A carreira da médica anestesista Renata Areosa é movida por paixões. A primeira, pela medicina, a acompanha desde criança. Já na faculdade, nutria um encanto pela saúde mental, mas, tardia e avassaladora, a anestesiologia chegou para definir o rumo de sua trajetória profissional.
“Sou apaixonada pela anestesiologia e a questão do cuidado dos pacientes com dor e o alívio, que é uma sub-especialidade da anestesia. Eu gostei muito da possibilidade de ver um resultado, de curar. Anestesiou, operou, resolveu. Só que eu ficava um pouco frustrada com aqueles pacientes cíclicos.”
Até que, em 2017, já na residência, começou a ouvir falar sobre Cannabis medicinal. Para ela, era apenas uma curiosidade, já que os estudos tratavam de canabidiol para epilepsia. “Comecei a ler e foi a mesma coisa: tem resultado, as pessoas melhoram rápido. Fui me encantando.”
“Tenho um primo que é cirurgião e que me contava de conhecidos que trabalhavam com Cannabis. Eles indicavam para fibromialgia, esclerose múltipla, problemas na coluna. Conseguem desmamar de outros medicamentos de uso crônico, que tem efeitos adversos, e vão melhorando a qualidade de vida”
Dividindo a anestesiologia
“Me encantei, até o ponto que eu pensei em conciliar a anestesia e a Cannabis. De certa forma, são duas áreas que têm afinidade por ter indicações relacionadas. Sou apaixonada pela anestesia, mas agreguei mais uma área de atuação, que caminham juntas.”
Fez cursos, está com uma pós-graduação em curso, e, no início de 2023, começou a prescrever para seus primeiros pacientes canábicos. Primeiro para dor crônica, mas passou a ser procurada por pacientes com outras patologias, como ansiedade e depressão, além de receber indicações de condições refratárias vindas de outros médicos.
“A Cannabis veio como mais uma paixão na minha vida. Fui vendo que aquilo dava melhor qualidade de vida para as pessoas. Claro que não é uma panaceia, tem que ter uma indicação assertiva, mas são muitos estudos saindo e o futuro é promissor.”
Complementando a anestesiologia
“A alopatia tem dois lados. Ela é muito bem-vinda em momentos de crise, melhora a qualidade de vida, mas tem muitos efeitos adversos e causam dependência. Já a Cannabis é uma medicação fitoterápica com pouquíssimos efeitos adversos. Não tem como ter uma overdose, como é os opioides.”
“Os fitocanabinoides ajudam o sistema endocanabinoide, que é o mecanismo de homeostase, a regular todo o nosso organismo. Você vê que ele interliga com outros sistemas e passa a fazer sentido buscar a regulação desse nosso sistema com os fitocanabinoides. É a peça que faltava do quebra-cabeças.”
Além de atender seus pacientes, o foco da anestesista é passar a informação sobre a Cannabis medicinal. “Mostrar que um fitoterápico pode atuar em tantas comorbidades. Passar conhecimento para que cada vez mais pessoas tenham acesso aos benefícios dessa planta.”
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