Atualmente, você está passando por ondas de estresse? Como você se sente sobre seu trabalho, finanças e questões pessoais? Considera a possibilidade de procurar assistência e abordar o estresse com medidas adequadas?
Apesar dos avanços nos estudos sobre saúde mental e do aumento da conscientização, muitas pessoas subestimam os efeitos do estresse no corpo.
Embora seja comumente associado apenas à mente, o estresse pode resultar em consequências que tornam uma pessoa mais propensa a doenças, por exemplo, devido às alterações na produção de substâncias químicas cerebrais.
Essas substâncias estão ligadas às respostas do corpo e da mente a situações específicas. Em situações de perigo, é natural entrar em estado de alerta.
No entanto, o estresse prolongado resulta na liberação contínua dessas substâncias, afetando negativamente o sistema imunológico, por exemplo.
Sendo assim, é crucial estar atento se você está enfrentando altos níveis de estresse.
Diversas condições e doenças têm maior probabilidade de surgir em indivíduos estressados, e evitamos ser parte dessas estatísticas.
Portanto, hoje, abordaremos o conceito de estresse, suas principais causas, tipos e, é claro, opções de tratamento.
Ao final, também exploraremos alternativas eficazes, legais e seguras, incluindo o uso de substâncias da Cannabis no manejo do estresse elevado.
Interessado em obter mais informações? Continue a leitura para aprender sobre:
- O que é o estresse?
- Causas do estresse
- Tipos de estresse
- Como é o tratamento com remédio para estresse?
- 5 atividades cotidianas que funcionam como remédio para estresse
- A Cannabis medicinal como opção de remédio para estresse
O que é o estresse?
Apesar de ser um conceito que está sempre em nossas vidas, se você pedir para que alguém explique de fato o que é estresse, pode haver uma certa hesitação em dar a resposta.
O estresse nada mais é do que uma reação da mente, organismo ou corpo que acontece quando somos submetidos a situações de ameaça ou perigo.
Essas condições podem ter a ver com questões sentimentais, emocionais ou até mesmo físicas.
Quando um episódio de estresse agudo acontece, o mais natural é que o nosso corpo esteja mais preparado para atuar em situação de “autodefesa”.
Entretanto, quadros repetitivos e prolongados de estresse podem ser bastante problemáticos.
Isso acontece pelo fato de que o nosso corpo fica mais preparado para enfrentar essas situações apenas quando há a liberação de algumas substâncias e toxinas em nosso cérebro.
Os hormônios mais comuns que estão ligados ao estresse são o cortisol, adrenalina e noradrenalina.
Para fazer uma analogia, podemos dizer que o estresse é como se ativássemos o modo esportivo de um carro.
Ele nos responderá melhor e de forma mais ágil em situações específicas, mas cobrará um preço em outras questões.
No caso do carro, certamente os pneus ficarão desgastados mais rapidamente, além do consumo de gasolina que será muito mais drástico do que num modo econômico ou normal.
Por outro lado, quando falamos de quadros de estresse, ele pode ser benéfico para nos tirar de situações de perigo ou enfrentar algumas situações do dia a dia.
Porém, se ele acontece de forma prolongada e contínua, questões como o aumento da pressão sanguínea e dos batimentos cardíacos podem se tornar também contínuos e levar a quadros problemáticos a médio e longo prazo.
Causas do estresse
O estresse pode ter algumas causas bem definidas. Entre as mais comuns, podemos destacar:
Pressão no trabalho ou nos estudos
Esse é um dos motivos mais claros pelos quais uma pessoa pode estar sofrendo com o estresse.
A pressão excessiva para que se cumpra horários, metas e prazos pode ser um gatilho para que o estresse se transforme até mesmo em doenças mais graves como a síndrome de Burnout.
Nesse sentido, é muito importante que os gestores e administradores entendam que a pressão exagerada e a competitividade acima do normal podem trazer prejuízos.
Isto é: redução da produtividade e desempenho, mas também problemas na saúde do colaborador, aumentando o absenteísmo e a falta de pontualidade no trabalho.
Sono desregulado
O estresse causa problemas no sono, mas o contrário também pode acontecer.
Quando uma pessoa opta por dormir pouco ou dormir tarde demais, o seu corpo acostuma-se a estar num estado de vigília mesmo quando não é necessário.
Para isso, hormônios ligados à atenção e concentração são ativados, fazendo com que o estresse tome conta do dia a dia dessa pessoa.
Problemas familiares
De forma mais ampla, os problemas familiares podem atingir de forma substancial alguém que esteja suscetível ao estresse crônico.
Assim, é bem comum que estes episódios estejam ligados à brigas com familiares ou com o cônjuge ou em condições de internação ou problemas de saúde destas pessoas.
Com isso, o estresse pode atingir tanto crianças quanto pessoas idosas em diferentes graus.
Questões financeiras
Além do trabalho poder impactar de forma considerável na vida de uma pessoa, a falta dele ou da renda num geral pode ser um motivo de preocupação e estresse frequente.
A falta de dinheiro é capaz de gerar problemas sérios e levar à depressão e outras doenças de ordem psicológica e psiquiátrica.
Portanto, é preciso que a pessoa consiga ter uma organização financeira para evitar que o nível de estresse ultrapasse a medida do aceitável.
Sentimento de rejeição
Muitas pessoas acabam se importando muito com a opinião alheia e, por isso, sentem frustrações quando esta aprovação não vem. Isso pode gerar estresses em níveis alarmantes.
A maior parte desses sentimentos tem a ver com a autoestima e podem ser impactados por modernidades como o uso em excesso das redes sociais.
Doenças adjacentes
Doenças adjacentes (ligadas às questões mentais ou não) também podem trazer preocupações importantes que levam ao estresse.
As doenças mais comuns nesse caso são aquelas que são terminais ou bastante perigosas, mas também podem acontecer com problemas de saúde menos graves.
Pessoas ansiosas ou estressadas podem não conseguir diferenciar o que de fato é muito preocupante do que é pouco preocupante.
Isso faz com que as pessoas se tornem menos receptivas com qualquer notícia relacionada ao estado de saúde ao qual a pessoa está passando.
Além dessas causas, pode acontecer do estresse ser causado também por questões internas, de acordo com os pensamentos e a forma com que se lida com cada uma das situações.
Há diversas causas que podem virar estresse crônico, que também devem ser levadas em conta ao passar por algum tipo de episódio estressante.
Tipos de estresse
Essencialmente, há três formas primárias de estresse, cada uma seguindo um caminho distinto que requer abordagens específicas em termos de visualização, tratamento e cuidado.
Identificar o tipo de estresse que você enfrenta pode ser crucial no tratamento, auxiliando na avaliação da gravidade do quadro.
Estresse agudo
Esse é um tipo de estresse mais comum e está ligado com algum fator que aconteceu ou irá acontecer no seu dia e que tira você da sua zona de conforto.
Sendo assim, uma situação de estresse agudo pode acontecer quando você está passando por um período de provas na faculdade ou um término de relacionamento.
Além disso, questões no trabalho também podem levar a um pico de estresse agudo, até mesmo no trajeto por causa do congestionamento ou de um acidente/pneu furado.
Porém, há casos em que esse tipo de estresse agudo pode ser algo mais grave.
Isso, sobretudo, quando a pessoa continua sentindo sensações similares às quais conviveu no momento do evento traumático ou desagradável.
Nesse sentido, é importante verificar se os quadros são persistentes (acima de um mês, considera-se como um transtorno de estresse pós-traumático – TEPT).
Os sintomas mais comuns do estresse agudo envolvem:
- Irritabilidade;
- Instabilidade do humor;
- Ansiedade;
- Tremores;
- Apreensão;
- Angústia;
- Dor de cabeça;
- Dor nas costas;
- Dores musculares;
- Taquicardia;
- Elevação na pressão arterial;
- Insegurança.
Estresse agudo episódico
O estresse agudo episódico é definido pela Associação Americana de Psicologia como estímulos do estresse agudo que podem ocorrer com o passar do tempo e se prolongam mais do que o esperado.
Normalmente, acontecem com pessoas que sofrem de estresse no seu dia a dia, seja por problemas no trabalho, por excesso de desorganização ou excesso de carga emocional.
Assim, é bem comum que a pessoa esteja sempre em alerta, pois sempre se vê em uma condição de perigo iminente, o que nem sempre é verdade.
Por fim, os principais sintomas que destacam o estresse agudo episódico são:
- Dores de cabeça persistentes;
- Enxaqueca;
- Pressão alta;
- Dores no tórax e doenças cardíacas.
Estresse crônico
Por fim, o estresse crônico acontece quando o estresse já se tornou parte essencial da rotina de uma pessoa.
Ou seja, as reações e estímulos sentidos pela pessoa já estão ligados às atividades do estresse, não indo embora em nenhum momento.
Nesse caso, é necessária a realização do tratamento médico adequado.
Isso porque o estresse crônico pode reverberar em outros problemas de saúde como a depressão, ansiedade e até mesmo problemas cardíacos.
Nesse caso, há a utilização de medicamentos controlados (os famosos tarja preta) como a principal forma de tratamento para casos de estresse crônico.
No entanto, boa parte destes medicamentos podem causar algum tipo de dependência e outros efeitos colaterais.
Além disso, por ser uma condição crônica, tal tratamento não deve ser interrompido.
Por isso, há casos em que o medicamento para de fazer efeito depois de um tempo, sendo necessário aumentar a dose (e por consequência os efeitos colaterais).
Como é o tratamento com remédio para estresse?
Em casos nos quais o estresse provoca significativos impactos mentais e físicos em um indivíduo, é vital buscar intervenções terapêuticas ou medicamentosas visando mitigar ou aliviar os sintomas.
Sendo assim, a medicina e a indústria farmacêutica desenvolveram fármacos direcionados à otimização dos hormônios responsáveis pela regulação do equilíbrio nas atividades cerebrais.
Remédio para estresse de origem farmacêutica
No campo dos tratamentos e medicamentos para o estresse, o Brasil dispõe de uma variedade de psicofármacos para abordar diferentes transtornos.
Contudo, é imperativo que seu uso não seja indiscriminado, demandando orientação profissional e prescrição médica.
Tais medicamentos podem ser desaconselhados para pacientes com condições pré-existentes, levando em consideração fatores como:
- Idade;
- Patologias;
- Histórico de doenças e resposta a tratamentos anteriores.
É comum que os pacientes tomem mais de um remédio antes de encontrar o mais eficaz para suas necessidades.
Também vale destacar que todos os medicamentos para fins psiquiátricos, psicofármacos ou psicotrópicos requerem receita médica.
Por outro lado, nas farmácias, é possível encontrar medicamentos, que, embora dispensados de prescrição, demandam atenção.
Esses medicamentos, formulados com flores, ervas ou raízes, visam aprimorar o funcionamento cerebral de forma natural.
Como tratar o estresse com calmantes naturais
O estresse pode ser tratado através dos calmantes naturais.
A maior parte desses tratamentos é indicado quando o estresse não é generalizado ou se apresenta de forma momentânea.
Sendo assim os calmantes naturais são utilizados em formatos de chás, sucos e xaropes à base de frutas, plantas e vegetais que tenham propriedades relaxantes, ansiolíticas e calmantes.
Os ingredientes mais comuns para esses chás, xaropes e sucos são as folhas de maracujá, a camomila, a valeriana, a erva-doce e o capim-limão.
Tais ingredientes têm capacidades de acalmar a mente e o corpo, mesmo após um dia com muito estresse.
Ademais, o tratamento de estresse à base de calmantes naturais não serve para todos os pacientes e níveis de estresse.
Por isso, é importante saber quando essa estratégia está funcionando para você ou não.
5 Atividades cotidianas que funcionam como remédio para estresse
Além dos calmantes naturais, há algumas atividades que você pode praticar no seu dia a dia e que terão efeito similar a um remédio para estresse.
Confira quais são nos tópicos abaixo:
1. Faça atividades físicas
Você pode até não gostar, mas as atividades físicas são unanimidade quando falamos em tarefas para combater o estresse sem o uso de remédio.
Nesse sentido, é muito importante que as atividades físicas sejam feitas de maneira constante e não apenas no momento em que as crises de estresse chegam.
Quando você realiza uma atividade física a nível moderado, sem sentir dores e promovendo um bom fortalecimento muscular, o seu cérebro passa a produzir hormônios que estão ligados à sensação de bem estar.
O principal deles é a endorfina, que age de forma analgésica e quando é liberada, leva a pessoa a um estado de bom humor e alegria.
Dessa forma, o exercício físico age também como um remédio para o estresse, visto que causa a sensação contrária ao que costumamos ver nas crises de estresse.
As melhores atividades físicas para combater o estresse são:
- Caminhada ao ar livre;
- Pedalar;
- Nadar;
- Atividades aeróbicas.
Contudo, você pode colocar outras atividades no meio do seu cotidiano que permitirão uma diminuição no nível do seu estresse:
2. Socializar com outras pessoas
Algumas pessoas passam por crises de estresse por estarem sempre inseridas num só ambiente ou convivendo sempre com as mesmas pessoas.
Por isso, socializar é uma ótima estratégia! Procure atividades que te deem prazer.
Exemplos incluem cantar, participar de atividades na sua igreja ou ir a um grupo de forró pode trazer melhoras consideráveis na sua qualidade de vida.
Além do mais, a socialização e a busca por novos hobbies fazem com que você pense menos no seu trabalho e nas atividades que trazem o estresse para a sua vida.
3. Saia com as pessoas que você gosta!
Outra atividade que faz muito bem e serve como um bom remédio para estresse é sair com as pessoas que você gosta.
Não importa para onde ou qual tipo de atividade você irá desenvolver, saia para um lugar ao ar livre e converse com estas pessoas.
Se você não puder pagar por um ingresso no cinema ou por uma noite num barzinho, convide sua família ou seus amigos para ir caminhar ou fazer piquenique num parque.
Além de ser bastante revigorante com relação ao estresse, é provável que você tenha também uma melhora na forma com que lida com essas pessoas e como elas enxergam sua importância na vida delas.
4. Tenha bons hábitos de sono
Nem todo mundo consegue dormir da maneira correta e isso pode trazer efeitos negativos à saúde física e mental, acarretando num aumento do nível de estresse.
Por isso, manter hábitos adequados pode ser benéfico para que o estresse seja controlado.
Tente dormir pelo menos 7 horas por dia, todos os dias e mantenha uma rotina controlada de sono.
Um dos maiores vilões quando falamos de estresse é o sono mal dormido.
Assim, não ter um horário para dormir e acordar, por exemplo, pode fazer com que a duração do seu estado de alerta seja muito maior do que de fato é necessário.
5. Esteja de olho na sua saúde
Estar de olho na sua saúde física pode impactar diretamente na sua saúde mental.
É importante que você construa um histórico de saúde por meio dos check-ups anuais para garantir que doenças não apareçam – ou que, caso apareçam, sejam tratadas de forma precoce.
Portanto, consulte o seu médico regularmente e faça exames de forma periódica.
A Cannabis medicinal como opção de remédio para estresse
A Cannabis é uma planta reconhecida por suas propriedades recreativas e medicinais associadas aos mais de 400 compostos que contém.
Parte dessas propriedades são atribuídas aos canabinoides da planta.
A existência de receptores endocanabinoides chamados de CB1 na amígdala, hipocampo e córtex (reguladores conhecidos da ansiedade) sugere a participação do sistema endocanabinoide no gerenciamento do estresse.
Uma forma de avaliar a resposta ao estresse é através da medição do “eixo hipotálamo-hipófise-adrenal”, também influenciado pelo sistema endocanabinoide.
Este eixo modula a liberação de hormônios esteroides, como o cortisol (hormônio do estresse), pelas glândulas suprarrenais.
Conforme mencionado anteriormente, o estresse muitas vezes reflete uma manifestação somática de patologias mentais.
Um exemplo é a depressão, onde cientistas identificaram uma deficiência de serotonina – neurotransmissor ligado ao humor, sono e comportamento agressivo.
Num contexto em que tratamentos convencionais para esses distúrbios recorrem a benzodiazepinas com propriedades ansiolíticas, antidepressivas ou indutoras do sono, a Cannabis se destaca como uma alternativa sem efeitos colaterais graves e igualmente efetiva.
Os cientistas sugerem que o CBD, em particular, exerce efeitos abrangentes no corpo devido ao seu suporte à função geral do sistema endocanabinoide (SEC).
Assim, atua em funções vitais como resposta ao estresse, metabolismo energético, percepção da dor e função imunológica.
O ácido gama-aminobutírico (GABA) é um neurotransmissor que tem a função de inibir o sistema nervoso central.
Ele atua retardando a resposta ao estresse para permitir que o corpo entre no modo de repouso e relaxamento.
Níveis reduzidos de atividade GABA no cérebro têm sido associados a transtornos crônicos de estresse e ansiedade.
O CBD, através de diversas ações, incluindo a modulação dos níveis de GABA, tem o potencial de influenciar as vias excitatórias relacionadas ao estresse.
Pode-se considerar que o CBD apoia a função do GABA e diminui a resposta aguda ao estresse, proporcionando benefícios relaxantes para mente e corpo.
O que é o canabidiol (CBD)?
O canabidiol é uma das centenas de substâncias ou compostos químicos que podem ser encontrados em plantas do gênero Cannabis.
Portanto, ao contrário do que o senso comum pensa, a Cannabis não está associada apenas ao uso com fins recreativos, mas a diversos outros usos.
Nessas plantas existem mais de 400 substâncias químicas, sendo o CBD o mais utilizado de forma terapêutica.
O canabidiol é um canabinoide, ou seja, um tipo de substância com capacidade de interagir com o sistema endocanabinoide do corpo humano.
Este sistema está ligado a diversos fatores como a regulação de processos químicos e fisiológicos do corpo humano.
Destacam-se, por exemplo, a regulação de temperatura corporal, controle e relaxamento muscular, equilíbrio energético e metabolismo.
Quando há deficiências no sistema endocanabinoide, problemas de saúde podem se manifestar.
Portanto, a Cannabis medicinal por meio do canabidiol e outros canabinoides pode ser uma das principais soluções.
Quais estudos comprovam a eficácia da Cannabis como remédio para estresse?
Conforme já estudado tanto no Brasil, quanto em diversas partes do mundo, a Cannabis tem se mostrado eficaz no tratamento de diversas doenças, distúrbios e transtornos mentais.
Os estudos mais recentes apontam de forma contundente sobre as possibilidades de amenização das crises de estresse pois entregam resultados similares aos de antidepressivos e ansiolíticos.
Um estudo desenvolvido por pesquisadores norte-americanos mostra isso.
O estudo, intitulado The Impact of Cannabidiol on Psychiatric and Medical Conditions, visava avaliar sobre qual era o impacto do uso do canabidiol em condições psiquiátricas e médicas.
Conforme cita o estudo, o canabidiol é utilizado para diversas condições médicas e psiquiátricas que incluem: depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático, doenças inflamatórias, entre outras.
Os pesquisadores concluíram que o canabidiol atua de forma relevante no combate de sintomas importantes dessas doenças e transtornos.
Um dos principais fatores nesse sentido é a redução nos quadros de ansiedade, cuja redução pode chegar a até 66%.
Além disso, reduções nos distúrbios de sono também aparecem como uma importante característica positiva nos tratamentos com a utilização do canabidiol.
Outro estudo de 2018, intitulado Cannabidiol as a Therapeutic Alternative for Post-traumatic Stress Disorder: From Bench Research to Confirmation in Human Trials buscou promover a avaliação sobre como pacientes de casos de Transtorno de Estresse Pós-Traumáticos (TEPT) tiveram boas respostas ao tratamento com o uso de canabidiol.
Ao avaliar estudos tanto em humanos quanto em modelos que envolvem o uso de animais, os autores apontam sobre como o canabidiol é capaz de oferecer benefícios terapêuticos relacionados a distúrbios de estresse com memórias traumáticas.
A análise demonstra ainda que os efeitos da Cannabis no processamento da memória traumática faz com que haja uma melhor resposta em comparação a situações onde o tratamento não é realizado de nenhuma forma.
O canabidiol é mais indicado como remédio para estresse que calmantes farmacêuticos?
O canabidiol não é mais nem menos recomendado para tratar o estresse do que os medicamentos tranquilizantes convencionais.
A avaliação de sua adequação como remédio para o estresse deve ser conduzida pelo profissional de saúde responsável pelo acompanhamento do paciente.
Em algumas situações, o uso do canabidiol pode ser complementar, sem excluir os medicamentos tradicionais, enquanto em outros casos, pode ser administrado de forma independente.
Em todas as circunstâncias, a escolha e administração dos tratamentos devem ser orientadas por um profissional médico.
Somente ele pode fornecer informações sobre precauções, efeitos colaterais e alternativas para cada caso específico.
Como buscar tratamento com remédio à base de Cannabis para estresse?
Se você está à procura da Cannabis como solução para o estresse, é crucial ter ciência de algumas informações essenciais.
O uso desse medicamento está legalmente autorizado pela Anvisa.
A agência destaca a necessidade de consulta e prescrição médica para tratamentos envolvendo substâncias canabinoides, como é o caso do CBD.
Dessa forma, o médico deve incluir na receita detalhes como o medicamento a ser utilizado, a dose a ser administrada e a concentração de cada componente, como a proporção de THC/CBD.
No entanto, no Brasil, menos de 1% dos médicos possui experiência na prescrição de tratamentos com substâncias canabinoides para diversas patologias, distúrbios ou transtornos.
Especialistas indicam que esse baixo índice está relacionado à limitada compreensão sobre os benefícios do uso complementar da cannabis no tratamento de diversas doenças.
Diante disso, o Portal Cannabis & Saúde desenvolveu uma plataforma exclusiva para solicitar consultas com profissionais capacitados e experientes na abordagem terapêutica de canabinoides.
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Conclusão
Como evidenciado ao longo deste artigo, existem diversas abordagens possíveis para gerenciar o problema.
A decisão sobre o melhor tipo de tratamento, conforme destacado, é feita pelos profissionais de saúde.
Ela leva em conta fatores como o estilo de vida do paciente, histórico médico e a disposição para apoio psicológico e psiquiátrico.
Se o paciente já experimentou muitos medicamentos convencionais sem alcançar os resultados desejados, considerar a Cannabis como uma alternativa complementar pode ser viável.
A Cannabis tem potencial para atuar como remédio para o estresse, reduzindo seus efeitos na qualidade de vida.
Além disso, salienta-se que o remédio para estresse à base do Cannabis não apresenta tantos efeitos colaterais quanto a maioria dos medicamentos utilizados para tratar esse tipo de transtorno.
Então, o uso de Cannabis traz boas respostas em quadros de estresse agudo, sem que seja necessário enfrentar quadros e efeitos colaterais relevantes.
Dessa forma, a Cannabis tem sido buscada como uma alternativa aos tratamentos convencionais, ou como um complemento às terapias já utilizadas pelos pacientes.
Então, se você procura um tratamento eficaz, seguro e com baixo índice de efeitos colaterais, é recomendável procurar um médico experiente em tratamento com canabinoides.
Este processo é simples e legal, oferecendo boas perspectivas de melhoria nos casos de estresse crônico, conforme discutido neste artigo.
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