A psicocirurgia é uma técnica cirúrgica no cérebro que busca aliviar o sofrimento mental e físico em pacientes que não respondem a outras formas de tratamento.
É feita cortando certas conexões entre o lobo frontal do cérebro e outras áreas, como o córtex ou os núcleos cerebrais. A ideia é normalizar as funções cerebrais que possam estar funcionando de forma anormal.
Inicialmente desenvolvida por Moniz em 1936, a psicocirurgia teve um aumento de popularidade por um tempo, mas depois enfrentou críticas devido ao seu uso indevido e falta de critérios éticos para sua aplicação.
A falta de precisão diagnóstica para muitos distúrbios mentais e regulamentações limitadas contribuíram para a controvérsia em torno da psicocirurgia.
Atualmente, a psicocirurgia concentra-se principalmente em operações no lobo frontal do cérebro, pois essa área tem sido associada a transtornos como depressão e ansiedade.
Algumas exceções incluem cirurgias para aliviar dores crônicas, como a ressecção do córtex pós-central.
Embora haja interesse em explorar outras áreas do cérebro, como o tálamo e o hipotálamo, pesquisas sobre o tema ainda não foram totalmente aplicadas na prática clínica.
Então, o que saber sobre a psicocirurgia? É segura? Vamos descobrir tudo neste artigo, no qual abordaremos sobre:
- O que é psicocirurgia?
- Quais condições podem ser tratadas com psicocirurgia?
- Como é realizada uma psicocirurgia?
- Quais são os riscos associados à psicocirurgia?
- A psicocirurgia é uma opção de tratamento comum?
- Quais são as alternativas à psicocirurgia?
- A Cannabis medicinal como tratamento para transtornos mentais
O que é psicocirurgia?
A psicocirurgia, conforme definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é uma cirurgia cerebral específica para tratar problemas de saúde mental.
No Congresso Internacional de Neurologia sediado em Londres no ano de 1935, o renomado neurologista português Egas Moniz apresentou estudos pioneiros relacionados à psicocirurgia.
Sua pesquisa concentrou-se na fisiopatologia dos lobos frontais e sua influência sobre a afetividade e comportamento.
Ele levantou a hipótese de que certas condições psiquiátricas poderiam estar associadas a anomalias em estruturas cerebrais específicas, cuja manipulação cirúrgica poderia resultar na recuperação do paciente.
Em 1936, Moniz realizou a primeira leucotomia pré-frontal durante um evento na Sociedade de Neurologia de Paris, recebendo ampla aprovação.
Logo, a prática da psicocirurgia se disseminou, especialmente para tratar pacientes violentos ou gravemente doentes, já que na época não havia tratamentos eficazes para distúrbios psiquiátricos graves.
Em 1949, Moniz foi laureado com o Prêmio Nobel de Medicina por suas contribuições, incluindo a descoberta da angiografia cerebral.
Entretanto, cabe lembrar que, naquela época, não existiam terapias eficazes para as condições psiquiátricas graves tratadas por esses métodos.
Com o tempo, as pesquisas avançaram e as pessoas começaram a questionar se tais procedimentos cirúrgicos eram éticos, especialmente quando usados em interrogatórios policiais.
Isso fez com que a prática dessas cirurgias regredisse quase completamente.
Desde então, as técnicas cirúrgicas melhoraram e os critérios para realizar essas operações também.
Os profissionais e regulamentações começaram a considerar mais os aspectos éticos e físicos dessas cirurgias.
Uma técnica chamada estereotaxia, por exemplo, ajudou a resolver alguns problemas que preocupavam as pessoas sobre esses procedimentos.
Mesmo assim, ainda há questões éticas que precisam ser discutidas quando se trata de psicocirurgia.
Quais condições podem ser tratadas com psicocirurgia?
Basicamente, a psicocirurgia envolve a remoção ou destruição de certas partes do cérebro para influenciar o comportamento das pessoas.
A ideia principal por trás desse tipo de cirurgia é que se determinadas áreas do cérebro estão causando sintomas, eliminar essas áreas pode ajudar a controlar o quadro.
No entanto, hoje em dia, a psicocirurgia é usada apenas em situações extremas, quando outras formas de tratamento, como medicamentos e terapias comportamentais, não funcionam.
Ao contrário do passado, onde os cirurgiões praticamente “perfuravam” o cérebro e destruíam partes dele, agora a psicocirurgia envolve a destruição controlada de pequenas áreas cerebrais usando calor.
Essas áreas específicas visadas têm pouco ou nenhum impacto no funcionamento intelectual ou na qualidade de vida.
Em casos muito raros, a psicocirurgia é considerada para tratar condições como:
- Transtorno de ansiedade generalizada (TAG);
- Transtorno depressivo maior (TDM);
- Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
Para estes casos, alguns dos procedimentos mais comuns incluem a cingulotomia anterior, a tractotomia subcaudada e a capsulotomia anterior.
Vale lembrar também que a psicocirurgia é agora muito mais regulamentada do que no passado, sendo reservada como último recurso devido à falta de evidências sobre sua segurança.
Como é realizada uma psicocirurgia?
A lobotomia, desenvolvida por António Egas Moniz na década de 1930, foi uma das primeiras formas de psicocirurgia conhecidas.
Originalmente destinada a tratar distúrbios mentais severos, como depressão e esquizofrenia, o procedimento envolvia a desconexão das fibras nervosas que ligavam a parte frontal do cérebro a outras regiões.
Walter Freeman, um neurologista americano, introduziu uma versão modificada do procedimento nos EUA, conhecida como “método do picador de gelo”, que era ainda mais invasiva e arriscada.
No entanto, não era surpresa que este método produzisse efeitos colaterais graves, como danos cerebrais permanentes e até mesmo morte.
Mesmo quando bem-sucedida, a lobotomia deixava os pacientes emocionalmente indiferentes e com comportamentos infantis.
A psicocirurgia moderna, ao contrário da lobotomia, visa áreas específicas do cérebro, como o sistema límbico responsável pelas emoções.
Os procedimentos mais comuns incluem capsulotomia anterior, cingulotomia anterior, tractotomia subcaudal e leucotomia límbica.
Além destas, a estimulação cerebral profunda é outra técnica utilizada, que não envolve a remoção de tecido cerebral, mas estimula diferentes áreas do cérebro por meio de pulsos elétricos.
Essas abordagens são mais direcionadas e têm como objetivo minimizar os efeitos colaterais observados com a lobotomia.
Veja abaixo como funciona cada uma delas:
Cingulotomia anterior
A cingulotomia anterior é uma opção para pacientes com TOC que não respondem bem aos medicamentos ou terapias convencionais.
Neste procedimento, um pequeno buraco é feito no crânio para acessar o córtex cingulado anterior, parte do cérebro que está envolvida na regulação do senso de urgência e satisfação.
Uma sonda aquecida é usada para queimar uma pequena quantidade de tecido nessa área.
Estudos mostram que cerca de 70% dos pacientes têm benefícios com esse procedimento, embora existam alguns riscos, como infecção e convulsões, que são relativamente baixos.
Capsulotomia anterior
Similar à cingulotomia, a capsulotomia anterior é outra cirurgia para pacientes com condições de saúde mental grave.
Neste procedimento, pequenos pedaços de tecido são queimados em uma área próxima ao tálamo, chamada cápsula anterior.
Mais da metade dos pacientes que não respondem à terapia ou medicamentos tiveram a redução efetiva dos sintomas com a capsulotomia anterior.
No entanto, há um risco ligeiramente maior de efeitos colaterais imediatos, como inchaço cerebral, confusão aguda, dor de cabeça, convulsões e incontinência urinária.
A longo prazo, um efeito comum é o ganho de peso, observado em quase um terço dos pacientes.
Tractotomia subcaudada
A tractotomia subcaudada envolve a remoção cirúrgica de uma porção específica do cérebro, geralmente na área subcaudada do núcleo estriado.
Essa área é parte do sistema límbico, que está envolvido no processamento de emoções e motivações.
Embora tenha sido eficaz para muitos pacientes, pode causar mais efeitos colaterais em comparação com a cingulotomia.
Cerca de 2% dos pacientes apresentam convulsões após a cirurgia e quase 7% mostraram mudanças negativas na personalidade.
Devido a esses riscos, a tractotomia subcaudada é raramente realizada como um procedimento independente.
Leucotomia límbica
A leucotomia límbica é uma técnica combinada usada para tratar transtornos psiquiátricos persistentes.
Desde os anos 1970, tem sido uma opção para pacientes que não respondem bem a outros tratamentos.
Essencialmente, este procedimento combina elementos da cingulotomia anterior e da tractotomia subcaudada.
Normalmente é considerado quando a cingulotomia anterior não produz os resultados desejados.
Um estudo recente descobriu que cerca de 73% dos pacientes com TOC e TDM grave, que não responderam inicialmente à cingulotomia anterior, tiveram bons resultados após a leucotomia límbica.
Os efeitos colaterais, em sua maioria de curto prazo, podem incluir alucinações transitórias, amnésia e episódios de mania.
Quais são os riscos associados à psicocirurgia?
A psicocirurgia costuma causar alguns efeitos colaterais importantes.
Cerca de 10% dos pacientes sofrem mudanças em sua personalidade, o que leva a comportamentos indesejados, como desinibição e perda de sentimentos.
Isso é especialmente preocupante para pessoas que já têm tendências antissociais, como vícios, agressividade ou envolvimento em atividades criminosas.
Além disso, entre 6% e 10% dos pacientes tendem a desenvolver distúrbios epilépticos.
Outros, no entanto, desenvolvem:
- Incontinência urinária (enurese noturna);
- Sonolência;
- Deficiência intelectual;
- Comprometimento da memória;
- Paralisia e até mesmo risco de morte, embora isso seja menos comum, ocorrendo em cerca de 4% dos casos.
Estudos também mostraram que cerca de 28% dos pacientes enfrentam complicações permanentes após a cirurgia, incluindo ganho de peso, fadiga e outras dificuldades.
Especificamente, a leucotomia límbica aumenta o risco de sonolência, perda de memória e ganho de peso.
Embora a psicocirurgia possa oferecer benefícios para distúrbios mentais graves, esteja ciente dos potenciais efeitos colaterais e discuta com um profissional de saúde mental antes de prosseguir com o tratamento.
A psicocirurgia é uma opção de tratamento comum?
A psicocirurgia já foi mais comum no passado, especialmente nas décadas de 1940 a 1970.
No entanto, seu uso diminuiu significativamente devido a preocupações éticas, avanços em medicamentos psicotrópicos e terapias alternativas menos invasivas.
Hoje em dia, a psicocirurgia é raramente utilizada e geralmente considerada como uma opção de último recurso para condições psiquiátricas graves que não respondem a outras formas de tratamento.
Quais são as considerações éticas em torno da psicocirurgia?
A psicocirurgia é um campo complexo que envolve procedimentos invasivos.
Quando falamos sobre ética nesse contexto, a prioridade é dada a informar aos pacientes sobre o que estão concordando e que o procedimento seja realizado de forma responsável.
Imagine que alguém está considerando a psicocirurgia como opção de tratamento.
Para que a ética seja exercida, a pessoa deve ser educada completamente sobre os riscos e os benefícios envolvidos.
Em outras palavras, o paciente precisa ter todas as informações necessárias para tomar uma decisão.
Outra preocupação ética é garantir que a psicocirurgia seja realmente usada apenas como último recurso, quando outras opções de tratamento menos invasivas não foram eficazes.
Isso evita que o procedimento seja realizado de forma desnecessária, já que são cirurgias muito arriscadas.
E não podemos esquecer do impacto a longo prazo que a psicocirurgia pode ter nos pacientes.
Por conta disso, apoio e acompanhamento contínuos devem ser fornecidos ao paciente após o procedimento, levando em consideração os aspectos físicos, emocionais e sociais.
Quais são as alternativas à psicocirurgia?
Como você já sabe, a psicocirurgia é considerada como último recurso, em casos excepcionais onde os tratamentos convencionais e terapias alternativas falharam completamente.
Quando falamos sobre tratamentos para problemas de saúde mental, há várias opções disponíveis, e cada uma tem seus próprios benefícios e considerações:
Psicoterapia ou aconselhamento
Este é um dos tratamentos mais comuns e envolve falar sobre seus sintomas com um profissional de saúde mental.
Mas não é só isso – também inclui aprender habilidades de enfrentamento, gerenciamento do estresse e exercícios de relaxamento.
Existem diferentes tipos de psicoterapia, como a terapia cognitivo-comportamental, que se concentra em mudar padrões de pensamento negativos.
Medicamento prescrito
Os medicamentos são a primeira opção de tratamento para transtornos mentais antes de considerar a psicocirurgia.
Eles ajudam a equilibrar as substâncias químicas no cérebro que afetam as emoções e os padrões de pensamento.
Os medicamentos convencionais não curam a condição, mas aliviam os sintomas e tornam outros tratamentos, como a psicoterapia, mais eficazes.
Seu médico pode recomendar o medicamento certo com base em sua condição e discutir os possíveis efeitos colaterais.
Entre as opções de medicamentos, é comum a prescrição de:
- Antidepressivos: Se você tem depressão, pode ser que o médico receite antidepressivos. Eles também são recomendados se você está muito ansioso, tem TOC ou problemas com alimentação. Exemplos incluem Sertralina, Fluoxetina e Escitalopram.
- Antipsicóticos: Ajudam a reduzir sintomas psicóticos e são usados em casos de esquizofrenia, psicose, e até mesmo em casos de ansiedade grave. Exemplos incluem Risperidona, Olanzapina e Quetiapina.
- Remédios para dormir e tranquilizantes: Indicado para pessoas com muita dificuldade para dormir ou que estão constantemente estressadas e ansiosas. Exemplos incluem Zolpidem, Diazepam e Alprazolam.
- Estabilizadores de humor: Se você tem mudanças drásticas de humor, será tratado com estabilizadores de humor. Eles ajudam a manter o humor mais estável, especialmente se você tem transtorno bipolar. Exemplos incluem o Lítio e o Ácido Valproico.
Grupos de apoio
Participar de grupos de autoajuda e apoio não são a primeira linha de tratamento para transtornos de saúde mental graves, mas auxiliam na melhoria dos sintomas de diferentes maneiras.
Esses grupos oferecem suporte emocional, compartilhamento de recursos e dicas para lidar com a condição.
Eles também ajudam a combater o sentimento de isolamento que muitas vezes acompanha os problemas de saúde mental.
ECT e outras terapias de estimulação cerebral
Em casos mais graves, quando outros tratamentos não funcionaram, a eletroconvulsoterapia (ECT) e outras formas de estimulação cerebral são consideradas como alternativas à psicoterapia.
Esses procedimentos envolvem o envio de correntes elétricas para o cérebro para induzir mudanças que podem melhorar os sintomas.
A Cannabis medicinal como tratamento para transtornos mentais
O sistema endocanabinoide é um sistema do nosso corpo que contribui para a regulação de sentimentos, humor e cognição.
Disfunções nesse sistema estão associadas ao desenvolvimento de transtornos mentais graves, como esquizofrenia, depressão e síndrome do pânico.
Recentemente, descobriu-se que substâncias que interagem com esse sistema, como os canabinoides da Cannabis, atuam em certas áreas do nosso cérebro, como o córtex pré-frontal medial, a amígdala e o hipocampo.
Essas interações afetam a maneira como neurotransmissores como o GABA e o glutamato são transmitidos.
Também influenciam o funcionamento de sistemas importantes, como o hipotálamo, a hipófise e as glândulas suprarrenais, o sistema imune e a capacidade do cérebro de se adaptar e mudar ao longo do tempo.
Quando se trata dos efeitos específicos que essas substâncias têm em nossa mente, o canabidiol é o mais destacado, sendo utilizado para tratar ansiedade e até a depressão.
Tais efeitos decorrem de sua interação com receptores específicos para a serotonina, um neurotransmissor relacionado ao bem-estar emocional.
Já o THC (outro componente da cannabis) age de forma diferente, ativando os receptores CB1 no cérebro, possuindo também benefícios interessantes a serem considerados.
Há evidências de que o uso de canabidiol e THC, combinados, está relacionado a níveis menores de ansiedade e depressão em algumas pessoas.
O uso de CBD isolado, em particular, ajuda a aumentar os níveis de anandamida no corpo, bloqueando a enzima responsável por sua quebra, conhecida como amida hidrolase de ácidos graxos (FAAH).
Isso, por sua vez, resulta em efeitos anti-inflamatórios, antipsicóticos e antidepressivos.
Em termos de efeitos colaterais, a Cannabis medicinal tem efeitos colaterais mínimos, sem incidência de complicações a longo prazo, diferentemente da psicocirurgia.
Quais estudos comprovam a eficácia da Cannabis para transtornos mentais?
Até o momento, além de um estudo de caso conduzido em 1995, onde foi observado que 1500 mg de CBD administrados durante 26 dias foram benéficos para a esquizofrenia resistente ao tratamento, existem estudos clínicos relevantes.
Os pesquisadores de um estudo, publicado em 2012, realizaram um ensaio clínico randomizado duplo-cego com 42 pacientes esquizofrênicos que nunca usaram antipsicóticos.
Durante as pesquisas, eles descobriram algo intrigante: a intensidade dos sintomas que os pacientes experimentavam estava relacionada com baixos níveis de anandamida no líquido cerebrospinal.
A anandamida é um neurotransmissor endocanabinoide importante na regulação da dor, do humor e da cognição.
Assim, havia evidências de que o bloqueio da quebra da anandamida reduziu comportamentos psicóticos induzidos por anfetaminas e fenciclidina em roedores.
Para conformar isso, os pacientes selecionados foram tratados com 600-800 mg/dia de CBD oral ou o antipsicótico amisulprida durante 4 semanas.
Ao final do estudo, ambos os tratamentos se mostraram seguros e levaram a melhorias clínicas, sem diferenças significativas entre eles.
No entanto, o grupo que recebeu CBD apresentou um perfil de efeitos colaterais mais favorável.
Além disso, o canabidiol aumentou os níveis de anandamida.
A revisão sistemática “The Impact of Cannabidiol on Psychiatric and Medical Conditions” relata um estudo controlado por placebo, em que os pacientes receberam CBD oral (1.000 mg/dia) ou placebo, em combinação com sua medicação antipsicótica existente.
Após 6 semanas de tratamento, o grupo que recebeu CBD apresentou níveis mais baixos de sintomas psicóticos positivos em comparação com o grupo placebo.
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Conclusão
Embora muitos estudos apontem a psicocirurgia como bem-sucedida, é importante observar que essas pesquisas geralmente envolvem um número limitado de pacientes, limitando nosso entendimento a respeito.
No entanto, mais da metade dos pacientes tratados parecem apresentar melhorias em sua qualidade de vida e capacidade de realizar tarefas diárias.
É evidente que essas cirurgias não são específicas para uma única condição.
Elas podem, portanto, ser eficazes para tratar uma variedade ampla de doenças que não respondem adequadamente a tratamentos farmacológicos convencionais.
Ainda assim, é necessário considerar todas as opções de terapias disponíveis, dado a alta incidência de efeitos colaterais e complicações associadas à psicocirurgia.
E, como você agora sabe, a Cannabis medicinal tem benefícios para a saúde mental que não devem ser ignorados, uma vez que seu uso é mais seguro e tão eficiente quanto a psicocirurgia.
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O melhor de tudo é que tais benefícios são obtidos com a presença mínima de efeitos colaterais, diferentemente da psicocirurgia.
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