A esquizofrenia é uma condição psiquiátrica que afeta gravemente o bem-estar físico e mental. Seus sintomas interferem no funcionamento do cérebro, pensamentos, memória, sentidos e comportamentos.
Muitas pessoas com esquizofrenia não percebem que têm um problema de saúde mental e podem não reconhecer a necessidade de tratamento.
Quando não tratada, os sintomas da esquizofrenia se tornam mais graves, resultando em dificuldades no processamento de informações, além do risco aumentado de ferimentos graves e morte.
Por outro lado, o tratamento precoce costuma ajudar a controlar os sintomas antes que complicações sérias ocorram, melhorando as perspectivas a longo prazo.
Portanto, abaixo você entenderá mais sobre os sintomas da esquizofrenia, como são classificados e quais as opções de tratamento estão disponíveis.
Prossiga com a leitura e aprenda sobre:
- O que é e quais são os sintomas da esquizofrenia?
- Quais são as possíveis causas da esquizofrenia?
- Sintomas da esquizofrenia em 3 estágios da vida
- Diagnóstico da esquizofrenia
- Quais são os tratamentos disponíveis para os sintomas da esquizofrenia?
- O tratamento com Cannabis medicinal pode ajudar nos sintomas da esquizofrenia?
- Quais são os desafios de conviver com os sintomas da esquizofrenia?
- O que fazer se suspeitar que alguém próximo está apresentando sintomas de esquizofrenia?
O que é e quais são os sintomas da esquizofrenia?
A esquizofrenia é um distúrbio cerebral crônico que afeta menos de um por cento da população brasileira.
Causa sintomas como delírios, alucinações, fala desorganizada, problemas de pensamento e falta de motivação.
Os sintomas da esquizofrenia geralmente aparecem no início da idade adulta e precisam persistir por pelo menos seis meses para um diagnóstico.
Os homens costumam ter os primeiros sinais no final da adolescência, enquanto as mulheres começam a apresentar sintomas entre os 20 ou 30 anos.
Sinais mais sutis, como relacionamentos problemáticos, baixo desempenho escolar e falta de motivação, podem surgir antes disso.
Durante os episódios de crise esquizofrênica, o paciente não consegue distinguir entre experiências reais e irreais. Ele sofre com sintomas que variam em gravidade e costumam ser classificados em três categorias:
Sintomas positivos ou psicóticos:
São experiências que não são vistas ou sentidas por indivíduos que não possuem a condição, e incluem:
- Alucinações: Ver, ouvir, cheirar, provar ou sentir coisas que não existem.
- Delírios: Crenças fortes que não são verdadeiras e podem parecer irracionais para os outros;
- Transtorno de pensamento: Maneiras de pensar incomuns ou ilógicas, dificuldades em organizar pensamentos e fala.
Sintomas negativos:
São déficits ou perda de habilidades que normalmente seriam presentes em pessoas não diagnosticadas, como:
- Dificuldade em planejar e concluir tarefas, como fazer compras;
- Falta de motivação para buscar prazer na vida cotidiana;
- Fala monótona e expressão facial limitada;
- Evitação de interações sociais ou comportamentos sociais estranhos;
- Baixa energia e envolvimento em atividades passivas;
- Em casos extremos, pode ocorrer catatonia, onde a pessoa para de se mover ou falar por um período, uma condição rara.
Às vezes, esses sintomas são confundidos com sinais de depressão ou outras condições mentais.
Sintomas cognitivos:
Os sintomas cognitivos da esquizofrenia envolvem dificuldades em manter a atenção, em se concentrar, em acompanhar conversas, em aprender coisas novas ou em lembrar compromissos.
Pessoas diagnosticadas geralmente sofrem com:
- Dificuldade em processar informações ou tomar decisões;
- Limitação em usar informações imediatamente após aprendê-las.
- Desafios para manter o foco ou a atenção.
Quais são as possíveis causas da esquizofrenia?
A esquizofrenia é um distúrbio envolvendo fatores de risco genéticos, ambientais e bioquímicos, embora nenhuma causa direta ainda tenha sido determinada.
Bioquímicamente, ela está associada a disfunções na atividade de neurotransmissores, especialmente excesso de dopamina e deficiência de anandamida.
A ciência sugere que um aumento da atividade dopaminérgica em certas áreas do cérebro, como o sistema límbico, contribui para os sintomas positivos (como alucinações e delírios).
Por outro lado, a deficiência de anandamida em áreas como o córtex pré-frontal estão ligadas a sintomas negativos (como apatia e retraimento social).
A esquizofrenia também tem um fator genético envolvido, mas possuir um parente com a doença não garante que outros membros da família a desenvolvam. Estudos mostram que muitos genes aumentam o risco, mas nenhum gene isolado causa o transtorno.
Ambientes estressantes ou perigosos, exposição a vírus ou problemas nutricionais antes do nascimento são outros fatores que causam ou agravam os sintomas da esquizofrenia.
Pesquisas também indicam que pessoas com esquizofrenia possuem diferenças estruturais em certas áreas cerebrais e nas conexões entre elas, algumas se desenvolvendo antes do nascimento.
No entanto, cientistas estão investigando como essas diferenças estão, de fato, associadas à etiologia da esquizofrenia.
Sintomas da esquizofrenia em 3 estágios da vida
A esquizofrenia afeta os indivíduos de forma diferentes dependendo do estágio da vida, manifestando sintomas variados conforme a idade.
Homens e mulheres têm a mesma chance de desenvolver esse distúrbio, mas os homens geralmente apresentam os sintomas da esquizofrenia um pouco mais cedo.
Normalmente, os homens recebem o diagnóstico entre o final da adolescência e o início dos 20 anos, enquanto as mulheres são diagnosticadas depois dos 20 até o início dos 30 anos.
É raro ver casos de esquizofrenia antes dos 12 ou depois dos 40 anos. Quando ocorre, é chamado de esquizofrenia de início precoce ou de início tardio.
Sintomas da esquizofrenia em crianças
Em crianças, a esquizofrenia apresenta sintomas de difícil identificação devido à semelhança com outras condições do desenvolvimento.
Não é comum crianças menores de 13 anos serem diagnosticadas com esquizofrenia. Se isso ocorrer, é chamado de esquizofrenia precoce.
No início, mudanças sutis no comportamento surgem, como dificuldade de concentração, retraimento social e problemas no desempenho escolar.
As crianças começam a apresentar dificuldades em se relacionar com os colegas, exibindo comportamentos atípicos ou estranhos. Episódios de irritabilidade, apatia e falta de motivação podem ser observados.
Sintomas mais evidentes, como alucinações visuais e auditivas, surgem em estágios posteriores, embora sejam raros nessa faixa etária.
Sintomas da esquizofrenia em adolescentes
Durante a adolescência, os sintomas da esquizofrenia se intensificam e tornam-se mais evidentes, especialmente entre os 16 e 19 anos.
Nesta fase, alucinações auditivas e delírios impactam de forma mais severa a percepção da realidade.
O adolescente sofre mudanças drásticas no comportamento, incluindo isolamento social e abandono de atividades que antes traziam prazer.
A comunicação frequentemente se torna incoerente, com pensamentos desorganizados e dificuldades em articular ideias.
Mudanças bruscas de humor e comportamento, juntamente com a redução da expressividade emocional, podem confundir-se com as mudanças típicas da adolescência, atrasando o diagnóstico.
Sintomas da esquizofrenia em adultos
Nos adultos, a esquizofrenia manifesta-se de forma mais clara e severa. Alucinações, principalmente auditivas, e delírios persistentes afetam diretamente a capacidade de distinguir entre realidade e imaginação.
O pensamento desorganizado e a fala incoerente dificultam a comunicação e o funcionamento diário. Alterações emocionais, como embotamento afetivo ou reações inadequadas também são comuns.
A esquizofrenia tardia é diagnosticada após os 45 anos, embora seja muito rara.
Pessoas nessa situação tendem a apresentar sintomas como delírios e alucinações, mas são menos propensas a ter sintomas negativos, pensamentos desorganizados ou dificuldades de aprendizado.
Os médicos acreditam que a genética influencie a etiologia, semelhante ao que ocorre com esquizofrenia de início precoce.
Eles também consideram que o início tardio pode ser um tipo de subtipo que só se manifesta quando certos gatilhos ocorrem. Por exemplo, indivíduos com problemas cognitivos, visuais ou auditivos, ou aqueles que se sentem isolados podem ser mais suscetíveis a desenvolvê-la.
Diagnóstico da esquizofrenia
A esquizofrenia normalmente segue uma progressão. Começa com um estágio prodrômico, onde há um declínio no funcionamento e podem surgir formas leves de psicose, como crenças ou experiências incomuns.
O diagnóstico só é feito quando sintomas mais claros de psicose aparecem, após uma revisão minuciosa de todas as possíveis causas.
Para fazer o diagnóstico, o médico realiza um exame físico e revisa detalhadamente o histórico psiquiátrico e familiar da pessoa.
Ele pode solicitar que ela relate suas experiências e percepções angustiantes, além de perguntar sobre preocupações com metas de vida devido a novas dificuldades de motivação ou cognição.
Para receber o diagnóstico, a pessoa deve ter experimentado pelo menos dois dos sintomas da esquizofrenia durante um mês, com algum nível de perturbação presente por seis meses.
Não existem exames ou testes sorológicos que diagnostiquem diretamente a esquizofrenia. No entanto, exames de sangue e de imagem são prescritos para descartar outras condições de saúde.
Quais são os tratamentos disponíveis para os sintomas da esquizofrenia?
A esquizofrenia não tem cura. Então, os tratamentos atuais focam em ajudar os pacientes a controlar seus sintomas, melhorar o dia a dia e alcançar metas pessoais, como terminar os estudos, construir uma carreira e ter relacionamentos satisfatórios.
Eles são divididos em duas categorias: farmacoterapia e psicoterapia. Na maioria das vezes, ambas as abordagens são utilizadas em conjunto.
Terapia farmacológica
Os medicamentos antipsicóticos são uma parte importante do tratamento farmacológico. Eles ajudam a reduzir a intensidade e a frequência dos sintomas psicóticos.
Geralmente são utilizados todos os dias em forma de comprimidos ou líquidos, e alguns podem ser administrados por injeção uma ou duas vezes por mês.
Alguns medicamentos comumente utilizados no tratamento dos sintomas da esquizofrenia incluem:
Antipsicóticos típicos (primeira geração):
- Haloperidol;
- Clorpromazina;
- Flufenazina;
- Perfenazina.
Antipsicóticos atípicos (segunda geração):
- Risperidona;
- Olanzapina;
- Quetiapina;
- Aripiprazol;
- Ziprasidona.
Medicamentos complementares:
- Benzodiazepínicos (como lorazepam) para controle de ansiedade aguda ou insônia associada;
- Antidepressivos em casos de sintomas depressivos coexistentes.
Se os medicamentos antipsicóticos regulares não funcionarem bem o suficiente, o médico pode prescrever clozapina.
Pessoas que tomam clozapina precisam fazer exames de sangue regularmente para monitorar efeitos colaterais potencialmente perigosos que afetam 1-2% dos pacientes.
Como efeito colateral do restante dos antipsicóticos, muitas pessoas experimentam ganho de peso, boca seca, inquietação e sonolência.
Psicoterapia
Os tratamentos psicossociais ajudam os pacientes a lidar com os desafios do dia a dia, a gerenciar sintomas e a manter uma vida ativa na escola, no trabalho e nos relacionamentos.
Eles são combinados com a farmacoterapia. Participar regularmente desses tratamentos diminui as chances de sintomas recorrentes ou hospitalizações.
Exemplos desses tratamentos incluem terapia cognitivo-comportamental, treinamento de habilidades sociais e programas para melhorar funções cognitivas.
O tratamento com Cannabis medicinal pode ajudar nos sintomas da esquizofrenia?
Embora o uso recreativo de Cannabis tenha sido erroneamente associado à esquizofrenia, a ciência sugere que, na verdade, os compostos desta planta têm fortes efeitos antipsicóticos.
Estudos mostram que a hiperatividade dopaminérgica e a degradação da anandamida, um endocanabinoide que nosso corpo naturalmente produz, está associada ao desenvolvimento da esquizofrenia.
Canabinoides presentes na Cannabis, como o CBD, tem a capacidade de corrigir esses fatores, pois impedem a degradação da anandamida e aumentam sua quantidade circulante no corpo.
Níveis elevados de anandamida promovem fortes efeitos antipsicóticos devido à sua ação moduladora nos receptores CB1 e redução da atividade dopaminérgica excessiva.
A anandamida também está envolvida na neuroplasticidade e na neurogênese. Dessa forma, ela produz neuroprotetores, contribuindo para a melhora dos déficits cognitivos observados na esquizofrenia.
Em outras palavras, os mecanismos promovidos pelo uso de Cannabis medicinal diminuem os sintomas da esquizofrenia sem os efeitos colaterais dos antipsicóticos prescritos para essa condição.
A ativação do receptor CB1 também ocorre pelo THC que, em doses recomendadas pelo médico, melhoram os sintomas positivos da esquizofrenia, como alucinações e delírios.
Outros benefícios da Cannabis e seus canabinoides nos sintomas da esquizofrenia constatados pela ciência e largamente documentados por relatos de pacientes incluem:
- Propriedades ansiolíticas que beneficiam pacientes com esquizofrenia, muitos dos quais também sofrem de transtornos de ansiedade;
- Auxilia no tratamento dos sintomas depressivos;
- Redução dos sintomas negativos como anedonia e apatia;
- É uma alternativa com menos efeitos colaterais adversos do que os medicamentos convencionais, embora os benefícios sejam semelhantes;
- Promove um sono mais regular e reparador;
- Possui propriedades calmantes que reduzem a agitação associada à esquizofrenia;
- Aumenta o apetite;
- Melhora as funções cognitivas, como memória e habilidades de aprendizado;
- Diminui a neuroinflamação;
- Melhora na adesão ao tratamento;
- Contribui significativamente para a qualidade de vida geral dos pacientes.
Quais as evidências científicas da Cannabis para esquizofrenia?
Um estudo randomizado de 2021 comparou os benefícios do canabidiol versus amisulprida (antipsicótico comumente prescrito) em 42 pacientes internados por esquizofrenia, sem histórico de uso de substâncias.
Os pacientes foram aleatoriamente divididos em dois grupos, onde receberam 800mg de CBD ou amisulprida por três semanas.
Ambos os grupos mostraram melhorias nos sintomas positivos, negativos e totais da esquizofrenia, com reduções notáveis em surtos psicóticos após quatro semanas e uma queda nos sintomas totais da condição.
Não foram encontradas diferenças nos sintomas entre os tratamentos, indicando que o CBD tem efeito antipsicótico comparável à amisulprida.
No entanto, testes cognitivos mostraram melhorias na memória visual e velocidade de processamento no grupo do canabidiol, com melhorias adicionais na atenção sustentada e coordenação visual-motora.
Além disso, o canabidiol foi associado a menos efeitos colaterais, menor ganho de peso e menor aumento de prolactina em comparação com a amisulprida.
Os níveis de anandamida sérica aumentaram mais significativamente no grupo do canabidiol, correlacionando-se com melhorias nos sintomas totais, uma associação não observada no grupo amisulprida.
Esses resultados sugerem que o efeito antipsicótico do CBD estaria ligado, principalmente, à inibição da degradação da anandamida. Fator este que não é observado nos tratamentos convencionais para os sintomas da esquizofrenia.
Como iniciar um tratamento à base de Cannabis medicinal?
Para iniciar tratamentos com Cannabis para esquizofrenia, o primeiro passo é consultar um médico capacitado e registrado no Conselho Regional de Medicina (CRM).
A medicina canabinoide está em expansão no país devido aos resultados promissores em diversas condições médicas, mas encontrar profissionais experientes em Cannabis ainda representa desafios para alguns.
A consulta médica é importante porque apenas um médico pode prescrever produtos à base de Cannabis, seguindo as diretrizes estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
No Brasil, a regulamentação exige que o paciente apresente uma receita médica para comprar os produtos necessários para seu tratamento, e esta receita só pode ser obtida mediante prescrição médica.
Embora a busca por médicos especializados fosse complicada no passado, o portal Cannabis & Saúde tem simplificado o processo.
Oferecemos uma plataforma de agendamento gratuita que conecta pacientes interessados a médicos prescritores de diversas especialidades.
Então, se você está considerando iniciar um tratamento com Cannabis medicinal, siga o passo a passo abaixo:
- Acesse nossa plataforma de agendamento clicando aqui;
- Utilize o filtro de busca ao lado esquerdo da página para encontrar profissionais com experiência em sua patologia;
- Selecione o profissional desejado e clique em Quero Agendar;
- Insira todas as informações necessárias e aguarde a confirmação da consulta.
Durante a consulta, o profissional prescritor vai avaliar sua condição de saúde e, se apropriado, todo o plano de tratamento com Cannabis será prescrito.
Quais são os desafios de conviver com os sintomas da esquizofrenia?
Conviver com os sintomas da esquizofrenia traz desafios enormes tanto para o indivíduo quanto para seus familiares.
Esta doença mental complexa é caracterizada pela imprevisibilidade dos sintomas, que variam em intensidade e frequência, tornando difícil para o paciente controlar seu próprio estado mental.
Socialmente, o estigma associado é um grande problema, pois muitas pessoas ainda têm visões distorcidas ou medo da esquizofrenia, o que leva ao isolamento e problemas nos relacionamentos.
Também existem dificuldades relacionadas aos regimes terapêuticos e à aderência a medicamentos antipsicóticos, que costumam ter efeitos colaterais adversos.
Para familiares e cuidadores, o impacto emocional costuma ser profundo. Eles lidam com a preocupação constante com o bem-estar do paciente, como também com dificuldades na prestação de cuidados.
O que fazer se suspeitar que alguém próximo está apresentando sintomas de esquizofrenia?
Como mencionado anteriormente, nem sempre quem possui esquizofrenia sabe que sofre com um problema de saúde mental.
A maioria dos diagnósticos só ocorrem depois que um amigo ou familiar nota os sintomas da esquizofrenia no indivíduo e o direciona a um profissional de saúde.
Quando alguém próximo começa a mostrar sinais de comportamento estranho ou incomum, é natural sentir preocupação e ficar sem saber o que fazer.
Observar e entender os sintomas da esquizofrenia são passos importantes se você quer oferecer ajuda. Veja abaixo o que você pode fazer:
-
Observação cuidadosa e registro de sinais
Você aprendeu acima quais são os sintomas da esquizofrenia. Logo, ficará mais fácil identificar possíveis sinais em amigos ou familiares.
Fique de olho em mudanças no comportamento, como isolamento repentino, dificuldade de concentração, mudanças drásticas de humor e crenças incomuns.
Anote esses sinais de forma discreta, registrando datas e descrevendo o que observou. Isso será útil para discutir com um profissional de saúde mental mais tarde e entender melhor o que está acontecendo.
-
Conversa gentil e apoio emocional
Quando se sentir pronto para abordar a situação, escolha um momento tranquilo e privado para conversar.
Aborde o assunto com gentileza e empatia, mostrando que você se preocupa de verdade. Evite julgamentos, críticas, tampouco duvide das experiências que a pessoa viu, ouviu ou sentiu, pois isso pode afastá-la.
Esteja disponível para ouvir suas preocupações e sentimentos. Lembre-se de que seu papel é oferecer suporte emocional e encorajar a busca por ajuda profissional, não diagnosticar ou tratar por conta própria.
-
Incentivo à busca de ajuda profissional
Depois de estabelecer confiança, sugira a busca por ajuda especializada. Explique que muitas condições de saúde mental, como a esquizofrenia, só podem ser gerenciadas com suporte profissional.
Ofereça-se para ajudar a marcar uma consulta inicial com um psiquiatra ou psicólogo. Se houver resistência, explique como um diagnóstico precoce e tratamento melhoram a qualidade de vida.
Em situações como essa, lembre-se de que oferecer apoio emocional e incentivar a busca por ajuda profissional são prioridades.
Com paciência, compreensão e orientação adequada, é possível ajudar quem sofre com os sintomas da esquizofrenia, orientando a pessoa no caminho para o tratamento necessário.
Conclusão
São necessários mais estudos robustos para entender completamente os mecanismos da Cannabis contra os sintomas da esquizofrenia, mas os relatos de familiares e pacientes que a utilizam são animadores.
Somente assim, será possível desenvolver protocolos adequados para maximizar os benefícios dessa abordagem terapêutica e torná-la um tratamento de primeira linha para essa condição.
Quer saber mais sobre como a Cannabis medicinal pode ajudar no tratamento da esquizofrenia e outros distúrbios de saúde mental? Explore os artigos disponíveis aqui no portal Cannabis & Saúde!
Descubra como essa abordagem inovadora pode oferecer novas perspectivas para lidar com essa condição complexa que ainda carece de tratamentos realmente efetivos.