Ana Zélia Carneiro de Serqueira, hoje com 41 anos, enfrentou durante muito tempo uma batalha exaustiva contra dores de cabeça severas e constantes, pois sofria de enxaqueca.
“Eu comecei a ter essas dores por volta dos 20, 25 anos”, recorda. “Era algo que me acompanhava diariamente, a ponto de me impedir de realizar tarefas básicas do dia a dia. Tentava de tudo, de medicamentos a tratamentos alternativos, mas nada parecia funcionar.”
Além disso, Ana relata que sua rotina era seriamente prejudicada pelas dores. “Eu não conseguia me concentrar, fazer minhas atividades diárias ou até mesmo sair de casa. Muitas vezes, eu ficava deitada em um quarto escuro, incapaz de suportar a luz do dia.”
Cannabis medicinal e enxaqueca
Diante dessa situação, e após múltiplas tentativas fracassadas com tratamentos convencionais, Ana, por recomendação do seu neurocirurgião, começou a utilizar a Cannabis medicinal e a mudança foi quase imediata.
“Em menos de um mês de uso da Cannabis, eu já senti uma melhora significativa. As dores de cabeça praticamente desapareceram“, celebra Ana.
Além da enxaqueca, Ana foi também foi diagnosticada pelos médicos com fibromialgia, uma condição que causa dores generalizadas pelo corpo. E a Cannabis, nesse sentido, também colabora simultaneamente com o controle das dores.
Uma nova perspectiva
Ana conta ainda sobre sua experiência com tratamentos anteriores e como a introdução do óleo de Cannabis mudou sua situação.
“Antes da Cannabis, eu fazia tratamento e tomava medicação, mas nada funcionava. Tanto que eu tomei Topiramato ( um anticonvulsivante utilizado no tratamento de epilepsia e na profilaxia da enxaqueca) durante muitos anos por causa dessas dores. Entretanto, depois que eu comecei a fazer uso do óleo, o neurocirurgião retirou a medicação convencional”
Hoje, com o tratamento a base de Cannabis, Ana ganhou uma nova perspectiva. Além de viver de uma forma mais plena e livre de dores debilitantes. “Antes, eu vivia apenas por viver. Hoje, minha vida tem sentido e qualidade”, conclui.
Ana continua a fazer acompanhamento regular com diversos especialistas para tratar suas condições de saúde.
“Eu tenho que cuidar da síndrome de Cushing com um endocrinologista, mas para as dores, a Cannabis tem sido, sem dúvida, fundamental. Minha dor de cabeça está controlada, e as dores no corpo são praticamente inexistentes.”
Por fim, Ana fala sobre o estigma associado ao uso de Cannabis medicinal e, nesse sentido, é bastante enfática: “As pessoas precisam entender que o uso da Cannabis pode salvar vidas e trazer alívio a quem sofre.”
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