A doença de Sjögren, também chamada de síndrome de Sjögren, é uma condição autoimune crônica em que o sistema imunológico agride as glândulas responsáveis pela produção de umidade nos olhos, boca e outras regiões do corpo.
Ela se manifesta com a secura de olhos e boca, mas outras áreas podem ser comprometidas, levando a cansaço, dores musculares e articulares. Em casos graves, há possibilidade de danos aos pulmões, rins e sistema nervoso.
A síndrome afeta mais mulheres, podendo ocorrer de forma isolada ou estar associada a outras doenças autoimunes, como artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico ou fenômeno de Raynaud.
Embora não exista cura para a doença de Sjögren, diferentes tratamentos ajudam no controle e alívio dos sintomas. Prossiga com a leitura e aprenda mais:
- O que é a síndrome de Sjögren?
- Quais são os sintomas da síndrome de Sjögren?
- Quais são as causas da síndrome de Sjögren?
- Como é feito o diagnóstico da síndrome de Sjögren?
- A síndrome de Sjögren tem cura?
- Como é o tratamento para a síndrome de Sjögren?
- A Cannabis medicinal no tratamento da síndrome de Sjögren
- A síndrome de Sjögren pode piorar com o tempo?
- Quais cuidados ajudam a aliviar os sintomas da síndrome de Sjögren?
- Quais são os principais desafios de viver com a síndrome de Sjögren?
O que é a síndrome de Sjögren?
A síndrome de Sjögren é uma condição autoimune que reduz a produção de lágrimas e saliva, resultando em olhos e boca secos.
Essa secura na boca interfere na percepção de sabores, dificulta a mastigação e a deglutição, além de aumentar o risco de cáries, perda dentária e infecções bucais.
A condição pode levar ao ressecamento da pele, do nariz e da vagina, e impactar outros órgãos e sistemas, como rins, vasos sanguíneos, pulmões, fígado, pâncreas e cérebro.
A síndrome de Sjögren é considerada uma doença rara. Estima-se que entre 1 e 4 milhões de pessoas sejam afetadas pela doença, abrangendo todas as raças e etnias.
Como a doença marcada por uma infiltração autoimune de linfócitos nas glândulas salivares e lacrimais, frequentemente resulta em ressecamento nas mucosas. Sendo assim, a condição apresenta manifestações extraglandulares.
O diagnóstico ocorre normalmente em pessoas com mais de 50 anos, sendo as mulheres nove vezes mais afetadas do que os homens.
Seu impacto clínico pode envolver múltiplos sistemas, incluindo tanto o sistema nervoso central quanto o periférico, com variações na prevalência e nas manifestações de sintomas.
Pacientes com envolvimento neurológico apresentam características clínicas e prognósticos distintos em relação àqueles sem esse tipo de complicação.
Quais são as causas da síndrome de Sjögren?
A síndrome de Sjögren é uma condição de origem autoimune, na qual o sistema imunológico ataca incorretamente o corpo, em vez de reconhecê-lo.
Os especialistas ainda não têm certeza do motivo pelo qual o sistema imunológico ataca as glândulas, levando ao desenvolvimento da doença.
A forma primária da síndrome de Sjögren ocorre sem uma causa ou gatilho conhecido. Por outro lado, a forma secundária pode ser desencadeada por outras condições de saúde, especialmente outras doenças autoimunes e algumas infecções virais.
Infecções como a Hepatite C, citomegalovírus (CMV), vírus Epstein-Barr e o vírus linfotrópico T humano 1 (HTLV) podem causar a síndrome de Sjögren.
Do mesmo modo, a COVID-19 também foi associada como possível gatilho para essa síndrome.
Qualquer doença autoimune pode provocar a síndrome de Sjögren secundária, mas é mais comum que seja resultante da artrite reumatoide, artrite psoriática ou lúpus.
Apesar dessa conexão, não há garantia de que uma pessoa desenvolverá a síndrome se tiver essas condições.
Da mesma forma, ter a síndrome de Sjögren não implica no desenvolvimento de outras condições autoimunes, embora haja um risco maior.
Quais são os sintomas da síndrome de Sjögren?
A síndrome de Sjögren apresenta diferentes impactos no organismo. Sendo assim, os sintomas alternam entre leves e intensos, mas normalmente incluem:
- Olhos secos: A sensação de ardor, coceira ou como se houvesse areia nos olhos é frequente. Na maioria dos casos, a secura provoca visão embaçada, sensibilidade à luz intensa e irritação nas pálpebras devido à inflamação.
- Boca seca: A boca tende a ficar ressecada, dificultando a fala, a deglutição e a percepção dos sabores. A falta de saliva, que atua como protetora, favorece o surgimento de cáries e infecções bucais, como candidíase (ou sapinho).
Há ainda quem sofra com ambos os problemas na mesma intensidade. Em casos graves, a doença pode atingir outros tecidos e órgãos, resultando em sintomas mais generalizados, como:
- Fadiga;
- Dores nas articulações;
- Pele ressecada;
- Secura nasal, na garganta e tosse seca;
- Erupções na pele;
- Dores musculares;
- Refluxo gástrico;
- Ressecamento vaginal;
- Inchaço em glândulas localizadas no rosto e pescoço;
- Dificuldades para dormir;
- Problemas de concentração e memória;
- Formigamento, dormência e fraqueza, principalmente nas extremidades;
- Falta de ar ou dificuldade respiratória;
- Redução da força muscular.
Para quem tem esta condição, também há uma probabilidade maior de desenvolver linfoma. Apesar disso, o risco permanece baixo.
Como é feito o diagnóstico da síndrome de Sjögren?
Um profissional de saúde diagnostica a síndrome de Sjögren realizando um exame físico e uma anamnese.
Informe ao médico quando percebeu as primeiras mudanças em seu corpo e se certos momentos do dia ou atividades parecem agravar seus sintomas.
Normalmente, o profissional realizará alguns testes para descartar outras condições e causas potenciais antes de confirmar o diagnóstico de síndrome de Sjögren.
Quais exames são usados para diagnosticar a síndrome de Sjögren?
Diagnosticar a síndrome de Sjögren não é uma tarefa simples, principalmente porque seus sintomas são semelhantes aos de outras condições, como síndrome do olho seco ou artrite reumatoide.
Por isso, é comum que o médico prescreva um conjunto de exames que ajudam a diferenciar a síndrome de outras doenças e confirmar o diagnóstico, a citar:
- Teste de Schirmer: Neste teste, uma tira de papel é colocada sob a pálpebra inferior por alguns minutos para medir a produção de lágrimas. Apesar de não ser um teste definitivo, ele evidencia que o corpo não está produzindo uma quantidade suficiente de lágrimas.
- Exame de função salivar: Aqui, os médicos podem pedir para que o paciente mastigue para estimular a produção de saliva, ou realizar uma coleta de saliva espontânea ou induzida. O objetivo é verificar se há uma redução na quantidade de saliva produzida.
- Antígeno nuclear: Este teste detecta a presença de anticorpos em tecidos do corpo, como o fator antinuclear (ANA). ANA positivo em níveis elevados é comum em pessoas com síndrome de Sjögren, mas não exclusivo, pois existem casos onde ANA é negativo no grupo afetado.
- Exames para outros anticorpos: O anti-SSA e anti-SSB são mais específicos para a síndrome de Sjögren. Esses anticorpos ajudam a reforçar o diagnóstico quando presentes.
- Biópsia das glândulas: A biópsia consiste em retirar uma pequena quantidade de tecido para análise em laboratório. A inflamação nas glândulas pode confirmar a presença da síndrome de Sjögren.
- Exames laboratoriais: A contagem de glóbulos brancos e a função hepática também são realizados para descartar outras condições que possam mimetizar sintomas da síndrome de Sjögren.
Junto a esses exames, o médico leva em consideração o histórico do paciente e os sintomas relatados para formular um diagnóstico preciso.
A síndrome de Sjögren tem cura?
Atualmente, a medicina ainda não encontrou uma solução definitiva para a síndrome de Sjögren. O que isso significa na prática? A condição não desaparece, mas isso não significa que você esteja preso a ela o tempo todo.
Com uma rotina de cuidados, muitos conseguem levar a vida com normalidade, sem que a síndrome os impeça de fazer o que gostam. Tudo depende de um acompanhamento com médicos que realmente entendam o seu caso.
Apesar de ainda não haver cura, há um ponto positivo: os avanços na ciência. A cada ano, novos estudos aparecem, trazendo esperança de que um dia algo mais definitivo possa surgir.
Enquanto isso, a solução é focar no presente e no que funciona para você. É interessante perceber como a medicina integrativa, por exemplo, vem ganhando espaço ao combinar práticas convencionais com alternativas.
Claro, aceitar que a cura ainda não é uma realidade traz um misto de sentimentos, e isso é normal. Mas cabe lembrar que o foco não está apenas na ausência da doença, mas em como transformar a convivência com ela em algo mais leve.
Como é o tratamento para a síndrome de Sjögren?
Os tratamentos necessários dependem de como a síndrome de Sjögren afeta você, mas são direcionados para lidar com secura nos olhos, boca ou vagina. Portanto, é comum o uso de:
- Lágrimas artificiais: Colírios de venda livre, colírios prescritos ou lubrificantes permitirão manter seus olhos úmidos;
- Cirurgia para olho seco (tampões lacrimais): Um cirurgião ocular pode fechar cirurgicamente alguns ou todos os seus canais lacrimais para prolongar a presença das lágrimas naturais nos olhos.
- Produtores de saliva: Pode ser sugerido que você masque chiclete, beba água durante o dia ou chupe gelo para ajudar a manter a boca hidratada.
- Enxaguante bucal ou produtos especiais para cuidados dentários: Pessoas com síndrome de Sjögren correm maior risco de problemas de saúde bucal, então você pode precisar de tratamentos especiais com flúor, além de creme dental e enxaguante bucal prescritos.
- Hidratantes ou lubrificantes vaginais: Como a síndrome de Sjögren afeta as mucosas, a vagina pode ficar seca. Assim, o médico irá sugerir o uso diário de lubrificantes de venda livre ou com receita para manter a umidade vaginal.
- Terapia hormonal: Alguns pacientes necessitam de terapia hormonal, como estrogênio suplementar, para tratar a secura vaginal causada por desequilíbrios hormonais.
Para dor e outros sintomas, os tratamentos podem incluir:
- Analgésicos de venda livre: AINEs (anti-inflamatórios não esteroides), como o Ibuprofeno, naproxeno e paracetamol, podem ser usados para aliviar a dor e reduzir o inchaço nas regiões afetadas. Não tome esses medicamentos por mais de 10 dias seguidos sem consultar seu médico.
- Corticosteroides: São medicamentos anti-inflamatórios prescritos, como prednisona, betametasona e dexametasona, e que podem ser administrados como comprimidos ou injeções.
- Imunossupressores: Opções como metotrexato, azatioprina e micofenolato mofetil, ajudam a regular o sistema imunológico e reduzir sua atividade. É também comum a prescrição de antirreumáticos modificadores da doença.
A Cannabis medicinal no tratamento da síndrome de Sjögren
O uso da Cannabis medicinal no manejo de doenças autoimunes como a síndrome de Sjögren envolve interações complexas no organismo.
Essas interações são mediadas principalmente pelo sistema endocanabinoide, um dos principais reguladores da homeostase no corpo humano.
Esse sistema é constituído por receptores canabinoides, endocanabinoides e enzimas metabólicas, e auxilia na regulação de processos inflamatórios, imunológicos, neurológicos e outros.
Na síndrome de Sjögren, há uma desregulação imunológica que resulta no ataque do próprio sistema imune às glândulas exócrinas, causando inflamação crônica e danos estruturais.
A Cannabis, ao interagir com os receptores do tipo CB1 e CB2, contribui para a modulação dessa resposta exacerbada.
De acordo com a Dra. Marina Vicente de Souza, os tratamentos baseados em Cannabis agem não apenas nos sintomas, mas também em aspectos correlatos que acompanham as doenças autoimunes.
Em LIVE para o portal Cannabis & Saúde, a Dra. Marina Vicente descreve a abordagem como algo semelhante a um “strike”.
Ou seja, ao focar em um sintoma específico, outros também são beneficiados, graças à capacidade da Cannabis de atuar sobre múltiplos sistemas corporais simultaneamente.
Por exemplo, no caso da síndrome de Sjögren, além de aliviar o desconforto causado pela inflamação, o Canabidiol promove uma melhora no sono, diminui os níveis de ansiedade e regula o apetite.
Essa amplitude de ação é possível porque o sistema endocanabinoide influencia processos como resposta imune, regulação do humor, percepção de dor e qualidade do sono.
Outro ponto relevante é a interrupção de ciclos viciosos frequentemente associados a essa síndrome.
Quando o desconforto impede uma noite de sono reparadora, o corpo tende a reagir com um aumento no estresse físico e emocional, agravando os sintomas.
O uso de produtos à base de Cannabis ajuda a quebrar esse padrão, trazendo alívio progressivo.
Quais os benefícios comprovados da Cannabis para essa síndrome?
Um estudo de 2021 investigou a influência do sistema endocanabinoide na regulação da salivação, com foco na relação entre o uso de Cannabis e a sensação de boca seca.
Inicialmente, foi identificada a presença de receptores canabinoides do tipo CB1 nos axônios de neurônios que inervam a glândula salivar submandibular.
Testes em camundongos mostraram que o Canabidiol consegue reverter a baixa produção de saliva de forma dependente da concentração.
Além disso, a enzima FAAH, responsável por metabolizar a anandamida (um endocanabinoide), mostrou-se muito importante nesse processo.
Camundongos sem FAAH ou tratados com um bloqueador dessa enzima apresentaram redução na salivação.
Análises bioquímicas revelaram que camundongos deficientes em FAAH tinham níveis elevados de anandamida e redução de outros lipídios, sugerindo que esses compostos estão diretamente ligados ao controle da salivação.
Os resultados apontam que os endocanabinoides ativam os receptores CB1 nos neurônios colinérgicos, modulando a salivação.
O estudo contribui para a compreensão dos mecanismos neuroquímicos envolvidos na salivação e destaca potenciais alvos terapêuticos para condições como boca seca associada a doenças ou medicamentos.
Como iniciar um tratamento complementar com a Cannabis?
Conforme as diretrizes da Anvisa, somente profissionais habilitados e familiarizados com as terapias canabinoides estão aptos a prescrever essa abordagem, considerando o histórico do paciente e tratamentos anteriores.
Por isso, a escolha criteriosa do médico é muito importante para o sucesso do tratamento, já que ele determinará a concentração, tipo de canabinoide, forma de administração e dosagem mais adequadas ao quadro específico.
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Ele também vai explicar sobre as diferentes opções de produtos disponíveis e, se necessário, recomendar a dosagem certa para você. Nada é feito de maneira genérica; cada prescrição é personalizada.
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A síndrome de Sjögren pode piorar com o tempo?
A síndrome de Sjögren é imprevisível. Há quem passe anos com sintomas estáveis, enquanto outras pessoas percebem mudanças mais bruscas ao longo do tempo.
É difícil prever exatamente como ela vai se manifestar, mas há uma coisa certa: o cuidado constante faz diferença. Sem atenção aos detalhes, a condição pode sim se tornar desafiadora.
Mas calma! Isso não significa que viver com Sjögren seja uma trajetória inevitável de piora. Na verdade, esse é um convite para olhar mais de perto para o corpo.
Consultas regulares e um bom acompanhamento médico ajudam a identificar qualquer mudança antes que ela tome proporções maiores.
Muitos pacientes relatam que certos gatilhos, como estresse prolongado ou mudanças bruscas na rotina, têm um impacto direto nos sintomas.
Sendo assim, práticas que reduzem a inflamação do corpo, como alimentação balanceada e técnicas de relaxamento, ajudam a manter a situação sob controle.
Em alguns casos, complicações podem surgir, especialmente se órgãos internos forem afetados. Mas isso não é algo que deva gerar pânico. Ter uma equipe médica que te acompanhe permite evitar surpresas desagradáveis.
No entanto, viver com a possibilidade de que a doença se agrave pode ser emocionalmente cansativo. É aí que entra o cuidado com a mente.
Ou seja, a síndrome de Sjögren não segue um padrão único para todos. O segredo está em observar o próprio corpo, se manter informado e estar sempre um passo à frente.
Quais cuidados ajudam a aliviar os sintomas da síndrome de Sjögren?
Os sintomas da síndrome de Sjögren exigem atenção continuada, mas ajustes simples na rotina ajudam a trazer mais conforto. Veja o que você pode fazer para manter a condição sob controle:
- Tenha uma hidratação adequada: Além de beber água, o uso de colírios lubrificantes, geis bucais e hidratantes específicos reduz a sensação de secura nos olhos, boca e pele, podendo também prevenir irritações e complicações.
- Adapte seu ambiente: O uso de umidificadores torna o ar mais agradável e diminui os impactos de climas secos ou frios. Evitar ventos fortes diretamente no rosto e optar por roupas de tecidos suaves ajudam a proteger a pele sensível.
- Na alimentação, faça boas escolhas: Alimentos ricos em ômega-3, como peixes e sementes, além de frutas e vegetais frescos, ajudam a manter o organismo equilibrado. Em contrapartida, reduzir o consumo de ultraprocessados, açúcar e bebidas alcoólicas diminui inflamações.
- Exercite-se adequadamente: Atividades leves, como alongamentos, caminhadas e ioga, estimulam a circulação e melhoram a flexibilidade. Do mesmo modo, o descanso é indispensável para o corpo.
- O cuidado emocional não deve ser negligenciado: A convivência com uma condição crônica exige resiliência. Então, participar de grupos de apoio, reservar momentos para hobbies ou buscar ajuda profissional ajuda a enfrentar os desafios de maneira mais leve.
Esses cuidados garantem mais qualidade de vida, minimizando os impactos da síndrome no dia a dia. Aqui, o foco deve estar no bem-estar, e não apenas nos desafios que a condição traz.
Quais são os principais desafios de viver com a síndrome de Sjögren?
Lidar com a síndrome de Sjögren pode transformar a forma como você enxerga a vida. Não porque a condição redefine quem você é, mas porque te coloca em situações que exigem paciência e adaptação.
Um dos maiores desafios é a sensação de que você está constantemente explicando o que está acontecendo com seu corpo. Como a doença não é visível a olho nu, muitos não entendem o impacto que ela causa.
Outro ponto é a exaustão constante. Essa fadiga costuma ser frustrante, especialmente nos dias em que você tinha planos, mas o corpo não colabora.
Além disso, há o desafio de conciliar as demandas da vida com os cuidados que a síndrome exige. São consultas médicas, medicamentos, ajustes na dieta, hidratação constante e uma atenção especial ao ambiente em que você vive.
Socialmente, as coisas também podem se complicar. Amigos e familiares, muitas vezes, não compreendem por que você precisa recusar convites ou sair mais cedo de um evento.
Há momentos em que você se sente desconectado do mundo ao redor, porque seu corpo tem limites que outros simplesmente não precisam considerar. Essa distância gera solidão, mesmo quando você está rodeado por pessoas.
Convivendo com algo que não tem cura, você pode se pegar pensando no futuro e se questionando sobre até onde a doença vai interferir nos seus planos.
Contudo, é nesse ponto que a síndrome de Sjögren te ensina a valorizar os momentos de bem-estar, a celebrar pequenas vitórias e a encontrar apoio em quem realmente se importa.
Conclusão
A convivência com a síndrome de Sjögren pode ser desafiadora, mas com ajustes na rotina e os cuidados certos, é possível melhorar a qualidade de vida.
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