Estela, nome fictício para garantir a privacidade da paciente, compartilhou sua experiência com o transtorno de ansiedade, passando por tratamentos convencionais até a descoberta da Cannabis medicinal.
Ao descrever sua trajetória nesse sentido, Estela conta que no início do tratamento precisou fazer uso de medicamentos alopáticos convencionais, incluindo a venlafaxina. Apesar de inicialmente eficaz, os efeitos colaterais eram desconfortáveis e uma sensação de dependência da medicação a deixava receosa.
“Durante três anos, fiz uso de várias medicações, mas a venlafaxina foi a que permaneceu por mais tempo, sendo prescrita para tratar a ansiedade, agindo como antidepressivo e ansiolítico. Após esse período, passei por um processo de desmame e consegui ficar alguns anos sem a necessidade de recorrer à medicação novamente. No entanto, no ano passado, precisei de suporte medicamentoso mais uma vez. Decidi então experimentar a Cannabis antes de precisar retornar ao tratamento alopático”
Como ou sem medicação, Estela permaneceu com a terapia e a análise para lidar com traumas relacionados à ansiedade ao longo de todos esses anos. O gatilho para buscar tratamento novamente foi uma situação que desencadeou crises intensas, afetando sua vida novamente, especialmente o sono e a rotina profissional.
“ No ano passado, em um determinado momento do meu processo na terapia, precisei trabalhar uma questão específica pessoal que ativou a minha ansiedade de novo e me provocou crises de pânico, que fazia muito tempo que eu não tinha”, conta.
Sua terapeuta sugeriu que ela consultasse um psiquiatra devido ao impacto da ansiedade na sua vida como um todo. Mas, a lembrança dos efeitos colaterais das medicações alopáticas a deixaram bastante apreensiva, o que fez ela considerar o tratamento com a Cannabis medicinal como primeira opção.
“A razão pela qual optei pela Cannabis foi porque guardava memórias do meu tratamento anterior com medicamentos tradicionais. Eu me sentia muito desconfortável com os efeitos colaterais desses medicamentos. Apesar de terem me ajudado quando eu mais precisei, os efeitos colaterais eram bastante incômodos no dia a dia”, conta.
Uma temporada no Canadá e uma nova perspectiva com a descoberta da Cannabis medicinal
Durante a conversa, Estela abre um parêntese importante, para pontuar o quanto a temporada que ela passou no Canadá, foi essencial para que ela mudasse certas perspectivas em relação à Cannabis.
Afinal, foi lá que ela teve seu primeiro contato com a planta por conta das campanhas do governo canadense, que estimulam que a população considere a Cannabis medicinal como uma opção de tratamento, justamente por provocar menos efeitos colaterais. Vale lembrar que, no País, o uso medicinal da planta é autorizado desde 2001.
“Durante um período em que morei no Canadá, o governo fazia algumas campanhas incentivando que a população buscasse esse tipo de medicação em vez das opções tradicionais, principalmente por provocar menos efeitos colaterais e praticamente nenhum risco de dependência. Eu fiquei com isso em mente, pensando que, se um dia precisasse recorrer à medicação novamente, preferiria experimentar o óleo em vez do método tradicional. Se não funcionasse, tudo bem, mas eu queria ao menos tentar. Eu não estava disposta a lidar com os efeitos colaterais de uma medicação convencional novamente”, conta.
De volta ao Brasil
Após passar por uma consulta com o DR. Vinicius Mesquita, clínico geral com experiência no tratamento integral do paciente, e contextualizar todo seu histórico para o médico, o tratamento com o CBD foi finalmente iniciado.
“Passei o meu histórico para ele e expliquei que estava disposta a tentar uma abordagem apenas com o Canabidiol, pelo menos inicialmente, e entender como eu responderia justamente por não querer passar pelos efeitos colaterais da medicação tradicional novamente. E que se fosse o caso, se eu visse que não estava dando conta apenas com o óleo, aí sim poderia considerar tomar a medicação alopática novamente. Mas eu queria passar pela experiência.”
Quando questionada sobre suas primeiras impressões ao começar o tratamento, Estela enfatizou a importância da orientação do Dr. Vinícius para que ela pudesse calibrar suas expectativas em relação aos avanços do seu quadro com o uso do óleo.
“Quando iniciei o tratamento, eu estava muito mal, com crises constantes de pânico e foi importante a abordagem do Dr. Vinicius. Ele me passou toda uma orientação de que os efeitos do CBD poderiam levar um pouco mais tempo, que em duas semanas eu ia começar a sentir alguma melhora e que em um mês sentiria os resultados de uma forma um pouco mais consolidada. E foi justamente o que aconteceu. Em paralelo, eu fiz toda uma mudança de rotina, passei a fazer atividade física, melhorei a alimentação e aumentei a quantidade de dias na terapia. Mudei minha rotina drasticamente para melhor. Tomando duas doses, uma de manhã e uma à noite, fui esperando que esse conjunto de coisas fizessem efeito. Afinal, acredito muito que a cura é multifatorial.”
E em 15 dias de tratamento, Estela passou a perceber a melhora e, em um mês, os avanços ficaram ainda mais palpáveis.
A importância do acompanhamento médico para os ajustes de dose e monitorar os avanços do tratamento
“Tomei durante os dois meses até a gente ter a segunda consulta de acompanhamento, que foi crucial para ajustar a dosagem e monitorar os efeitos do tratamento”, relata Estela. A paciente conta ainda que agora está em um processo de adaptação à dosagem e iniciando uma redução gradual à medida que seus sintomas melhoram.
Além dos benefícios físicos, ela também destaca as mudanças positivas em sua qualidade de vida, incluindo uma melhora significativa na qualidade do sono e uma sensação geral de equilíbrio.
Para finalizar, Estela diz que espera o momento em que não precisará mais se preocupar com a exposição de seu nome ao falar sobre um tratamento medicinal com a Cannabis. Para ela, essa limitação imposta pela sociedade por conta de um estigma é tão triste quanto preocupante.
“Acredito que muitas pessoas enfrentam limitações ao buscar tratamentos alternativos, como a Cannabis medicinal, devido ao peso do preconceito e estigma associados.”
Por conta disso, enfatiza a importância de manter diálogos abertos sobre o assunto para que, gradualmente essas barreiras possam ser quebradas, principalmente dentro de seu círculo familiar e social. Só assim, segundo ela, é possível combater a desinformação que muitas vezes privam as pessoas da oportunidade de experimentar tratamentos potencialmente mais eficazes do que os convencionais.
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Iniciar um tratamento com Cannabis medicinal de maneira segura requer a busca pela orientação de um médico especializado, como Dr Vinicius Mesquita. O portal Cannabis & Saúde proporciona uma plataforma que facilita a conexão entre pacientes e profissionais de saúde com experiência em terapias com Cannabis.
Durante a consulta médica, o especialista examinará em detalhes a condição de saúde de cada paciente, discutirá os sintomas e determinará a viabilidade do uso da Cannabis medicinal. Com base nessas informações, o médico poderá elaborar um plano de tratamento, que incluirá diretrizes sobre os diferentes produtos de Cannabis, suas dosagens e os métodos de administração mais apropriados para cada situação.
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