Foi por influência do pai e irmão médicos que o clínico geral e cardiologista Bruno Alvarenga decidiu entrar para a medicina. Atuou durante cinco anos com emergência e saúde da família, mas foi quando decidiu cursar uma pós-graduação em nutrologia que se empolgou de vez com a profissão.
“Comecei a me encantar por essa visão diferente, com uso de suplementos e fitoterápicos. A gente consegue modular várias coisas com a alimentação e usa menos medicamentos para fornecer uma melhora global do paciente.”
Um encanto que não se tornou casamento de imediato. Antes, ainda fez residência em clínica médica e cardiologia. “Acabei optando pela cardiologia porque meu pai e irmão são e é uma área com mais estudos. Tinha também uma predileção por emergência na época.”
Até que, em 2020, com a pandemia e a multiplicação de LIVEs sobre diversos assuntos, notou uma tendência entre os médicos/influencers. “Comecei a conhecer a medicina funcional e integrativa. Decidi fazer um curso na área e, dentro dele, tive um pouco de contato com a Cannabis em aula com o Hélio Mororó.”
Cardiologista integrativo
Inspirado por Mororó, referência em Cannabis medicinal, decidiu estudar mais sobre o assunto, com direito à mentoria com as médicas Natasha Consul e Patrícia Savoi.
“Antes, não fazia sentido para mim. Mas, a partir do momento que voltei para a nutrologia e entrei na medicina integrativa, comecei a pesquisar mais e vi que já tinha muita gente demonstrando os benefícios.”
Para cardiologista e médico integrativo, o mais importante é a possibilidade de oferecer aos pacientes alternativas aos alopáticos. “A medicina tradicional é baseada somente em medicações alopáticas. Dentro da nutrologia e medicina integrativa são usadas mais armas, como equilíbrio hormonal, dieta , atividade física, fitoterápicos, entre eles os fitocanabinoides, e suplementos.”
“Com o CBD, é possível tratar centenas de enfermidades e, assim, vai poupando remédio, pois acaba substituindo. Por exemplo, um paciente com ansiedade e pressão alta. Precisaria de um ou dois remédios para pressão e outro para ansiedade. Às vezes, você pode resolver tudo só com o CBD.”
Cardiologista, nutrólogo e paciente
Alvarenga conta que, com o conhecimento, ele próprio passou a utilizar a Cannabis medicinal. “A partir do momento que estamos praticando medicina funcional integrativa, a gente vira médico e paciente. A gente usa o que prescreve. Desde uma vitamina D, o ômega 3, até o CBD.”
Com experiência, observou melhora na qualidade de sono e controle da ansiedade. “A gente começa a ter benefícios enquanto estuda e vai ganhando na curva de aprendizado e os benefícios se transmitem aos pacientes.”
Prescritor de Cannabis medicinal desde o início de 2022, Alvarenga confia que, em breve, a alternativa terapêutica será mais comum. “A gente sempre vê preconceito por parte de paciente e colega médico, mas acho que é questão de tempo.”
“Os médicos precisam buscar informação. A gente tenta explicar da forma mais didática possível, mas pode ser que entre por um ouvido e saia pelo outro. Com o tempo, vão perceber que tem evidências científicas e funciona bastante.”
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