No primeiro ano da pandemia, a professora de inglês Joice Costa, aos 46 anos, foi um dos milhões de brasileiros contaminados pelo vírus da Covid-19. Recuperada da doença, permaneceu um cansaço. esclerose múltipla
Por cerca de um ano, pensou serem os sintomas da Covid longa, até que, em uma consulta ao médico, ele sugeriu que fosse algo a mais.
“O doutor percebeu que estava com o rosto diferente. Foram várias hipóteses de diagnósticos e me mandaram para o Instituto de Neurologia de Curitiba. Me internaram direto e fiz milhões de exames.”
A esclerose múltipla
Chegou ao diagnóstico com esclerose múltipla. “No hospital, várias coisas que eu vinha sentido, foram sendo validadas para passar pelo diagnóstico. Sentia tontura, fraqueza muscular, dificuldade para engolir.”
“Eu uso bengala. Consigo caminhar, mas eu sinto fraqueza, insegurança, já tive umas quedas. A bengala é mais para um conforto e segurança.”
“Depois que tive o diagnóstico, minha vida mudou. Comecei a ter no meu radar as coisas que eu devia fazer, não devia fazer. Fiz o tratamento, mas tive outras crises e a sentir uma perda de memória e uma ansiedade muito grande.”
A Cannabis no tratamento de esclerose múltipla
Até que o próprio neurologista sugeriu o tratamento com Cannabis medicinal para os sintomas da esclerose múltipla. “Eu já tinha usado a Cannabis recreativamente no passado. Na pandemia, estava muito assustada, pensando que todo mundo ia morrer, lembrei que a Cannabis me fazia bem e comecei a utilizar.”
“Com o diagnóstico, eu parei minha vida. Quando o médico me falou do canabidiol, resolvi tentar de novo. Comecei a comprar minhas gotinhas e, aos poucos, comecei a sentir que tudo melhorou.”
Desde 2022, Joice faz tratamento com Cannabis medicinal. “Eu comecei a tomar um pouquinho e não sentia nada. Fui aumentando a dose e foi muito legal o processo de autodescoberta. Percebi que eu fazia a fisioterapia melhor quando tomava minhas gotinhas. O sono melhorou.”
“Fui percebendo o que ativa minha ansiedade, quais eram os gatilhos de ansiedade. Comecei a entender seus mecanismos. Tinha ansiedade de estar num ambiente com muitas pessoas e algumas coisas começaram a ficar possível para mim.”
“Tinha uma dificuldade grande, quase uma fobia social, e percebi que ficava mais relaxada e conseguia interagir melhor. Posso dizer que a redução da ansiedade é de mais de 50%.”
Espasticidade
A melhora de Joice, perto de completar 50 anos, não para por aí.
“Percebi também uma melhora na espasticidade. Os músculos não respondiam imediatamente. Com a Cannabis, me sinto melhor para fazer minhas terapias, caminhadas.”
“Pela esclerose, eu preciso fazer fisioterapia para mão. É uma loucura porque, com a Cannabis, consigo fazer melhor os movimentos. Tudo isso me ajudou muito.”
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