A campanha de Setembro Amarelo é uma das ferramentas mais importantes na saúde brasileira para a prevenção de transtornos mentais e do suicídio. Esse é o mês da campanha pois 10 de setembro é considerado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.
Desde 2015, a Associação Brasileira de Psiquiatria, juntamente ao Conselho Federal de Medicina promovem em todo o Brasil uma campanha de conscientização e prevenção ao suicídio.
A cada ano que passa a campanha do setembro amarelo fica cada vez mais conhecida, ganhando espaço na mídia e nas empresas brasileiras.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), as mortes por suicídio superam as mortes de outras doenças como HIV, câncer de mama e até mesmo guerras.
A mesma pesquisa mostrou que as taxas de suicídio no mundo caíram nos últimos 20 anos, a taxa global diminuiu 36%. Na região do Mediterrâneo Oriental a taxa diminuiu 17%, na Europa o valor foi de 47% e no Pacífico Ocidental 49%.
Entretanto, em contramão a essa diminuição as taxas de suicídio das Américas subiram 17% nesse mesmo período. Atualmente, apenas 38 países são conhecidos por terem uma estratégia nacional de prevenção do suicídio.
Qual a importância do setembro amarelo?
O setembro amarelo é uma campanha que se realiza todos os anos para nos recordar a importância da saúde mental e dos seus cuidados. A campanha foi criada para recordar um jovem que tirou a sua própria vida devido a problemas relacionados a um transtorno mental.
Esta campanha é importante porque nos ajuda a lembrar que a saúde mental faz parte da constituição humana e, por isso, é algo que precisa de cuidados, tal como a nossa saúde física.
Lembra-nos também que há pessoas que sofrem de transtornos mentais e que estas perturbações podem levar ao suicídio se não forem tratadas adequadamente.
Se você ou alguém que conhece sofrer de uma perturbação mental, por favor procure ajuda de um profissional. Há muitos recursos disponíveis para ajudar aqueles que estão a lutar com a sua saúde mental. Lembre-se, não está sozinho!
Qual é o principal objetivo da campanha Setembro Amarelo?
O principal objetivo da campanha setembro amarelo é reduzir os estigmas que envolvem os transtornos mentais e encorajar as pessoas a procurarem ajuda se estiverem com problemas em sua saúde mental.
Outros objetivos não menos importantes, estão para recordar aqueles que perderam a vida devido a problemas relacionados aos transtornos mentais e para aumentar a consciência sobre a importância dos cuidados de saúde mental.
Como surgiu o Setembro Amarelo?
O Setembro Amarelo começou nos EUA em 1994, quando o jovem Mike Emme de 17 anos, cometeu suicídio.
Mike era um rapaz muito habilidoso e restaurou um automóvel Mustang 68, pintando-o de amarelo. Por conta disso, ficou conhecido como “Mustang Mike”.
Seus pais e amigos não perceberam que o jovem tinha sérios problemas psicológicos e não conseguiram evitar sua morte.
No dia do velório, foi feita uma cesta com muitos cartões decorados com fitas amarelas. Dentro deles tinha a mensagem “Se você precisar, peça ajuda”.
A iniciativa foi o estopim para um movimento importante de prevenção ao suicídio e em consequência dessa história, foi escolhido como símbolo da luta contra o suicídio, o laço amarelo.
Dados sobre suicídio e o Setembro amarelo no Brasil
De acordo com a última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde em 2019, foram registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnotificados, pois com isso, estima-se mais de 01 milhão de casos.
No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia.
No Brasil, 12,6% por cada 100 mil homens em comparação com 5,4% por cada 100 mil mulheres, morrem devido ao suicídio.
Como é possível identificar comportamentos suicidas?
Os comportamentos suicidas são caracterizados por um desejo ou tentativa de prejudicar a si próprio com a intenção de acabar com a sua vida. Qualquer um destes pode ser um potencial sinal de alerta para o suicídio:
Desleixo com a aparência
Uma pessoa que está considerando o suicídio pode apresentar uma mudança de atitude ou comportamento, tal como falar ou se mover com velocidade ou lentidão incomum.
Além disso, a pessoa pode ficar subitamente menos preocupada com sua aparência pessoal.
Isolamento e abandono de atividades que realizava
Optar por ficar sozinho e evitar amigos ou atividades sociais também são possíveis sintomas de depressão, uma das principais causas de suicídio. Isto inclui a perda do interesse ou do prazer em atividades que a pessoa desfrutava anteriormente.
Alterações no humor
Tristeza duradoura, mudanças de humor e raiva inesperada. A calma repentina após um período de depressão pode ser um sinal de que a pessoa tomou a decisão de terminar sua vida.
Piora do desempenho escolar ou profissional
Nenhuma perspectiva de futuro, sentir uma profunda sensação de desesperança sobre o futuro, com pouca expectativa de que as circunstâncias possam melhorar.
Uma grande crise de vida pode desencadear uma tentativa de suicídio. As crises incluem a morte de um ente querido ou animal de estimação, o fim de um relacionamento, o diagnóstico de uma doença grave, a perda de um emprego ou problemas financeiros graves.
Ações irresponsáveis e inconsequentes
Comportamentos potencialmente perigosos, tais como dirigir de forma imprudente, fazer sexo sem segurança e aumentar o uso de drogas ou álcool, podem indicar que a pessoa não valoriza mais sua vida.
Muitas vezes, uma pessoa considerando o suicídio começará a colocar seus negócios pessoais em ordem. Isto pode incluir visitar amigos e familiares, entregar bens pessoais, fazer um testamento e limpar seu quarto ou casa. Algumas pessoas escreverão uma carta antes de tirar sua própria vida.
O que pode levar uma pessoa ao suicídio?
Depressão
Nem todo os pacientes com depressão pensam em se matar, entretanto, cerca de 96,8% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos como depressão, bipolaridade e outros transtornos mentais.
Um relatório divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), em 2017, aponta que a depressão afeta 4,4% da população mundial (5,1% das mulheres e 3,6% dos homens). No Brasil, esse valor é de 5,5% .
Na depressão, a tristeza é um sentimento constante, que se manifesta pela maior parte do dia, quase diariamente, e por um período mínimo de duas semanas. Essa tristeza pode incentivar pensamentos suicidas e levar o indivíduo a cometer o ato.
Problemas amorosos ou familiares e traumas emocionais
Se o cérebro tem uma predisposição biológica para o suicídio como, por exemplo, uma predisposição para depressão, e tem a somatória de um gatilho, como um fim de relacionamento, e a pessoa perde todas as esperanças, o emocional não vê saída para esse problemas, com o impulso, a pessoa pode acaba cometendo algo contra si.
Uso de drogas ou álcool
Uma pesquisa publicada no The Lancet mostrou que pessoas com histórico de internação hospitalar devido ao uso excessivo de álcool e drogas ou por envolvimento em violência, têm riscos 5 vezes maiores de tentarem suicídio na década seguinte.
Os resultados mostraram que, além do consumo de álcool antes da tentativa em 21% dos casos, a maconha recreativa e a cocaína também foram rastreadas em 7,5% das ocorrências. A dependência de alguma substância apareceu em 10% dos casos.
Segundo estudo realizado pelo National Institute of Mental Health, o uso combinado de álcool e cocaína pode sinalizar indivíduos propensos a cometer suicídio.
O órgão observou essa combinação ao analisar 874 pacientes suicidas que chegavam a diversos prontos-socorros com triagem positiva para ideação suicida.
Bullying
O suicídio de adolescentes é um problema de saúde pública global. O bullying é um fator de risco para o suicídio na adolescência.
Um estudo avaliou a associação entre bullying e tentativas de suicídio usando dados de 48 países em múltiplos continentes. O estudo indicou que adolescentes entre 12 e 15 anos que sofrem bullying na escola apresentam risco até três vezes maior de tentar o suicídio.
O papel da Cannabis medicinal na prevenção ao suicídio
A pesquisa Medical Marijuana Laws and Suicides by Gender and Age checou se realmente existe a associação entre a legalização da Cannabis medicinal e os suicídios nos estados americanos.
No estudo, foram obtidos dados de suicídio em nível estadual dos arquivos de mortalidade do Sistema Nacional de Estatísticas Vitais de 1990-2007. A análise de regressão examinou a associação entre a legalização da Cannabis medicinal e suicídios por 100.000 habitantes.
Após realizarem ajuste para as condições econômicas, políticas e tendências temporais lineares específicas do estado, a associação entre a legalização da Cannabis medicinal e os suicídios não foi estatisticamente significativa.
Entretanto, a legalização foi associada a uma redução de 10,8% (intervalo de confiança de 95%) na taxa de suicídio de homens de 20 a 29 anos e de 30 a 39 anos, respectivamente. As estimativas para as mulheres foram menos precisas e sensíveis à especificação do modelo.
Cannabis no Tratamento de Depressão
Os cientistas da University at Buffalo’s Research Institute on Addictions (RIA) estão estudando o estresse crônico e a depressão, com foco nos endocanabinoides, que são substâncias químicas cerebrais similares às substâncias da Cannabis.
As descobertas levantam a possibilidade de que os componentes da Cannabis possam ser úteis na redução da depressão que resulta do estresse crônico.
Os endocanabinoides são compostos químicos produzidos naturalmente no cérebro que afetam o controle motor, a cognição, as emoções e o comportamento.
Como o nome sugere, eles são similares aos químicos encontrados na Cannabis sativa e seu ingrediente ativo, o delta-9-tetrahidrocanabinol (THC).
O estresse crônico é uma das principais causas da depressão e o uso de compostos derivados da cannabis para restaurar a função endocannabinoide normal pode potencialmente ajudar a estabilizar o humor e aliviar a depressão.
Assista uma live especial em homenagem ao mês prevenção e conscientização contra o suicídio, SETEMBRO AMARELO, com o médico psiquiatra Dr. Wilson Lessa Junior.
Tema: Cannabis e Saúde Mental: Depressão, Transtorno Bipolar, Burnout e Dependência Química.
Dr. Wilson Lessa é médico psiquiatra, graduado em Medicina pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e especialista em Psiquiatria Forense pela Associação Médica Brasileira, Wilson Lessa é professor do Curso de Medicina da Universidade Federal de Roraima, membro da International Cannabinoid Research Society (ICRS) e membro da Society of Cannabis Clinicians (SCC).
Cannabis no tratamento e prevenção de transtornos psicológicos
Um estudo sobre Cannabis medicinal e estresse desenvolvido por pesquisadores norte-americanos, visava avaliar qual era o impacto do uso do canabidiol em condições psiquiátricas e médicas.
Conforme cita o estudo, o canabidiol é utilizado para diversas condições médicas e psiquiátricas que incluem: depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático, doenças inflamatórias, entre outras.
Como conclusão, a avaliação é que o canabidiol atua de forma relevante no combate de sintomas importantes dessas doenças e transtornos. Um dos principais fatores nesse sentido é a redução nos quadros de ansiedade, que pode chegar a diminuir em até 66%.
Além disso, as diminuições nos distúrbios de sono também aparecem como uma importante característica positiva nos tratamentos com a utilização do canabidiol.
Assim como outros distúrbios neurais, o avanço de pesquisas utilizando canabidiol de forma medicinal indicam a potencialidade do uso do CDB para tratamento do transtorno afetivo bipolar (TAB).
Além disso, o THC (administrado em baixas dosagens) possui ação ansiolítica e antidepressiva. Ou seja, essas moléculas podem auxiliar no combate aos efeitos do TAB.
Além dos efeitos comprovados do CBD ao provocar a sensação de bem-estar e relaxamento, que pode ser muito útil para pacientes com Transtorno de Estresse Pós-Traumático, outro ativo popular da cannabis, o THC, pode ser também usado no tratamento.
Segundo um estudo do ano de 2009, o THC demonstrou a capacidade de reduzir a frequência com que veteranos de guerra possuem pesadelos e flashbacks durante o dia.
Os resultados sugerem que o tratamento com THC também demonstra efeitos muito satisfatórios, assim como os estudos com o canabidiol.
Como tratar os comportamentos suicidas?
O tratamento de comportamentos suicidas depende de sua situação específica, incluindo seu nível de risco de suicídio e quais problemas subjacentes podem estar causando seus pensamentos ou comportamentos suicidas.
Se você tem pensamentos suicidas, mas não está em uma situação de crise, pode precisar de tratamento ambulatorial. Este tratamento pode incluir:
Psicoterapia: a psicoterapia, também chamada de aconselhamento psicológico ou terapia, explora as questões que fazem o comportamento suicida, nela é possível desenvolver habilidades para ajudar a administrar as emoções de forma mais eficaz.
Medicamentos: antidepressivos, antipsicóticos, anti-ansiedade e outros medicamentos para doenças mentais podem ajudar a reduzir os sintomas.
Tratamento de vício: tratamento de desordens de uso de substâncias, se o indivíduo também estiver experimentando um aumento no uso de álcool ou drogas.
Mudanças no estilo de vida: incluindo gerenciamento do estresse, melhoria do sono, hábitos alimentares e de exercício, construção de uma sólida rede de apoio e criação de tempo para hobbies e interesses.
Apoio e terapia familiar: envolver os entes queridos no tratamento pode ajudá-los a entender melhor o que você está passando, aprender os sinais de alerta e melhorar a dinâmica familiar.
Como a cannabis medicinal pode ajudar no processo de tratamento?
A maioria dos suicídios está relacionada aos transtornos psiquiátricos, sendo a depressão, os transtornos relacionados ao uso de substâncias químicas e a psicose os fatores de risco mais relevantes.
Entretanto, a ansiedade, os transtornos mentais, alimentares e relacionados a traumas também contribuem.
Ao longo do tempo, surgiram evidências que medicamentos à base de CBD, ao contrário dos antidepressivos, não apresentam efeitos colaterais.
Vale destacar que, além de influenciar a serotonina, o Canabidiol atua também em outros dois neurotransmissores bastante importantes: a dopamina e o GABA.
Em um estudo aberto, pesquisadores da Universidade de Melbourne, na Austrália, sugeriram que o CBD pode reduzir a ansiedade em jovens resistentes aos tratamentos convencionais.
A pesquisa foi publicada no periódico científico Journal of Clinical Psychiatry e contou com a participação de pessoas entre 12 e 25 anos de idade.
Todos os 31 participantes do estudo tinham transtorno de ansiedade e não apresentaram melhora após tratamento com medicamentos antidepressivos e terapia cognitivo-comportamental.
Na pesquisa, os pacientes receberam 800 mg de CBD por dia por 12 semanas e tiveram acompanhamento por todo esse período. As melhoras foram detectadas com a Escala de Gravidade e Prejuízo Geral da Ansiedade (OASIS, na sigla em inglês).
Mitos comuns sobre o suicídio
Mesmo que o suicídio não seja previsível, ele pode ser prevenido através da avaliação de fatores de risco sociais, culturais e ambientais.
Mitos e conceitos errôneos sobre a saúde mental moldam as crenças e atitudes das pessoas em relação ao suicídio, o que poderia ser uma grande barreira para buscar ajuda para si mesmo e para seus entes queridos.
Aqui estão 8 mitos comuns sobre o suicídio:
Mito 1: Falar de suicídio aumenta a chance de uma pessoa se suicidar
Falar de suicídio pode reduzir, ao invés de aumentar, a ideia suicida.
Falar sobre o assunto melhora os resultados relacionados à saúde mental e aumenta a probabilidade de que a pessoa busque tratamento. A abertura desta conversa ajuda as pessoas a encontrarem uma visão alternativa das circunstâncias existentes.
Se alguém estiver em crise ou deprimido, perguntar se ela está pensando em suicídio pode ajudar. Então, não hesite em iniciar a conversa.
Mito 2: As pessoas que falam sobre suicídio estão apenas procurando atenção
As pessoas que morrem por suicídio muitas vezes dizem a alguém que não veem mais sentido em viver ou que não tem esperanças em relação ao futuro.
É sempre importante levar a sério qualquer pessoa que fale sobre pensamentos suicidas. É fundamental também ser gentil e sensível, e fazer perguntas diretas, como por exemplo:
“Você está pensando em se machucar?” “Você está pensando em suicídio?” ou “Você tem acesso a armas ou coisas que podem ser usadas para se machucar?”
Mito 3: O suicídio não pode ser evitado
O suicídio é evitável, mas imprevisível.
A maioria das pessoas que cometem suicídio, muitas vezes experimentam dor emocional intensa, desesperança e têm uma visão negativa da vida ou do seu futuro.
O suicídio é um produto de genes, doenças relacionadas à saúde mental e fatores de risco ambiental. Intervenções direcionadas ao tratamento de transtornos psiquiátricos e do uso de substâncias poderiam salvar vidas.
Mito 4: As pessoas que tiram suas próprias vidas são egoístas, covardes ou fracas
As pessoas não morrem de suicídio por opção.
Muitas vezes, as pessoas que cometem suicídio sentem uma dor emocional muito intensa e, por isso, têm dificuldade em considerar pontos de vista diferentes ou ver uma saída para sua situação.
Embora as razões por trás do suicídio sejam bastante complexas, ele está frequentemente associados aos transtornos mentais, tais como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia e uso de substâncias ilícitas.
Mito 5: O suicídio sempre ocorre sem aviso prévio
Há sempre sinais de alerta antes de uma tentativa de suicídio.
Sinais de advertência – verbalmente ou comportamental – antecedem a maioria dos suicídios. Portanto, é importante aprender e entender os sinais associados ao suicídio.
Muitas pessoas que têm tendências suicidas podem mostrar apenas pequenos sinais de advertência em seu comportamento para aqueles que estão mais próximos deles. Esses entes queridos podem não reconhecer o que está acontecendo, e assim, pode parecer que o suicídio foi repentino ou sem aviso.
Como não agir diante de pessoas com comportamento suicida
Quando as pessoas dizem que estão pensando em suicídio, ou dizem coisas que soam como se estivessem considerando o suicídio, isso pode ser muito perturbador.
Você pode não ter certeza do que fazer para ajudar, entretanto saiba o que não fazer nessa situação:
- Não condenar/ julgar: “Isso é covardia.” “É loucura.” “É fraqueza.”
- Não banalizar: “É por isso que quer morrer? Já passei por coisas bem piores e não me matei.”
- Não opinar: “Você quer chamar a atenção.” “Te falta Deus.” “Isso é falta de vergonha na cara”.
- Não dar sermão: “Tantas pessoas com problemas mais sérios que o seu, siga em frente.”
- Não falar frases de incentivo vazias: “Levanta a cabeça, deixa disso.” “Pense positivo.” “A vida é boa.”
Hábitos que podem ajudar na prevenção de doenças mentais
- Dormir
É durante o sono que o organismo exerce as principais funções restauradoras do corpo, como o reparo dos tecidos, o crescimento muscular e a síntese de proteínas.
Durante este momento, é possível repor energias e regular o metabolismo, fatores essenciais para manter corpo e mente saudáveis. O sono também tem a capacidade de afetar seu estado de espírito.
Se você não se permite descansar bastante à noite, você pode facilmente ficar irritável, e sua saúde física pode se deteriorar junto com seu bem-estar mental.
Assista uma Live Especial em homenagem ao mês prevenção e conscientização contra o suicídio, SETEMBRO AMARELO, com a médica Dra Ailane Araújo
Tema: Cannabis e Saúde Mental: Ansiedade, Estresse e Insônia.
Dra. Ailane é referência em medicina canabinoide, sendo uma das primeiras prescritoras de Cannabis Medicinal no Brasil. Atua com o tratamento de Cannabis associado com outras abordagens como medicina integrativa, principalmente nas áreas de depressão, ansiedade e insônia, além de tratamentos de ozonioterapia, soroterapia, modulação hormonal e terapia neural. Atua na formação de médicos e também à frente de pesquisas clínicas de Cannabis medicinal.
- Comer alimentos saudáveis e praticar exercícios
Inclua alimentos ricos em antioxidantes e anti-inflamatórios na dieta, como frutas e ômega-3, a exemplo dos peixes.
Vale a pena ainda apostar em opções ricas em triptofano, aminoácido essencial precursor da serotonina, como as oleaginosas e a banana.
Ao comer alimentos saudáveis e cheios de nutrientes, você aumenta seu bem-estar geral e diminui a ansiedade e o estresse.
O exercício anda de mãos dadas com a alimentação saudável, pois também pode melhorar seu humor e combater a ansiedade e a depressão ao liberar os hormônios de bem estar serotonina e dopamina.
- Interagir com outras pessoas
A interação social é uma parte muito importante do ser humano. Ela permite que você se conecte com pessoas de todos os tipos em muitos níveis diferentes.
A formação de conexões com outras pessoas, sejam familiares ou amigos, pode ajudá-lo a combater os estresses que se arrastam diariamente sobre você.
- Técnicas de relaxamento
Com o tempo, o estresse pode se acumular em seu corpo e causar estragos em sua mente. Uma das melhores maneiras de combater isto é treinando sua mente ativamente para relaxar.
Isto diminui os níveis de estresse, diminui a pressão sanguínea e reduz a tensão muscular. Há várias técnicas diferentes de relaxamento, como por exemplo, a meditação.
Conclusão sobre setembro amarelo
O setembro amarelo é importante para aumentar a conscientização sobre a prevenção de suicídios.
Isto pode ser alcançado através da capacitação de profissionais de saúde e outros indivíduos relevantes, mensagens positivas e informativas dirigidas à população e a grupos de risco, como os jovens, e facilitar a discussão aberta sobre saúde mental em casa, na escola, no local de trabalho, etc.
Aqueles que estão pensando ou afetados pelo suicídio também são encorajados a compartilhar suas histórias e buscar ajuda profissional.
No portal Cannabis e Saúde você pode agendar uma consulta com um médico psiquiatra, contamos com mais de 150 médicos prescritores de Cannabis, clique e agende sua consulta!