Conhecido pelo estilo “bad boy”, o lutador de MMA (sigla para artes marciais mistas) Nate Diaz, 34, surpreendeu o público em agosto de 2019, num treino aberto antes do UFC 241, quando acendeu na frente de todos um cigarro de maconha. O episódio fomentou discussão sobre o uso recreativo da erva e a política de doping no esporte, mas esse debate mudou quando o atleta explicou que a proposta ali era outra: o cigarro tinha apenas CBD (canabidiol).
O uso de canabis medicinal foi um dos pilares do processo de preparação de Diaz, que havia ficado distante do UFC por três anos. O lutador explicou que apostava no CBD para lidar com as fortes dores decorrentes do treinamento.
Entre os lutadores profissionais, Diaz tem sido um dos grandes defensores do uso de cannabis para basicamente três finalidades: alívio de dores, controle de ansiedade e auxílio no sono. Ele é um dos entusiastas de balas de CBD, que têm crescido em popularidade entre boxeadores e praticantes de MMA.
Lesão cerebral pós-traumática
Segundo reportagem do site “World Boxing News”, as balas de CBD também podem ajudar atletas que estejam em tratamento de vício em drogas ou os que tiverem sido acometidos por lesão cerebral pós-traumática.
“Sofri com a depressão desde que eu era criança. Lutei com isso por toda a minha vida, e os médicos prescreveram diferentes tipos de antidepressivos. Eu queria me matar, mas por sorte a planta me salvou. Por que isso não pode ser vendido para o mundo? Precisamos parar com isso. Precisamos nos juntar e salvar vidas”, disse o ex-boxeador Shannon Briggs, 48, ao portal britânico “UPI”.
A lista de lutadores que pleiteiam a liberação do uso de cannabis medicinal também inclui nomes como Jessie Magdaleno, Ferdinand Kerobyan e Teogimo Lopez, por exemplo. Outros nomes do esporte também são entusiastas das balas de CBD, mas não falam sobre isso de forma tão aberta.
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