O reumatismo é uma doença que afeta os ossos, as articulações e os músculos. A doença pode ser crônica e degenerativa, ou aguda e inflamatória. E o tratamento para reumatismo pode se dar de várias maneiras.
Os sintomas variam de acordo com a forma da doença, mas podem incluir dor nas articulações, inchaço, rigidez e perda de movimento.
De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), há mais de 20 milhões de pessoas no Brasil que podem estar acometidas por doenças reumáticas.
Além disso, problemas reumáticos são a segunda causa de solicitação de aposentadoria por invalidez e afastamento por doença no país.
Isso ocorre, principalmente, porque são quadros que podem causar dores profundas e crônicas a longo prazo e, portanto, comprometem e muito a capacidade da pessoa em manter-se ativa e gerar qualidade de vida a longo prazo.
Por isso, neste artigo, vamos abordar as causas do reumatismo, os diferentes tipos da doença e os novos tratamentos disponíveis para ajudar a controlar a doença.
Você entenderá também sobre como a Cannabis medicinal pode ser uma boa aliada para aliviar seus desconfortos e auxiliar no tratamento do quadro.
Boa leitura!
O que é o reumatismo
Diferentemente do que o senso comum imagina, o reumatismo em si não é uma doença única.
O termo caracteriza um conjunto com mais de 200 doenças que causam problemas que afetam as cartilagens, articulações, tendões, músculos e ligamentos.
A maior parte afeta pessoas acima de 60 anos, contudo, em alguns casos, pode começar a surgir, justamente, em pessoas mais jovens.
Uma das suas principais características é causar dores que podem prejudicar a qualidade de vida do paciente. A longo prazo pode, até mesmo, tornar-se insuportável.
Além disso, as doenças reumáticas causam, também, danos para outros órgãos internos, como coração e rins.
Muitas vezes isso ocorre, justamente, porque as causas são questões autoimunes, ou seja, quando o organismo passa a atacar a si mesmo e isso traz uma série de consequências, entre elas, quadros reumáticos.
O reumatismo tem cura?
Infelizmente, não há um tratamento específico que seja capaz de curar as doenças reumáticas.
No entanto, é possível tratar os sintomas e fazer com que a dor seja aliviada para que a pessoa possa, aos poucos, retomar suas atividades.
Os tratamentos para as dores crônicas são basicamente feitos com o uso de analgésicos e anti-inflamatórios.
Além disso, é importante que o paciente mantenha um bom estado de saúde, se alimentando adequadamente e fazendo atividades físicas.
Causas e sintomas do reumatismo
Muitos dos quadros de reumatismo, na verdade, não possuem causas conhecidas, de forma que a ciência ainda tem se debruçado consideravelmente, com diversas pesquisas da área médica, visando encontrar respostas para essas questões.
Contudo, em alguns casos, há causas que podem ser identificadas por meio de exames e por meio da anamnese.
Além disso, algumas infecções podem ser responsáveis pelo desenvolvimento do quadro.
Veja a seguir algumas das principais razões para o surgimento dessas patologias:
- infecções virais e bacterianas;
- fatores genéticos;
- enrijecimento progressivo das articulações;
- causas autoimunes;
- predisposição do biotipo da pessoa (por exemplo, mulheres tem maior predisposição para uma osteoartrose específica, a condropatia patelar, devido ao ângulo Q, mais proeminente nelas);
- tabagismo, entre outros.
Um dos principais sintomas dos quadros de reumatismo é, principalmente, dor nas articulações. E, por isso, ela pode ser confundida com outras situações que também causam esse mesmo tipo de sinal.
Por exemplo, uma pessoa que faz musculação e pega um pouco mais pesado em um treino pode achar que a dor de uma osteoartrose foi, na verdade, uma sobrecarga que causou uma lesão.
Até que a pessoa consiga realizar os exames e identificar o quadro, ela pode ter potencializado a lesão (ou seja, o desgaste na cartilagem), aumentando a dor a longo prazo.
As dores sentidas são muito semelhantes e, portanto, é difícil que o paciente identifique que há algo diferente naquele momento.
Outros sintomas característicos do reumatismo são:
- a dor gerada é persistente (dura mais de 6 semanas);
- vermelhidão na região;
- inchaço;
- a pessoa consegue sentir cistos próximos às articulações, causadas por derrames articulares;
- dores ao esticar as articulações;
- retração nas articulações;
- rigidez muscular;
- dificuldade de realizar alguns movimentos (por exemplo, esticar os dedos), entre outros.
Como os sintomas também podem ser confundidos com outros quadros.
Ao mesmo tempo, há dificuldades para encontrar as causas de muitas das doenças caracterizadas como reumatismo.
Por isso, os diagnósticos são difíceis e muitas vezes, passam pela exclusão da presença de outras patologias.
Quais exames devem ser feitos para detectar reumatismo?
Os principais exames para diagnosticar as doenças reumáticas são:
- o raio-x, que mostra alterações nas articulações e nos ossos;
- a tomografia, que também é capaz de identificar alterações ósseas e articulares;
- a ressonância magnética, que é mais sensível para detectar a inflamação nas articulações;
- o ecocardiograma, para avaliar o funcionamento do coração (esse é um exame específico para a fase inicial da doença de Chagas, uma das principais doenças reumáticas);
- o teste ergométrico, que avalia o funcionamento cardíaco durante o exercício físico.
O diagnóstico, portanto, é realizado com base nos sintomas apresentados pelo paciente e nos exames que podem ser solicitados pelo médico.
Assim, é importante levar o histórico de dor nas articulações para o médico, bem como outros sintomas que estejam presentes.
Os exames servem para confirmar o diagnóstico e, também, para descartar a presença de outras doenças.
Principais doenças reumáticas
O reumatismo, como falamos anteriormente, trata-se de um conjunto de doenças que podem afetar a população.
Por isso é importante saber quais são as principais doenças reumáticas. Vamos mostrar as principais delas a seguir.
Arterite de Takayasu
É uma doença que provoca uma inflamação dos vasos sanguíneos, sem causa específica, e que pode afetar de forma crônica a aorta, considerada a maior do corpo humano.
Artrite Idiopática Juvenil
Inflamação que afeta de forma crônica as articulações de pessoas jovens, sem causa aparente, e que pode afetar também outros órgãos, como pele, olhos e coração.
Artrite Psoriásica
É uma artrite derivada de quadros nos quais a pessoa já tenha sido diagnosticada anteriormente com psoríase.
Essa doença, em contrapartida, é caracterizada por lesões avermelhadas, que geram escamas e que afetam regiões, justamente, próximas à articulações, como joelhos e cotovelos.
Em muitos casos, a artrite surge antes dos sintomas da psoríase.
Artrite Reumatoide
É uma doença inflamatória que afeta os pacientes de forma crônica e pode trazer dores em diversas articulações do corpo.
Suas causas ainda não são conhecidas e normalmente começam entre os 30 e 40 anos.
Doença de Behçet
Essa é uma doença que pode acontecer, principalmente, com o surgimento de aftas de forma recorrente e, também, traz também outros sintomas, tais como:
- úlceras genitais;
- problemas neurológicos;
- inflamações nos olhos;
- lesões na pele;
- trombose venosa, entre outras.
Esclerodermia
Nessa doença reumatoide, há o endurecimento da pele, diminuindo sua elasticidade.
Contudo, não limita-se apenas a pele, mas há, também, endurecimento dos tecidos dos órgãos internos.
Isso gera, também, comprometimentos de pequenos vasos e formação de anticorpos e não possui causa conhecida.
Febre Reumática
É uma doença inflamatória que afeta não só as articulações, mas também outros órgãos, como coração e, até mesmo, cérebro.
Possui incidência, principalmente, em crianças entre 5 a 15 anos e é causada por uma bactéria conhecida como estreptococo.
Fibromialgia
A fibromialgia é uma doença que provoca dores musculares generalizadas, de forma crônica, que podem causar danos severos à qualidade de vida da pessoa. Ela não possui causa específica.
Além disso, possui outras sintomas, tais como:
- alterações de sono;
- cansaço;
- problemas de humor;
- alterações de concentração e memória.
Gota
Essa é uma doença reumatoide relativamente comum, que afeta as articulações e ocorre quando há um aumento considerável nas taxas de ácido úrico acima das recomendadas para o organismo.
Alguns dos seus sintomas são:
- dor e inchaço nas articulações que ocorrem, principalmente, de madrugada;
- formação de cálculos renais;
- formação de cristais debaixo da pele.
Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)
Também conhecida apenas como Lúpus, o LES é uma doença autoimune reumatoide que evolui de forma lenta e progressiva e que possui ciclos de avanço e remissão. Ele pode se manifestar com os seguintes sintomas:
- manchas avermelhadas na pele;
- febre;
- emagrecimento súbito;
- perda de apetite;
- fraqueza;
- desânimo;
- manchas na pele;
- inflamação da pleura;
- hipertensão, entre outros.
Osteoartrite
Também conhecida como artrose, é uma doença na qual há um desgaste da cartilagem presente nas articulações e que geram, portanto, alterações ósseas.
Uma das mais comuns são os osteófitos, que são popularmente conhecidos como “bicos de papagaio”.
E é uma das doenças caracterizadas como reumatismo mais comuns, equivalente entre 30% a 40% dos casos diagnosticados nas clínicas de reumatologia.
Reumatismo de partes moles
São casos nos quais o quadro de reumatismo ocorre nas partes moles ou na região extra-articular.
Ou seja, há a inflamação de outras estruturas que oferecem apoio para as articulações.
Estão entre elas:
- músculos;
- ligamentos;
- bursas;
- enteses;
- tendões.
Assim, casos de tendinite, bursites e dores miofasciais que alcançam um quadro crônico, estabelece-se o quadro reumatoide.
Síndrome de Sjögren
Trata-se de uma doença autoimune que provoca, entre os sintomas, uma maior secura ocular e bucal.
Ocorre pela presença de auto-anticorpos ou, então, em casos de inflamação glandular, causando esses sintomas.
Qual o tipo de reumatismo mais grave?
Embora seja uma doença crônica que pode afetar diversas articulações, o reumatismo não é uma doença grave.
No entanto, alguns tipos de reumatismo podem ter complicações mais severas e até mesmo levar à invalidez. Entre os principais estão:
- osteoartrite;
- fibromialgia;
- lúpus eritematoso sistêmico (LES);
- esclerodermia.
Principais tratamentos convencionais para o reumatismo
Outro ponto importante é identificar, também, quais são os principais tratamentos convencionais que são aplicados para os diferentes quadros de reumatismo.
Claro que aqueles que tenham causas bem definidas, teremos tratamentos específicos.
Por exemplo, voltemos ao exemplo da condropatia patelar.
Como há um desgaste acentuado da cartilagem da patela, é possível realizar tratamentos focados em trazer maior conforto, como aplicação de ácido hialurônico ou intervenções cirúrgicas na região.
Mas algumas medicações costumam ser indicadas com maior recorrência para minimizar as dores existentes e aliviar, também, as inflamações que potencializam o quadro.
Alguns dos tratamentos mais recorrentes e convencionais são:
- anti-inflamatórios;
- corticoides;
- imunossupressores;
- analgésicos;
- opióides, entre outros.
Contudo, muitos deles não conseguem aliviar boa parte das dores existentes, o que pode prejudicar muito a qualidade de vida da pessoa.
Além disso, algumas medicações podem perder eficácia ao longo do tempo e, assim, parar de amenizar as dores reumáticas, bem como podem causar diversos efeitos colaterais a longo prazo.
– Remédios para reumatismo
Os principais remédios utilizados para o reumatismo são:
– AAS (Anti-inflamatórios não esteroides): São analgésicos e anti-inflamatórios que ajudam a aliviar dores nas articulações. Porém, podem causar sérios problemas no estômago se usados de forma incorreta ou por longos períodos;
– Corticoides: São uma variedade de medicamento que tem como principal função reduzir a inflamação nas articulações;
– Imunossupressores: Medicamentos que são usados para suprimir o sistema imunológico. Isso pode ajudar a tratar doenças autoimunes como lúpus e artrite reumatoide;
– Analgésicos: São medicamentos que servem para aliviar a dor. São parte da rotina de pessoas que tenham algum tipo de doença reumática. No entanto, com o tempo, pode-se criar dependência ou haver redução dos efeitos;
– Opiáceos: São analgésicos mais fortes que os outros, agindo diretamente no sistema nervoso central. Porém, esses medicamentos podem causar dependência química e são geralmente utilizados apenas em casos de dor severa.
– CBD para o Reumatismo: O CBD, principal composto ativo da Cannabis medicinal, é uma substância não psicoativa que pode ser usada para tratar diversas condições médicas, incluindo o Reumatismo.
Estudos mostraram que o CBD possui propriedades analgésicas e anti-inflamatórias, além de ter a capacidade de diminuir a dor nas articulações em pessoas com Artrite Reumatoide.
– Fisioterapia
A fisioterapia ajuda no tratamento do reumatismo, pois é capaz de aumentar a amplitude do movimento das articulações.
Com isso, a preparação do corpo por meio da fisioterapia traz alívio aos sintomas do reumatismo como a dor e as inflamações.
No entanto, não deve ser encarada como terapia única, sendo necessário contar com outros métodos para a melhoria dos quadros da doença.
– Cirurgia
A cirurgia para reumatismo é uma das últimas opções para o tratamento da doença, sendo indicada apenas nos casos em que não há mais resposta aos tratamentos convencionais.
A cirurgia é uma solução drástica, que deve ser considerada apenas quando todas as outras medidas já foram tentadas e não deram resultado.
– Acupuntura
A acupuntura é uma técnica oriental que pode ser usada para tratar diversas condições médicas, inclusive o reumatismo.
A acupuntura funciona estimulando pontos específicos do corpo com a finalidade de aliviar a dor.
– Homeopatia
A homeopatia é uma terapia alternativa que utiliza substâncias naturais para tratar diversos problemas de saúde.
Algumas das substâncias mais usadas na homeopatia para o reumatismo são:
– Arnica: é uma planta medicinal usada para aliviar a dor e a inflamação nas articulações;
– Ruta graveolens: também é conhecida como “erva-de-são-josé” e pode ser usada para tratar a dor nas articulações;
– Bryonia alba: é uma planta usada para tratar a dor nas articulações e músculos.
Dieta como parte do tratamento para reumatismo
Por fim, é importante ressaltar que a dieta também é uma parte muito importante do tratamento para o reumatismo.
Isso porque alguns nutrientes são fundamentais para manter articulações e ossos saudáveis, além de facilitar a recuperação em casos de lesões.
Entre os principais nutrientes para o tratamento do reumatismo, estão o cálcio, as vitaminas D e B12, o magnésio e o zinco.
Confira onde encontrar cada um desses nutrientes:
Alimentos ricos em cálcio: queijo, iogurte, leite e derivados;
Alimentos ricos em vitamina D: peixes de água fria, frutas oleaginosas e ovos;
Alimentos ricos em vitamina B12: carnes magras, peixes, frutos do mar e ovos;
Alimentos ricos em magnésio: verduras de folhas escuras, castanhas, sementes e grãos integrais;
Alimentos ricos em zinco: carnes magras, frutos do mar, cereais integrais e sementes.
Cuidados com a alimentação são fundamentais para manter o bom funcionamento do organismo e o mesmo pode ser dito das articulações.
– Alimentos que fazem mal para reumatismo
É importante ter uma dieta saudável e equilibrada para evitar o reumatismo.
Alguns alimentos podem exacerbar os sintomas da doença, portanto é importante saber quais são eles. Os principais alimentos que fazem mal para reumatismo são:
– Carnes vermelhas e embutidos: São ricos em purinas, que aumentam o nível de ácido úrico no sangue. O excesso de ácido úrico é um dos principais fatores que causam a inflamação das articulações.
– Açúcares e doces: Alimentos ricos em açúcar são uma das principais fontes de energia para as bactérias que causam a doença.
– Sal: O excesso de sódio também aumenta o nível de ácido úrico no sangue, o que pode exacerbar os sintomas da doença.
– Café e bebidas alcoólicas: Esses alimentos podem aumentar a inflamação das articulações e exacerbar os sintomas da doença.
– Alimentos gordurosos: São ricos em calorias e podem aumentar o peso, o que pode agravar a doença.
– Alimentos processados: São ricos em aditivos e conservantes, que podem aumentar a inflamação das articulações.
Portanto, comer alimentos frescos, ricos em nutrientes e evitar os alimentos que podem exacerbar os sintomas da doença é a melhor maneira de prevenir a doença.
Além disso, é importante se exercitar regularmente e manter o peso sob controle para que a doença não se agrave.
Os benefícios no uso da Cannabis medicinal para o tratamento de reumatismo
Mas afinal, como ter melhor qualidade de vida sem perder eficácia no tratamento e minimizar efeitos colaterais?
As pesquisas no uso de Cannabis medicinal apontam benefícios consideráveis no tratamento do reumatismo.
Precisamos ressaltar, novamente, que um dos pontos que estão mais ligados com as diferentes doenças ligadas a esse quadro é uma dor crônica e inflamações na região, e a tendência é que ambas se intensifiquem ao longo do tempo.
As pesquisas científicas apontam que os canabinóides possuem efeitos anti-inflamatórios e analgésicos e, portanto, podem atuar nos dois pontos mais complexos dessas patologias que, principalmente, comprometem a qualidade de vida do paciente.
E com menos riscos de gerar esse efeito de perda de eficácia por aumento de tolerância, algo, comum, principalmente, em opioides, que exigem o aumento de dose periodicamente.
Além disso, o CDB possui uma ação de redução de resposta imune contra o próprio corpo, o que pode ser um auxílio para os quadros como Lúpus, sem prejudicar o funcionamento do organismo para combater as doenças de fato.
Outra vantagem no tratamento com canabinoides nos casos de reumatismo é que as substâncias permitem, também, uma melhor modulação do humor, por meio de benefícios trazidos para:
- melhor qualidade do sono;
- aumento de apetite (que costuma reduzir nos casos de dores crônicas);
- melhora do humor;
- redução das chances de desenvolvimento de doenças de saúde mental (como ansiedade, depressão e pânico) causadas pela intensidade das dores crônicas.
– O que é o canabidiol (CBD)?
CBD, ou canabidiol, é uma das principais substâncias químicas encontradas nas plantas do gênero Cannabis.
Entretanto, o CBD de modo isolado não produz nenhum tipo de efeito psicoativo ou psicotrópico. Isso faz com que o seu uso na forma medicinal seja seguro e cada vez mais estudado.
– Efeitos do CBD favoráveis ao tratamento para reumatismo
Embora os estudos ainda estejam em andamento, algumas pesquisas preliminares sugerem que o CBD pode ter alguns efeitos favoráveis no tratamento para reumatismo, incluindo:
- Reduzir a inflamação
- Aliviar a dor
- Melhorar o sono
- Aumentar a imunidade
– Estudos relacionados ao uso de CBD no tratamento para reumatismo
Um estudo de revisão de 2018 publicado na importante revista Nature traz de forma relevante sobre quais são os pontos dos estudos para uso de canabinoides no tratamento de doenças reumáticas.
Nesse sentido, ao avaliar uma série de estudos e pesquisas feitos previamente, os autores concluem que há evidências preliminares e ensaios que apontam bons resultados para os efeitos em doenças reumáticas como:
- artrite reumatoide;
- osteoartite;
- fibromialgia;
- esclerose sistêmica;
- artrite idiopática juvenil.
O estudo ainda aponta que os potenciais efeitos medicinais da Cannabis estão ligados à influência dos canabinoides no sistema imunológico.
Isso ocorre, pois há um efeito imunomodulador em várias células imunes, como as células T, B e macrófagos. No entanto, apontam a necessidade de estudos mais amplos para que tais efeitos sejam corroborados.
Comprovando o efeito analgésico e imunomodulador dos canabinoides, outro estudo aponta que há bons indícios sobre a possibilidade de alívio das dores crônicas por meio de tratamentos à base de Cannabis.
Nesse sentido, boa parte dos resultados acumulados em anos de pesquisas nos centros e grandes universidades aponta a melhora dos quadros de doenças reumáticas como a fibromialgia.
Por fim, um terceiro estudo demonstra algumas das capacidades terapêuticas da Cannabis como terapia complementar do reumatismo.
Seu valor para o tratamento é principalmente devido ao fato de que há redução tanto nas dores quanto nas inflamações.
Nesse sentido, é praticamente unânime que o pior sintoma das doenças reumatoides é exatamente a dor crônica, algo que costuma ser reduzido pelos canabinoides.
Os autores, no entanto, apontam que o seu uso não deve ser feito de forma isolada sem os outros tipos de tratamentos.
– Como o CBD é usado no tratamento para reumatismo
O uso do CBD para reumatismo deve seguir uma prescrição feita por profissional habilitado. Nesse sentido, os médicos devem instruir aos seus pacientes sobre qual é a forma correta de utilizar o canabidiol.
Existem várias maneiras de se consumir o canabidiol – cápsulas, gotas sub ou sobrelinguais, produtos tópicos (cremes e loções), entre outros.
No entanto, nem todas essas formas de uso estão regulamentadas pela Anvisa no Brasil. Além disso, há dosagens diferentes para cada doença, bem como para cada paciente.
Por isso, não há como falar de forma categórica sobre como o CBD deve ser utilizado como tratamento para reumatismo.
Dessa forma, o mais adequado é buscar um médico que tenha experiência nesse tipo de tratamento. Através do seu histórico, exames e sintomas, ele se sentirá mais seguro para receitar cannabis para você.
A receita deverá conter, por exemplo, a forma a ser administrada, a dosagem exata, bem como a proporção entre CBD e THC no medicamento.
Como conseguir realizar o tratamento para reumatismo com Cannabis medicinal
A Cannabis medicinal tem, portanto, possibilidades interessantes para trazer melhor qualidade de vida para o paciente com reumatismo.
Isso é verdade principalmente aqueles que já enfrentam resistência com os medicamentos alopáticos existentes ou que enfrentam impossibilidade de utilizá-los.
Um exemplo disso são as pessoas que não podem fazer consumo de corticoides em virtude de outras patologias. Mas afinal, quem deseja avaliar se pode fazer o tratamento com ela, deve proceder como?
Para auxiliar você, mostraremos a seguir um passo a passo para isso. Vamos juntos?
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- com a prescrição e o auxílio e orientação do médico de confiança, você deverá entrar em contato com a Anvisa para a importação da medicação.
O reumatismo é um conjunto de doenças que, a longo prazo, podem afetar consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes.
As dores podem elevar-se bastante ao longo do tempo e as principais medicações utilizadas podem parar de fazer efeito a longo prazo.
Por isso, a Cannabis medicinal pode ser uma opção interessante para melhorar a qualidade de vida da pessoa.
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Conclusão
O reumatismo é uma doença que, apesar de não ser muito conhecida, afeta bastante a população. Seus sintomas podem variar bastante e existem diferentes formas de tratamento.
A Cannabis medicinal pode ser uma das opções de tratamento para a doença, já que possui diversos compostos com efeitos anti-inflamatórios e analgésicos.
Se você sofre de reumatismo ou conhece alguém que sofra, é importante buscar ajuda médica para avaliar se o tratamento com Cannabis medicinal pode ser uma boa opção. Conte sempre com a gente!
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Esperamos ter ajudado você com este artigo. Até a próxima!