades que melhorem suas atividades diárias.
Medicação
Os estimulantes do sistema nervoso central (SNC) são a classe mais comumente prescrita de medicamentos para TDAH.
Essas medicações funcionam aumentando as quantidades de substâncias químicas cerebrais chamadas dopamina e norepinefrina.
Em pessoas com TDAH, esses tipos de estimulantes produzem um efeito calmante.
O efeito resulta em uma redução na hiperatividade e uma melhoria na capacidade de atenção em muitas pessoas.
Com isso em mente, os estimulantes comuns do SNC usados para tratar o TDAH incluem:
- Estimulantes à base de anfetaminas;
- Dextrometanfetamina;
- Dexmetilfenidato;
- Metilfenidato.
Embora não constituam uma cura definitiva para o TDAH, esses medicamentos podem auxiliar no aprimoramento da concentração e redução da impulsividade.
Quando os estimulantes não têm eficácia no tratamento do TDAH ou causam efeitos colaterais difíceis de lidar, seu médico pode considerar opções de medicamentos não estimulantes.
Alguns medicamentos não estimulantes operam elevando os níveis de norepinefrina no cérebro, pois esse neurotransmissor contribui para a atenção e a memória.
Entre os tratamentos não estimulantes estão:
- Atomoxetina;
- Antidepressivos, como nortriptilina.
Eles também atuam na promoção de uma sensação de calma, facilitando o aprendizado e aquisição de novas habilidades para aqueles que vivenciam essa condição.
Alguns desses medicamentos requerem administração diária, enquanto outros podem ser utilizados apenas nos dias de atividades escolares.
Períodos de pausa na medicação são ocasionalmente recomendados para avaliar a necessidade contínua do medicamento.
No caso de diagnóstico tardio de TDAH na vida adulta, a escolha dos medicamentos e terapias apropriadas pode ser discutida entre um clínico geral e um especialista.
Ao iniciar o uso desses medicamentos, é comum começar com doses baixas que podem ser aumentadas gradualmente.
Mudança de hábitos
A mudança de hábitos é uma parte fundamental do tratamento dos sintomas de TDAH.
Embora medicamentos e terapias sejam comuns no tratamento, ajustar certos hábitos diários pode complementar e potencializar os resultados.
Aqui estão algumas maneiras pelas quais a mudança de hábitos pode ser benéfica:
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Rotina estruturada
Estabelecer uma rotina diária pode ajudar muito pessoas com TDAH.
Criar horários consistentes para dormir, comer e atividades ajuda a reduzir a ansiedade e a impulsividade, fornecendo um senso de previsibilidade e estabilidade.
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Organização e planejamento
Utilizar agendas, listas de afazeres, calendários e alarmes pode ajudar a lembrar de tarefas e compromissos.
Estratégias visuais, como cores diferentes para categorizar tarefas, também podem ser úteis.
Um ambiente calmo e organizado pode facilitar o foco e a concentração.
Reduzir distrações, manter o espaço de trabalho organizado e minimizar estímulos externos excessivos pode ajudar quem tem TDAH a manter o foco por mais tempo.
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Dieta e atividade física
A prática regular de exercícios físicos e a adoção de uma dieta balanceada podem melhorar os sintomas do TDAH.
O exercício libera substâncias químicas no cérebro que auxiliam na atenção e na regulação do humor.
Por outro lado, evitar alimentos com alto teor de açúcar e adotar uma dieta rica em nutrientes pode trazer benefícios.
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Gerencie o estresse
Aprender técnicas de relaxamento, como meditação, ioga ou exercícios de respiração, melhora o estresse e a ansiedade.
Isso, por sua vez, pode diminuir a hiperatividade e melhorar a capacidade de concentração.
Essas mudanças de hábitos complementam o tratamento convencional, bem como capacitam indivíduos com TDAH a gerenciar melhor os desafios do dia-a-dia.
A Cannabis medicinal pode auxiliar no tratamento do TDAH?
Os tratamentos destinados ao TDAH visam ajustar os níveis de dopamina, um neurotransmissor cerebral.
Por conta dos possíveis efeitos colaterais associados aos medicamentos convencionais, algumas pessoas recorrem à Cannabis como uma alternativa para minimizar os riscos.
Os especialistas argumentam a segurança e ausência de efeitos colaterais da Cannabis, enquanto fornece os mesmos benefícios que os medicamentos convencionais.
A eficácia da Cannabis para várias condições médicas é atribuída em grande parte aos compostos específicos na planta, que interagem com receptores no sistema endocanabinoide do corpo humano.
O equilíbrio adequado dos receptores canabinoides CB1 e CB2, bem como níveis apropriados de endocanabinoides como anandamida e 2-AG, são vitais para um desempenho cognitivo adequado.
O desequilíbrio desse sistema pode resultar em sintomas associados ao TDAH.
A Cannabis, por outro lado, pode regular esse sistema e a produção de dopamina, minimizando os sintomas do TDAH.
Receptores canabinoides do tipo 1 (CB1), que interagem também com o sistema dopaminérgico, têm sido propostos como possíveis alvos farmacológicos para reduzir a hiperimpulsividade e distração.
Portanto, canabinoides, como o CBD e THC, apresentam potencial terapêutico devido a sua capacidade de estimular a liberação de dopamina no estriado humano.
Além da dopamina, outros sistemas neurotransmissores, como glutamato, GABA, receptores N-metil-D-aspartato e os receptores canabinoides do tipo 2 (CB2), também são influenciados pela Cannabis.
Esses sistemas podem modular a impulsividade e melhorar o foco através de sua interação com os canabinoides.
Quais os benefícios comprovados da Cannabis para TDAH?
Um estudo experimental piloto controlado por placebo, intitulado Cannabinoids in attention-deficit/hyperactivity disorder: A randomised-controlled trial, investigou o uso de medicamentos à base de canabinoides em 30 adultos com TDAH.
Os pesquisadores afirmam que os efeitos terapêuticos da Cannabis podem ser obtidos através do aumento da transmissão de dopamina, semelhante ao mecanismo de ação dos medicamentos de TDAH convencionais.
Os participantes foram aleatoriamente divididos em dois grupos, sendo um grupo tratado com o composto ativo e o outro com um placebo.
O grupo que recebeu o tratamento ativo utilizou doses de um spray denominado Sativex.
Cada dose do produto continha 2,7 mg de THC e 2,5 mg de CBD. O uso desses canabinoides demonstrou melhorias na hiperatividade e impulsividade, além de uma tendência a aprimorar a atenção em adultos com TDAH.
Os resultados desse estudo corroboram com relatos informais que indicam a eficácia do uso de Cannabis para atenuar alguns dos sintomas associados ao TDAH.
Como iniciar um tratamento com a Cannabis medicinal?
Para iniciar um tratamento com Cannabis medicinal, é necessário buscar orientação médica especializada.
O portal Cannabis & Saúde oferece acesso a profissionais qualificados e informações confiáveis sobre o uso terapêutico da Cannabis.
No portal, os usuários podem agendar uma consulta com profissionais que compreendam as nuances e os benefícios da Cannabis medicinal para diversas condições de saúde.
Esses profissionais podem oferecer orientações precisas, considerando o histórico médico individual, os sintomas e as necessidades específicas de cada paciente.
Através desse processo, os pacientes podem dar início a um tratamento com Cannabis medicinal de maneira segura e supervisionada, maximizando os potenciais benefícios terapêuticos.
Então, não perca mais tempo e marque sua consulta com um desses profissionais hoje mesmo!
3 dicas para lidar com pessoas que possuem TDAH
Quando alguém próximo é diagnosticado recentemente com TDAH, é comum sentir uma carga emocional forte.
Há muito a aprender sobre essa condição de saúde mental desafiadora. Portanto, é natural se preocupar ao ver alguém querido passando por isso, seja um amigo, um familiar ou alguém com quem você tem um relacionamento.
Para saber como lidar com essa pessoa querida da melhor forma possível, preparamos esse tópico.
Mas lembre-se: também é necessário cuidar de si mesmo para oferecer ajuda a outra pessoa.
Se não atendermos às nossas próprias necessidades, será difícil cuidar efetivamente de alguém, não importa o quanto queiramos ajudar.
Com isso em mente, saiba como ajudar uma pessoa com TDAH abaixo!
1. Pratique a empatia e a compreensão
A melhor maneira de ajudar alguém com TDAH é ser paciente e empático. Muitas pessoas com TDAH estão tentando se acalmar e se concentrar na tarefa em mãos.
Quando surge a questão de apoiar alguém com TDAH, é preciso compreender o valor da escuta ativa e da comunicação.
Embora possa parecer simples, é uma estratégia incrivelmente eficaz para oferecer suporte.
Por exemplo, um amigo ou parceiro pode expressar incapacidade para lidar com tarefas como a limpeza da cozinha ou a organização da roupa.
Eles podem não explicitar isso verbalmente, mas demonstram evitando a tarefa ou levando um tempo considerável para concluí-la.
Embora essas palavras ou atitudes possam parecer desculpas, para algumas pessoas com TDAH, tarefas simples podem ser avassaladoras.
Reconhecer isso pode alterar a forma como você reage.
Em vez de manifestar frustração, raiva ou ressentimento, é possível adotar uma abordagem de compaixão e compreensão.
Parte fundamental de aprender a se comunicar com alguém com TDAH envolve ouvir sem julgamentos. Embora seja desafiador no começo, é essencial. Algumas maneiras de realizar isso incluem:
- Demonstrar aceitação genuína e empatia;
- Utilizar palavras ou dicas verbais para mostrar que está prestando atenção;
- Manter uma postura corporal positiva;
- Permanecer calmo;
- Evitar interrupções.
2. Comunique-se de maneira clara e estruturada
É comum que pessoas com TDAH enfrentem dificuldades para compreender e processar as informações verbais.
Manter as linhas de comunicação abertas e transparentes pode ser muito benéfico.
A comunicação aberta permite discutir os sintomas de humor e ansiedade relacionados ao TDAH.
Expressar sentimentos dentro da família oferece espaço para que indivíduos com TDAH expressem suas emoções de forma saudável, reduzindo conflitos e desentendimentos.
No entanto, não se trata apenas de permitir que alguém fale.
É frustrante quando sentimos que não estamos sendo ouvidos ou compreendidos plenamente.
Essa situação pode ser mais desafiadora para pessoas com TDAH, muitas das quais experimentam a sensação de não serem escutadas.
Embora seja essencial ouvir atentamente as preocupações dos entes queridos, é igualmente importante sentir-se à vontade para dialogar sobre suas próprias inquietações com eles.
A arte da comunicação pode ser desafiadora mesmo em situações favoráveis.
Quando o TDAH está envolvido, essa tarefa é ainda mais complexa. Estratégias inteligentes de comunicação incluem:
- Estabelecer um momento específico para discutir preocupações;
- Evitar ataques diretos ao expressar preocupações, reformulando para expressar como determinadas situações fazem você se sentir;
- Alterar a maneira de expressar-se pode ajudar a comunicar comportamentos problemáticos de forma menos agressiva;
- Propor soluções viáveis para os problemas discutidos;
Embora não seja ideal direcionar ou lembrar alguém sobre tarefas importantes, fazê-lo com gentileza é sempre mais eficaz a longo prazo.
3. Estabeleça rotinas consistentes
Estabelecer uma rotina é altamente benéfico para pessoas com TDAH.
A falta de uma rotina estruturada afeta bastante pessoas com TDAH, já que enfrentam dificuldades em se organizar.
Elas preferem ter uma ideia do que esperar e quando esperar. Isso ajuda a reduzir a ansiedade que muitas vezes surge devido à persistente distração e preocupações.
Para crianças com TDAH, uma programação regular durante o dia escolar pode oferecer essa segurança, enquanto alguns adultos encontram conforto na rotina diária do trabalho.
Quando não há essa regularidade, a incerteza causa ansiedade. Então, adicionar eventos ao calendário pode ser útil – desde atividades regulares até tarefas.
Conclusão
Apesar de enfrentar desafios constantes, é preciso lembrar que pessoas com TDAH e seus familiares não estão sozinhos.
Além das abordagens convencionais de tratamento, como terapia e medicamentos, existem abordagens que podem ser adotadas para oferecer suporte a um ente querido com TDAH, como o uso de Cannabis.
A Cannabis pode auxiliar no tratamento do TDAH, tanto para reduzir os efeitos colaterais de medicamentos usados quanto para oferecer melhora dos sintomas de TDAH.
Seu uso causa um impacto positivo tanto na vida do indivíduo com TDAH quanto no relacionamento que se tem com eles.
Portanto, conte com o apoio dos médicos do portal Cannabis & Saúde para receber o auxílio necessário para iniciar seu tratamento.