Cardiologista, adepta da medicina integrativa, a médica Eleni Nathanailidis invariavelmente se via cuidando de patologias que vão além de sua especialidade. “O cardiologista tem um pouco de clínico geral. Faz de tudo um pouco. Pego muito paciente idoso, poliqueixoso e polimedicado.”
Com mais de duas décadas de profissão, a Nathanailidis sabia bem os caminhos para cuidar do coração de seus pacientes, mas, quando as queixas caiam na dor crônica.
“Tenho uma paciente que é uma senhorinha de 86 anos e tem muitas dores articulares. Com isso, tem muita dificuldade para caminhas e estava ficando bem limitada. Já tinha tentado várias medicações, mas sem sucesso para tratar a artropatia.”
A alternativa Cannabis
Foi quando se lembrou de uma visita de um representante da indústria farmacêutica que lhe trouxe uma novidade: a Cannabis medicinal.
“Ele me falou que servia para várias coisas, mas, no início, eu tinha muitas ressalvas. Não pela droga em si, que já era usada pelos neuros, principalmente em epilepsia, com bons resultados. Mas, por exemplo, para um idoso com dor articular, não botava muita fé.”
Sem muita alternativa, decidiu apostar no tratamento com os fitocanabinoides. “A gente tem que prezar pela boa qualidade de vida do nosso paciente. Se não estava resolvendo de uma forma convencional e o paciente está sofrendo, a gente tem que tentar uma forma de aliviar.”
“Ela usou a pomada e o óleo de Cannabis e teve uma boa resposta. Começou a caminhar um pouco mais e me marcou. A partir daí que comecei a prescrever um pouco mais.”
Em seguida, foi a vez de outro paciente, com ansiedade. “Teve uma resposta muito boa. Já fazia uso de diversos ansiolíticos sem resposta e, com o óleo, se adaptou bem, conseguiu dormir e diminuiu a ansiedade.”
Além de cardiologista
A cerca de um ano, a Cannabis medicinal entrou de vez no consultório da cardiologista, principalmente em questões associadas às dores crônicas e à ansiedade.
Para Nathanailidis, esse é apenas um começo. “Era usado só para epilepsia severa sem resposta aos medicamentos no início. Hoje é bastante usado para dor e insônia, então só está crescendo. O melhor é que a Cannabis é natural e sem muito efeito colateral.”
“Na medida que as pesquisas forem evoluindo e mais gente começar a prescrever, os médicos que, assim como eu, tem um receio, uma hora vão ter que ceder. O preconceito vai acabar pois médicos e pacientes vão ter que ceder à evidência científica.”
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