Em junho de 2021, Maria Inês Araújo de Aguiar, 58 anos, acordou com dor. Não era normal sentir dores, ainda mais sob a costela, na lateral do abdômen, como se tivesse machucado o local. Foi o primeiro sinal do que mais tarde seria identificado como câncer de ovário.
“Achei estranho porque não tinha feito nada. Passei o dia inteiro com aquela dor bem forte, pensando que precisava ir ao médico. No outro dia, ela diminuiu até sumir.”
Porém, os dias passaram e a dor voltou. O geriatra tratou de tranquilizá-la. Não era nada. Talvez algum espasmo. Foi o exame de sangue que chamou a atenção pois apresentou altos índices de CA 125, uma proteína que serve como marcador para a possibilidade do surgimento de câncer de ovário.
O tratamento para o câncer de ovário
Foram mais dois meses de diversos exames, entre ginecologista, geriatra e oncologista, até o diagnóstico. “Nessa altura, já estava bem avançado e não seria possível fazer uma cirurgia simples.”
A opção foi fazer um ciclo com seis sessões de quimioterapia antes de operar. “Tirei todo meu aparelho reprodutor, apêndice, vesícula e mais partes do peritônio.”
Após a cirurgia, ainda fez quatro ciclos de quimioterapia até que os exames pararam de mostrar qualquer sinal do câncer.
A Cannabis e o câncer
A vida seguiu e foi a vez de sua cunhada apresentar problemas de saúde. Uma hérnia na coluna cervical cuja dor remédio nenhum conseguia aplacar, somente a Cannabis medicinal.
No início de 2023, com a volta do câncer no peritônio pélvico, logo pensou na Cannabis. “Eu comecei a ter informação sobre a Cannabis por conta dela. Quando, em janeiro, os exames deram alterados, eu perguntei para o geriatra e ele disse que era somente para a dor, que eu não estava com muita dor e não era meu caso.”
“Quando soube, minha cunhada que mora da Inglaterra disse, você vai tomar sim. Perguntei para o oncologista, e ele disse que todos os pacientes que tomavam, tinham benefícios, mas ele não prescrevia.”
Marcou uma consulta com o médico clínico geral prescritor de Cannabis Vinícius Mesquita. “Eu comecei a tomar a Cannabis um pouquinho antes da segunda sessão de químio. Eu nunca tive problema de sono e, dessa vez, estava com dificuldade de dormir e, em uma semana, meu sono estava regulado. Na primeira sessão, bateu uma dor, e ela sumiu. Espasmos sumiram.”
Gases, prisão de ventre, dificuldade para beber água, nada mais incomodava durante as sessões de quimioterapia. Apenas um leve enjoo, que foi amenizado. Assim seguiu durante todo o ciclo.
O inesperado
“Fiz a última no dia 26 de junho. Sempre acelero para fazer os exames o quanto antes e agendei para dia 5 de julho. Fiz os exames de imagem e, para a surpresa, deu remissão do câncer.”
“Visivelmente, não tem doença, mas na biópsia, apareceram algumas células perdidas. Mostrou o que poderia ser um problema futuro, mas que, segundo o onco, as células podem não se desenvolver.”
Terá que passar novamente por quimioterapia, em um protocolo de controle. De qualquer forma, mesmo a remissão parcial, um prognóstico muito melhor que o esperado para um caso de câncer no ovário com metástase para vários outros.
“A médica ficou tão feliz. Não era esperado. Mas, essa neoplasia, a gente não sabe. Daqui a pouco ela pode aparecer de novo. Vou seguir tomando Cannabis porque foi a única coisa que fiz. Cannabis e a químio.”
“Eu não sei o que a químio faz dentro do corpo. Se tem alguma coisa que ela estragou, a Cannabis, se não tá consertando, tá abafando. Vou continuar tomando e indico para todas as pessoas que precisam .”
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