“Qual o melhor remédio para epilepsia?”, “existem alternativas naturais?” e “como funcionam os medicamentos para epilepsia infantil?”: essas são questões frequentes quando se trata dessa condição neurológica.
O interesse não é à toa, já que os vários tipos de remédio para epilepsia auxiliam no manejo do transtorno e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
A epilepsia atinge uma parcela expressiva da população. De acordo com dados da CURE Epilepsy, a condição afeta 65 milhões de pessoas ao redor do mundo, sendo a 4ª doença neurológica mais prevalente.
A conscientização sobre a epilepsia é muito importante, principalmente porque questões relacionadas ao diagnóstico e ao uso de medicamentos controlados ainda carregam muitos estigmas.
É por isso que, abaixo, vamos explorar as principais dúvidas sobre a epilepsia e seus tratamentos, sintomas e o uso correto dos remédios prescritos. Continue lendo e saiba mais:
- Como é o tratamento da epilepsia?
- Remédio para epilepsia: Principais remédios anticonvulsivantes
- Quais são os efeitos colaterais comuns de remédio para epilepsia?
- Como funciona o processo de compra de remédio para epilepsia?
- Canabidiol pode ser um remédio para epilepsia?
- Existe remédio natural para epilepsia?
- Perguntas frequentes sobre remédio para epilepsia
Como é o tratamento da epilepsia?
De acordo com a Associação Brasileira de Epilepsia (ABE), a epilepsia pode ser definida de maneira prática em alguns casos, como:
- A ocorrência de duas ou mais crises convulsivas não provocadas, com intervalo superior a 24 horas;
- A ocorrência de uma crise não provocada, com uma chance de recorrência superior a 60%;
- Ou um diagnóstico de síndrome epiléptica, em que múltiplos sinais e sintomas ocorrem de forma conjunta.
O tratamento da epilepsia visa reduzir a frequência e intensidade das crises, com o uso predominantemente de remédios.
Em alguns casos, o neurologista também recomenda procedimentos como a eletroestimulação ou, em situações mais graves, a cirurgia cerebral.
O remédio para epilepsia tem como objetivo interromper as descargas elétricas anormais no cérebro, responsáveis pelas crises.
Como a epilepsia é uma condição crônica, exigindo um controle contínuo, os medicamentos não apresentam efeito imediato e precisam ser tomados de maneira regular, conforme orientação médica, a cada 8, 12 ou 24 horas.
O sucesso do tratamento depende da adesão rigorosa ao uso, respeitando horários e doses recomendadas.
Além dos medicamentos, existem terapias alternativas para o manejo da epilepsia, como:
- Estimulação do nervo vago: Um dispositivo semelhante a um marcapasso é implantado sob a pele, enviando estímulos elétricos ao nervo vago, podendo reduzir as crises em 20% a 40%.
- Estimulação cerebral profunda: envolve a inserção de eletrodos no cérebro para enviar impulsos elétricos e a neuroestimulação responsiva, um dispositivo que monitora a atividade cerebral e interrompe as crises assim que detectadas.
- Dieta cetogênica: Rica em gorduras e pobre em carboidratos, é utilizada para ajudar no controle das crises, especialmente quando os medicamentos não funcionam. Essa dieta altera a forma como o cérebro utiliza a energia, criando mudanças químicas para reduzir as crises.
Remédio para epilepsia: Principais remédios anticonvulsivantes
Há mais de 20 tipos diferentes de remédio para epilepsia disponíveis. O que será prescrito para você depende do tipo de convulsão que você tem, sua idade e outras condições de saúde.
Dentre as opções mais comuns de remédio para epilepsia, podemos citar:
- Fenobarbital;
- Fenitoína;
- Clonazepam;
- Carbamazepina;
- Ácido valproico;
- Valproato;
- Lamotrigina;
- Topiramato;
- Gabapentina;
- Vigabatrina;
- Oxcarbazepina;
- Benzodiazepínicos.
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza tratamento para pessoas com epilepsia, abrangendo atendimento médico e acesso a remédios.
Os pacientes podem obter as medicações necessárias nos postos de saúde e no programa Farmácia Popular.
Os medicamentos essenciais voltados para a Atenção Primária à Saúde são distribuídos pelos municípios, sendo adquiridos, em sua maioria, com recursos compartilhados entre os governos federal, estadual e municipal.
Já os medicamentos classificados como Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) são fornecidos pela Secretaria de Estado de Saúde e pelo Ministério da Saúde.
De maneira geral, é possível obter via SUS os seguintes tipos de remédio para epilepsia:
- Ácido Valproico: cápsula 250 mg; xarope 50 mg/ml; comprimido 500 mg
- Carbamazepina: comprimido 200 mg; comprimido 400 mg; suspensão oral 20 mg/ml
- Clonazepam: solução oral 2,5 mg/ml
- Fenitoína: comprimido 100 mg; suspensão oral 20 mg/mL; solução injetável 50 mg/mL
- Fenobarbital: solução injetável 100 mg/mL; comprimido 100 mg; solução oral 40 mg/mL
- Clobazam: comprimido 10 mg; comprimido 20 mg
- Etossuximida: xarope 50 mg/mL (frasco com 120 mL)
- Gabapentina: cápsula 300 mg; cápsula 400 mg
- Lamotrigina: comprimido 25 mg; comprimido 50 mg; comprimido 100 mg
- Primidona: comprimido 100 mg
- Topiramato: comprimido 25 mg; comprimido 50 mg; comprimido 100 mg
- Vigabatrina: comprimido 500 mg
- Levetiracetam.
Quais são os efeitos colaterais comuns de remédio para epilepsia?
Medicamentos anticonvulsivantes apresentam potenciais efeitos colaterais, que variam em intensidade, a citar:
- Cansaço;
- Tontura;
- Aumento de peso;
- Redução da densidade óssea;
- Irritações na pele;
- Perda de coordenação motora;
- Dificuldades na fala;
- Alterações na memória e no raciocínio;
Já os efeitos mais graves, embora raros, englobam:
- Depressão;
- Ideação suicida;
- Erupções cutâneas severas;
- Inflamação em órgãos, como o fígado;
Para obter um controle mais eficaz das convulsões, utilize os medicamentos exatamente como prescritos.
Consulte seu médico antes de trocar por uma versão genérica ou iniciar qualquer outro medicamento, sejam eles com ou sem prescrição, incluindo remédios naturais.
Também não interrompa o uso dos medicamentos sem orientação médica. Avise imediatamente seu profissional de saúde ao perceber sinais de depressão, pensamentos suicidas ou mudanças no humor.
Metade das pessoas diagnosticadas com epilepsia recentemente consegue controlar as convulsões com o primeiro medicamento prescrito. Caso os anticonvulsivantes não sejam eficazes, alternativas estão disponíveis.
Como funciona o processo de compra de remédio para epilepsia?
Alguns tipos de remédio para epilepsia só são vendidos na farmácia mediante retenção de receita.
O objetivo dessa regra é facilitar a fiscalização da venda dos fármacos que, em caso de mau uso, podem piorar o quadro clínico do paciente ou criar resistência no organismo.
Após consultar o médico e obter uma prescrição, basta comprar o remédio apresentando as duas vias da receita. Uma fica retida pelo estabelecimento e a outra é devolvida ao paciente, atestada, como comprovante do atendimento.
Com o medicamento em mãos, siga as instruções da sua prescrição, respeitando a posologia orientada pelo médico.
Canabidiol pode ser um remédio para epilepsia?
A resposta direta é: SIM! Desde 2014, o Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamenta a prescrição do Canabidiol para pacientes que apresentam epilepsias refratárias aos tratamentos convencionais.
Essa autorização está prevista na Resolução CFM nº 2.113/2014, publicada no Diário Oficial da União (DOU).
O Canabidiol, uma substância derivada da Cannabis sativa, é um dos mais de 80 compostos canabinoides conhecidos.
Ele tem mostrado eficácia no controle de crises convulsivas dos mais variados tipos, especialmente em casos refratários.
Entre as propriedades terapêuticas da Cannabis medicinal, destacam-se os efeitos anticonvulsivantes e neuroprotetores, que têm sido objeto de várias pesquisas.
Um exemplo é um estudo de 2017 no qual o autor afirma que, após séculos de uso documentado no tratamento de distúrbios convulsivos, há evidências promissoras da eficácia dos canabinoides em formas graves de epilepsia.
Outro estudo, “Review of the Neurological Benefits of Phytocannabinoids”, conduzido por Joseph Maroon e Jeff Bost, ressalta o potencial terapêutico dos fitocanabinoides, devido à sua ampla atuação e ausência de efeitos adversos.
De acordo com os pesquisadores, além de ajudar a controlar as crises, o CBD também tem impacto positivo no humor e na qualidade de vida, tanto em pacientes com epilepsia, quanto em outras condições neurológicas.
Isso ocorre porque o Canabidiol contribui para a recuperação da homeostase, promovendo bem-estar geral.
Outro aspecto relevante do tratamento com Cannabis para epilepsia é o chamado “efeito entourage”.
Esse fenômeno ocorre quando os compostos da Cannabis, como flavonoides e terpenos, trabalham de forma sinérgica para amplificar os benefícios terapêuticos um do outro.
Ademais, a abordagem terapêutica com canabinoides apresenta poucos efeitos adversos em comparação com os medicamentos convencionais, o que o torna uma alternativa mais tolerável para muitos pacientes.
Essa característica está relacionada à interação do Canabidiol com o sistema endocanabinoide, que facilita sua aceitação pelo organismo.
Como funciona o Canabidiol como remédio para epilepsia?
Estudos têm aprofundado a compreensão dos mecanismos de ação do Canabidiol (CBD) no tratamento da epilepsia.
Embora o tema ainda demande de investigações acadêmicas, já há um consenso consolidado na comunidade científica quanto aos benefícios associados ao uso do Canabidiol nesse contexto terapêutico.
Durante uma live para o portal Cannabis & Saúde, o Dr. Flavio Geraldes Alves, destacou as propriedades terapêuticas do Canabidiol e elucidou seu modo de ação no organismo dos pacientes.
Segundo o especialista, o Canabidiol é um dos compostos bioativos da Cannabis com destacadas propriedades anticonvulsivantes.
Um dos principais diferenciais desse canabinoide é a ausência de efeitos psicoativos, garantindo segurança no uso clínico.
O Dr. Flavio explicou ainda que o Canabidiol atua diretamente no sistema endocanabinoide humano, especialmente por meio da ativação de receptores amplamente presentes no sistema nervoso central.
Essa interação modula e regula a atividade neuronal, inibindo descargas elétricas anormais e o excesso de atividades sinápticas, o que contribui para a redução das crises convulsivas.
Quais estudos comprovam a eficácia do CBD como remédio para epilepsia?
Como mencionamos anteriormente, diversas pesquisas de alta qualidade têm investigado o potencial do Canabidiol como remédio para epilepsia.
Um exemplo é o estudo Cannabinoids in the Treatment of Epilepsy: Hard Evidence at Last?, no qual o pesquisador Emilio Perucca apresenta evidências substanciais de que o CBD reduz a frequência de convulsões em pacientes diagnosticados com síndrome de Dravet.
Parte desses benefícios são provenientes da capacidade do Canabidiol em prevenir crises no lobo temporal. Em outros experimentos, ele ajudou a aumentar o limiar (ou seja, a resistência) a convulsões e a reduzir a intensidade e o tempo das crises.
Neste mesmo estudo, o CBD também foi eficaz em bloquear sinais elétricos anormais no cérebro em modelos de convulsão induzida por substâncias químicas.
Outro ensaio publicado em 2018, envolveu 226 pacientes diagnosticados com a síndrome de Lennox-Gastaut (SLG), uma condição epiléptica grave que afeta predominantemente crianças.
Os participantes tinham idades entre 2 e 55 anos e estavam tendo pelo menos duas crises convulsivas por semana antes do início do estudo.
Eles foram aleatoriamente designados para três grupos: Canabidiol (CBD) 20 mg/kg, Canabidiol 10 mg/kg ou placebo. A medicação foi administrada por 14 semanas, com doses divididas duas vezes ao dia.
Resultados mostraram que os grupos que receberam Canabidiol apresentaram uma redução maior na frequência das crises.
O grupo de 20 mg/kg teve uma redução de 41,9% nas crises, enquanto o grupo de 10 mg/kg teve uma redução de 37,2%.
Em contraste, o grupo placebo teve uma redução de apenas 17,2%. A diferença entre os grupos de Canabidiol e o placebo foi estatisticamente significativa.
Entre os efeitos adversos, os mais comuns foram sonolência, diminuição do apetite e diarreia, com maior frequência no grupo de dose mais alta. Contudo, em geral, o Canabidiol mostrou-se eficaz na redução das crises convulsivas.
O uso de Canabidiol com outros medicamentos é seguro?
O corpo humano processa medicamentos através de enzimas no fígado, e o Canabidiol interage com algumas delas. Isso pode alterar a forma como outro remédio para epilepsia é metabolizado, causando efeitos inesperados.
Isso não quer dizer que o Canabidiol não pode ser usado de forma alguma com outros medicamentos, mas que o uso concomitante precisa ser acompanhado de perto por um profissional.
Dessa forma, é possível ajustar as dosagens de maneira segura, garantindo que o paciente tenha os melhores resultados sem comprometer sua saúde.
Outro aspecto relevante é a origem do Canabidiol utilizado. Produtos de procedência duvidosa costumam conter substâncias contaminantes ou até concentrações erradas, dificultando o controle das interações medicamentosas.
Sendo assim, investir em produtos confiáveis e certificados é uma forma de prevenir problemas e maximizar os benefícios.
As consultas regulares permitem revisar o progresso do tratamento e ajustar qualquer detalhe que se mostre necessário.
Cada organismo reage de forma única, e essa singularidade exige um cuidado personalizado para alcançar os melhores resultados.
Canabidiol no tratamento da epilepsia em animais de estimação
Nos últimos anos, muitos tutores têm buscado alternativas para cuidar de seus animais, especialmente em casos de epilepsia.
O uso do Canabidiol se destaca como uma dessas opções, principalmente pela sua capacidade de atenuar as crises convulsivas, trazendo mais qualidade de vida ao pet.
Assim como ocorre com humanos, o tratamento com Canabidiol para pets é iniciado com uma avaliação detalhada, considerando o histórico clínico e as necessidades individuais do animal. Não há uma fórmula única.
O veterinário adapta a abordagem, ajustando a dosagem de acordo com a espécie, peso e resposta do animal.
Ao longo do tratamento, o acompanhamento é constante. Mudanças no comportamento ou no padrão das crises são analisadas e, se necessário, o plano terapêutico é ajustado.
Em todo caso, é completamente viável usar Canabidiol para controlar a epilepsia em animais, e isso já foi muito bem documentado pela ciência.
Regulação do Canabidiol como tratamento da epilepsia no Brasil
A regulamentação do uso medicinal da Cannabis no tratamento da epilepsia e outras doenças segue resoluções da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. No Brasil, a Cannabis medicinal é legal desde 2015.
A RDC Nº 327/2019, autoriza a comercialização dos produtos à base de Cannabis nas farmácias e drogarias do país.
Já a RDC 660/2022 define os critérios e os procedimentos para a importação de produtos derivados da Cannabis, ficando permitida sua importação, por pessoa física, para uso próprio, mediante prescrição de profissional legalmente habilitado para tratamento de saúde.
A importação também pode ser realizada pelo responsável legal do paciente, por seu procurador legal ou intermediada por entidade hospitalar, unidade governamental ou operadora de plano de saúde para o atendimento exclusivo ao paciente previamente cadastrado na Anvisa.
Lembrando que: o produto a ser obtido deve ser produzido e distribuído por estabelecimentos devidamente regularizados pelas autoridades competentes em seus países de origem.
Como conseguir remédio para epilepsia à base de Cannabis medicinal?
A maioria das pessoas que estão em busca de tratamento à base de Cannabis medicinal não sabe muito bem como fazê-lo.
Embora já existam estudos evidenciando a sua influência no tratamento de diversas doenças, ainda existe muita falta de informação e estigmas no Brasil.
Contudo, antes de começar a usar Canabidiol, conversar com um médico é indispensável.
Esse momento inicial permite que o especialista entenda o seu histórico de saúde, suas condições atuais e os tratamentos que já está seguindo. É uma forma de garantir que tudo será feito com cuidado e segurança.
O médico também é a pessoa certa para indicar o produto mais adequado para você. Assim, evita-se o risco de efeitos indesejados ou possíveis interações com outros medicamentos.
Além disso, no Brasil, o uso de Canabidiol está diretamente ligado à supervisão médica, já que é um produto controlado e só pode ser utilizado com orientação profissional.
Ter o suporte de um especialista faz toda a diferença, tanto para esclarecer dúvidas quanto para garantir um tratamento mais seguro.
No portal Cannabis & Saúde, você encontra uma ferramenta prática para agendar consultas com mais de 300 médicos experientes em medicina canabinoide, prontos para ajudar você nessa jornada.
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Existe remédio natural para epilepsia?
O tratamento convencional para epilepsia envolve medicamentos prescritos por profissionais de saúde, que visam controlar e reduzir a frequência das crises.
Entretanto, muitas pessoas buscam alternativas naturais como complemento ao tratamento já em andamento ou, em alguns casos, como forma de alívio de sintomas.
Atualmente, alguns remédios naturais são discutidos no contexto da epilepsia, mas é importante destacar que nenhuma solução natural substitui a abordagem prescrita pelo médico.
Entre os tratamentos naturais mais mencionados estão a dieta cetogênica e uso de algumas ervas, como passiflora. A dieta cetogênica, rica em gorduras e pobre em carboidratos, tem mostrado benefícios ao reduzir a frequência das crises.
A passiflora, por sua vez, é tradicionalmente usada para aliviar a ansiedade e melhorar o sono, podendo ter efeitos indiretos sobre o controle das crises em alguns pacientes.
Contudo, a eficácia desses tratamentos naturais ainda carece de evidências científicas robustas.
Estudos sobre o uso de ervas e dietas alternativas para epilepsia são limitados, e a resposta ao tratamento pode variar significativamente de uma pessoa para outra.
Além disso, a interação de tratamentos naturais com medicamentos prescritos deve ser cuidadosamente monitorada, uma vez que alguns ingredientes naturais podem interferir com os efeitos dos remédios anticonvulsivantes.
Portanto, a prioridade deve sempre ser o acompanhamento médico regular e o uso de medicamentos convencionais para controle da epilepsia. A busca por alternativas naturais nunca deve substituir o tratamento médico formal.
Perguntas frequentes sobre remédio para epilepsia
Embora o remédio para epilepsia seja bastante eficiente na maioria dos casos, dúvidas sobre o uso deles são frequentes entre os pacientes.
Abaixo, abordamos algumas das questões mais comuns relacionadas ao tratamento medicamentoso para a epilepsia.
1. Remédio para epilepsia pode emagrecer?
A perda de peso não é um efeito esperado dos medicamentos para epilepsia, mas, em alguns casos, pode ocorrer.
Certos anticonvulsivantes, como a fenitoína e o topiramato, causam perda de apetite ou efeitos que resultam em diminuição do peso corporal.
No entanto, esses efeitos variam de pessoa para pessoa, e nem todos os pacientes experimentam alterações no peso. Em outros casos, medicamentos como o valproato podem até causar ganho de peso como efeito colateral.
É importante que qualquer alteração no peso seja monitorada de perto, pois tanto a perda excessiva quanto o ganho de peso podem afetar a saúde geral.
Mudanças no peso podem impactar a dosagem do medicamento. Se um paciente perceber alterações no peso, é necessário que converse com o médico para ajustar o tratamento.
Em qualquer circunstância, a abordagem terapêutica deve ser individualizada, levando em consideração tanto os efeitos colaterais como a eficácia do tratamento.
2. Posso parar de tomar o remédio para epilepsia por conta própria?
Parar de tomar o medicamento para epilepsia sem orientação médica é extremamente arriscado.
Os anticonvulsivantes são essenciais para o controle das crises, e a interrupção abrupta do tratamento provavelmente resultará em um aumento da frequência das crises, algumas das quais podem ser graves.
Mesmo que os sintomas da epilepsia estejam controlados, a interrupção do medicamento sem a supervisão adequada pode colocar o paciente em risco.
Se um paciente estiver considerando interromper o uso de medicamentos, isso deve ser feito sob a supervisão de um médico, que poderá avaliar o momento apropriado para uma redução gradual da dose, caso seja possível.
O médico considerará fatores como a frequência das crises, o tempo em que o paciente está sem crises e a resposta ao tratamento.
3. Preciso tomar remédio para epilepsia para o resto da vida?
A necessidade de tomar medicamentos para epilepsia por toda a vida varia de acordo com o tipo de epilepsia, a resposta ao tratamento e outros fatores individuais.
Contudo, é possível que a pessoa interrompa o uso de medicamentos se tiver ficado livre de crises por um período prolongado, geralmente de dois a cinco anos, sob orientação médica.
Essa decisão depende de uma avaliação cuidadosa, considerando fatores como a idade de início das crises, o tipo de epilepsia e a resposta ao tratamento.
No entanto, muitas pessoas com epilepsia precisarão continuar o uso de medicamentos por longo prazo para manter as crises controladas.
O tratamento é altamente individualizado, e é preciso que o acompanhamento médico seja contínuo, com revisões periódicas para ajustar o plano terapêutico conforme necessário.
Conclusão
O Canabidiol como remédio para epilepsia vem ganhando espaço em aplicações clínicas principalmente por não apresentar os efeitos adversos causados pelos fármacos convencionais.
Gradativamente, as barreiras de acesso a este tipo de terapia estão sendo removidas e, para ajudar nesta jornada, auxilie na disseminação de informações verídicas sobre o assunto.
Continue lendo os artigos no portal Cannabis e Saúde e fique por dentro dos últimos avanços nos tratamentos com Cannabis. Leia e indique aos seus amigos e familiares. Afinal, sempre há alguém que pode precisar!