Você já ouviu falar sobre a síndrome de burnout? Nos últimos anos, cada vez mais pessoas têm falado a seu respeito e dos problemas que ela pode trazer à vida do ser humano.
Naturalmente, também muito se fala sobre o tratamento da síndrome de burnout, que pode ser realizado por diversos tipos de abordagens.
Essa doença está diretamente relacionada ao ambiente e à carga excessiva de trabalho e, devido à realidade dos dias atuais, o número de diagnósticos é crescente.
Mas, você sabia que a síndrome de burnout pode ser aliviada até mesmo através de tratamento natural? Além da forma farmacológica tradicional e do tratamento psicológico, os tratamentos à base de produtos naturais também podem trazer um alívio aos afetados por essa síndrome que acomete cada vez mais profissionais em todo o mundo.
Neste texto, vamos explicar melhor do que a síndrome de burnout se trata, além dos diferentes tratamentos disponíveis para ela atualmente e como a Cannabis pode beneficiar quem sofre com o problema.
Por aqui, você vai encontrar:
- O que é a síndrome de burnout?;
- O que causa a síndrome de burnout?;
- Sintomas da síndrome de burnout;
- A síndrome de burnout tem cura?;
- Como a síndrome de burnout é diagnosticada?;
- Como enfrentar a síndrome de burnout?;
- Lidando com a síndrome de burnout com tratamento natural: quais são as alternativas?;
- síndrome de burnout tratamento natural com a Cannabis medicinal;
- Dúvidas frequentes sobre a síndrome de burnout.
Continue lendo nosso artigo e confira!
O que é a síndrome de burnout?
A síndrome de burnout, que também pode ser chamada de síndrome do esgotamento profissional no português, é uma doença que ocorre após períodos desgastantes no trabalho, seja por responsabilidade ou competitividade excessivas.
Portanto, essa síndrome se relaciona diretamente com ambientes profissionais sob pressão.
Por isso, existem diversas categorias de trabalhadores que estão mais propensos a desenvolverem a síndrome. No entanto, ela pode acontecer com qualquer profissional que possui trabalho em excesso.
Além disso, essa síndrome também se relaciona a uma rotina de produção excessiva e sentimento de incapacidade profissional, que faz com que o funcionário se sinta sobrecarregado.
Esse termo “burnout” vem do idioma inglês e é a união das palavras “burn”, que significa queimar, e “out”, que significa algo exterior ou o esgotamento de algo.
Assim, a palavra é uma ótima definição de todo o transtorno, pois se caracteriza como uma queima total, um esgotamento de algo.
A síndrome de burnout é um problema sério, que, se não for tratado da maneira correta, pode, até mesmo, evoluir para quadros de ansiedade e depressão.
O que causa a síndrome de burnout?
São diversas as causas para a síndrome de burnout, com fatores tanto individuais quanto fatores externos. O ambiente e as condições em que o trabalho é realizado podem ser fatores determinantes para que um indivíduo desenvolva o problema.
Existem estudos que afirmam que o processo de desenvolvimento do burnout passa por um estágio comum, desde a exigência e a autoafirmação profissional, até um avanço para uma maior dedicação ao trabalho, levando a consequências extremas, que acabam por resultar na síndrome.
Além disso, o hábito de negligenciar atividades básicas, como comer e dormir, são fatores que colaboram para o aparecimento da doença.
Portanto, não se pode dizer que essa condição se reduz a fatores individuais da personalidade do sujeito, ou a fatores genéticos. O ambiente em que a pessoa está inserida contribui ativamente para o seu adoecimento.
Ou seja, todos esses fatores de exaustão alinhados à negligência de atividades de autocuidado tornam o indivíduo propenso a outros transtornos, como ansiedade, depressão e o sentimento constante de desesperança.
Perfis de pessoas propensas a desenvolver a síndrome de burnout
Como mencionamos anteriormente, o burnout pode acontecer com todos os trabalhadores de acordo com a demanda e o ambiente de trabalho, no entanto, algumas categorias de profissionais são mais propensas a desenvolver o transtorno.
Os profissionais com maior risco de burnout costumam ser aqueles que trabalham sob pressão diária e uma carga grande de responsabilidade, como profissionais da saúde, professores e policiais.
Essas profissões lidam com altas cargas de estresse em seu dia a dia, grandes demandas de trabalho e responsabilidade e, em especial, trabalham sob forte pressão o tempo todo, fatores típicos que colaboram diretamente para o desenvolvimento da síndrome de burnout.
No entanto, psicólogos e psiquiatras reforçam que o burnout é caracterizado por um esgotamento físico ou mental e que, por isso, pode afetar qualquer tipo de profissional, inclusive os estudantes.
Da mesma forma, alguns perfis de pessoas também possuem uma chance maior de sofrer de burnout em algum momento. É o caso dos perfeccionistas, pessoas que tendem a exigir muito de si e aceitar uma carga excessiva de trabalho acreditando que são capazes de suportar toda essa pressão.
Essas pessoas também costumam ser extremamente exigentes com o trabalho que produzem e podem cobrar demais de si mesmas, causando um quadro de estresse constante.
As altas demandas e a cobrança que as mesmas acarretam, junto à tendência de não aceitar falhas, faz com que esses indivíduos se cobrem além do considerado saudável e, é claro, traz consequências preocupantes, como o aumento dos índices de estresse que podem evoluir para quadros de depressão, síndrome do pânico ou a própria síndrome de burnout.
Além dos perfeccionistas, outro perfil que se destaca no risco de contrair a síndrome de burnout são os funcionários “empolgados demais” em suas funções.
A empolgação pode parecer algo bom em um ambiente de trabalho, e é, mas deve sempre haver um limite entre a dedicação e o excesso.
Nesse caso, o problema começa a aparecer quando esse tipo de colaborador espera que todos ao seu redor tenham o mesmo nível extremo de comprometimento com o trabalho, e quando percebe que isso não acontece, sentimentos negativos podem começar a ocorrer.
Essa situação pode ser identificada por colegas de trabalho, pessoas de convívio próximo e, principalmente, seus líderes profissionais.
Sintomas da síndrome de burnout
Existem diversos sintomas ligados à síndrome de burnout que podem, até mesmo, ser confundidos com sintomas de outros transtornos psicológicos, como a ansiedade e o início de um quadro depressivo.
Portanto, o diagnóstico deve partir de um médico psiquiatra em conjunto com o profissional psicólogo.
Esses sintomas vão desde a negatividade e a frustração, à sensação de derrota e até incompetência em seu trabalho, causados pelo esgotamento físico e emocional.
Os sintomas da síndrome de burnout são divididos entre manifestações físicas e manifestações psicológicas. Confira abaixo os principais indícios psicológicos presentes em pessoas que sofrem desta condição:
- Agressividade;
- Constante isolamento;
- Mudanças repentinas de humor;
- Maior irritabilidade;
- Maior dificuldade cognitiva, como a de concentração;
- Lapsos frequentes de memória;
- Ansiedade;
- Depressão;
- Baixa autoestima;
- Pessimismo;
- Desesperança.
Além dos sinais psicológicos, existem também os sintomas que se manifestam de forma física, que incluem:
- Dores de cabeça;
- Enxaqueca;
- Cansaço;
- Palpitação;
- Dores musculares;
- Pressão alta;
- Dificuldade em dormir;
- Distúrbios gastrointestinais;
- Enjoo e náuseas;
- Vômito.
A síndrome de burnout tem cura?
Existe uma grande discussão sobre se existe ou não cura para o burnout. Alguns profissionais afirmam que existe uma cura definitiva, enquanto outros afirmam ser possível realizar um tratamento para controlar os sintomas, mas que não há resolução definitiva para o caso.
Nesse sentido, o canabidiol (CBD) pode ser um grande aliado no tratamento e manejo desta condição.
Estudos recentes demonstraram que esse ativo tem um grande potencial em síndromes como a exaustão mental e o burnout, como a pesquisa com trabalhadores que atuaram na linha de frente no combate à Covid-19.
Neste estudo, que ganhou bastante relevância ao redor do mundo, 120 participantes receberam cada um 300 mg de medicamento à base de Cannabis. Entre os principais fatores analisados estavam os sintomas da síndrome de burnout, sobretudo no tocante às questões emocionais.
Na maior parte das pessoas analisadas pelo estudo, o CBD reduziu consideravelmente os sintomas de exaustão mental e psicológica, bem como outros sintomas do burnout.
Além disso, após a administração do medicamento à base de CBD nos pacientes, houve uma recuperação completa, mesmo após a pausa do tratamento.
Esse resultado é muito relevante para todos os pacientes que sofrem com o burnout, visto que não existe ainda um tratamento farmacológico certo e comum para essa condição.
Como a síndrome de burnout é diagnosticada?
A síndrome de burnout é diagnosticada por meio de análise clínica realizada por profissionais psicólogo e psiquiatra. Essa análise passa por relatos do paciente, além de seu histórico, sua relação com o trabalho e sua sensação de realização profissional.
É importante destacar que, para que o diagnóstico seja realizado, o indivíduo precisa ter percepção própria de suas condições e reconhecer a necessidade de ajuda.
Pessoas próximas, como familiares, amigos e colegas de trabalho, também podem ajudar no processo, observando os sintomas e alertando o paciente sobre a necessidade de buscar auxílio para essa condição.
Como enfrentar a síndrome de burnout?
Como comentamos acima, ao perceber os sinais da síndrome de burnout, o paciente deve buscar assistência junto a um médico psiquiatra e um psicólogo, que poderão dar o diagnóstico, assim como a sugestão de tratamento, que pode variar de acordo com o caso.
Geralmente, a abordagem é feita a partir de uma combinação entre tratamento psicológico, tratamento farmacêutico e tratamento natural.
No entanto, a eficácia desses tratamentos pode variar, o que significa que pode surtir melhora em alguns pacientes enquanto outros podem não ser tão beneficiados.
Veja, a seguir, um pouco mais sobre como funciona cada uma dessas abordagens.
Tratamento psicológico
Por se tratar de uma síndrome que afeta diretamente o mental dos pacientes, o tratamento psicológico é uma das principais abordagens em casos de burnout. Por isso, o acompanhamento com um psicólogo e/ou psiquiatra é essencial, já que eles são os profissionais responsáveis por ajudar o paciente a combater o estresse e a ansiedade típicos da condição.
As consultas de terapia também permitem que o paciente de burnout tenha um espaço seguro para desabafar sobre o que o aflige e um tempo precioso de autocuidado. Assim, o indivíduo deve procurar um profissional da saúde mental já a partir dos primeiros sintomas.
O acompanhamento com um profissional qualificado é essencial para tratar essa síndrome, assim como é fundamental no tratamento de outros transtornos mentais que podem surgir em decorrência do burnout, como a ansiedade e a depressão.
Tratamento farmacêutico
Outra medida utilizada para o tratamento do burnout são os medicamentos que procuram aliviar alguns de seus sintomas principais.
A abordagem farmacológica pode ser necessária em diversos quadros de transtornos psicológicos, como depressão, ansiedade e outros quadros que têm como característica as mudanças constantes de humor.
Sendo assim, o profissional mais indicado para orientar o tratamento farmacêutico é o psiquiatra, que recomendará medicamentos antidepressivos, para combater os principais sintomas dessa síndrome que afeta a qualidade de vida dos pacientes.
No entanto, é importante lembrar que esse tipo de tratamento pode ter alguns efeitos colaterais bastante perceptíveis e incômodos para alguns pacientes.
Portanto, seguir à risca o recomendado e manter o acompanhamento médico é essencial para a eficácia do tratamento, bem como a análise de seus efeitos.
Lidando com a síndrome de burnout com tratamento natural: quais são as alternativas?
Além das opções de tratamento que mostramos anteriormente, a partir de uma consulta com o profissional e o diagnóstico de burnout, é provável que o indivíduo receba algumas outras estratégias de recomendação, que ajudam a aliviar o estresse e podem surtir melhoras no quadro.
O chamado tratamento natural não envolve nenhum tipo de medicação, mas, sim, algumas mudanças de atitudes e estilo de vida no dia a dia. Alguns exemplos de recomendações dessa abordagem são:
- Priorizar o convívio social;
- Reorganizar as demandas no trabalho;
- Praticar exercícios físicos diariamente;
- Definir um hobby e um tempo livre de qualidade;
- Buscar a mudança de atividades mais estressantes no ambiente de trabalho;
- Reservar um tempo para descanso e lazer.
Essas medidas, apesar de parecerem simples, podem surtir efeito satisfatório no quadro de burnout, de acordo com a gravidade e a situação do indivíduo.
Hábitos como aumentar o convívio com amigos e família, por exemplo, podem ser essenciais para se distrair do trabalho e aliviar o estresse do dia a dia.
A prática de atividades físicas e atividades relaxantes, por sua vez, também deve ser parte da rotina de pessoas que sofrem com a síndrome e também com o transtorno de ansiedade generalizada, pois ajuda a liberar endorfina e dopamina, os hormônios do bem-estar, e, consequentemente, promove um alívio nos sintomas.
Veja abaixo algumas alternativas de tratamento natural para o burnout e como elas funcionam.
Suplementação e fitoterapia
Uma das alternativas de tratamento para a síndrome de burnout consiste em suplementação de vitaminas, como as do complexo B, e vitaminas D, além de magnésio e Ômega-3.
A deficiência vitaminas do complexo B contribui para o estresse e a fadiga, portanto, ao suplementá-las o paciente terá a função cerebral e nervosa regularizada, aliviando tais problemas.
Em especial, podemos citar a B12, já conhecida por sua importância na saúde mental. A falta de vitamina D também tem sido associada a sintomas de depressão e fadiga, portanto, também pode ser importante fazer sua suplementação, especialmente em indivíduos com pouca exposição ao sol.
Quanto aos minerais, podemos citar o magnésio, que desempenha um papel crucial no funcionamento dos neurotransmissores e na regulação do estresse, e sua suplementação pode ajudar a reduzir a ansiedade e promover a sensação de relaxamento.
Por fim, o Ômega-3 também é uma opção de suplementação, já que têm propriedades anti-inflamatórias e podem ajudar a reduzir a inflamação associada ao estresse crônico.
A fitoterapia, por sua vez, é um tratamento que consiste no uso de produtos naturais derivados de plantas medicinais e também pode ajudar no manejo dos sintomas da síndrome de burnout.
Alguns dos principais fitoterápicos utilizados para esse tipo de paciente são o ginseng, que ajuda a aumentar a resistência ao estresse e melhorar a clareza mental; a lavanda, que é conhecida por seu efeito relaxante; e a camomila, com suas propriedades calmantes que ajudam a controlar a ansiedade.
Lembramos que antes de iniciar qualquer suplementação ou tratamento com fitoterápicos, é importante consultar um profissional de saúde, pois algumas substâncias podem interagir com medicamentos ou ter efeitos colaterais indesejados.
Exercício Físico
Recomendar a prática de exercícios físicos pode parecer um clichê, mas os benefícios trazidos ao manter o corpo ativo são comprovados cientificamente e ajudam no tratamento de uma vasta gama de problemas.
No caso da síndrome de burnout, a prática de atividades físicas causa a liberação de endorfina, que promove um sentimento de bem-estar e ajuda na diminuição do estresse e da ansiedade. Além disso, também estimulam a produção de dopamina e serotonina, promovendo humor positivo e motivação.
O exercício físico também melhora a qualidade do sono e fortalece o sistema imunológico, sendo importante para a saúde do corpo como um todo. Por isso, busque uma prática que você goste e que esteja alinhada aos seu condicionamento físico e introduza o movimento corporal em sua rotina.
Práticas de gerenciamento de estresse
Algumas práticas de gerenciamento de estresse também são benéficas aos pacientes que sofrem com burnout.
A meditação e as técnicas de controle da respiração, por exemplo, podem ajudar a reduzir os níveis de estresse, promover a clareza mental e melhorar a capacidade de lidar com situações adversas.
Aprender a estabelecer limites e a dizer “não”, também é uma prática que ajuda a evitar que o indivíduo se sinta sobrecarregado de tarefas e responsabilidades. O acompanhamento psicológico pode ser importante nesse processo de autoconhecimento, além de dar apoio durante o processo de recuperação.
Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal
Este é um ponto-chave no tratamento e também na prevenção da síndrome de burnout.
Ter horários de trabalho bem definidos, bem como os momentos de relaxamento e lazer, ajudam no manejo do estresse do dia a dia.
Priorizar o autocuidado, dedicando um tempo a cuidar do corpo e da mente, bem como estabelecer limites para o trabalho e metas acessíveis, pode ajudar a tornar a rotina mais leve e, assim, diminuir o estresse e a ansiedade que culminam no burnout.
Delegue tarefas, faça pausas, pratique uma comunicação eficaz, diga “não” quando necessário e respeite seus limites.
Alimentação Saudável
A alimentação saudável e com um bom equilíbrio nutricional proporciona bem-estar para o corpo e a mente, já que ajuda a manter os níveis adequados de energia e concentração.
A hidratação também é fundamental para o bom funcionamento do corpo, já que a desidratação resulta em queda dos níveis de energia e afeta o funcionamento do cérebro.
Um planejamento e/ou acompanhamento nutricional podem ajudar nessa tarefa e evitar que o indivíduo recorra a alimentos industrializados, repletos de gordura e açúcares, que podem afetar diretamente seu desempenho diário e resultar em estresse e ansiedade.
Síndrome de burnout e o tratamento natural com a Cannabis medicinal
A Cannabis medicinal é outra alternativa de tratamento para a síndrome do burnout, em especial para aqueles pacientes que não se adaptaram ou não viram melhoras significativas no tratamento convencional. Dessa forma, o canabidiol (CBD) pode ser um ótimo aliado.
O estudo publicado pelo Journal of the American Medical Association, que contou com a participação de 120 voluntários, mostra que essa substância se relaciona à redução de alguns dos principais sintomas dessa síndrome, como o estresse, a ansiedade e a depressão.
Saiba mais sobre o que é o canabidiol (CBD), as propriedades desse ativo, as dosagens do canabidiol no tratamento do burnout e os estudos que comprovam a eficácia dessa substância a seguir.
O que é a Cannabis medicinal?
O canabidiol, ou CBD, é uma substância extraída da planta Cannabis. Ele possui propriedades que agem no sistema nervoso central, por isso apresenta diversos efeitos que podem ser usados para o tratamento de condições psiquiátricas e neurodegenerativas.
Doenças como Parkinson, Alzheimer, epilepsia, esclerose múltipla e até ansiedade já são tratadas com o uso do CBD, que possui efeitos positivos também para o tratamento da síndrome de burnout.
Propriedades ansiolíticas e antidepressivas da Cannabis
O canabidiol (CBD) é uma substância que recebeu bastante atenção nos últimos tempos devido à grande variedade de benefícios no tratamento de diversas doenças. Uma de suas características mais conhecidas são suas propriedades ansiolíticas, já comprovadas através de estudos e pesquisas.
Em relação à depressão, por exemplo, um estudo com modelos animais demonstrou que o composto é efetivo ao diminuir comportamentos relacionados à ansiedade e depressão nas espécies observadas.
Assim, o CBD se apresenta como uma terapia complementar ao tratamento com medicamentos de combate à depressão, porém, com efeitos colaterais mínimos em comparação aos fármacos convencionais.
O canabidiol (CBD) atua nos receptores CB1 e CB2, além de outros receptores não canabinóides, causando um efeito ansiolítico, ou seja, apresentando resultados positivos quando usados no combate ao estresse e à ansiedade por seus efeitos relaxantes e calmantes.
Os efeitos ansiolíticos do CBD, portanto, se mostram eficazes no tratamento de sintomas como a perda de memória, estresse, nervosismo, ansiedade e diversos outros sintomas presentes na síndrome de burnout.
Estudos que comprovam os benefícios da Cannabis para síndrome de burnout
Muitos estudos atuais comprovam os efeitos desse ativo no tratamento de diversas psicopatologias, como a ansiedade e a síndrome de burnout.
Como o estudo divulgado pela Universidade de São Paulo (USP), que mostra que o consumo do CBD pode melhorar cerca de 60% dos sintomas manifestados por essa síndrome, além de promover uma grande melhora na saúde mental dos pacientes.
Esse estudo contou com a participação de 120 profissionais da saúde que atuaram na linha de frente no enfrentamento à Covid-19.
Outro estudo publicado na Revista Eletrônica Acervo Mais detalha os fatores que contribuíram para o aumento da incidência da síndrome de burnout nestes profissionais durante o período de pandemia.
Nesse sentido, foram comprovados os efeitos benéficos do canabidiol (CBD) no tratamento dos pacientes e a ação essencial desse ativo na melhora do quadro de cansaço excessivo e esgotamento físico e mental.
Como iniciar um tratamento à base de Cannabis medicinal?
Se você tem interesse em realizar o tratamento para a síndrome de burnout usando medicamentos à base de canabidiol, primeiramente, você deve procurar médicos que tenham experiência no tratamento canabinoide.
No Portal Cannabis e Saúde, criamos uma plataforma de conexão entre médicos e pacientes, na qual você pode encontrar mais de 250 médicos confiáveis de diversas especialidades que realizam esse tipo de prescrição.
A prescrição depende do parecer médico, que avaliará se o tratamento à base de canabinoides é adequado para cada caso. Em caso positivo e com a receita em mãos, você poderá pedir autorização junto à Anvisa para comprar ou importar esse tipo de medicamento.
De todo modo, a consulta com estes médicos permite à você entender melhor sobre o tratamento e as formas como os canabinoides podem ser administrados.
Se você quer se consultar presencialmente ou via telemedicina com algum dos médicos da nossa base de dados, clique aqui para escolher o profissional que melhor se adequa à sua necessidade e agendar sua consulta!
Dúvidas frequentes sobre a síndrome de burnout
Agora chegou o momento de tirarmos mais algumas de suas dúvidas sobre a síndrome de burnout. Confira abaixo algumas das principais dúvidas sobre essa condição.
1. Quanto tempo dura uma crise de burnout?
A síndrome de burnout não tem duração definida, podendo variar a depender de diversos fatores individuais, como a gravidade da condição, a exposição aos fatores de estresse em seu dia a dia, se o indivíduo buscou ou não ajuda com profissionais de saúde mental e se segue de maneira adequada as recomendações médicas para o tratamento.
Os casos podem durar semanas, meses ou, até mesmo, anos. Por isso, ao perceber os sintomas da síndrome, é recomendado buscar imediatamente auxílio psicológico para que o problema seja diagnosticado rapidamente, assim como o início do tratamento.
Quanto mais rápido o diagnóstico for realizado, mais rápido o problema será tratado e mais rápido o paciente poderá se recuperar.
2. O que acontece com o cérebro em burnout?
De acordo com Amy Arnsten, professora de neurociência da Escola de Medicina de Yale, “Um dos efeitos mais marcantes é o afinamento da massa cinzenta de uma área do cérebro chamada córtex pré-frontal, que nos ajuda a agir adequadamente. Dá-nos uma visão sobre nós mesmos e os outros.
Dá-nos perspectiva. Permite-nos tomar decisões complexas e sermos capazes de ter um raciocínio ponderado e abstrato em vez de respostas concretas ou habituais.”
Dessa forma, com essa área enfraquecida, o esgotamento pode afetar nossa capacidade de prestar atenção e reter memórias, dificultando o aprendizado e aumentando o risco de erros.
Além disso, segundo pesquisadores, esse esgotamento também pode aumentar a amígdala, uma parte do cérebro que é responsável por nossa resposta de “luta ou fuga” quando em perigo.
3. Quantas fases tem a síndrome de burnout?
A síndrome de burnout se apresenta em 12 estágios. São eles:
- Dedicação exagerada e compulsiva ao trabalho;
- Incapacidade de se desligar das atividades profissionais;
- Negligência de suas próprias necessidades, como sono de qualidade e alimentação adequada;
- Fuga de conflitos: o paciente percebe que há algo errado, mas se nega a enfrentar o problema;
- Reinterpretação de valores pessoais: família, amigos, momentos de descanso e lazer são deixados em segundo plano;
- Negação de problemas: a pessoa se torna mais intolerante aos outros e pode apresentar cinismo, agressividade e sarcasmo;
- Distanciamento da vida social;
- Comportamento estranho: a pessoa perde suas características e passa a agir de forma oposta ao comum – se era alegre e dinâmica, se torna triste e apática;
- Despersonalização: o paciente deixa de enxergar seu próprio valor e necessidades, assim como das pessoas ao seu redor;
- Vazio interno: muitos acabam recorrendo ao álcool, drogas e outras compulsões para amenizar o desconforto;
- Depressão;
- síndrome de burnout: o esgotamento torna-se evidente com um colapso físico e mental. Aqui a ajuda médica deve ser buscada de forma imediata.
Conclusão
A síndrome de burnout é um problema caracterizado pelo esgotamento físico e mental, normalmente, relacionado ao excesso de trabalho e responsabilidades. É uma condição séria e que deve ser diagnosticada e tratada por profissionais de saúde como psicólogos e psiquiatras.
A abordagem de tratamento pode ser por vias farmacológicas, psicológicas ou naturais, sendo a Cannabis uma das alternativas dentro dessa última opção.
Os ativos presentes na Cannabis podem atuar no tratamento de diversas doenças, tanto de origens neurológicas quanto de origens psiquiátricas.
As propriedades relaxantes e que promovem o bem-estar presentes nesses ativos são efetivas na melhora de quadros de estresse constante e outros sintomas derivados desse quadro, como a síndrome de burnout.
No Portal Cannabis e Saúde você pode conferir histórias de pacientes que usam o tratamento à base de Cannabis medicinal e como ela proporcionou uma melhor qualidade de vida para essas pessoas.
Continue nos acompanhando para saber tudo sobre o universo da medicina canabinoide e como ela tem mudado a vida de diversas pessoas ao redor do mundo.