A jornalista Adriana Agostini começou a sentir dores nas costas ainda em 2011. Junto veio a insônia e uma progressiva deterioração de sua qualidade de vida. “Foi ficando pior. Uma dor na escápula do lado esquerdo e tem dias que dói muito. Sobe pelo pescoço até o maxilar.”
Sem dormir direito, com uma debilitante dor, começou a peregrinação em busca de algum tratamento. “Eu fui todo tipo de médico que você puder imaginar. Ortopedista primeiro, depois vieram os outros, reumatologista, neuro.
“Fui tentando muitas fisioterapias, vários tratamentos com remédio para dor, até um adesivo que tem componente derivado da morfina, e nada deu resultado.”
Em busca de um tratamento para dor crônica
Mesmo diante de tanta busca, médicos e tratamentos, além de não conseguir algo que aliviasse seu sofrimento, nem um diagnóstico preciso encontrava. “Fiz várias ressonâncias, mas nada. Ficou como dor crônica e os médicos falavam que, depois que vira crônica, é difícil de tratar.”
“Em 2019 foi o ápice das minhas dores. “Meu trabalho exigia muito tempo de digitação, passei a vida no computador, e incomodava muito nessa questão funcional.”
“Tentativas não faltaram, mas nada conseguia resolver. Gastei maior grana, muito dinheiro tentando um alívio, com médicos diferentes, e nada.”
Até que o ex-marido de sua namorada, o médico Leandro Ramires, começou a tratar seu filho com Cannabis medicinal e a prescrever para os seus pacientes. Ele sugeriu que seu quadro se tratava de dor neuropática e indicou o tratamento. Diante da novidade, Agostini decidiu experimentar.
A Cannabis como tratamento para dor crônica
“Para quem chegou ao nível de dor que eu tive, não tem como ter preconceito com nenhuma alternativa de tratamento. Desde que não te agrida nem a ninguém, a gente topa qualquer coisa.”
“Nunca tive preconceito, mas a maconha nunca foi uma coisa que me agradou. Nunca fui usuária, mas o óleo é muito tranquilo. Não fica aquele cheiro que incomoda. O que importa é resolver o problema grave que te afeta.”
O tratamento com a Cannabis não representou uma solução definitiva para suas dores, mas os benefícios foram evidentes. “Se disser que a Cannabis resolveu e não sinto mais dor, é mentira. Mas deu uma abaixada importante na dor, que é muito relevante para quem tem muita. A qualidade de vida muda muito.”
“Tem um grande impacto no entorno. Eu nem falava mais para as pessoas quando estava com dor forte, porque dor leve é todo dia. Mas você não dorme, toma medicamentos fortes, e isso afeta seu humor, vem a irritabilidade, o estresse, e isso agrava as coisas na hora de dormir.”
“Atinge sua vida em todos os aspectos: trabalho, família, lazer, e você não consegue nem parar para assistir um filme,ler um livro, quando está com muita dor.”
“De tudo o que eu tentei, a cannabis medicinal foi a que trouxe um melhor resultado. Os ganhos são muitos. Se tenho o óleo, não preciso tomar remédio para dormir e não acordo ruim, com ressaca de medicamento.”
A importância do conhecimento
Diante da mudança em sua qualidade de vida, Agostini, hoje aos 54 anos, recomenda que as pessoas pesquisem a fundo a possibilidade de a Cannabis ser também um alívio para suas próprias condições.
“Para quem tem receio, aconselho fazer como eu fiz e se informar. Participei de seminários com pesquisadores renomados, médicos que já prescrevem para os pacientes. Fui aprender como era a ação, porque eu também sou uma pessoa muito cética.”
“Se buscar se informar, a pessoa vai entender que é uma planta como qualquer outra que é utilizada para fazer os medicamentos que a gente toma. Como se diz, a diferença entre o remédio veneno é a dosagem.”
“Conheço pessoas com crises epilépticas com frequências absurdas que, depois que começaram a fazer o uso da Cannabis, foram reduzidas a quase nada. É uma planta que era usada há muito tempo e que depois veio essa carga de preconceito e foi criminalizada.”
Agende sua consulta
Você também pode começar a mudar sua qualidade de vida com o tratamento canabinoide. O primeiro passo é acessar plataforma de agendamento do portal Cannabis & Saúde, selecionar um médico que melhor se encaixe em sua necessidade e marcar uma consulta.
São mais de 200 médicos com experiência na prescrição de Cannabis medicinal, divididos por especialidade, preço e plano de saúde, no aguardo para que você agende sua primeira consulta.