O rei Charles III, monarca do Reino Unido, estaria utilizando produtos à base de Cannabis como parte do tratamento contra um câncer diagnosticado em fevereiro de 2024. De acordo com reportagem do portal Radar Online, que cita uma fonte interna do Palácio de Buckingham, o rei, conhecido por defender terapias alternativas, estaria recorrendo aos canabinoides para aliviar os efeitos colaterais do tratamento.
Segundo relato da fonte, o rei Charles III pesquisou a fundo o tema e identificou nos compostos da Cannabis uma forma de amenizar as dores e outros efeitos adversos.
“O diagnóstico de câncer o abalou profundamente, mas ele acredita que não há mal algum em tentar algo experimental”, relatou a fonte. “Ele sempre foi um defensor de remédios e curas homeopáticas e vê que não há perigo em tentar a Cannabis. Ele leu todos os estudos sobre seus benefícios e está tentando. Charles quer aguentar até pelo menos seu 77º aniversário, mas sabe que pode não conseguir, pois agora está com muita dor.”
Saúde do rei Charles III gera preocupação
Desde o diagnóstico de câncer no início de 2024, o monarca reduziu consideravelmente sua agenda pública, transferindo compromissos oficiais para seu sucessor, o príncipe William. O Palácio de Buckingham não costuma divulgar informações sobre o tipo ou estágio da doença. No entanto, a presença cada vez maior do filho nas funções reais acende debates sobre o estado de saúde do rei.
A situação ganha ainda mais relevância pelo contexto histórico: Charles III assumiu o trono após o longo reinado de sua mãe, Elizabeth II, que durou 70 anos, e, com apenas dois anos e meio no poder, especula-se sobre uma possível abdicação.
O uso medicinal da Cannabis no Reino Unido
No Reino Unido, o uso medicinal da Cannabis é legal mediante prescrição médica. Pacientes do sistema público de saúde britânico, o NHS, podem acessar esse tipo de tratamento e são registrados no Registro de Cannabis Medicinal do Reino Unido (UKMCR, na sigla em inglês). Estima-se que, atualmente, cerca de 55 mil britânicos utilizam medicamentos com canabinoides com acompanhamento médico.
Dados do UKMCR têm embasado pesquisas científicas sobre o uso medicinal da Cannabis, incluindo estudos que apontam alívio sustentado da dor em pacientes oncológicos — justamente o caso do rei Charles III.
Outras pesquisas com base no UKMCR investigaram:
- Eficácia no transtorno de ansiedade generalizada.
- Redução do número de pacientes com ideação suicida.
Câncer e Cannabis na família real britânica
Em 2024, Kate Middleton, princesa de Gales e esposa do príncipe William, também revelou diagnóstico de câncer. Após meses de quimioterapia preventiva, ela anunciou a remissão total e retomou gradualmente suas atividades, enquanto Charles III se afasta dos compromissos reais.
Historicamente, a rainha Vitória (1837-1901) já usava produtos com Cannabis para alívio de cólicas menstruais, conforme registros médicos da época.
Benefícios do uso medicinal de Cannabis para pacientes oncológicos
Para pessoas com câncer, o uso de produtos com canabinoides ajuda a lidar com sintomas e efeitos colaterais do tratamento contra o tumor. Embora cada pessoa reaja de forma diferente, a quimioterapia geralmente provoca sintomas como:
- Náuseas;
- Dores;
- Perda de apetite;
- Neuropatia periférica.
Nesse sentido, é possível que esses pacientes incluam a Cannabis para aliviar o impacto desses sintomas. Desse modo, além de proporcionar bem-estar e qualidade de vida, estudos indicam que aumenta também a adesão ao tratamento.
Estudos preliminares sugerem que os canabinoides podem ter efeitos antitumorais, ajudando a matar as células de diversos tipos de tumor. Entretanto, mais estudos são necessários para comprovar essa propriedade em humanos. Por enquanto, profissionais da saúde recomendam o uso de produtos à base de Cannabis somente para aliviar os sintomas da quimioterapia.
Como utilizar medicamentos à base de Cannabis no Brasil
No Brasil, também é possível utilizar produtos à base de Cannabis para fins medicinais de forma legal e segura. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) regula o tema e exige a prescrição feita por um profissional da saúde devidamente habilitado no seu Conselho Regional. Então, para incluir canabinoides em um tratamento contra o câncer, é necessário uma consulta médica.
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