Há quase 40 anos, a anestesista Clarissa Cavalcanti lida com a dor. Na maior parte do tempo, a de pacientes, mas também de si própria, diagnosticada com fibromialgia.
No entanto, sua trajetória pessoal e profissional começou a mudar há uma década, com o novo emprego do filho, Bruno Magliari. “Ele foi trabalhar com vendas, em uma empresa de medicação de alto custo e teve contato com o canabidiol para crianças autistas.”
“Definitivamente, a empolgação dele me fez ficar empolgada também. E foi assim, por meio do meu filho, que nem médico era, que eu entrei em contato com o canabidiol. Isso tem 10 anos e a partir dali eu comecei a estudar o assunto, mas não pensando em ser prescritora, nem nada.”
Anestesista, Cavalcante acompanhava o assunto de longe, seja com as informações fornecidas pelo filho, que mergulhara no mercado canabinoide, ou pelos positivos relatos de mães de pacientes autistas.
De anestesista à paciente
Assim, com a evolução do mercado da Cannabis, há três anos decidiu mergulhar de vez nos estudos, seja com cursos ou por conta própria. “Quer melhor cobaia que a própria pessoa?”
Desse modo, Clarissa deu início ao tratamento com Cannabis medicinal para sua fibromialgia. “Deu um super resultado. Eu não tenho mais dores. Foi quase imediato. É impressionante. Em relação à minha dor, foi muito rápida a melhora.”
“Eu tomava só o CBD. Comecei a estudar, tive o contato com o THC e vi que, para mim, era melhor o THC, com o CBD. Portanto, o que era bom, ficou melhor ainda.”
“Fiquei impactada”
Há cerca de um ano, se sentiu segura para prescrever aos seus pacientes, atuando como médica de família e comunidade e na medicina preventiva e social. Ela tende principalmente casos de ansiedade, insônia e, claro, dor crônica. ”É impressionante. Cada dia, eu amo mais o assunto. O resultado é muito satisfatório.”
O retorno dos pacientes não para de surpreender. “Há dois meses, uma moça de 45 anos me procurou, com vários problemas. Tinha insônia, ansiedade, fibromialgia e reclamava dos sintomas do climatério, que incomodavam demais.”
“Essa paciente fumava maconha, porque era a única coisa que ajudava. Ela tinha muito mal-estar, muita dor, e só respondia com maconha. Teve o contato com o assunto Cannabis medicinal e me procurou com a intenção de substituir o fumo.”
“Eu prescrevi o CBD com THC e orientei para ir diminuindo o ansiolítico e o remédio de dor que tomava.”
O resultado foi além do esperado. “Ela me mandou um e-mail essa semana que eu fiquei impactada. Ela substituiu todas as medicações que tomava. Ansiolítico, sedativo, remédio para dor.”
“Ela reclamava que tinha perda de libido e tudo melhorou. Depois, conseguiu largar as medicações que tinha esses efeitos colaterais. Também falava que ficava o dia inteiro como se fosse aprisionada dentro dela mesma. De tanto remédio, ficava apática. Por fim, ela conseguiu a sua vida de volta. É o meu caso também.”
Ampla melhora
“Eu não tomo mais nada de remédio. Por isso, acho muito interessante a Cannabis, porque ela age em vários lugares do nosso organismo, só onde é necessário, e não tem efeito colateral. Agora, não fico sedada o dia inteiro, nem nada parecido. De fato, tenho uma ótima noite de sono e, de manhã, eu tô zerada.”
Graças à Cannabis, Cavalcanti e suas pacientes podem desfrutar de uma melhor qualidade de vida. “A Cannabis melhorou a minha visão da medicina. Mostrou que você pode tratar os pacientes, sem ter que drogar e sem efeitos colaterais.”
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