A história de Ana Sol, contada por sua mãe, Patrícia Pacheco, traz à tona a jornada de diagnóstico tardio de autismo e a busca por tratamentos eficazes que proporcionassem qualidade de vida para a adolescente.
Desde a infância, Patrícia notava que algo era diferente em Ana Sol, mas enfrentou dificuldades para obter o diagnóstico.
“Ela começou a falar frases inteiras só aos 4 anos. Nesse período, nós nos mudamos para João Pessoa. Saímos de São Paulo e viemos para cá, onde temos a FUNAD – Fundação Centro Integrado de Apoio à Pessoa com Deficiência. Então, comecei a buscar na instituição um diagnóstico para ela. Nesse processo, descobri que meu marido também está no espectro. Ele dizia: ‘Eu era igual’, e a ficha foi caindo. Mas o diagnóstico da Ana demorou por causa da pandemia, então dos 10 aos 13 anos ela ficou sem diagnóstico fechado”, conta.
Autismo e adolescência
A entrada de Ana Sol na adolescência trouxe novos desafios, como crises de ansiedade, depressão que foram desencadeadas por conta de uma perda de mobilidade causada por uma sequela da COVID-19, o que afetou profundamente sua autoestima. “Era uma criança que fazia balé, mas de repente não podia mais correr. Isso a deixou deprimida e ela começou a se isolar”, conta a mãe.
Preocupada com os efeitos de antidepressivos em sua filha, Patrícia buscou alternativas menos invasivas. Foi aí que conheceu o tratamento com Canabidiol (CBD), prescrito pelo Dr. Vinícius Mesquita, que já havia tratado outros pacientes com resultados promissores.
Desde o início do tratamento, Ana Sol apresentou uma melhora significativa em seu comportamento e desempenho escolar.
“Começamos o tratamento com o Dr. Vinícius em junho, e quando as férias terminaram e ela voltou à escola, eu notei uma mudança. A própria escola, inclusive, perguntou o que tinha acontecido com ela, porque a Ana Sol estava mais focada e participando das aulas. Ela até desenvolveu interesse pela leitura, algo que antes era difícil para ela”, conta a mãe.
A autonomia de Ana Sol
Ana Sol, hoje com 14 anos, entende seu diagnóstico e desenvolveu uma maturidade impressionante para lidar com as dificuldades que o autismo impõe. A adolescente aprendeu a se organizar e a respeitar seus limites, identificando, por exemplo, quando precisa de tempo para recarregar sua “bateria social”.
Essa autonomia e autoconsciência, segundo Patrícia, fazem toda diferença na rotina da adolescente.
Para Patrícia, a decisão de iniciar o tratamento com Cannabis foi fundamental para o bem-estar de sua filha. Ela acredita que o uso do CBD evitou que Ana Sol se tornasse dependente de medicamentos mais fortes e que isso permitiu um desenvolvimento mais saudável e natural.
Hoje, Patrícia recomenda o tratamento a outras mães que enfrentam desafios semelhantes com seus filhos. “Estou muito feliz e satisfeita porque minha filha não depende desses remédios pesados e está se desenvolvendo”, conclui.
Importante!
No Brasil, o uso de Cannabis medicinal é autorizado somente mediante recomendação e prescrição de um profissional de saúde habilitado.
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