Nos primeiros sinais de que a filha de nove meses, Manuela, estava repetindo movimentos estereotipados, Andreia Pereira Batista não tardou a procurar ajuda especializada. Não era nenhuma novidade, já que sua filha mais velha também havia sido diagnosticada com autismo.
“Busquei ajuda das mesmas profissionais que atendiam minha outra filha e elas até se surpreenderam, elogiando a atitude corajosa de buscar o diagnóstico o quanto antes. Mas, o autismo, a gente tem que estimular o mais cedo possível.”
Apesar dos cuidados especiais com as crianças atípicas, a vida de todos correu sem grandes percalços entre as terapias e a escola. Até que, quando Manuela já havia completado seis anos, a mãe começou a perceber que a defasagem de seu desenvolvimento era cada vez maior.
Por dois anos, Manuela frequentou uma escola especial para autistas, mas a mãe foi aconselhada a matriculá-la em uma escola regular. “No primeiro ano, foi tudo bem. Ela só conseguia ficar umas duas horas em sala de aula, mas estava sendo alfabetizada.”
Autismo severo
Os problemas começaram já no final do segundo ano de escola. “Ela começou a ter crises sensoriais em sala de aula. Ficava muito agressiva, gritava muito e não conseguia ficar bem.”
“Estava com as mesmas crianças com as quais conviveu durante o ano inteiro. Crianças muito amorosas, sem nada de bullying, mas ela ficou muito irritada. Nós suspeitamos que ela ficou sensível aos sons. Inclusive a voz e algumas professoras lhe causava irritabilidade.”
“O ano de 2018 marcou muito as nossas vidas. As crises se tornaram intensas. As pessoas não entendiam, buscavam algum fator familiar que estava despertando esse comportamento, mas a nossa família é estruturada, meu marido sempre presente, tanto que a minha filha mais velha continuava bem.”
Um comportamento que atravessou o ano de 2019. “Ela continuava gritando muito, ferindo os outros, mesmo levando o abafador para sala de aula, mesmo com mediadora, mesmo com todo um trabalho buscando a socialização dela.”
Com a chegada da pandemia e a suspensão das aulas, Andreia e Manuela puderam, enfim, descansar. “Não tinha mais essa parte de ter que sair com ela e enfrentar toda essa situação.”
“Em casa, ela fazia as atividades da escola. Ela tem um bom conhecimento, está alfabetizada, faz cálculos simples e desenha muito bem, que é o hiperfoco dela.”
Uma esperança
Desde o diagnóstico, a risperidona faz parte da vida de Manuela. “Não dava nenhum efeito colateral visível, mas também não acalmava, não ajudava na solução. Dava um remédio controlado para a minha filha e, a cada dia que passava, estava mais agressiva.”
“Foi um sufoco voltar para o presencial. Ela resistia muito, me agredia. Era pegar o uniforme, que começavam as crises.”
Foi na igreja que Andréia e Manuela, já perto de completar 13 anos, encontraram uma saída. Uma criança também autista e muito agitada, de repente estava mais tranquila. “Se transformou. Era aquele tipo de criança que quase derruba o púlpito e ficou extremamente social, mais calmo. Os pais conseguiam ficar tranquilamente nos cultos.”
“Perguntei o motivo e disseram que era a Cannabis. Comecei pesquisar outros exemplos e vi que existem até grupo de mães de autistas que tratam com Cannabis e pude conversar com elas.”
“Eu perguntei para a neuro que sempre acompanhou as minhas filhas e ela disse que era coisa de oportunista. Eu não tinha nenhum médico na minha rede de atendimento que fosse prescritor da Cannabis. Nem no SUS nem no particular.”
Cannabis no tratamento do autismo
Após muita busca, recebeu a indicação do médico Igor Cogo, que já tinha experiência no atendimento de crianças autistas. “Não faz um mês que recebemos o óleo de Cannabis aqui em casa e, nesse pouco tempo, ela já está conseguindo ficar bem.”
“Conseguimos levar ela todos os dias para a escola. Ela não me agride quando vê o uniforme, aceita ser arrumada, não grita. Nos últimos cinco anos, eu nunca havia conseguido ter uma rotina assim. Estou muito feliz e com esperança de que isso se mantenha.”
“A cuidadora dela até me mandou um vídeo na semana passada dela fazendo uma atividade com toda a calma e tranquilidade. Até me emocionou. Mandei para o dr. Igor e ele ficou muito feliz. Há cinco anos que a gente não vivia essa calmaria.”
“Nós estamos conseguindo resgatar o convívio social dela. O que mais importa na vida de uma criança autista é que ela possa conviver em sociedade. O mais importante dessa rotina escolar é ter a convivência.”
Com apenas um mês de uso e muita esperança, Andréia confia no potencial do medicamento. “Ela é capaz de oferecer um alívio para as nossas crianças. Acabou com as crises e minha filha pôde voltar para as atividades sociais. Isso é maravilhoso.”
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