Médica de família com pós-graduação em medicina integrativa, Isabela Junqueira sempre buscou oferecer um tratamento holístico e natural aos seus pacientes. “Eu sempre gostei muito dessa forma de enxergar a medicina e a Cannabis veio como a cereja do bolo. É uma planta que a gente pode utilizar com muitos benefícios.”
Ao contrário de muitos de seus colegas, Junqueira conta que nunca teve preconceito em relação ao uso terapêutico da Cannabis. Formada há cinco anos, aproveitou o início da pandemia para entender mais sobre a ação dos fitocanabinoides no organismo.
“Comecei a estudar e fiquei encantada. Desde então, sigo cada vez mais apaixonada. Uma ferramenta terapêutica que eu acredito muito, não tem tantos efeitos colaterais, é tranquilo de manejar e vejo muitos resultados.”
“As pessoas estão muito adoecidas e a gente vê que não conseguem melhorar. Com o uso da planta, a gente tem um processo um pouco mais acelerado. Consegue uma melhora, então é bem gratificante trabalhar com isso.”
A dimensão dos benefícios proporcionados pela Cannabis fez com que Junqueira, há quase dois anos prescrevendo Cannabis, passasse a indicar para 100% de seus pacientes.
Cannabis no cuidado integral
“Sou médica de família com esse olhar holístico, então o que vier, a gente atende. Todas as faixas etárias, em todos os ciclos de vida da pessoa. Claro que a alopatia também tem seu papel, sua importância em alguns momentos, mas eu gosto de tentar ao máximo as alternativas mais naturais.”
Segundo a médica, 80% de seus atendimentos estão relacionados à saúde mental. “Muitos casos de ansiedade e depressão. Tem muito paciente também com fibromialgia, a procura para insônia também é muito recorrente. Tem vários pacientes vovozinhos, com Alzheimer, e crianças, com autismo, mas a maioria é saúde mental.”
“Tem um caso que me marcou muito. Um paciente com um caso grave de depressão, com uma questão de síndrome das pernas inquietas, que é bem resistente às medicações alopáticas, antidepressivos. Ele procurou querendo essa opção e a gente conseguiu um certo êxito.”
Setembro amarelo
No entanto, a médica alerta que em casos de depressão e ansiedade mais graves, com idealizações suicidas, a abordagem deve ser mais conservadora. “Para esses quadros, muitas vezes a gente faz o uso da alopática e a Cannabis entra como recurso suplementar.”
“Nesse contexto, eu vejo a Cannabis como algo mais a longo prazo. Não enxergo ela tratando nada muito grave assim. Claro que a gente usa em alguns casos refratários, mas acho que a potência dela mesmo vem a longo prazo. A gente modula o sistema e previne esses casos de depressão mais grave.”
O papel do sistema endocanabinoide no organismo é justamente o de modular o funcionamento (homeostase) dos órgãos e sistemas do nosso corpo. Muitas doenças acontecem pois o sistema endocanabinoide não está cumprindo seu papel de forma eficiente.
“A Cannabis vem para para ajudar a gente a retornar esse equilíbrio que é perdido pelo sistema endocanabinoide por diversos motivos. A gente ajuda a integrar esse sistema.”
“A gente é uma coisa só. Nosso emocional interfere na nossa saúde física e vice-versa. A Cannabis tem essa coisa holística integral porque a gente consegue ajustar coisas que nem são queixas do paciente. Muita gente chega falando que está mais concentrada, disposta, focada. Acaba tendo essa melhora na íntegra do indivíduo.”
O arsenal da médica de família
Para que atinja todo seu potencial, a médica afirma que não basta apenas ingerir o medicamento de Cannabis. Uma abordagem completa envolve também a mudança de estilo de vida da pessoa, o que leva a uma minoria a abandonar o tratamento.
“A gente tem estudos que mostram o exercício físico ajudando a regular o sistema endocanabinoide. A higiene mental, com práticas meditativas e yoga, também atuam forte para equilibrar os sistemas, assim como a alimentação.”
“A Cannabis é mais uma das ferramentas terapêuticas que a gente tem. Eu costumo falar que a gente tem uma caixinha de ferramentas e a Cannabis é mais uma para incrementar esse arsenal.”
“É surreal”
Segundo a médica, a grande maioria de seus pacientes já chegam ao seu consultório em busca do tratamento canabinoide. O gargalo está na aceitação de seus colegas de medicina. “Os pacientes já chegam com um certo nível de consciência.”
“Para os médicos, eu recomendo que estudem e pratiquem. A prática é incrível. Você vê muito resultado que não tem nenhum estudo comprovando. A gente tem um desnível entre as evidências científicas e o que vejo no tratamento.”
“É surreal o tanto de benefícios que a gente vê nos pacientes. É um caminho sem volta. Não tem como retroceder. A gente já entendeu que é um tratamento que veio para ficar.”
Agende sua consulta
Além de servir como tratamento para diversas patologias, o cuidado integral do paciente, com auxílio da Cannabis medicinal, é caminho para uma melhor qualidade de vida.
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