Desde 2012, quando os primeiros estados dos EUA regulamentaram o uso adulto de maconha, existe a preocupação com os adolescentes. A Cannabis é prejudicial para o desenvolvimento dos jovens e o aumento de usuários na adolescência poderia virar um problema de saúde pública.
No entanto, 10 anos depois das primeiras regulamentações, o uso de Cannabis entre adolescentes diminuiu.
Segundo informações do Centers for Disease Control and Prevention (CDC, Centros de Controle e Prevenção Doenças na tradução livre), em 2011, ano anterior à primeira regulamentação, 23% dos jovens até 18 anos relataram que usavam Cannabis. Em 2021, quando 19 estados tinham regras para a maconha, esse número caiu para 16%.
Pesquisa abrange jovens de 13 a 19 anos
A pesquisa Youth Risk Behavior Survey Data Summary & Trends Report é feita a cada dois anos pelo CDC, órgão do governo dos EUA, para avaliar a saúde e qualidade de vida dos adolescentes que frequentam a escola. São jovens que variam dos 13 aos 19 anos em todo o território americano.
Além de perguntas sobre a Cannabis, os pesquisadores avaliam outros temas como saúde mental, engajamento na escola e uso de substâncias.
Em 2012, os estados Washington e Colorado foram os primeiros a regulamentar o uso adulto de maconha. Atualmente, esse número chegou a 21 estados. Portanto, a regulamentação se torna um fator importante para o declínio do uso de Cannabis por adolescentes no país.
Regulamentação afasta adolescentes da maconha
Dispensários e farmácias solicitam documentos que comprovem a idade dos consumidores, o mercado ilegal não. Assim como acontece com outros produtos como bebidas alcoólicas e tabaco, estabelecimentos credenciados são mais eficientes em evitar que essas substâncias cheguem aos adolescentes.
Longe de ser um problema para a saúde pública, a Cannabis é um recurso que pode ajudar a melhorar o bem-estar. Crianças e adolescentes podem fazer o uso medicinal da Cannabis, desde que com o acompanhamento de um médico.
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