Sempre ao fim de tarde: febre de 40ºC e muita dor no corpo. Há oito anos, em meio a um surto de gripe, os médicos consultados pensavam ser este o corriqueiro problema, mas Adna de Moura Lima, perto de completar 50 anos, sabia que poderia ser algo mais grave.
Somava-se à questão uma um doloroso nódulo que crescia em seu calcanhar. De especialista em especialista, buscou uma resposta para sua condição. “Achei uma reumatologista que olhou para mim e falou: você está toda infeccionada.”
“Foi quando ela descobriu, depois de oito meses fazendo uma bateria de exames, que eu tinha síndrome de Still, uma doença rara.”
Convivendo com a síndrome de Still
À essa altura, sua vida já estava toda prejudicada. Teve que deixar o trabalho como corretora de imóveis, afinal, passou quase um ano sem conseguir levantar da cama. “O processo foi bem longo e com muita dor. Nem com lençol podia me cobrir que minha pele doía muito.”
O tratamento com cortisona deu resultado e, aos poucos, foi melhorando. “Mas eu tive muitas recaídas. Muitas dores. Aí eu parei de fazer tudo. Parei de fazer as coisas que eu faço, gosto muito de projetos sociais, e não fiz mais nada.”
Adna, porém, seguia na busca pela reconquista de sua qualidade de vida e buscou alternativa com a especialista em medicina física e reabilitação Isolda de Araújo.
Um ano se passou, com limitada melhora em sua condição, até que uma novidade surgiu. “A Isolda falou que estava estudando sobre Cannabis e perguntou se eu queria tomar. Eu fiquei muito resistente. Levei um tempo para tomar porque pensava que era muito caro.”
“E é caro mesmo, mas chegou a uma altura que comecei a inflamar muito e eu não podia tomar mais remédio. Eu já tomava muito e estava me afetando o rim, o fígado. Eu tinha que parar de tomar remédio.”
Cannabis no tratamento dos sintomas da síndrome de Still
Decidiu investir no canabinoide. “Comecei a tomar a Cannabis e, em mais ou menos cinco meses, eu comecei a sentir melhoras. Diminuiu as minhas dores, não tive mais muita recaída. Eu ficava uns 15 dias com dores direto e parou com isso.”
Com a melhora, se sentiu mais disposta para fazer fisioterapia. “Melhorou bastante mesmo na questão de movimento. Eu tinha muita dor no joelho, no quadril, no ombro. Todas essas dores não deixavam eu me movimentar. Me ajudou muito conseguir fortalecer os músculos. Fui melhorando bastante e, hoje, eu tô 80% sem dor.”
Há três anos em tratamento com Cannabis, embora com limitações, retornou às atividades que tanto gosta de fazer. “Eu consegui fazer durante um ano a minha assistência social, mas com muitas dores. Hoje eu tenho dor se me esforço muito. Não é todos os dias que eu sinto dores horríveis.”
“Eu sinto dor, mas ela é controlável. A Cannabis me ajudou a parar de tomar remédio forte três vezes por dia. Ajudou na minha qualidade de sono também. Tinha muita insônia e hoje eu durmo bem.”
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