Necy Yahata conta a transformação em sua filha desde que deu início ao tratamento com Cannabis para o autismo e as crises convulsivas
As dificuldades na vida da pequena Aryza começaram ainda antes de nascer. No dia que sua mãe, Necy Carvalho Yahata, completou cinco meses de gestação, foi parar no hospital por um aumento de pressão e teve que passar por um parto prematuro.
Foram cerca de oito meses de UTI até que Aryza, finalmente, pôde ir para casa. Apesar do susto, todos pensavam que a criança tinha ficado com um pequeno atraso em seu desenvolvimento, mas que teria uma vida normal. Essa é a realidade de Aryza hoje aos 9 anos, mas quando completou dois as coisas começaram a se complicar.
“Ela teve uma febre e regrediu muito. Minha filha praticamente apagou. Praticamente se transformou em outra criança. Até mexe comigo falar disso, porque foi de repente”, conta. “Eu comecei a prestar atenção nela e percebi que ela começou a convulsionar. Eu, sem entender nada, fui levando de médico em médico e uma me receitou Depakote.”
O medicamento é utilizado no tratamento de epilepsia, mas a situação da criança só piorou. “Era ativa, carinhosa, e minha filha se fechou no mundinho dela. Só vivia doente. Muito resfriado. A a imunidade dela tava lá embaixo. O intestino também não funcionava direito. Era uma coisa horrível.”
Enquanto buscava algo que pudesse ajudar a filha, Necy começou a cursar pedagogia. Já no primeiro dia, não conseguiu conter o choro enquanto assistia a uma aula. “A professora falou de autismo e eu comecei a chorar. É isso. Minha filha tem autismo”, lembra. “Eu falei para a neuro e ela disse que não, que minha filha é perfeita. Mas a criança que tem autismo não é imperfeita. Nós que somos ao não entender a necessidade da criança.”
O impasse sobre um diagnóstico seguia e as convulsões só aumentavam. “Cada vez mais fortes e piores e ela tomando esse Depakote. Com o pai, decidimos tirar esse remédio, e ela ficou dois anos sem ter crise. Até que elas voltaram piores.”
Nesse período, começou a ver reportagens que abordavam o uso de canabidiol no tratamento de convulsões e decidiu que era isso que iria tentar. “Eu nunca fui fechada e muito menos preconceituosa em relação ao uso da maconha e fui vendo que tinha um benefício.”
“Não quero nenhum remédio que vai retardar minha filha. Eu quero canabidiol porque eu já ouvi falar nos benefícios, vi as pesquisas. O pai tinha um pouco de preconceito, mas como ele viu que poderia fazer um bem na vida da nossa filha.”
Encontrou uma médica que prescreveu a Cannabis, mas a primeira experiência não foi positiva. Aryza melhorou em alguns pontos, mas ficou extremamente agitada. Necy não desanimou e, em suas pesquisas, descobriu que os benefícios da Cannabis dependem da dose e formulação do óleo.
Em busca de respostas, encontrou o clínico geral Vinícius Pereira de Mesquita. “O que ela não respondeu antes, funcionou dessa vez. O doutor fez a primeira videochamada e na segunda, já com a medicação que ele tinha prescrito, ficou maravilhado com minha filha.”
Em pouco tempo, o comportamento da Aryza mudou por completo. Passou a interagir mais, falar sobre os sentimentos, deixou de usar fraldas e começou a usar o banheiro sozinha. A autoagressão também parou, assim como acabaram os problemas para se alimentar.
“Eu fico babando aqui com tudo que ela faz e antes não fazia. O canabidiol teve uma resposta maravilhosa, tanto para o autismo quanto para as crises convulsivas da minha filha”, comemora. “Minha filha está super carinhosa. Eu fico besta. Fala que me ama, coisa que ela não fazia antes.”
Uma melhora que acaba por influenciar na qualidade de vida de toda família. “Fica todo mundo feliz de ver o quanto mudou a vida dela. O quanto é maravilhoso para o desenvolvimento dela. Como ela tá aprendendo as coisas. Hoje você fala que ela tá bonita, ela responde dizendo que tá linda. Ela não só repete o que você está falando.”
Diante da transformação que presenciou em sua casa graças à Cannabis medicinal, hoje aconselha outras mães. “Que percam o preconceito e se informem. Esquece até religião, porque Deus criou tudo”, conclui.
“Que abram a mente porque é uma coisa que muda a vida por completo. De várias pessoas, de crianças a idosos. Sugiro que tente porque vale muito a pena.”
Quem deseja dar início ao tratamento com Cannabis medicinal, o primeiro passo é agendar uma consulta com um médico prescritor. Na plataforma de agendamento do portal Cannabis & Saúde você pode agendar uma consulta com o clínico geral Vinícius Pereira de Mesquita e com mais de 150 médicos com experiência para te acompanhar durante todo o tratamento com canabinoides. Acesse agora e agende sua consulta.