Uma vida de companheirismo deixou marcas quando, há 11 anos, o esposo de Francisca de Souza Leite, 87 anos, faleceu. “Ela entrou em um estágio de depressão. No luto, foi ficando calada, quieta, e a gente percebeu que perguntava as mesmas coisas várias vezes”, conta a nora, Olivia Naiana dos Santos.
Após exames, o neurologista fechou o diagnóstico de Alzheimer. Os medicamentos prescritos para o tratamento, Zíder e sertralina, pouco adiantaram. “Começou a esquecer pessoas, já não conhecia os lugares.”
Com o tempo, a condição de dona Francisca foi piorando, até que, há dois anos, a filha de Olívia chegou com uma novidade. “Ela começou a estudar medicina e, na faculdade, tinha um núcleo de estudo de Cannabis, e comentou sobre o tratamento com o óleo.”
Assistente social, Olívia já havia escutado sobre a possibilidade de tratamento com Cannabis medicinal durante a formação continuada em medicina integrativa. No entanto, convencer os demais parentes não foi tão fácil.
“De início, a família não aceitou. Acharam que não era satisfatório o tratamento. Mas minha filha insistiu e, com a ajuda de outro neto de dona Francisca, voltaram a explicar e convenceram os filhos a introduzir a Cannabis no tratamento dela.”
Com todos de acordo, deram início à busca por um médico prescritor e encontraram o clínico geral Vinícius Mesquita. “É um médico referência. A gente procurou ele e iniciou o tratamento.”
Os benefícios do tratamento com Cannabis para o Alzheimer
Não demorou para que os benefícios começassem a aparecer. “Durante a noite, ela acordava, dizia que tinha alguém na porta. Quando começou, na primeira semana, a gente viu que o sono dela tava mais tranquilo. Dormiu a noite inteira, começou a acordar mais tarde. Foi quando a gente percebeu que a medicação estava surtindo efeito.”
“Percebemos, além da melhora no sono, no humor. Ela ainda esquece muita coisa, pergunta, mas não com tanta frequência como perguntava antes.”
“Ela dorme bem, se alimenta bem. Muita gente, ela não reconhece, mas as pessoas que convivem com ela no dia-a-dia, ela não esquece. Os netos que moram fora, ela não reconhece, mas quando dizemos quem é, ela se familiariza e lembra.”
“Tem coisas que acontece e, daqui a pouco, ela não lembra mais. Mas é como o dr. Vinícius falou: ela não vai voltar a lembrar as coisas como antes. A medicação é para estacionar o Alzheimer e tem dado muito certo, graças a Deus. Ela é independente. Toma banho, come, troca de roupa, caminha normal, não se queixa de dores.”
“Ela estava tendo algumas alterações na pressão arterial, estava até tomando remédio. Ela se agitava muito porque era muito agoniada, eufórica, ficava aperriada, e, com isso, a pressão subia. Agora não tem mais isso.”
Nota 9
Faz cerca de um ano que dona Francisca faz tratamento com Cannabis medicinal. “De 0 a 10, eu dou uma nota 9 para a melhora dela. Ela reclamava de dor no joelho, nas articulações, e já não reclama mais. Ficava agitada, a pressão subia, desmaiava, tinha sudorese, e não tem mais.”
“Tinha medo de ficar sozinha. Tinha que ter gente com ela toda hora, mas agora fica tranquila com a cuidadora. Tinha resistência ao banho, e agora toma direitinho. Não queria sair de casa de jeito nenhum e hoje, a gente conversa, explica, e ela vai tranquila.”
Amplo benefício para o Alzheimer
Diante dos evidentes benefícios, Olivia não pensa duas vezes ao recomendar o uso da Cannabis medicinal para pessoas com indicação clínica de uso. “É uma medicação que ajuda bastante. A gente chama até de gotinhas da felicidade, pois melhora a qualidade de vida dela e também das pessoas que vivem ao redor dela.”
“Quem ainda tem preconceito, eu recomendo que procure estudar. Vai ver que é uma medicação realmente satisfatória, que melhora a qualidade de vida tanto do portador do Alzheimer quanto da família. É estressante e angustiante para os cuidadores, muitas vezes as pessoas ficam agressivas, então faz toda a diferença.”
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