Ignácio Loureiro Pinto Neto, de 66 anos, compartilhou sua jornada como cuidador de sua mãe, Marli Dias Donato, de 84 anos, que enfrenta a desafiadora batalha contra a demência frontotemporal (DFT).
Também conhecida demência frontal, trata-se de uma condição degenerativa que impacta as áreas frontal e temporal do cérebro. Essa forma de demência é progressiva e afeta principalmente as funções cognitivas e comportamentais.
Ignácio conta que sua mãe sempre foi uma mulher radiante até que, por volta dos 40 anos, viu sua vida tomar um rumo inesperado quando começou a enfrentar falhas na memória.
Ignácio relata que, inicialmente, atribuíram esses lapsos ao estresse de uma vida ativa. No entanto, ao longo dos anos, as falhas na memória se intensificaram, levando Marli a consultar um neurologista.
O diagnóstico revelou a demência frontal, uma condição progressiva que afeta de forma significativa a memória, linguagem e tomada de decisão.
O tratamento convencional envolveu medicamentos como Diazepam, Frontal, Zyprexa, Depakote e Verotina. Ignácio destaca que o uso crescente desses medicamentos ao longo dos anos, resultou em uma sedação excessiva, prejudicando a qualidade de vida de Marli.
“Cada vez ela precisava tomar mais e mais Frontal, e era difícil porque, além de sentir que eu estava perdendo minha mãe pela memória, eu perdia também o pouco que restava, pois os remédios dopavam ela completamente. Então, aquele restinho de lucidez que pudesse criar ali uma conversa, um diálogo, era prejudicado por esses remédios, e aquilo me incomodava muito.”
Cannabis transforma a vida de paciente com Demência Frontal
A situação levou Ignácio a buscar alternativas, e foi então que ele encontrou na Cannabis uma possível solução.
“Comecei a ler artigos sobre a Cannabis e pensei: eu não tenho mais nada a perder.” Consultando uma médica prescritora e compartilhando todos os exames de Marli, a decisão foi tomada de introduzir o óleo de Cannabis no tratamento. E os resultados foram surpreendentes.
“Com um mês mais ou menos, já notamos uma redução na quantidade de Rivotril que ela precisava tomar,” diz Ignácio, referindo-se à mudança positiva no uso de medicamentos. A introdução do óleo de Cannabis permitiu a redução gradual do Rivotril, proporcionando uma melhoria significativa na qualidade de vida de Marli.
Atualmente, Marli mantém uma rotina ativa, participando de fisioterapia quatro vezes por semana e desfrutando de atividades que trazem alegria ao seu dia.
“A realidade é que a Cannabis trouxe mais felicidade ao cotidiano da minha mãe. Ela interage comigo, compartilhamos refeições diárias e, mesmo diante da ausência de memória recente, ela se deleita ao ouvir sua música favorita do Martinho da Vila e canta junto”, comemora.
Ignácio enfatiza que a Cannabis não apenas melhorou a vida de sua mãe, mas também transformou a dinâmica de cuidado, permitindo uma interação mais significativa sem os efeitos sedativos dos medicamentos anteriores.
“Mesmo com esse problema, a vida é boa. A Cannabis fez toda a diferença vida dela e da minha!” conclui Ignácio, destacando o impacto positivo da Cannabis na jornada de cuidado e na qualidade de vida de sua mãe.
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