Dezenas de pacientes tiveram suas histórias de tratamento com Cannabis medicinal compartilhadas pelo portal Cannabis & Saúde neste 2022 que se aproxima de seu final. retrospectiva
São relatos de superação de pessoas que sofreram muito até que os fitocanabinoides entraram em ação para transformar por completo a qualidade de vida de cada um.
A equipe do portal Cannabis & Saúde selecionou cinco das mais emocionantes trajetórias, de cinco patologias diferentes, para que possamos inspirar cada vez mais pessoas a apostarem no tratamento com a Cannabis medicinal no ano de 2023.
Relato de Matheus Carvalho – Esclerose Múltipla
Logo em sua primeira crise, Carvalho parou de andar, além de sentir muita dor. Confirmado o diagnóstico de esclerose múltipla, deu início ao tratamento com interferons.
“Fiquei mal. Tinha febre todo dia. A única coisa que me deixava um pouco melhor era mais medicação pesada, porque o sono fica comprometido. Tudo fica comprometido.”
“Eu tive uma crise metabólica muito grande com a medicação e emagreci quase 30 quilos.”
Matheus deu início ao tratamento e viu sua vida mudar. “Eu tinha uma média de 6 a 7 crises por ano e, consequentemente, ficava internado muito tempo. É uma vida que não existe.”
“Desde então, eu não tive surto nenhum. Um problema que o médico não sabe como tratar e a maconha foi lá e resolveu. Há dois anos eu não tenho nenhuma crise e, se me perguntar, eu que sou proprietário da doença, te falo que é culpa da Cannabis.”
Relato de Hélio Gasparini – Parkinson
Hélio Gasparini, com 77 anos, sofre do mal de Parkinson há mais de 12 anos. Seguindo o tratamento convencional, Gasparini já vinha fazendo uso de dois medicamentos alopáticos bastante comuns para a doença. No entanto, tendo em vista os resultados moderados da terapia, ele e sua filha Regiane estudavam um possível medicamento alternativo: o canabidiol.
Gasparini faz o tratamento com Cannabis medicinal há pouco mais de 2 meses, mas os resultados já são claros. “Agora eu consigo assinar meu nome”
Os tremores diminuíram bastante, assim como as dores na hora de dormir. Tarefas cotidianas, que antes eram impossíveis, voltaram a ser uma realidade, como segurar um copo, deitar e levantar. “Eu também sinto diferença na hora de dirigir. Já estava me atrapalhando, mas hoje dirijo sem problemas.”
E os benefícios vão para além da diminuição dos tremores. Regiane conta que seu pai ficou mais feliz desde que começou a tomar o canabidiol.
“A socialização dele melhorou muito. Ele estava muito quieto, ficava no seu canto, amuado, com poucas palavras. Agora ele voltou a ser mais alegre, conversa, dá risada.”
Entre pai e filha, a expectativa é a melhor possível. “A gente sabe que não é a cura, mas é uma melhora na qualidade de vida”, lembra Regiane.
Relato de Catarina Leal – Câncer
Amamentando seu segundo filho, aos 37 anos, foi diagnosticada com carcinoma ductal invasivo não específico, um tipo de câncer de mama.
Encontrou tratamento em um hospital do SUS referência em câncer na Paraíba, com indicação da realização imediata de uma mastectomia radical, com a retirada total da mama. Na mesma cirurgia seria feita a plástica para o implante de uma prótese.
Após a quimioterapia, se viu livre do câncer de mama, mas ele retornou, com metástase nos ossos.
“Tem controlado muito meu estado emocional. Não é fácil. Na primeira vez, quando eu tinha um diagnóstico com 85% de chance de cura, era uma coisa, mas agora a medicina já olhou e disse que não tem cura.”
“Me trouxe vida física. Vontade para sair da cama, não me entregar e levantar para comer, para estar com as minhas filhas, enfrentar esse monstro e dizer que, sim, eu tenho câncer, mas ele nunca vai me ter.”
“Hoje eu tenho qualidade de vida graças à Cannabis na minha vida. Tudo está na nossa mente. Se a minha mente está trabalhada, o meu corpo também vai estar são. Existe algo controlando minha ansiedade. A depressão, na hora que vem, existe algo ali segurando.”
“Posso estar brigando com essa doença, mas é um câncer. Estou falando agora e ele está lá, agindo nas minhas células.”
“Daqui a pouco não estará mais. Acho importante deixar o recado para acreditar sempre. Acreditar no melhor, buscar o melhor. ”
Relato de Nathalia Incontri – Transtorno bipolar
Nathalia Incontri percebeu, em 2014, que estava gastando demais. As compras por impulso haviam saído do controle a ponto de buscar ajuda no grupo de ajuda da igreja para pessoas com compulsão por gastos.
Sem uma resposta, logo viu sua compulsão transferida para sua vida sexual. Notando um padrão de comportamento, com atitudes repetidas, sua psicóloga sugeriu que buscasse um psiquiatra, pois tinha suspeita de transtorno bipolar.
Com o diagnóstico confirmado pelo especialista, em 2017, deu início ao tratamento psiquiátrico.
“Comecei com medicação, antidepressivo e regulador de humor, só que isso me incomodava muito porque eu sempre me tratei e a toda minha família com antroposofia. Tomar a medicação assim, pesada, é quase um tiro no peito.”
Logo recebeu o diagnóstico de fibromialgia. “Eu tive que começar a tomar outra medicação. Eu já estava tomando aqueles remédios e estava super triste, porque o efeito colateral é muito forte. Perda de memória, ganho de peso, entre outros que, ao longo da vida, são piores.”
“A medicação dá resultado. Ela mexe com toda a parte psicológica e tem um resultado, mas a gente vai se tornando dependente disso como se fosse uma droga legalizada.”
Até que começou o tratamento com a Cannabis medicinal como adjuvante.
“O canabidiol te dá uma acalmada. Um efeito colateral super importante que eu tinha, de tremer, eu não tenho mais. Eu faço pilates e a minha professora percebeu que fiquei mais focada, mais centrada.”
“Para o bipolar, eu tenho as duas medicações, e sinto que, às vezes, me dão um apagão e eu não consigo falar o que eu preciso. O canabidiol me ajudou e eu não tenho mais.
“Da fibromialgia, eu tô diminuindo a dosagem da medicação, mas hoje eu não tenho mais sintoma nenhum. A sensação que tinha é que a fibromialgia é uma doença que te deprime. Você sente tanta dor que fica prostrado. Não tenho mais esse sintoma.”
Relato de Fabyola de Barros, filha de Maria Emília – Alzheimer
Quando Maria Emília de Barros, 76, foi diagnosticada com Alzheimer, seus filhos passaram a fazer tudo que tinham ao alcance para garantir o melhor tratamento possível para a mãe.
“Ela teve uma vida tão difícil, com poucas felicidades, que a gente pensou, poxa vida, agora ela está com Alzheimer. Tratar o melhor que a gente pode se tornou a busca de nossas vidas”, afirma a filha Fabyola de Barros.
Nessa busca por pessoas que a cercassem de amor, há cinco anos encontrou a geriatra Rosana Takako Ide. Sob os cuidados da médica, mudou toda sua alimentação, eliminou o açúcar e só consome produtos orgânicos. Em abril de 2012, seu tratamento ganhou mais um item de origem natural: a Cannabis medicinal.
“Eu tenho muitas surpresas boas todos os dias”, garante Fabyola. “Cada vez mais ela dá respostas dentro do assunto. Não tem mais respostas aleatórias, palavras soltas. Está sempre dentro de um raciocínio lógico, dentro da conversa, do contexto, e está melhorando cada dia mais.”
“Ela começou a tomar e parece que encontrou um terreno fértil. Eu acho o efeito da Cannabis mágico. Ela toma para Alzheimer, mas ela vai em todos os pontos que a pessoa tem necessidade.”
“A Cannabis entra e sai procurando um probleminha ali, outro acolá, vai agindo em vários pontos e a gente vê a melhora”, continuou.
“Se não tiver 100% de cura, acredito que não seja porque não é possível curar os danos que foram causados. Mas não tem retrocesso. Muita coisa está acontecendo e percebo que ela está melhorando em muitos aspectos.”
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O primeiro passo para viver uma história de sucesso e observar sua qualidade de vida ser transformada é marcar uma consulta com um médico prescritor de Cannabis medicinal.
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