Em pesquisa sobre Cannabis, 91% dos adultos consumiram em busca de saúde e bem-estar; 62% preferem Cannabis a produtos farmacêuticos
Uma nova pesquisa realizada pela empresa de pesquisa de mercado e consultoria Harris Poll descobriu que 91% dos adultos com mais de 21 anos que já consumiram Cannabis o fizeram para fins de saúde e bem-estar.
As descobertas oferecem importantes conclusões que revelam as atitudes das pessoas em relação à Cannabis e ao desejo de saúde e bem-estar holísticos.
75% dos americanos dizem que preferem soluções holísticas em vez de produtos farmacêuticos para tratar um problema médico quando possível.
62% das pessoas dizem que prefeririam usar Cannabis em vez de produtos farmacêuticos para tratar um problema médico.
De acordo com a pesquisa realizada on-line entre quase 2.000 adultos americanos com mais de 21 anos, as principais razões pelas quais os americanos consomem Cannabis incluem:
para relaxar (52%)
para ajudar com o sono (49%)
para reduzir o estresse (44%)
para reduzir a ansiedade (41%)
À medida que a legalização da Cannabis continua varrendo os Estados Unidos, as crenças e comportamentos em torno do consumo estão mudando para se tornarem mais comuns e inclusivos para pacientes e consumidores que dependem dela para uma variedade de necessidades de saúde e bem-estar – desde ajudar a aliviar cólicas menstruais e artrite até apoiar estresse e problemas de sono.
Número de pacientes de Cannabis medicinal
Um outro estudo descobriu que o número de pacientes inscritos em programas de Cannabis medicinal aumentou quatro vezes entre 2016 e 2020.
Desde 1996, 37 estados legalizaram o uso de Cannabis medicinal e 18 legalizaram o uso recreativo de Cannabis para adultos. O conflito em curso entre a legalização estadual e a restrição federal cria insegurança médica e jurídica para usuários e médicos.
Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Michigan analisaram dados de registro do programa de Cannabis medicinal de Washington, DC e 35 estados para descrever tendências recentes no licenciamento de Cannabis medicinal nos Estados Unidos.
Os autores descobriram que, entre 2016 e 2020, o número nacional de pacientes inscritos em programas de Cannabis medicinal aumentou de 678.408 em 2016 para 2.974.433 em 2020.
A dor crônica foi a condição de qualificação mais comum relatada pelos pacientes, representando 60,6% de todos os dados disponíveis.
O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) foi a segunda condição de qualificação mais comum relatada pelo paciente, respondendo por 10,6% do total de dados.
Os autores observam que essas condições eram mais comuns em estados que permitiam somente o uso médico, enquanto os estados que permitem o uso recreativo relataram porcentagens comparativamente mais altas de pacientes relatando esclerose múltipla, artrite e náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia.
De acordo com os autores, suas descobertas destacam o valor da regulamentação federal e estadual alinhada da Cannabis.
Eles observam que alterar a designação do cronograma federal 1 para Cannabis ofereceria oportunidades para criar regulamentação que melhoraria as políticas estaduais e rotulagem e testes de potência; esclareceria discrepâncias legais e médicas; e garantiria treinamento adequado para funcionários de dispensários e profissionais de saúde.
No Brasil, o único acesso legalizado à Cannabis é com fins medicinais. Para dar início ao tratamento, o primeiro passo é marcar uma consulta com um médico que utilize o tratamento canabinoide.
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