Estava no meu segundo ano de intercâmbio na Irlanda, em Dublin, quando descobri que estava grávida. Foi um susto bem grande, afinal, uma segunda gestação não estava nos meus planos. Tenho uma filha mais velha, que ficou sob cuidados da família no Brasil, enquanto eu tentava a sorte de me arriscar em um novo país.
Ao lado do meu marido, um grande parceiro, enfrentávamos as dificuldades de ser imigrantes, em um país diferente, com outra cultura, clima e língua. Longe da minha rede de apoio, a notícia da maternidade me abalou profundamente. Eu não sabia como lidar com a avalanche de emoções e desafios que estavam diante dos meus olhos.
Naquela época, eu não poderia imaginar quanto o meu emocional fragilizado poderia afetar a minha saúde física. No entanto, foi nesse contexto que tive os primeiros sintomas de psoríase, uma doença da pele, crônica, autoimune, não contagiosa e auto inflamatória. Diz-se que ela é uma doença emocional refletida na pele, eu posso garantir: senti exatamente isso. E digo com toda certeza que: se não fosse o óleo da Cannabis, eu não sei o que teria sido de mim.
A coceira que sentia beirava o insuportável!
Nas primeiras semanas de gestação, senti uma coceirinha debaixo do meu seio esquerdo, como se fosse uma picadinha de mosquito. Ela era bem pequena, mas coçava muito. Logo, fui percebendo que a ferida aumentava na mesma proporção do desconforto que ela me causava. Com poucos dias, a coceira na minha pele estava bem pior.
O machucadinho se alastrou para o meu abdômen, costela e costas. Aquilo causava uma coceira tão absurda, que meu marido dizia que eu parecia um “cachorro sarnento” enquanto dormia. Eu me coçava tanto, dia e noite, que beirava o insuportável. Pra piorar, além da coceira, a minha pele começou a descamar. Esses são alguns dos sintomas dessa doença.
Desesperada por alguma solução, passei em consulta com vários médicos e todos trataram a minha coceira e feridas como se fossem parte de um quadro de alergia. Assim, eu voltava pra casa cheia de pomadas com corticoides e indicação de remédios antialérgicos, foram muitos! Passei três meses nessa saga, tentando tratar aquela coceira, mas, infelizmente, sem sucesso nenhum. Eu já não sabia o que fazer e me sentia ainda mais ansiosa e abalada emocionalmente.
Meu marido sugeriu o tratamento com Cannabis medicinal
O ano era 2014. Meu marido acompanhava o meu martírio em busca de tratamentos para a minha coceira. Foi quando ele soube de produtos à base de CBD, indicados para sintomas como os meus. Assim que chegou em casa, ele fez a sugestão e pensei, “por que não tentar?”. Afinal, os remédios alopáticos não estavam resolvendo o meu problema.
Eu, que gosto muito da área da saúde e tenho mais de 10 anos de experiência trabalhando nela, me senti instigada a pesquisar sobre a Cannabis medicinal. Tudo o que eu tinha de informação sobre a planta, até aquele momento, era resultado do preconceito e do estigma que ela carrega. Comecei a ler muitas confirmações de que o CBD poderia tratar sintomas de Psoríase e aquilo me animou muito!
Mergulhei nas pesquisas pela internet e, para minha surpresa, um universo sobre as propriedades dessa planta se abriu diante dos meus olhos. Li muitos estudos, pesquisas, reportagens e relatos, não só para os sintomas da psoríase, mas como um remédio natural potente e eficaz mesmo. Isso me trouxe segurança para querer experimentar o tratamento.
A minha coceira sumiu depois de três meses com a Cannabis!
Quem me dava notícias sobre a melhora dos meus sintomas era o meu marido. Era ele, afinal, que dormia ao meu lado e sofria com a minha coceira insistente. Assim que comecei meu tratamento com o óleo da Cannabis e com a pomada com CBD, comecei a ouvir dele: “hoje você dormiu melhor e se coçou menos”. Ele tinha razão, eu também notava a melhora significativa dos meus sintomas. Não é um passe de mágica, é um tratamento, e, o melhor, sem efeito colateral.
Em três meses, vi a minha pele voltar ao normal. Sem machucados, nem feridas, nem coceiras. Foi só assim que voltei a respirar aliviada outra vez. Sei que a psoríase é uma doença sem cura, mas, desde então, ela está controlada. Nunca mais tive sintomas, nunca mais sofri daquela forma.
Diante dos bons resultados, continuei com o tratamento com o óleo da Cannabis, com a devida supervisão médica, como forma de manutenção. E percebi que a planta melhorou a minha saúde em muitos outros aspectos, como suporte para a minha imunidade, controle da minha ansiedade e melhora da qualidade do meu sono.
Me tornei uma estudiosa sobre o assunto!
Os resultados que tive com a Cannabis, literamente sentidos na minha pele, foram tão surpreendentes e importantes na minha trajetória, que decidi estudar mais sobre essa planta. Ao longo dos anos, fiz vários cursos de formação em terapia e medicina cannabinoide, conheci muitos estudiosos e especialistas, conversei com muita gente, tanto pacientes quanto enstusiastas. E me tornei uma dessas pessoas!
A verdade é que quanto mais estudo a planta, mais fico fascinada com as muitas propriedades que ela tem pra nossa saúde e qualidade de vida. Brinco que se a gente estivesse na época da inquisição, eu seria queimada na fogueira por defender a bandeira de uma vida mais natural, longe dos remédios de farmácia e suas consequências silenciosas.
Fico chocada com a facilidade que a nossa sociedade tem em aceitar tomar um remédio antiinflamatório por 7 dias, por exemplo, sem ao menos questionar os efeitos colaterais disso no corpo. Por outro lado, enfrentamos muitas travas e preconceitos em relação a um remédio natural, sem efeito colateral, que é a Cannabis.
Meu objetivo é ajudar a quebrar tabus e ampliar a comunicação!
O trabalho de quebrar tabus é um trabalho de formiguinha. Vi isso na minha própria família, quando sugeri que minha avó, diagnosticada com Parkinson, experimentasse o tratamento com o óleo da Cannabis, depois de tomar tantos remédios sem resultados.
Imediatamente, o médico dela foi contra, o que causou um forte receio na minha família. No entanto, depois de muitas conversas e argumentos científicos, eles toparam uma consulta com um médico prescritor de Cannabis pra ela. Dito e feito, assim que começou a tomar o óleo, os tremores da minha avó ficaram bem mais brandos. Todos ficaram surpresos, inclusive, o tal médico que era contra.
Depois dessa história da minha avó, e com o passar do anos, eu acompanho muitas outras que comprovam a eficiência da Cannabis medicinal. Percebo que as pessoas me procuram para conversar em momentos de desespero, onde já tentaram de tudo. Isso ainda é comum, mas acredito que estamos no caminho de avanço e evolução. Um bom primeiro passo é buscar por fontes e informações seguras, por isso, uso o portal Cannabis & Saúde. Esse é o meu lugar de aprendizagem.
Hoje, feliz com a minha família, minhas filhas e meu parceiro, e estudiosa sobre a Cannabis medicinal, morando em Portugal, sinto um forte desejo de me comunicar com o maior número de pessoas para ajudar a disseminar informações de qualidade. Tenho certeza que, assim como a Cannabis ajuda a minha vida e a dos meus entes queridos, essa planta pode ajudar muitas outras famílias! Convido a todos a abrirem a mente e se informar. A Cannabis é uma revolução na área da saúde, eu sou prova viva, ela transformou a minha vida!
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