A pressão de uma médica recém-formada, trabalhando em UTI durante a pandemia de Covid-19, fez Natália Lyra e Silva pensar na saúde mental, própria e de seus pacientes. “Comecei a ficar muito sobrecarregada e, com essa rotina, comecei a procurar alguma especialidade para começar a atender os pacientes na clínica.”
Deu início a uma Pós-graduação em Psiquiatria, enquanto começou a atender em Clínica Geral. “Eu gostava muito de tratar saúde mental na clínica. De forma terapêutica, lidava com ansiedade, depressão, mas utilizando os medicamentos controlados tradicionais.”
Uma alternativa na saúde mental
Até que começou a escutar de conhecidos que havia uma alternativa com um melhor efeito que as opções que conhecia até então. “Foi um amigo meu que comentou, sugerindo eu ir atrás – isso me abriu para esse novo mundo. Antes era algo completamente fora do meu radar.”
A partir daí, se dedicou a estudar e, no primeiro semestre deste ano, deu início à prescrição. “Já atendi uns cem pacientes, mais ou menos. Faço a Pós em Psiquiatria para agregar, pois a maioria dos meus pacientes tem o foco é em saúde mental.”
“Eu resolvi que o foco dos meus tratamentos seria 100% com medicações derivadas da Cannabis. Não faço mais o uso de controlados, até porque o paciente já chega, pensando muito no desmame dessas medicações. Para quem busca uma alternativa mais natural, está sendo um divisor de águas.”
Os benefícios da Cannabis na saúde mental
“Isso acontece, justamente porque não causa dependência. O rivotril, por exemplo, seu uso é emergencial. Quando se usa por muito tempo, acaba gerando danos. Com a Cannabis, não. Se o paciente esquecer de usar um dia, não tem problema. Não fica dependente.”
Já os resultados, a médica exemplifica com um caso de saúde mental. “Tenho um paciente que tem bastante ansiedade, taquicardia, e ele fala que, com a Cannabis, é como se cortasse os sintomas. É como se fosse o start inicial para que ele possa se reorganizar.”
“Ele tinha síndrome do pânico e conseguiu se livrar dos pensamentos intrusivos, está pensando melhor, com uma melhor clareza mental. É um divisor de águas.”
“Pacientes com insônia, em que o rivotril não faz mais efeito, relatam que conseguem voltar a dormir. Com dor crônica, que tomam menos analgésico. A resposta é sempre significativa.”
“Tenho uma paciente que comentou que nunca se sentiu tão bem na vida dela. O remédio não tem a psicoatividade nem vai ser alucinógeno como a Cannabis fumada, mas vai deixar o efeito em níveis suficientes para trazer um bem-estar, uma melhora de humor, da libido.”
A medicina avança
Apesar dos benefícios, a médica conta que ainda precisa lidar com o preconceito. “Tem gente que entra em contato e desiste do tratamento, por influência de alguém da família.”
“É uma planta que tá na natureza, mas foi muito criminalizada, colocada em um lugar pejorativo, mas eu acredito que, ao longo dos anos, vamos desmistificando isso e as pessoas vão poder colher os benefícios medicinais dessa planta de forma legal, o que só tem a agregar para o bem-estar de forma geral.”
“Nenhum médico é obrigado a prescrever. Se é médico e quer ficar com preconceito, tudo bem, mas a Medicina vai avançando. A cada ano, chegam novos medicamentos para revolucionar. Então, se tem resultado, por que vai ter preconceito?”
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