Em primeiro lugar, a história da médica prescritora Luisa Matalobos com os fitocanabinoides começa no papel de paciente. “Durante a faculdade, uma doença reumática começou a se manifestar em mim, com quadros de dor muito fortes.”
“Aos 20 anos, eu fui diagnosticada com espondiloartrite indeterminada, um quadro inflamatório autoimune, que faz com que as articulações do corpo inteiro, principalmente da coluna, doam muito. As articulações são frágeis e eu tenho tendência a sofrer lesões.”
“A dor piora no repouso. Enquanto eu me movimentava, aliviava a dor. Quando eu descansava, era pior. Para dormir, era horrível, porque era a hora que a gente deita, fica parado e sente muita dor.”
“Depois disso, quando eu comecei a tratar, os sintomas foram piorando. Eu tentei de tudo que existe na Medicina. Meu pai é neurocirurgião e me deu todo tipo de remédio. Fui em todo tipo de médico.”
“Tomava remédio controlado, fazia acupuntura, massagem e nada aliviava. Com o tempo, fui perdendo um pouco da minha mobilidade, porque tudo passou a ser muito doído.”
A tia médica prescritora de Cannabis
O tão esperado alívio teve origem, quando sua mãe comentou com a tia sobre sua situação. Médica pediatra que contou com a ajuda da Cannabis medicinal no tratamento de um câncer de mama, a tia, Vanessa Matalobos, renomada prescritora de Cannabis, sugeriu o tratamento canabinoide.
(Clique aqui para conhecer a história da médica pediatra Vanessa Matalobos)
“Comecei a tomar o óleo de Cannabis e foi incrível. De fato, eu melhorei muito rápido. Com um mês, já estava muito melhor da dor. Como aliviou, eu consegui fazer fisioterapia, comecei a malhar, e tudo isso controlou meu quadro.”
“Faço o tratamento há seis anos. Fui tirando os outros medicamentos um por um e, hoje, eu só tomo o óleo para a dor. Eu nunca mais tive quadros de lesão. Controlei 100% a minha dor.”
Choqueeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
Diante da sua melhora, a perplexidade veio do fato de nunca ter escutado falar sobre o tratamento. “Ninguém sabia do óleo. Um remédio que funciona e que a gente não estuda na faculdade. Fiquei chocada.”
“Quando começa a ler, vê que tem um embasamento, um monte de estudo, mas, por questões políticas, as pessoas deixam de conhecer um tratamento que muda a vida. Não resolve para todo mundo, mas é uma tentativa que tem resolvido para muita gente. “
“A gente não tem isso na faculdade. As pessoas não conhecem, os médicos criticam, e os pacientes acabam perdendo tempo e saúde. Eu estudava o corpo humano diariamente e ninguém falou sobre sistema endocanabinóide, que é uma parte do nosso corpo.”
“O sistema endocanabinoide tem receptores espalhados pelo corpo todo e é responsável por orquestrar o nosso funcionamento. Nosso corpo funciona como várias engrenagens, que atuam juntas e, se uma não estiver bem, não tem como as outras estarem.”
“Tanto os endocanabinoides que o nosso organismo produz, quanto os que a gente traz de fora, os fitocanabinoides, atuam para equilibrar o corpo para que todos os sistemas (engrenagens) funcionem em harmonia.”
A médica prescritora e o autismo
“Antes de me formar, eu já sabia que eu queria trabalhar como médica prescritora. Me formei em 2022 e já entrei em um curso de prescrição. Fiz curso com a minha tia, trabalhei um tempo com ela, para aprender, e comecei a prescrever.”
“Eu achei que o meu foco seria a dor. Pela minha vivência, uma experiência rica de desmame de medicamento, exames, tratamento, eu pensei que iria trabalhar mais com casos de dor.”
A demanda dos pacientes em Imperatriz, no Maranhão, onde vive e atende, no entanto, foi outra. “Comecei a tratar muito paciente autista.”
“Em um dos meus primeiros casos, eu atendi um paciente com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ele tinha seis anos e nunca tinha falado, a interação social era super baixa e era bem agressivo.”
“Ele se mordia, mordia aos pais e já não estava indo à escola há mais de dois anos, o que piorou ainda mais o comportamento. A mãe trouxe para tratar essa irritabilidade.”
“A gente entrou com o óleo e ele respondeu super rápido. Em um mês de uso, ele já estava conseguindo fazer as terapias e, além disso, ele falou. Começou a ter um desenvolvimento de fala muito rápido.”
“A mãe me mandou um áudio chorando. Ele ficou bem mais tranquilo e hoje ela consegue levar ele ao cinema, à igreja. Ele está super bem. Foi aí que eu me apaixonei. A maioria dos meus pacientes são atípicos e estou fazendo uma Pós-graduação em Psiquiatria Infantil.”
Médica prescritora e futura psiquiatra
Seu objetivo é, em seguida, dar início à Residência em Psiquiatria, para se especializar na área e adquirir cada vez mais ferramentas para proporcionar uma melhor qualidade de vida aos seus pacientes, contando sempre com o tratamento canabinoide.
“Como paciente, a Cannabis medicinal representa alivio. A tranquilidade de que eu posso ter a melhor vida possível. Não resolve tudo, mas traz a esperança de uma vida mais próxima do normal.”
“Embora a Cannabis seja um medicamento, e exista algum efeito colateral, nem se compara com os medicamentos alopáticos. Eu voltei a ter qualidade de vida.”
“Sentir isso me inspira a tentar levar essa qualidade de vida para outras pessoas. Profissionalmente, eu me realizo quando eu consigo melhorar de alguma forma o quadro do paciente. Quando consigo, me estimula a pesquisar, estudar, continuar aprendendo, porque todo dia saem pesquisas sobre a Cannabis.”
Agende sua consulta
Clique aqui para marcar uma consulta com a médica prescritora de Cannabis medicinal Luiza Matalobos.
Ou clique aqui para marcar uma consulta com um dos mais de 250 médicos e dentistas prescritores de Cannabis, que você encontra no portal Cannabis & Saúde.
Já os prescritores que querem fazer parte da nossa plataforma de agendamento, cliquem aqui para se cadastrar.
Acesse agora e agende sua consulta!