“Minha mãe enfrentou um tumor de mama agressivo, e a quimioterapia, apesar de ser essencial, trazia também uma série de efeitos colaterais debilitantes. Optamos por essa abordagem devido ao tipo de tumor que ela enfrentou, o câncer de mama triplo-negativo, conhecido por suas limitadas opções de tratamento moderno”, conta.
Felizmente, a condição foi detectada ainda em estágio inicial, quando a era um tumor pequeno. E, segundo o médico, ele já havia discutido previamente com sua mãe sobre medicina Canabinóide, antes mesmo do diagnóstico, por acreditar no potencial da planta, pois a utilizava para controlar crises de enxaqueca.
Além disso, ele destaca que a literatura confirma seu uso consolidado durante a quimioterapia, proporcionando benefícios como a manutenção do apetite e a significativa redução de enjoos.
“O tratamento da minha mãe envolveu uma químio intensa, dada a ausência de tratamento específico para esse tipo de câncer que exige uma abordagem mais agressiva para aumentar as chances de cura. Mesmo diante da intensidade da quimioterapia, ela não desenvolveu neuropatia periférica e nunca chegou a vomitar, algo raro para quem enfrenta esse tipo de tratamento. Durante as sessões de quimioterapia, enquanto os pacientes ao nosso redor frequentemente sofriam com enjoos, ela permanecia tranquila, sem nenhum desconforto”, conta.
A melhora notável na tolerância à quimioterapia com a incorporação da Cannabis medicinal.
“Além da redução das náuseas e da melhoria no apetite, observamos uma notável elevação no ânimo dela. A qualidade de vida durante o tratamento aumentou significativamente”, destaca o médico.
A influência positiva da Cannabis estendeu-se a outra condição de saúde enfrentada pela mãe: a síndrome do intestino irritável (SII).
“Surpreendentemente, após o tratamento com Cannabis medicinal, notamos uma redução considerável nos sintomas associados à SII. Isso não apenas trouxe alívio à minha mãe, mas também suscitou ainda mais o meu interesse no potencial terapêutico abrangente da Cannabis.”
Desafios da polifarmácia na prática clínica: como a Cannabis medicinal pode oferecer alternativas integrativas e eficazes
No âmbito profissional, o médico destaca uma preocupação recorrente em sua prática: a polifarmácia, caracterizada pelo uso excessivo de medicamentos.
“Em muitos casos, especialmente com pacientes idosos, a polifarmácia é uma realidade preocupante. A busca por soluções mais integrativas e eficazes, fizeram com que eu passasse a explorar a Cannabis medicinal como uma alternativa que pode, em alguns casos, reduzir a dose de vários medicamentos, simplificando o regime terapêutico e minimizando os riscos associados”, explica.
Ao discutir o efeito cascata, o médico enfatiza como a redução da polifarmácia pode desencadear melhorias em diferentes aspectos da saúde.
“A diminuição na quantidade de medicamentos muitas vezes resulta em menos efeitos colaterais adversos, promovendo uma melhor qualidade de vida para o paciente. Estamos falando de um impacto que vai além da questão da dor ou dos sintomas específicos – é um efeito positivo em toda a saúde do paciente”, esclarece.
Para finalizar, o médico compartilha sua visão otimista sobre o futuro da Cannabis na medicina: “A resistência médica está enraizada em estigmas e falta de compreensão. No entanto, com a crescente base de evidências científicas e estudos robustos, é apenas uma questão de tempo para que a classe médica reconheça plenamente os benefícios da Cannabis. Estamos no limiar de uma revolução terapêutica, e a ciência está do nosso lado”, conclui.
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