Claudia Haubman Salvador, 39, encontrou no óleo de cannabis o medicamento sem efeitos colaterais negativos para tratar as crises epilépticas e de ausência da Martina.
“Martina tinha por volta de dois anos e meio de vida, quando começou a tomar o óleo da cannabis. Hoje, aos cinco anos de idade, tenho certeza de que fiz a melhor escolha para a saúde e bem-estar da minha menina. Se antes ela sofria com os efeitos colaterais do medicamento de farmácia, agora está completamente livre desse pesadelo.
Os primeiros sintomas apareceram quando ela era uma bebê de seis meses. Notamos que tinha algo de errado com a saúde da Martina porque, do nada, ela ficava vesguinha por alguns segundos. Logo, seu olhar voltava ao normal, como se nada tivesse acontecido. O problema é que isso se repetia várias vezes ao longo de um mesmo dia. E nos dias seguintes também.
Antes do óleo de cannabis, minha filha sofria com as crises epilépticas
Meu marido e eu a levamos para uma consulta com um médico oftalmologista, que afirmou ser um problema comum de visão, o astigmatismo. Não ficamos convencidos e nem satisfeitos com tal resposta, então, buscamos outra opinião.
A segunda oftalmologista suspeitou de algum problema neurológico e nos encaminhou para uma especialista. Minha filha passou por vários exames, até que um eletroencefalograma apontou a causa do problema: epilepsia. Martina ficava vesguinha por ter algum mau funcionamento no cérebro, causado pela emissão de sinais, descargas e ou impulsos elétricos incorretos.
Consequentemente, minha filha tinha o que os médicos chamam de ‘crise de ausência’, ou seja, um tipo de crise epiléptica caracterizada por uma perda súbita e temporária da consciência. Era como se, de repente, ela se desconectasse de tudo, ainda que estivesse acordada. Parecia que Martina ficava ‘fora do ar’ por alguns segundos.
Esse diagnóstico explicava o comportamento da minha filha. Nunca me esquecerei de um vídeo que fizemos da Martina brincando com o irmão mais velho, por exemplo. Nele, dá para notar direitinho o momento em que ela fica ‘fora do ar’. Aconteceu assim: Martina estava brincando quando, de repente, ficou com o olhar vago, virado para cima e para o horizonte. Na gravação, eu até brinquei dizendo que Martina estava ignorando o irmão. Só depois é que pude entender que minha menina estava imersa em mais uma de suas crises.
Indicaram um anticonvulsivo fortíssimo para minha filha
A neurologista explicou o quadro de saúde da Martina e receitou um remédio muito forte como única possibilidade de tratamento, um anticonvulsivo. Como mãe, eu fiquei nervosa, aliás, apavorada! Não queria dar um remédio tão forte para uma criança tão pequena. Decidi, então, postergar o início do tratamento, enquanto pesquisava mais sobre as condições de saúde da minha filha.
Nesse intervalo, Martina teve outra crise diante dos meus olhos. Desta vez, foi algo ainda mais assustador! Minha filha perdeu a consciência, ficando completamente imóvel, mas com seu corpinho todo tremendo. Depois, dormiu por várias horas seguidas. E, quando acordou, teve crises de vômito.
Corremos com ela para o hospital. Minha filha foi internada e passou três dias sob supervisão médica. Ali mesmo, com apenas um ano e meio de idade, Martina recebeu sua primeira dose de anticonvulsivo. Não tivemos escolha: medicaram a nossa filha com o remédio que eu tanto temia, e assim seguimos para casa. O futuro de Martina estava incerto porque não sabiamos até quando ela precisaria desse medicamento. Talvez, por toda sua vida.
Minha filha teve uma hepatite medicamentosa antes de adotar o óleo de cannabis
Por sorte ou coincidência, naquela mesma semana, eu tinha uma consulta marcada com um médico de medicina integrativa, profissional que trabalha com o foco de cuidar do paciente como um todo. A consulta era para mim, mas acabei contando sobre o caso da minha filha. Ele me aconselhou procurar um neurologista que trabalhasse com remédios à base de cannabis, uma abordagem mais natural para Martina, como me explicou.
O problema é que moramos em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, e o neurologista atende em Florianópolis, Santa Catarina. Guardei a indicação, mas segui com o tratamento convencional na Martina por mais sete meses. Até que fizemos alguns exames de rotina nela e levamos um susto com os resultados: Martina estava com uma hepatite medicamentosa. Isso apontava uma inflamação no fígado, em decorrência do uso de drogas, ou seja, um dos possíveis efeitos colaterais negativos do anticonvulsivo.
Como eu poderia continuar com o tratamento que supostamente ajudava minha filha a não ter crises epilépticas, mas, ao mesmo tempo, fazia tão mal para a saúde dela? Fiquei imaginando o que mais aconteceria a longo prazo. Não tive dúvidas: coloquei toda a minha família no carro e pegamos a estrada rumo à Florianópolis.
As propriedades da cannabis reorganizaram a saúde de Martina
O neurologista olhou os exames da Martina e me tranquilizou, dizendo que as propriedades da cannabis iriam reorganizar a saúde dela, inclusive tratariam o fígado prejudicado. Com todas as orientações do especialista, demos início ao desmame do anticonvulsivo de farmácia e começamos o tratamento com canabidiol.
Em pouquíssimo tempo, vimos os resultados: Martina nunca mais teve crises epilépticas e de ausência, sua imunidade ficou bem forte, a ponto dela não pegar um resfriado sequer. Até uma dermatite persistente, que a fazia se coçar por uma noite inteira, desapareceu. Por fim, repetimos o exame do fígado, que constatou que o órgão estava saudável outra vez. Se havia alguma dúvida sobre a eficiência do tratamento medicinal com cannabis, isso ficou para trás.
De tão entusiasmada com os resultados positivos na saúde da Martina, passei a usar o óleo da planta para fortalecer a minha e a imunidade do meu filho também. E, sempre que posso, pesquiso sobre o tema e converso com outras mães. Acho importantíssimo tratar nossos filhos com o melhor que há na medicina e na ciência! A cannabis veio para revolucionar a medicina. E o melhor: sem causar efeitos colaterais negativos!
Martina está com cinco anos de idade, crescendo cheia de saúde e de alegria. Ela adora brincar com suas bonecas e dançar ballet. Sinto um alívio muito grande por ver minha filha se desenvolvendo tão bem! Ela nunca mais ficou ‘fora do ar’, pelo contrário, é uma menina ativa e bem esperta! Faço tudo que for preciso pelos meus filhos e sinto, aqui no peito, a certeza de que apostar e confiar nos benefícios da cannabis foi a melhor decisão que tomei! Meu coração de mãe está tranquilo e feliz.
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