A fibromialgia é uma condição crônica que resulta em dores difusas, sensibilidade corporal, fadiga e distúrbios do sono.
Apesar de ainda não ser completamente compreendida pelos cientistas, os indivíduos afetados por essa condição demonstram maior sensibilidade à dor.
Embora não exista uma cura definitiva para a fibromialgia, profissionais de saúde podem auxiliar no gerenciamento dos sintomas.
Qualquer pessoa pode desenvolver fibromialgia, no entanto, a condição é mais prevalente em mulheres.
Pode surgir em qualquer faixa etária, geralmente tendo início na meia-idade, com maior incidência à medida que se envelhece.
O tratamento geralmente engloba uma combinação de exercícios, terapias físicas, suporte psicológico, e uso de medicamentos.
Existem diferentes abordagens terapêuticas para o tratamento dessa condição, as quais veremos neste artigo!
Continue a leitura para explorar mais sobre esse tema e aprender sobre:
- Conheça algumas opções de remédio para fibromialgia
- Qual o remédio mais novo para fibromialgia?
- A Cannabis medicinal pode ser usada como remédio para fibromialgia?
- Quais são as opções para aliviar a dor além de remédio para fibromialgia?
Conheça algumas opções de remédio para fibromialgia
A fibromialgia, uma síndrome incapacitante frequentemente subestimada, afeta 2% da população, atingindo mais mulheres na meia-idade.
Apesar de uma compreensão parcial de sua origem, há crescentes evidências de abordagens de gerenciamento baseadas em seus mecanismos.
Os centros aferentes são responsáveis por transmitir impulsos ao sistema nervoso central, composto pelo cérebro e pela medula espinhal.
O sistema nervoso central conduz esses impulsos por 31 pares de nervos: 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e um coccígeo.
Assim, a fibromialgia interfere na comunicação entre o cérebro e o corpo.
Esta síndrome frequentemente se sobrepõe a outras condições somáticas funcionais, como síndrome do intestino irritável, síndrome da fadiga crônica e disfunção da articulação temporomandibular.
A característica principal da fibromialgia é a dor generalizada e a sensibilidade tecidual profunda, resultantes da sensibilização das vias neurais da dor.
Além disso, manifesta-se por fadiga, distúrbios do sono, dificuldades cognitivas e angústia psicológica.
No entanto, a causa da fibromialgia ainda é desconhecida, não havendo cura, mas profissionais de saúde podem auxiliar no gerenciamento dos sintomas.
Os tratamentos para fibromialgia visam controlar a dor e melhorar a qualidade do sono, já que a condição também pode levar à depressão e ansiedade.
Introduzir abordagens de tratamento o quanto antes pode aumentar sua eficácia, tornando crucial o diagnóstico precoce na prática médica geral.
Para entender melhor, confira os detalhes sobre os tratamentos para fibromialgia abaixo…
Remédio para fibromialgia de farmácia
Para tratar a fibromialgia, os médicos recorrem a uma variedade de medicamentos para aliviar a dor, melhorar o sono e controlar sintomas associados.
A gama de opções inclui analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides, além de antidepressivos para ajudar no controle da dor e no sono.
Também são utilizados anticonvulsivantes, relaxantes musculares e, em casos severos e criteriosos, opioides, embora com atenção especial devido aos riscos associados.
Antidepressivos
A fibromialgia pode levar à depressão, e para tratar essa condição, os medicamentos antidepressivos são prescritos, pois agem diretamente no cérebro.
Esses medicamentos têm como objetivo regular os neurotransmissores cerebrais para minimizar a dor, a fadiga e os distúrbios do sono.
Dois desses medicamentos disponíveis em farmácias são a Nortriptilina e a Duloxetina.
A Nortriptilina pode ser administrada inicialmente com 10 mg por dia, antes de dormir, com possibilidade de aumento da dosagem pelo médico.
Por outro lado, a Duloxetina, também conhecida como Cymbalta, começa com 30 mg, podendo ser aumentada até 60 mg diários pelo médico.
Relaxantes musculares
Pacientes com fibromialgia também sofrem com a rigidez muscular.
Portanto, os médicos podem recomendar relaxantes, com o objetivo de reduzir esse quadro de rigidez dos músculos.
Por consequência, o uso desse tipo de medicamento também ajuda a melhorar a qualidade do sono.
A Ciclobenzaprina é frequentemente utilizada nesses casos, com uma dose de 1 a 4 mg à noite, em um tratamento com duração de duas a três semanas.
Neuromoduladores
Outra classe de medicamentos para fibromialgia são os neuromoduladores, que atuam diretamente no sistema nervoso para regular a dor.
Um exemplo é a Gabapentina. Costuma-se ingerir 300 mg todos os dias, mas esta dose pode aumentar para até 900 mg ou 3600 mg todos os dias.
É importante ressaltar que a Gabapentina requer prescrição médica e sua administração antes de dormir, ou durante as refeições, seguindo as orientações médicas.
Remédios como o Pramipexol, além de tratar a doença de Parkinson, também são úteis no tratamento da fibromialgia.
Indutores de sono
O Zopiclona e o Zolpidem são dois remédios responsáveis por induzir o sono em pacientes com fibromialgia.
Ambos os medicamentos devem ser ingeridos com cuidado, visto que o uso continuado causa dependência ao indivíduo.
A recomendação é que tanto a Zopiclona quanto o Zolpidem sejam ingeridos em até 4 semanas.
Costuma-se usar remédios indutores do sono em conjunto com remédios que tratam a dor da fibromialgia.
O objetivo é minimizar problemas não só referentes ao sono, como à qualidade dele, tornando-o mais reparador.
Ansiolítico
A ansiedade é um outro problema decorrente da fibromialgia.
Assim como os indutores do sono, medicamentos ansiolíticos devem ser tomados com cuidado, visando evitar a dependência.
Normalmente, o tempo máximo de uso desses medicamentos é de 2 a 3 meses, sendo que a dose inicial deve ser a menor possível.
Analgésicos
Os analgésicos são utilizados com a finalidade de amenizar a dor.
Um exemplo é o Paracetamol, frequentemente utilizado para aliviar dores associadas à fibromialgia.
Por outro lado, o Tramadol, destinado ao tratamento de dores moderadas e intensas da fibromialgia, deve ser utilizado exclusivamente sob prescrição médica devido ao risco de dependência.
O uso não supervisionado desse medicamento pode representar perigos, dada a possibilidade de causar dependência no paciente.
Remédio para fibromialgia pelo SUS
Recentemente, houve debates entre parlamentares acerca da inclusão do tratamento para fibromialgia no Sistema Único de Saúde (SUS).
Além da medicação, a proposta busca oferecer acompanhamento por profissionais especializados, como fisioterapeutas e psicólogos, visando a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
Por mais que a fibromialgia seja uma doença sem cura, o indivíduo pode muito bem viver com ela.
Para isso, o ideal é ir sempre além dos medicamentos, buscando também ter a plena educação sobre a patologia.
Isso implica que o paciente deve estar profundamente informado sobre sua condição de saúde, evitando a acomodação ou o desespero diante dela.
Médicos ressaltam que a combinação de medicamentos, prática de atividades físicas, conscientização e terapia cognitivo-comportamental pode consideravelmente reduzir os problemas decorrentes da fibromialgia.
A fibromialgia acomete aproximadamente 3% da população brasileira.
O dado é do início de 2020, e mostra o quão é importante o SUS incorporar o tratamento dessa patologia.
Remédios gratuitos para fibromialgia
De acordo com a lista mais recente de medicamentos gratuitos do SUS, não existem ainda os específicos da fibromialgia sendo ofertados gratuitamente.
De maneira geral, o sistema fornece medicamentos de acordo com a demanda, com foco em condições como diabetes, hipertensão e anemia.
Para aliviar os sintomas da fibromialgia, apenas analgésicos estão disponíveis gratuitamente.
Todavia, é importante frisar que existe uma outra forma de adquirir sem a necessidade de pagar: o Programa Farmácia Popular do Brasil.
O Programa Farmácia Popular do Brasil é uma iniciativa governamental que busca facilitar o acesso da população a medicamentos essenciais.
Funciona através de parcerias com farmácias particulares e oferece medicamentos gratuitos ou com descontos expressivos em uma lista específica.
Enquanto o SUS (Sistema Único de Saúde) possui uma lista de aproximadamente 800 itens, o programa disponibiliza cerca de 110 medicamentos.
Remédios naturais para fibromialgia
Embora alguns medicamentos para fibromialgia não estejam disponíveis no sistema público de saúde, há alternativas naturais viáveis.
Uma possibilidade interessante é o uso de infusões, pois auxiliam no relaxamento muscular e na redução da dor associada à fibromialgia.
O Ginkgo biloba, por exemplo, é bastante utilizado para auxiliar na melhora dos sintomas dessa condição.
Entre as características dessa planta, destacam-se a presença de flavonoides e terpenoides, semelhantes aos encontrados na Cannabis medicinal.
Alguns dos benefícios importantes do Ginkgo biloba incluem:
- Melhora dos sintomas de Parkinson, pois além de aprimorar a circulação, estimula a produção de dopamina, cuja deficiência está ligada à doença;
- Regulação dos níveis de cortisol e adrenalina, auxiliando no tratamento de ansiedade e depressão associadas à fibromialgia;
- Alívio dos sintomas da TPM.
O chá de cúrcuma é outra opção para tratar as dores decorrentes da fibromialgia.
Também conhecida por açafrão-da-terra, a raiz tem propriedades antioxidantes, ajudando a diminuir os impactos da doença e a estimular o sistema imune.
Pacientes com fibromialgia podem também ingerir o suco de couve com laranja.
Por ser uma fonte de fósforo, cálcio, ferro e vitaminas A, B e C, a ingestão desse suco ajuda a fortalecer os ossos e músculos.
Também permite eliminar toxinas do organismo, melhorar a circulação sanguínea e elevar a energia do indivíduo.
Qual o remédio mais novo para fibromialgia?
Devido à ausência de uma cura definitiva, a fibromialgia está sendo alvo de diversas pesquisas visando novos tratamentos medicamentosos.
O objetivo é ampliar as opções disponíveis para os médicos, permitindo alternativas além do uso de analgésicos isolados.
Quatro das mais recentes opções medicamentosas para tratar a fibromialgia são o NYX-2925, IMC-1, TNX-102 SL e ASP 0819.
O NYX-2925 caracteriza-se por seus resultados promissores no tratamento da dor central em pacientes com essa condição.
Em relação ao seu mecanismo de ação, esse medicamento interage com os receptores NMDA, complexas proteínas diretamente ligadas à memória e aprendizado dos pacientes.
É relevante notar a associação dos receptores NMDA com condições como AVC, epilepsia e doenças neurodegenerativas.
O IMC-1, por sua vez, foi desenvolvido com base na teoria de que a fibromialgia é desencadeada pelo vírus Herpes Simplex.
Ele combina o antiviral Famciclovir com o anti-inflamatório Celecoxibe, visando neutralizar a ação desse vírus.
O Dr. William Pridgen, responsável pelos estudos com o IMC-1, observou alívio nos sintomas em muitos pacientes submetidos ao tratamento.
Quanto ao TNX-102 SL, seu objetivo é aprimorar a qualidade do sono em pessoas com fibromialgia, sem prejudicar o funcionamento cerebral.
Inicialmente, não se mostrou eficaz, mas ao dobrar a dose, os resultados foram revisados.
Por fim, o ASP 0819 destacou-se por atuar no canal de potássio ativado por cálcio, buscando reduzir a dor na fibromialgia.
Similar ao TNX-102 SL, não apresentou eficácia na redução da dor em um período de 8 semanas, porém, indícios sugerem melhorias na qualidade do sono dos pacientes.
A Cannabis medicinal pode ser usada como remédio para fibromialgia?
A pesquisa sobre a influência da Cannabis no tratamento da fibromialgia tem revelado insights promissores sobre seus mecanismos de ação.
A eficácia da Cannabis na fibromialgia está ligada à interação dos seus compostos, principalmente o THC (tetrahidrocanabinol) e o CBD (cannabidiol), com os receptores endocanabinoides do corpo humano.
Esses receptores, conhecidos como CB1 e CB2, fazem parte do sistema endocanabinoide, responsável por regular a dor, o humor, o sono e a função imunológica.
O THC, por se assemelhar à anandamida, um endocanabinoide natural, interage com os receptores CB1, reduzindo a percepção da dor e melhorando o humor.
Ele também pode influenciar os receptores do sono, ajudando a regular os ciclos de sono-vigília perturbados comuns na fibromialgia.
Evidências sugerem que o THC influenciaria os receptores opióides do cérebro.
Essa ação explicaria seus efeitos analgésicos observados em diversas condições, embora os mecanismos precisos dessa interação ainda não sejam completamente compreendidos.
A interação do CBD com outros sistemas, como o serotoninérgico, também promove uma melhora nos sintomas da fibromialgia.
Os receptores GABA, por exemplo, são fundamentais na regulação do sistema nervoso central.
Estudos sugerem que os canabinoides, especialmente o CBD, influenciam a atividade desses receptores de forma indireta.
Essa interação resultaria em efeitos relaxantes, reduzindo a atividade excitatória do cérebro e diminuindo a tensão muscular comum na fibromialgia.
O CBD também tem sido associado à modulação dos receptores de serotonina, contribuindo para a melhoria do humor e influenciando a percepção da dor na fibromialgia.
De modo geral, a Cannabis pode reduzir a dor, a inflamação e melhorar o sono, além de aliviar a ansiedade e a depressão associadas à fibromialgia.
Estudos que apontam benefícios da Cannabis para fibromialgia
Um estudo, intitulado Cannabis Use in Patients with Fibromyalgia: Effect on Symptoms Relief and Health-Related Quality of Life, envolveu 56 indivíduos diagnosticados com fibromialgia.
Metade desses participantes utilizava Cannabis, enquanto a outra metade não fazia uso.
Os participantes foram divididos com base em seu histórico de uso de Cannabis, e o estudo foi conduzido por meio de um questionário específico.
A percepção de alívio dos sintomas por parte dos pacientes com fibromialgia que usavam Cannabis foi avaliada em uma escala de cinco pontos, analisando alívio forte, leve, nenhuma alteração, leve piora e grande piora.
Além disso, os participantes foram solicitados a registrar os benefícios percebidos em sintomas como dor, relaxamento, rigidez, bem-estar e sonolência.
Três questionários foram utilizados para comparar a qualidade de vida dos pacientes com fibromialgia, levando em consideração o uso ou não de Cannabis.
Os resultados indicaram que os pacientes diagnosticados com fibromialgia utilizaram a Cannabis para alívio da dor e vários sintomas associados à doença.
Além disso, foi observado que:
- Entre os 28 pacientes que usavam Cannabis, nenhum relatou uma piora nos sintomas;
- Cerca de 81% dos pacientes tiveram um forte alívio nos distúrbios do sono;
- Apenas 14% dos participantes tiveram um grande alívio da dor de cabeça.
Em relação aos efeitos colaterais da Cannabis, 27 dos 28 pacientes relataram pelo menos um efeito adverso.
Os mais comuns foram sonolência, boca seca, sedação, tontura, taquicardia, irritação nos olhos e hipotensão.
Entretanto, nenhum desses efeitos relatados foi considerado de gravidade significativa.
A maioria dos usuários de Cannabis para tratamento da fibromialgia eram mulheres de meia-idade.
Estas pacientes não obtiveram resultados satisfatórios com os tratamentos convencionais para a condição e utilizaram a Cannabis como alternativa.
Os resultados obtidos neste estudo, em conjunto com evidências anteriores, reforçam os efeitos benéficos observados do uso da Cannabis na fibromialgia.
Evidências de melhorias nos sintomas de fibromialgia
O segundo estudo, intitulado “Safety and Efficacy of Medical Cannabis in Fibromyalgia”, foi conduzido em Israel, um país com regulamentações rigorosas referentes ao uso de Cannabis.
Para se ter uma ideia, os usuários da planta precisam receber uma autorização da Agência de Cannabis Medicinal de Israel (IMCA), além de cumprir outros trâmites.
Isso inclui seguir procedimentos específicos, como receber orientação de uma enfermeira especializada em Cannabis e identificar as cepas disponíveis.
Os participantes do estudo eram indivíduos diagnosticados com fibromialgia, que foram tratados com Cannabis entre janeiro de 2015 e dezembro de 2017.
Esses pacientes já haviam tentado outros tratamentos sem sucesso e foram aconselhados por seus médicos a considerarem a Cannabis medicinal.
Para o estudo, os pacientes receberam uma dose inicial baixa de Cannabis, com ajustes posteriores.
O objetivo era avaliar a resposta dos pacientes, observando se eles relatavam algum efeito terapêutico, como alívio subjetivo da dor.
Quanto aos resultados, os sintomas de fibromialgia considerados incluíram:
- Tonturas;
- Dores de cabeça;
- Náuseas;
- Constipação;
- Vômitos;
- Fraqueza;
- Sonolência;
- Queda na glicemia;
- Boca seca;
- Mudanças no apetite;
- Ansiedade;
- Depressão;
- Desorientação e confusão.
O objetivo principal era avaliar a evolução dos sintomas – se desapareciam, melhoravam, pioravam ou permaneciam estáveis.
Ao final do estudo, os resultados indicaram que a Cannabis mostrou eficácia e segurança no tratamento dos sintomas da fibromialgia.
Isso foi especialmente notável na melhora da intensidade da dor e na qualidade de vida geral dos pacientes após o período de seis meses.
Os efeitos adversos foram observados de forma pontual, principalmente entre os pacientes que interromperam o tratamento antes do período estipulado de estudo.
Com isso, é possível dizer que a planta, de fato, pode ser de grande ajuda para indivíduos que não obtiveram êxito com tratamentos e medicamentos tradicionais.
Como é feito o tratamento auxiliar por meio da Cannabis medicinal
O tratamento auxiliar com Cannabis medicinal pode ser realizado de diversas formas, como óleos, cápsulas, comestíveis ou até mesmo por vaporização.
No entanto, para iniciar o tratamento, é preciso buscar orientação médica e seguir as leis locais, já que a obtenção dos medicamentos à base de Cannabis é regulamentada.
Felizmente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem demonstrado apoio à progressiva liberação da Cannabis medicinal.
Os processos estão sendo simplificados, pois o órgão regulador reconhece a importância de tornar a planta mais acessível aos pacientes.
Em especial, àqueles que não encontraram sucesso em tratamentos convencionais ou terapias.
Consequentemente, os medicamentos à base de Cannabis podem ser adquiridos em farmácias ou por meio da importação mediante prescrição médica.
Onde buscar ajuda para tratamento à base de Cannabis medicinal?
Buscar ajuda para tratamento à base de Cannabis medicinal pode ser desafiador, considerando que menos de 1% dos médicos no país prescrevem essa terapia.
A falta de flexibilidade na legislação e a necessidade de pesquisas mais conclusivas explicam essa escassez de médicos.
No entanto, é possível encontrar profissionais experientes em medicina canabinoide no portal Cannabis & Saúde.
O portal oferece acesso a uma lista de mais de 300 profissionais especializados na prescrição de Cannabis.
Esses profissionais garantem um tratamento personalizado ao paciente e sua condição.
No portal, é possível agendar consultas com base na localização do médico, condição de saúde, custos associados, sendo a utilização da plataforma totalmente gratuita.
Portanto, se você deseja saber mais sobre como iniciar um tratamento com Cannabis para sua condição, clique aqui e agende sua consulta com um dos profissionais prescritores disponíveis no portal.
Importância do acompanhamento médico no uso de medicamentos à base de Cannabis medicinal
O acompanhamento médico é imprescindível no uso de medicamentos à base de Cannabis medicinal por diversas razões.
Primeiramente, esses profissionais são capacitados para orientar sobre a dosagem adequada, considerando as necessidades específicas de cada paciente.
Cada pessoa reage de modo diferente ao tratamento. Enquanto uns obtém melhoras dos sintomas rapidamente, outros demoram mais.
De acordo com a resposta individual de cada paciente, eles podem ajustar as doses conforme necessário para maximizar os benefícios terapêuticos e minimizar possíveis efeitos colaterais.
O acompanhamento médico também garante a segurança do paciente, já que o uso de Cannabis pode interagir com outros medicamentos.
Esses profissionais ajudam a evitar interações adversas, oferecendo um acompanhamento integral ao paciente.
Portanto, a importância do acompanhamento médico nesse contexto vai além da simples prescrição, sendo essencial para um tratamento adaptado às necessidades individuais de cada pessoa.
Quais são as opções para aliviar a dor além de remédio para fibromialgia?
Quando lidamos com a fibromialgia, é necessário abordar a dor, a fadiga e outros sintomas.
A intensidade da dor varia, podendo interferir nas atividades cotidianas.
Existem várias alternativas disponíveis para aliviar e gerenciar esses sintomas, visando melhorar a qualidade de vida.
Como discutido anteriormente, o manejo da fibromialgia envolve a utilização combinada de medicamentos, terapia comportamental, adoção de bons hábitos e a prática de atividade física.
No entanto, ele também pode envolver:
1. Exercícios físicos regulares
A prática de exercícios se destaca como um dos tratamentos mais eficazes para a fibromialgia.
O exercício regular fortalece os músculos, promove o aumento do fluxo sanguíneo e aprimora a resistência, prevenindo possíveis lesões musculares que podem desencadear mais dor.
Além disso, contribui para um sono mais reparador e melhora a sensação geral de bem-estar.
Para a maioria das pessoas que enfrentam essa condição, exercícios leves a moderados são recomendados.
Um programa de exercícios equilibrado deve abranger:
- Exercícios aeróbicos de baixo impacto, como caminhada, natação, ciclismo ou hidroginástica. Este programa é especialmente benéfico para indivíduos com fibromialgia, pois promovem tanto força quanto resistência.
- Atividades de alongamento para relaxar os músculos tensos e aliviar espasmos;
- Exercícios de fortalecimento para desenvolver uma musculatura mais robusta.
É sempre aconselhável conversar com um médico antes de iniciar qualquer programa de exercícios.
2. Terapias alternativas
A fibromialgia, caracterizada por dor generalizada e sensibilidade extrema, frequentemente é tratada com terapias alternativas complementares.
A acupuntura, por exemplo, utiliza agulhas para estimular pontos específicos do corpo, e auxilia na redução da dor.
A massagem terapêutica também é empregada, ajudando a aliviar a tensão muscular e reduzir o desconforto.
Exercícios de baixo impacto, como ioga e tai chi, promovem relaxamento, flexibilidade e fortalecimento muscular, sendo útil no gerenciamento dos sintomas.
A meditação é outra terapia alternativa que é útil para reduzir o estresse, melhorar o sono e controlar a dor.
3. Gerenciamento do estresse
Os sintomas da fibromialgia frequentemente afetam a funcionalidade diária, desencadeando níveis alarmantes de estresse e ansiedade.
Além de causar estresse elevado, essa condição pode ser agravada por tais níveis de estresse, intensificando tanto os sintomas físicos quanto os cognitivos.
Pesquisas recentes também apontam para uma possível conexão entre condições de saúde mental ligadas ao estresse, como o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), e os sintomas da fibromialgia.
Portanto, gerenciar o estresse é muito importante para lidar com condições como a fibromialgia.
Estratégias eficazes incluem práticas de relaxamento, como meditação e ioga, que podem reduzir o estresse.
Combinar uma alimentação saudável, atividades prazerosas e buscar apoio social pode ajudar na redução do estresse, proporcionando um maior equilíbrio emocional.
Incorpore também técnicas de relaxamento, como meditação e respiração profunda, para diminuir a ansiedade e o estresse cotidiano.
Complemente essas práticas com atividades físicas regulares, estabelecendo limites pessoais e priorizando o descanso.
Além de adotar hábitos saudáveis, busque ajuda emocional por meio de conversas com amigos, familiares ou profissionais.
Com isso, é possível lidar com o estresse e suas ramificações na fibromialgia.
Conclusão
Conforme vimos, os medicamentos para fibromialgia têm a capacidade de reduzir os sintomas associados à condição.
Dado que a fibromialgia é uma enfermidade sem cura definitiva, diversos estudos estão em andamento para identificar terapias mais eficientes, como a Cannabis medicinal.
Embora não possa oferecer uma cura direta, a Cannabis pode ser empregada de forma auxiliar no alívio dos sintomas.
Muitos pacientes têm relatado melhorias importantes em sua condição após o uso de Cannabis.
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