A síndrome da fadiga crônica é uma condição que drena a energia, compromete a memória, enfraquece o corpo e limita a funcionalidade do indivíduo afetado.
Apesar de 25% das pessoas relatarem fadiga persistente, apenas 0,5% — ou seja, 1 em cada 200 — recebe o diagnóstico correto.
Sendo assim, a maioria afetada passa anos sem respostas, lidando com médicos que minimizam os sintomas ou atribuem tudo ao estresse.
Atingindo principalmente adultos entre 20 e 50 anos, a síndrome da fadiga crônica é mais comum em mulheres, mas pode aparecer em qualquer idade, até mesmo em crianças.
Se você sente que seu corpo está travando sem explicação ou conhece alguém que vive nessa exaustão sem fim, acompanhe a leitura abaixo e descubra se esses sintomas estão relacionados à síndrome da fadiga crônica:
- O que é a síndrome da fadiga crônica
- Quais os impactos da síndrome da fadiga crônica?
- O que a síndrome da fadiga crônica pode causar?
- Quais são os sintomas da síndrome da fadiga crônica?
- Quais são as causas da síndrome da fadiga crônica?
- Como é feito o diagnóstico da síndrome da fadiga crônica?
- Qual médico trata a síndrome da fadiga crônica?
- Como é realizado o tratamento da síndrome da fadiga crônica?
- Como a Cannabis medicinal auxilia no tratamento da síndrome da fadiga crônica?
O que é a síndrome da fadiga crônica?
A síndrome da fadiga crônica (SFC), também conhecida como encefalomielite miálgica (EM), é uma condição que provoca um estado persistente de exaustão que não melhora com o descanso.
Nela, o paciente sente-se cansado sem uma causa detectada, o que interfere na capacidade de realizar atividades cotidianas, trabalhar e manter uma vida social ativa.
Essa condição está relacionada a uma resposta desregulada do organismo ao esforço e ao estresse, envolvendo o sistema imunológico, neurológico e metabólico, sendo mais comum em indivíduos entre os 20 e 50 anos.
Estudos sugerem que há alterações na forma como o corpo produz e utiliza energia, além de possíveis desequilíbrios em processos inflamatórios e hormonais.
Atualmente, a síndrome da fadiga crônica é reconhecida pelo Instituto de Medicina dos EUA como doença sistêmica de intolerância ao esforço (DSIE).
Pessoas com essa condição frequentemente sofrem para manter um ritmo estável de atividades e podem precisar de períodos prolongados de recuperação após esforços mínimos.
Diferente do cansaço comum, a síndrome da fadiga crônica não melhora com repouso e pode durar meses ou anos.
A síndrome também causa o que é chamado de mal-estar pós-esforço. Após atividades físicas ou mentais simples, o corpo “desliga”. Aqui, a fadiga se intensifica, podendo durar dias.
Sintomas como dor de garganta recorrente, linfonodos inchados e até taquicardia ao se levantar ocorrem concomitantemente.
A síndrome da fadiga crônica afeta cerca de 0,5% da população global, segundo a OMS, mas ainda é severamente subdiagnosticada. Isso porque pacientes passam anos com a condição até buscar ajuda profissional.
Portanto, se você desconfia que tem SFC, anote em um diário a frequência e a intensidade da fadiga, além de outros sinais que aprenderemos a identificar mais adiante.
Quais os impactos da síndrome da fadiga crônica?
Imagine precisar escolher entre tomar banho ou preparar o almoço porque seu corpo não aguenta as duas coisas. Essa é a realidade de quem vive com a síndrome da fadiga crônica.
No trabalho, a condição pode levar a demissões ou afastamentos. Dados indicam que 65% dos pacientes com síndrome da fadiga crônica reduzem suas horas trabalhadas.
Os relacionamentos também são atingidos. Amigos e familiares podem interpretar o cansaço constante como desinteresse, gerando conflitos.
Além disso, muitos pacientes evitam falar sobre a doença por medo de julgamentos ou de serem vistas como “preguiçosas”.
Como resultado, a síndrome da fadiga crônica está ligada a taxas mais altas de ansiedade e depressão. A limitação física constante e a falta de perspectivas de melhora criam um ciclo de frustração.
O que a síndrome da fadiga crônica pode causar?
A síndrome da fadiga crônica não é apenas uma questão de cansaço extremo. Ela desencadeia uma cascata de efeitos que comprometem o corpo e a mente de maneiras profundas e, muitas vezes, invisíveis.
Nesta condição, o sistema nervoso autônomo — responsável por funções básicas como frequência cardíaca, pressão arterial e digestão — é fortemente comprometido.
Sendo assim, é comum que pessoas afetadas desenvolvam intolerância ortostática — tonturas, visão turva ou palpitações ao ficar de pé.
O sistema imunológico também sofre, já que a SFC eleva a produção de citocinas inflamatórias, proteínas associadas a respostas imunes hiperativas.
Em 2024, uma pesquisa vinculou esses marcadores inflamatórios a danos mitocondriais, que prejudicam a produção de energia celular. Ou seja: o corpo funciona no modo de sobrevivência, provocando:
- Hipoglicemia reativa (queda de energia após refeições ricas em carboidratos);
- Taquicardia sinusal inapropriada (aumento da frequência cardíaca em repouso);
- Hipotensão postural (queda abrupta da pressão ao levantar);
- Níveis baixos de cortisol (hormônio do estresse) pela exaustão das glândulas adrenais;
- Irregularidades menstruais ou piora de sintomas de menopausa.
A longo prazo, a síndrome da fadiga crônica acelera o surgimento de outras condições, como a fibromialgia, segundo a International Association for Chronic Fatigue Syndrome (IACFS).
Distúrbios do sono, como insônia ou apneia, são quase universais, e muitos relatam quadros de síndrome do intestino irritável devido à conexão entre o eixo intestino-cérebro.
Além disso, a falta de diagnóstico precoce aumenta o risco de comorbidades psiquiátricas, além de comprometimento cognitivo, como:
- Dificuldade para lembrar palavras comuns (afasia leve);
- Lentidão no processamento de informações;
- Incapacidade de acompanhar conversas em grupo.
No aspecto social, os impactos também são drásticos, envolvendo:
- Abandono de carreiras devido à incapacidade de cumprir jornadas;
- Perda de relacionamentos por falta de energia para interações sociais;
- Estigma (por exemplo, familiares que interpretam fadiga como preguiça).
Quais são os sintomas da síndrome da fadiga crônica?
A síndrome da fadiga crônica costuma afetar pessoas que antes eram altamente produtivas e bem-sucedidas em suas atividades. O distúrbio geralmente surge repentinamente, muitas vezes após um evento estressante.
O sintoma predominante é um cansaço intenso que se prolonga por pelo menos seis meses e compromete significativamente a rotina diária.
Mesmo após uma noite de sono, a exaustão persiste ao longo do dia, tornando-se ainda mais intensa com esforços físicos ou períodos de estresse emocional.
Apesar da fadiga extrema, não há sinais visíveis de fraqueza muscular, nem alterações nas articulações ou no sistema nervoso.
Em alguns casos, o cansaço excessivo surge durante ou após a recuperação de uma condição semelhante a uma infecção viral, acompanhada de febre, coriza e linfonodos doloridos.
Ou seja, os sintomas da síndrome da fadiga crônica não se limitam a um único sistema — eles se infiltram no físico, no cognitivo e até no emocional, criando uma rede de manifestações.
Em outras palavras, a SFC causa uma desconexão entre o que o corpo consegue fazer e o que a mente deseja realizar. Essa lacuna gera frustrações e impactos na saúde individual, relações, carreira e na própria identidade.
Outros sintomas comuns da síndrome da fadiga crônica incluem:
- Mal-estar pós-esforço (PEM): Piora dos sintomas após esforço mínimo, físico ou mental, com recuperação que pode levar dias;
- Fadiga incapacitante: Cansaço profundo que não melhora com repouso e persiste por mais de 6 meses;
- Disfunção cognitiva (“ou brain fog“): Dificuldade de concentração, lapsos de memória e lentidão para processar informações;
- Dor muscular ou articular: Sem causa aparente, muitas vezes migratória e de intensidade variável;
- Intolerância ortostática: Tonturas, palpitações ou náuseas ao ficar de pé por períodos curtos;
- Sono não reparador: Acordar exausto mesmo após dormir 8-10 horas;
- Sensibilidade aumentada: Luz, sons, cheiros ou alimentos podem desencadear desconforto;
- Linfonodos inchados: Principalmente no pescoço e axilas, sem infecção aparente;
- Problemas digestivos: Náuseas, inchaço abdominal ou intestino irritável;
- Alterações na temperatura corporal: Calafrios, sudorese noturna ou sensação de febre sem elevação térmica.
Quais são as causas da síndrome da fadiga crônica?
A síndrome da fadiga crônica ainda é um quebra-cabeça para a medicina, mas avanços recentes começam a esclarecer suas origens.
Uma das hipóteses mais estudadas é a de que infecções virais possam “despertar” a condição em pessoas geneticamente predispostas.
Vírus como Epstein-Barr (associado à mononucleose), herpesvírus 6 e até o SARS-CoV-2 (causador da COVID) estão sob investigação.
A teoria é que esses patógenos desregulem o sistema imunológico, deixando-o em estado de alerta constante, o que levaria à exaustão crônica.
Outro caminho de pesquisa explora alterações no microbioma intestinal, uma vez que evidências mostraram que pacientes com síndrome da fadiga crônica frequentemente têm desequilíbrios na flora intestinal.
Isso sugere que a comunicação entre o sistema digestivo e o nervoso pode estar comprometida, contribuindo para sintomas sistêmicos.
Há também fatores ambientais envolvidos: exposição prolongada a toxinas (como pesticidas), estresse crônico ou traumas físicos (como acidentes) são citados como possíveis gatilhos.
Ainda não há consenso, mas o fato é que a síndrome da fadiga crônica é multifatorial, envolvendo uma combinação de vulnerabilidades genéticas, disfunções biológicas e influências externas.
Como é feito o diagnóstico da síndrome da fadiga crônica?
Não existe um exame definitivo para a síndrome da fadiga crônica, então os médicos seguem critérios clínicos.
Os mais usados são os do Instituto de Medicina dos EUA, que exigem três sinais principais: fadiga incapacitante há mais de 6 meses, mal-estar pós-esforço e sono não reparador.
Além disso, o paciente deve apresentar pelo menos um entre dois sintomas — intolerância ortostática ou disfunção cognitiva.
Antes de confirmar a síndrome da fadiga crônica, é preciso descartar outras condições. Isso é feito por meio de exames de sangue para tireoide, função hepática, deficiências de vitaminas (como B12 e D) e marcadores inflamatórios.
Testes de imagem, como ressonância magnética, ajudam a excluir esclerose múltipla ou tumores. Em alguns casos, polissonografia (estudo do sono) é solicitada para verificar apneia ou narcolepsia.
O processo pode ser demorado, visto que os sintomas se sobrepõem a outras condições. Por isso, o diário de sintomas é uma ferramenta poderosa nessa jornada.
Anotar a frequência da fadiga, gatilhos de piora e respostas a atividades físicas ajuda o médico a identificar padrões. Se você suspeita da síndrome da fadiga crônica, não hesite em levar essas anotações à consulta.
Elas podem acelerar o processo e evitar que outros diagnósticos errados (como depressão) atrasem o tratamento adequado.
Qual médico trata a síndrome da fadiga crônica?
Por ser uma condição multisistêmica, o ideal é buscar um clínico geral ou médico de família como ponto de partida. Ele fará a triagem inicial e, se necessário, encaminhará a especialistas.
Reumatologistas, por exemplo, são úteis para descartar doenças autoimunes como lúpus.
Neurologistas, em contrapartida, avaliam sintomas como brain fog ou intolerância ortostática, enquanto imunologistas investigam disfunções no sistema de defesa.
Fisioterapeutas complementam o tratamento, desenvolvendo programas de exercícios adaptados (como terapia de gradiente), que evitam a piora pós-esforços.
Nutricionistas também auxiliam, focando em dietas anti-inflamatórias, priorizando alimentos ricos em ômega-3 e antioxidantes.
E não subestime o papel de psicólogos ou terapeutas ocupacionais. Eles não tratam a síndrome da fadiga crônica como doença mental, mas ajudam a lidar com o impacto emocional e a reorganizar a rotina.
Como é realizado o tratamento da síndrome da fadiga crônica?
O tratamento da síndrome da fadiga crônica é personalizado, já que cada paciente responde ao seu próprio modo às intervenções.
O primeiro passo é entender que não existe um protocolo padrão ou cura definitiva. Em vez disso, o foco está em gerenciar sintomas, prevenir crises e melhorar a qualidade de vida.
Isso envolve ajustes no estilo de vida, apoio psicológico e, em alguns casos, intervenções farmacológicas para aliviar desconfortos que essa condição acarreta.
Assim, pacientes aprendem a identificar seus limites e distribuir atividades ao longo do dia para evitar a exaustão. Ferramentas como o método pacing — que divide tarefas em intervalos com pausas programadas — são essenciais.
Outro aspecto crítico é a educação do paciente e da rede de apoio. Entender que a síndrome da fadiga crônica não é uma falha pessoal, mas uma condição biológica, reduz a culpa e o estresse emocional.
Grupos de apoio e materiais educativos ajudam a desmistificar a doença e promover autonomia.
Agora, falando sobre as opções de tratamento para a síndrome da fadiga crônica, elas normalmente envolvem:
1. Terapia cognitivo-comportamental (TCC)
A terapia cognitivo-comportamental não trata a síndrome da fadiga crônica como um distúrbio psicológico, mas trabalha a forma como o paciente lida com os sintomas.
A TCC adaptada ajuda a reduzir a ansiedade relacionada à imprevisibilidade da doença. Por exemplo, técnicas de reestruturação cognitiva ensinam a substituir pensamentos como “nunca vou melhorar” por estratégias de enfrentamento.
A TCC também aborda períodos de hiperatividade seguidos de colapsos, comum em pacientes que tentam “compensar” dias bons exagerando nas atividades.
Terapeutas treinados em doenças crônicas ajudam a estabelecer metas realistas, como aumentar gradativamente o tempo de caminhada ou retomar hobbies sem ultrapassar limites.
É importante ressaltar: a terapia não cura, nem aborda diretamente a síndrome da fadiga crônica, mas pode melhorar a resiliência emocional e a adesão a outros tratamentos.
2. Exercícios graduados
Exercícios para a síndrome da fadiga crônica não seguem a lógica tradicional de “quanto mais, melhor”.
O modelo de terapia de exercícios graduados (GET) é supervisionado por fisioterapeutas e começa com atividades mínimas, como alongamentos passivos ou respiração diafragmática.
A progressão é lenta — às vezes, de 1 a 2 minutos a mais por semana — e sempre adaptada à resposta individual.
Pacientes com síndrome da fadiga crônica têm alterações no metabolismo energético celular, o que limita a capacidade de se recuperar do esforço.
Por isso, programas como o protocolo de Phoenix Rising priorizam exercícios em cadeira ou na água, que reduzem o impacto nas articulações.
Sensores de frequência cardíaca são usados para garantir que a intensidade não ultrapasse 50-60% da capacidade máxima, evitando o mal-estar pós-esforço.
3. Medicamentos e terapias alternativas
Nenhum medicamento é aprovado especificamente para a síndrome da fadiga crônica, mas alguns fármacos são usados off-label para sintomas específicos.
Por exemplo, a amitriptilina (antidepressivo tricíclico) em doses baixas ajuda a regular o sono e reduzir dores neuropáticas.
Já a fludrocortisona (mineralocorticoide) pode melhorar a intolerância ortostática em pacientes com hipotensão.
Terapias alternativas ganham espaço como coadjuvantes. A acupuntura é estudada por seu potencial modulador da dor e do estresse, enquanto suplementos como coenzima Q10 e D-ribose são explorados para melhorar a produção de energia celular.
É crucial, porém, discutir qualquer abordagem com um médico — até mesmo produtos naturais podem interagir com medicamentos ou agravar sintomas.
Outras opções de remédios para a síndrome da fadiga crônica incluem:
- Medicamentos para dor: Gabapentina (anticonvulsivante) para dores neuropáticas e duloxetina (inibidora de recaptação de serotonina e noradrenalina) para fibromialgia associada;
- Estimulantes de alerta: Modafinila (promove vigília) em casos graves de fadiga cognitiva;
- Imunomoduladores: Naltrexona em baixa dose (LDN) para reduzir inflamação sistêmica (estudos em fase experimental);
- Terapias complementares: Terapia de restrição de sono controlada para regular ciclos circadianos e biofeedback para controle de funções fisiológicas, como frequência cardíaca;
- Ajustes nutricionais: Dietas low-FODMAP para aliviar sintomas intestinais e suplementação de magnésio e vitamina B12 em casos de deficiência comprovada.
- Técnicas de manejo energético: Divisão de tarefas domésticas em etapas para melhor funcionalidade diária.
Como a Cannabis medicinal auxilia no tratamento da síndrome da fadiga crônica?
Se não existem medicamentos específicos para a fadiga crônica, como interromper o ciclo de sintomas que esta síndrome causa?
Estudos recentes sugerem que a Cannabis medicinal pode ser uma aliada, e os mecanismos por trás desse efeito estão começando a ser desvendados.
Pesquisadores da Universidade do Novo México, nos EUA, deram um passo importante ao analisar, em tempo real, como diferentes formas de consumo da planta afetam os níveis de fadiga.
Usando o aplicativo Releaf, desenvolvido para monitorar os efeitos da Cannabis, mais de 1.200 participantes registraram 3.922 sessões de uso.
Os resultados, publicados no periódico Medical Cannabis and Cannabinoids, são surpreendentes: 91% dos usuários relataram melhora imediata da fadiga após consumir produtos com Cannabis.
Em média, houve uma redução de 3,5 pontos em uma escala de 0 a 10 na intensidade do cansaço.
Os pesquisadores explicam que estes benefícios resultam da interação dos compostos da Cannabis com o sistema endocanabinoide — uma rede de receptores no corpo envolvida na regulação de energia, sono e resposta ao estresse.
O THC, por exemplo, pode estimular a liberação de dopamina, neurotransmissor ligado à motivação e ao bem-estar. Já o CBD modula a inflamação e a ansiedade, fatores que agravam a fadiga crônica.
Mas o estudo da UNM revelou um dado curioso: nenhum canabinoide específico ou tipo de cepa (sativa/indica) se destacou como “superior”.
Ou seja, o alívio poderia estar relacionado à sinergia entre múltiplos compostos da Cannabis, e não a uma substância isolada.
Benefícios práticos
Outro dos achados mais relevantes é que a Cannabis medicinal não induz a “síndrome amotivacional”, mito que associa seu uso à apatia.
Pelo contrário, “As pessoas tendem a experimentar um aumento imediato nos níveis de energia”, explica Jacob Vigil, coautor do estudo.
Isso se traduz em atividades cotidianas — como trabalhar ou cuidar da casa — sem o colapso pós-esforço típico da síndrome da fadiga crônica.
E como existe uma variedade impressionante de canabinoides que combatem a fadiga, o tratamento pode ser adaptado conforme as respostas individuais de cada um, evitando a refratariedade.
A pesquisa abre caminho para que a Cannabis seja integrada a protocolos de tratamento multidisciplinares.
Pacientes que utilizam a Cannabis como terapia adjuvante podem ter, além de melhores resultados, uma redução nos efeitos colaterais das opções de primeira linha.
No entanto, é essencial consultar um médico durante todo o processo, já que dosagens e combinações de canabinoides devem ser cuidadosamente ajustadas.
Conclusão
Na síndrome da fadiga crônica, o corpo continua exausto, como se estivesse sempre no limite, mesmo após horas de descanso.
Atividades simples se tornam desgastantes, e a falta de uma terapia realmente efetiva deixa muitos pacientes sem opções.
Contudo, sintomas como dores persistentes, distúrbios do sono e a sensação constante de esgotamento podem ser manejados com o uso da Cannabis medicinal.
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