Os pais do pequeno Francesco perceberam que o filho com menos de dois anos estava repetindo os movimentos. Este comportamento, chamado de estereotipia, é típico de autismo (transtorno do espectro autista) e buscaram um neuropediatra para avaliá-lo.
“A gente fez a primeira consulta no final de 2020 e ela deu o diagnóstico inicial de possível autismo. Ele era pequeno ainda e o diagnóstico era inicial, mas a estereotipia batia com o de crianças com autismo”, conta o pai, Vitor Malaguti.
Francesco balançava as mãos repetidamente, em um movimento chamado de flapping, evitava olhar nos olhos de outras pessoas e tinha dificuldades de socializar. “A gente não sabia se era pelo reflexo da pandemia e não ter contato com outras crianças, mas a indicação é que se tratava de autismo.”
Tratamento para os sintomas do autismo
Por via das dúvidas, deu início à terapias multidisciplinares com o objetivo de estimular o desenvolvimento de Francesco. “Fomos fazendo o acompanhamento com a neuro e os sintomas foram se confirmando. As características eram de autismo de grau leve e ele foi respondendo bem às terapias.”
Mas havia um porém. Conforme a criança crescia, começou a apresentar quadros de ansiedade e agitação. “O processo de dormir era ruim. Ele dormia bem, mas fazer ele dormir sempre era bastante difícil. Ele colocava na boca e mastigava tudo, muito ansioso, e começamos a pesquisar algum apoio de medicação para tentar ajudar nesse aspecto.”
Entraram em um dilema ao verem que os medicamentos alopáticos convencionais poderiam trazer efeitos colaterais e o autismo de Francesco não era grave o bastante para compensar o risco. “Queria alguma coisa mais natural, mas alternativa. Foi quando começamos a pesquisar um pouco mais sobre o uso do canabidiol.”
O autismo e a Cannabis
“A gente pesquisou na internet os casos de outras pessoas que usavam, perguntamos aos terapeutas sobre a possibilidade e todos foram positivos, e descobrimos o portal Cannabis & Saúde.”
Além de informações sobre o tratamento com Cannabis medicinal, marcaram uma consulta com a psiquiatra Natália Soledade pela plataforma de agendamento.
“Contamos a história dele e ela apoiou fazer um teste. Iniciamos o tratamento em outubro do ano passado, em um processo de adaptação com dosagem baixa, e, no final do ano, começamos a sentir a evolução.”
“Ele foi crescendo e se desenvolvendo psicologicamente. Tem sido mais tranquilo. O grande avanço que teve desde o início do uso foi o controle da ansiedade, principalmente a agitação.”
Uma mudança que desencadeou uma cascata de benefícios.
“Para dormir, ele melhorou bastante. Antes, no processo de dormir, tinha que ficar uma hora com ele no quarto. Levantava diversas vezes, acendia a luz, apagava, pegava brinquedo, jogava as coisas no chão, até que batia o cansaço extremo e apagava. Hoje em dia, é um processo bem mais fácil. Ainda tem um pouco dessa rotina, mas é bem mais rápido. Ele aceita melhor ficar na cama.”
“Nas sessões de terapia, ele passou a aceitar melhor as orientações dos terapeutas. Antes ele não ficava parado na cadeira. Hoje, é até engraçado, que ele fica sentadinho na cadeira, ouvindo. Tem se comportado muito bem e está mais concentrado nas atividades. Organizou bastante a rotina dele.”
Só satisfação
Hoje com quatro anos, Francesco passou por uma transformação que afetou também a vida dos pais. “Eram bastante desgastante todos os processos. Tínhamos dúvidas sobre o uso do canabidiol, pois era uma substância nova, mas na medida que percebemos que ele aceitou bem e começou a trazer resultados, foi bem satisfatório. É bem gratificante perceber a contribuição da Cannabis na evolução dele.”
Vitor revela que, pouco antes do início do tratamento, se separou da mãe de Francesco, Luciana, e acredita que a Cannabis facilitou na adaptação à nova realidade. “Tínhamos um receio de como seria essa transição. Era uma preocupação grande em não fazer ele sofrer.”
“Moramos em casas diferentes e tivemos que adaptar toda a rotina de ficar alguns dias comigo e alguns dias com ela, e se adaptou bem. Não tem nenhum tipo de trauma, pelo contrário. Aceitou super bem, já se sente à vontade nos dois ambientes. Enfim, é só satisfação de ver ele evoluindo.”
Autonomia
“Estou bem otimista. A gente sabe que é um uso contínuo e ele só está usando há poucos meses. Sei que a caminhada é longa, mas cada conquista gera muita gratidão, muita realização. Estamos esperançosos de que ele consiga se desenvolver e ter uma vida normal.”
“A gente busca que ele possa desempenhar as atividades com a maior autonomia possível e o mínimo de limitação. Estamos percebendo que, no tempo dele, tem respondido dessa forma. Um avanço para que tenha cada vez mais autonomia.”
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