A obesidade infantil é uma dos problemas de saúde mais subestimados e, estranhamente, tratado até com indiferença pela sociedade.
Pelo menos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) está alerta e vem tratando do tema com a seriedade que ele merece, por meio de uma série de orientações para profissionais de saúde.
A entidade estima que existam no mundo cerca de 41 milhões de crianças com menos de 5 anos de idade acima do peso ideal.
Um número até certo ponto alarmante, não só pela quantidade de crianças, mas pela pouca idade em que elas se encontram com sobrepeso.
O primeiro aspecto a se considerar ao abordar a obesidade infantil é que essa é uma condição limitante.
A criança obesa se vê impedida de realizar diversas atividades e, principalmente, de brincar e socializar em virtude do seu excesso de peso.
Temos certeza de que não é isso que você quer para seus filhos ou para os filhos das pessoas de quem você mais gosta.
Dessa forma, fica o convite para prosseguir na leitura deste conteúdo em que vamos traçar um panorama da obesidade infantil e mostrar de que maneira o canabidiol (CBD) pode ajudar a eliminá-la.
O que é a obesidade infantil?
A obesidade infantil é um problema extremamente preocupante porque os quilos extras muitas vezes colocam as crianças no caminho de problemas de saúde que antes eram considerados problemas dos adultos.
Exemplos disso são a diabetes, a pressão alta e o colesterol alto. Além disso, a obesidade infantil também pode levar a criança a ter uma baixa autoestima e depressão.
Classificada no CID 10 com o código E66, a obesidade infantil se caracteriza quando uma criança de até 12 anos apresenta peso acima de 15% para a média da idade.
Embora seja um problema de saúde com evidência física, ele também tem forte ligação com fatores comportamentais e ambientais.
Pode não parecer, mas esse é um problema de saúde grave em escala global e que afeta, sobretudo, crianças em países em desenvolvimento. Trata-se de uma condição que está ligada essencialmente a dois fatores: a alimentação e a falta de atividade física.
Além dos problemas sociais que a doença causa, como discriminação e bullying, a obesidade tem graves consequências para a vida adulta. Afinal, crianças obesas tendem a desenvolver doenças crônicas como diabetes e problemas cardiovasculares, sem contar outros que afetam a formação dos ossos e o risco de acidentes.
Sendo um problema mundial e que atinge sobretudo países em desenvolvimento, naturalmente, as crianças brasileiras estão entre as mais afetadas, como veremos a seguir.
A obesidade infantil no Brasil
Vale ressaltar que nem todas as crianças que possuem alguns quilos a mais estão acima do peso. Algumas crianças naturalmente são maiores e mais pesadas do que as outras.
Além disso, as crianças normalmente carregam quantidades diferentes de gordura corporal nos vários estágios de desenvolvimento.
Portanto, apenas a aparência da criança não será determinante para avaliar se a criança é obesa, e sim o IMC.
O índice de massa corporal (IMC), fornece uma diretriz de peso em relação à altura, mas vale ressaltar que o IMC é um ferramenta e cada criança deve ser consultada com um médico.
Já que o médico pode utilizar gráficos de crescimento, o IMC e, se necessário, outros testes para ajudá-lo a descobrir se o peso da criança pode apresentar problemas de saúde.
No Brasil, de acordo com dados da OMS, 12,4% dos meninos e 9,4% das meninas de até 12 anos estão acima do peso. Em 2019, o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional revelou números ainda mais preocupantes:
- 16,33% das crianças brasileiras entre 5 e 10 anos estão acima do peso
- 9,38% delas estão obesas
- Outros 5,22% tem obesidade grave
- Entre os adolescentes, 18% estão com sobrepeso, enquanto 9,53% são obesos e 3,98% portadores de obesidade grave.
Há motivos de sobra para ligar a luz de alerta para a questão da obesidade infantil que, como tal, exige a participação da sociedade e, principalmente, de mães e pais.
Isso porque, para combatê-la, é fundamental em primeiro lugar educar as famílias no sentido de estimulá-las a adotar hábitos saudáveis para todos os seus membros.
Afinal, crianças são o espelho dos pais e, em uma casa onde os adultos se alimentam mal e são sedentários, as chances de uma criança se tornar obesa são sempre maiores.
O papel dos pais na educação alimentar das crianças
Como vimos, a obesidade infantil é uma doença que tem como principais causas a má alimentação e a falta de atividades físicas.
Diante disso, o primeiro passo para prevenir esse problema é, sem dúvida, estimular as crianças a se alimentarem de forma saudável e praticar atividades físicas regularmente.
O que nem todo mundo sabe é que esse processo deve começar desde os primeiros meses de vida do bebê.
Isso porque os primeiros anos são fundamentais para o desenvolvimento do ser humano e, nesse sentido, é importante que as crianças aprendam a se alimentar adequadamente desde cedo.
Nesse sentido, a Organização Mundial da Saúde (OMS) traz uma série de orientações para auxiliar os pais nessa missão.
Veja algumas delas:
- Oferecer aos seus filhos alimentos saudáveis e nutritivos;
- Incentivar a prática de atividades físicas;
- Ensinar as crianças a controlarem o consumo de alimentos;
- Evitar que as crianças consumam alimentos industrializados e/ou fast food;
- Não permitir que as crianças se alimentem enquanto estão vendo TV ou usando algum tipo de dispositivo eletrônico;
- Garantir que as crianças tenham uma boa noite de sono.
Quais são as causas da obesidade infantil?
A princípio, muitos fatores – geralmente em conjunto – aumentam o risco da criança ficar com excesso de peso, entre eles:
- Dieta e alimentação: Comer regularmente alimentos ricos em calorias como fast foods e doces.
- Falta de exercício físico: Crianças que não fazem muito exercício têm maior probabilidade de ganhar peso porque não queimam as calorias ingeridas.
- Falta de sono: A qualidade do sono pode ser um importante fator para a obesidade infantil. Estudo da Harvard Medical School mostra que o horário de descanso está sincronizado com o relógio biológico da criança.
- Fatores familiares: Se a criança pertence a uma família de pessoas com excesso de peso, ela pode estar mais propensa a engordar. Isto é especialmente verdade em um ambiente onde alimentos com alto teor calórico estão sempre disponíveis e a atividade física não é incentivada.
- Fatores psicológicos: O estresse pessoal, parental e familiar pode aumentar o risco de obesidade de uma criança. Algumas crianças comem demais para lidar com seus problemas e emoções, como o estresse, ou para combater o tédio.
- Fatores socioeconômicos: As famílias em algumas comunidades têm recursos limitados e acesso limitado à uma alimentação balanceada. Como resultado, elas podem comprar alimentos ricos em gorduras e açúcares, como refeições congeladas, bolachas e biscoitos. Além disso, as pessoas que vivem em bairros de baixa renda podem não ter acesso a um lugar seguro para se exercitar.
- Alguns remédios: Alguns medicamentos prescritos podem aumentar o risco de desenvolver obesidade.
Como visto acima, basicamente, a obesidade em crianças tem as mesmas causas da que se verifica em adultos.
Portanto, é o desequilíbrio entre calorias ingeridas na dieta e o gasto energético que leva uma pessoa a acumular gordura corporal além dos limites considerados saudáveis.
Por outro lado, a própria OMS admite que certas mudanças culturais em escala global vêm afetando os hábitos das crianças, levando-as à obesidade. Uma delas é a adoção de dietas pobres em vitaminas, fibras e minerais essenciais e ricas em gorduras e açúcares.
Juntamente a esse fator, há também uma sensível redução de atividades que induzem a criança a consumir calorias.
Embora não haja prova científica a respeito, é consenso que, hoje, elas tendem a andar mais de carro e a se divertir jogando videogame e assistindo vídeos.
A genética também conta, afinal, filhos de pais acima do peso têm mais chance de se tornarem obesos. Embora esse fator possa ser prevenido, ele exerce influência porque, quando o sobrepeso têm raízes genéticas, se torna mais difícil de controlar.
Obesidade infantil na Pandemia
Desde o início da pandemia, especialistas vêm alertando para o fato de que a obesidade infantil tende a aumentar em decorrência das medidas de isolamento social.
Isso porque, com as crianças em casa, elas têm mais tempo para ficar sedentárias e acabam consumindo alimentos não saudáveis com mais frequência.
Em outras palavras, durante a pandemia as crianças ficaram mais tempo em casa, sentadas e deitadas, geralmente na frente de uma tela.
Outro problema é que, sem aula e sem brincar com os amiguinhos, as crianças tendem a se sentir mais isoladas e gastam menos energia.
Com isso, é comum que as crianças desenvolvam alguns problemas relacionados não só à sua alimentação, mas também na queima de calorias. Pois, com tanto tempo em isolamento, as crianças ficaram mais ansiosas e descontaram algumas de suas frustrações na comida.
As escolas fechadas e os aspectos ambientais e comportamentais fizeram com que elas estivessem muito mais tempo paradas e consumindo alimentos ricos em açúcares e gorduras
Como resultado, isso se torna um desafio para os profissionais que atuam no tratamento da obesidade infantil.
Já que o desafio aumenta a partir do momento que cada vez mais crianças comem as chamadas calorias vazias, que não possuem nenhum valor nutricional e possuem altos índices de gordura e açúcares.
Fatores de risco para o desenvolvimento de obesidade infantil
Para definir o melhor tratamento para obesidade infantil é preciso descobrir quais os possíveis fatores relacionados ao problema.
Segundo especialistas, o fator genético pode contribuir de 20 a 90% da variação do IMC de uma pessoa, mas isso só ocorre quando o estilo de vida é favorável ao ganho de peso.
Já os fatores externos, relacionados principalmente ao consumo exagerado de alimentos ricos em açúcar e gordura e ao sedentarismo, contribuem para o desenvolvimento da obesidade infantil.
O estudo IDEFICS (Identificação e prevenção de efeitos induzidos por dieta e estilo de vida em crianças e recém-nascidos), feito pela European Childhood Obesity Group (ECOG), é uma referência sobre os fatores de risco da obesidade em crianças.
Nele, é estipulado o chamado “protocolo de intervenção”, pelo qual a obesidade deve ser evitada e controlada a partir de seis fatores:
- Aumento nos níveis de atividade física diária
- Diminuição das horas diárias em frente à televisão
- Aumento no consumo de frutas e vegetais
- Aumento do consumo de água
- Fortalecimento das relações entre pais e filhos
- Estabelecimento de padrões de duração de sono adequados
Um aspecto que vale ressaltar nesse protocolo de ação é que ele não recomenda a redução na ingestão de alimentos gordurosos ou de doces.
Sendo assim, o que fica implícito é que a obesidade é um problema que surge em função da falta de orientação e de apoio e estímulo a atividades mais produtivas e saudáveis.
Principais sinais e sintomas da obesidade infantil
Além do peso corporal excessivo, os sinais e sintomas típicos da obesidade infantil incluem:
- A falta de ar;
- Fadiga;
- Aumento da transpiração;
- Apneia do sono e ronco;
- Dor nas articulações;
- Erupções e irritações da pele;
- Estrias nos quadris, abdômen e costas (embora estas também possam ocorrer em crianças não obesas);
- Escurecimento da pele ao redor do pescoço e em outras áreas do corpo;
- Tecido gorduroso na área do peito (que pode ser particularmente desafiador para os meninos);
- Refluxo gastroesofágico (também chamado de refluxo ácido);
- A puberdade precoce nas meninas;
- Atraso na puberdade dos meninos.
E embora a obesidade infantil possa se manifestar desde muito cedo em função da genética, essa é uma condição que, em geral, é desenvolvida com o tempo. Isso porque crianças com disfunções hormonais ou que usam remédios à base de corticoides podem vir a se tornar obesas.
Portanto, se uma criança fizer parte do grupo de risco, com comportamento contrário às diretrizes IDEFICS, são maiores as chances de ela desenvolver obesidade.
Nesse caso, o primeiro sinal é o aumento de peso, que pode acontecer em um curto período de tempo (em questão de semanas) ou evoluir mais lentamente.
Qual o perigo da obesidade infantil?
A obesidade infantil é um dos maiores desafios de saúde pública no Brasil, afinal, o Ministério da Saúde calcula que, em 2025, pelo menos 11,3 milhões de crianças tenham excesso de peso.
Como você viu nos tópicos anteriores, a obesidade infantil representa uma séria ameaça à saúde de uma criança, principalmente por causa dos seus desdobramentos.
Crianças que ficam acima do peso por muito tempo têm mais chances de se tornarem diabéticas crônicas. Se isso acontecer, elas dependerão para o resto da vida de doses de insulina.
Além disso, o sobrepeso tem importante impacto no desenvolvimento do sistema músculo esquelético. Sendo assim, crianças obesas são mais suscetíveis a enfrentarem problemas articulares, nos ligamentos, tendões e na coluna vertebral.
Cabe ressaltar que, para detectar se uma criança está com sobrepeso ou obesidade, é preciso calcular o Índice de Massa Corporal (IMC).
No caso, as regras que se aplicam são diferentes daquelas usadas para o IMC de pessoas adultas. Para saber como calcular o IMC infantil, você pode acessar esta página da Biblioteca Virtual em Saúde.
Como saber se meu filho está no peso certo?
Embora o cálculo do IMC seja o método oficial para diagnosticar obesidade em crianças, é importante saber que existem outras formas de identificar esse problema.
Uma delas é a chamada “avaliação antropométrica”, que usa parâmetros como a altura e a circunferência da cintura para determinar se uma pessoa está obesa, no peso ideal ou abaixo do peso.
Outro método bastante utilizado na avaliação das crianças é a chamada “ Avaliação do percentual de gordura corporal”. Nesse tipo de análise, é feita uma estimativa da quantidade de gordura que uma pessoa tem no corpo.
Para isso, é utilizado um equipamento que faz a medição da espessura das camadas de gordura em vários pontos do corpo.
Com base nessa informação, é possível determinar o percentual de gordura corporal total e classificar o estado nutricional da criança.
Portanto, deve-se evitar classificações baseadas apenas em aspectos visuais.
Muitas vezes uma criança não tem obesidade e é taxada como um indivíduo obeso. Por isso, deve-se tomar cuidado com esse tipo de julgamento sem dados.
Quais são os tipos de obesidade infantil?
Os pediatras costumam dividir a obesidade infantil em dois grandes grupos: obesidade central ou abdominal e obesidade generalizada.
A obesidade central é aquela em que as gorduras se concentram na região da barriga. Esse tipo de gordura é considerado mais perigoso, pois está ligado a um maior risco de problemas cardiovasculares, como hipertensão e colesterol alto.
Já a obesidade generalizada é aquela em que as gorduras se distribuem pelo corpo de forma mais uniforme.
Embora esse tipo de obesidade seja menos perigoso do que a obesidade central, também representa um risco para a saúde das crianças.
Qual é a importância de tratar a obesidade infantil?
Crianças acima do peso têm mais dificuldade em levar uma vida normal, fora os diversos riscos à saúde que o excesso de gordura corporal traz.
Por exemplo, no futuro, pode ocorrer uma série de condições de saúde na vida da criança obesa, entre eles:
- Hipertensão;
- Diabetes;
- Gordura no fígado;
- Doenças cardíacas;
- Dores nas articulações;
- Menor expectativa de vida;
- Má formação da estrutura óssea.
Além disso, crianças obesas podem enfrentar problemas emocionais estimulados pela relação com o peso. Elas também costumam enfrentar problemas de cunho psicológico, de relacionamento e até disfunções alimentares, como anorexia e bulimia.
Sendo assim, pais devem permanecer alertas e, ao menor sinal de ganho de peso, procurar orientação de um pediatra para tomar as medidas no sentido de controlá-lo.
E se meu filho foi diagnosticado com obesidade infantil?
Se seu filho foi diagnosticado com obesidade ou está acima do peso, adotar algumas medidas pode ajudar seu filho a alcançar e manter um peso saudável.
Se seu filho não estiver atualmente acima do peso, as mesmas medidas podem ajudar a prevenir a obesidade ao longo da vida.
Além disso, adotar um estilo de vida saudável como uma família não irá melhorar apenas a saúde de seu filho, mas a de todos os membros da família. Sendo assim, algumas medidas que podem ser tomadas são:
Assegure-se de que seu filho faça exercícios físicos: Além de queimar calorias, a atividade física fortalece os ossos e músculos da criança.
Além disso, pode ajudar na qualidade de sono, ao adormecer e descansar de forma mais saudável, e pode melhorar seu humor e aumentar sua energia.
Os especialistas recomendam que as crianças tenham entre 150 e 300 minutos por semana de atividade física moderadamente intensa. Como por exemplo, andar de bicicleta, brincar de esconde-esconde, pular corda, aulas de dança ou artes marciais, entre outros.
Servir alimentos saudáveis: Concentre-se em servir alimentos saudáveis como frutas, vegetais, grãos integrais, sementes, nozes e proteínas magras. Enfatize especialmente frutas e vegetais frescos.
Em contrapartida, você deve cortar alimentos processados como biscoitos, bolachas, fast food e refeições congeladas, tudo isso pode ser rico em açúcar, gordura e calorias.
Além disso, envolva seus filhos na preparação de refeições saudáveis e faça com que eles se sintam parte disso. Como resultado, a criança ficará mais interessada em manter a alimentação saudável.
Limite as bebidas adoçadas: Sucos prontos de frutas e refrigerantes podem ser ricos em calorias e baixos em nutrientes, e podem encher seu filho, tornando difícil para ele comer os alimentos que o manterão saudável e satisfeito entre as refeições.
Façam as refeições juntos: Tente evitar a TV, computador ou jogos na hora das refeições, o que pode encorajar a comer demais e distrair as crianças de seus sinais de saciedade. E tente fazer com que todos na casa comam a mesma coisa.
Não faça seu filho comer demais: Permita que eles comam até se sentirem cheios, e depois não os force a “limpar o prato”. Pois, isso pode ensinar as crianças a ignorar os sinais de saciedade.
Lembre-se, as crianças não precisam de tanta comida quanto os adultos. Por isso, o tamanho das porções deve ser menor e, se elas disserem que estão cheias, você não deve obrigá-las a comer mais, mesmo que sobre comida no prato.
Assegure-se de que seu filho tenha um sono de boa qualidade: Não dormir o suficiente pode levar ao aumento de peso, aumentando os níveis do hormônio responsável pelo apetite.
Muito pouco sono também pode privar seu filho da energia para se exercitar durante o dia e estimular o desejo de alimentos açucarados.
Para ajudar seu filho a ter uma boa noite de sono, sirva sua última refeição pelo menos duas horas antes de dormir. Além disso, limite o tempo da tela à noite, escureça as luzes e tenha uma rotina noturna consistente.
Ensine práticas para aliviar o estresse: O estresse pode causar ganho de peso enfraquecendo o autocontrole, levando crianças (e adultos) a se acalmarem através da alimentação e causando mudanças hormonais que aumentam o ganho de peso.
A ioga infantil, exercícios respiratórios, meditação ou projetos de arte podem ajudar a acalmar a mente e o corpo.
Seja consistente (mas deixe espaço para exceções): Consistência é fundamental! Hábitos diários de alimentação saudável e exercícios físicos são importantes para o sucesso a longo prazo.
Entretanto, isso não significa que seu filho não possa desfrutar de alimentos calóricos em ocasiões especiais ou tirar alguns dias de folga do exercício físico se ele estiver cansado ou não se sentir bem.
O que você faz a maior parte do tempo é o que importa, pequenas exceções não farão mal à criança.
Limite o tempo de tela: Passa muito tempo na frente das telas pode dificultar o controle do peso. A OMS recomenda que crianças maiores de dois anos não tenham mais de duas horas de tempo de tela por dia.
Pratique o envio de mensagens positivas: Como pais, deve-se ter muito cuidado com o que é falado sobre o peso das crianças.
Por exemplo, não foque no peso da criança e sim no incentivo de hábitos saudáveis e em maneiras que você, como família, possa promover um estilo de vida saudável.
Evite ser crítico em relação a seu próprio corpo diante de seus filhos, o que pode levá-los a desenvolver o mesmo estigma sobre o seu corpo.
Dicas para apoiar seu filho com obesidade
É importante que os pais desempenhem um papel de amor e apoio na criação de todas as crianças, mas especialmente se seu filho estiver enfrentando problemas de autoestima ou de autoconfiança por ser obeso.
Para apoiar seu filho, tente aumentar sua confiança elogiando seus sucessos e habilidades, e evite comentar sobre o corpo, aparência ou peso de seu filho.
Tente ajudar seu filho a reconhecer todos os seus pontos fortes e características positivas que não têm nada a ver com a aparência física.
Pois, vivemos em uma sociedade tão focada na aparência que muitas crianças não percebem que elas são importantes ou tem algo de valor além de sua aparência.
Ajude as crianças a ver que sua força vêm de seus talentos, de suas contribuições para a sociedade, de suas relações positivas.
Também é muito importante que você não encoraje seu filho a fazer dieta, pular refeições ou passar fome. Crianças em crescimento precisam de uma nutrição sólida. Por isso, se concentre em comportamentos afirmativos e não na privação.
Forneça refeições saudáveis e lanches cheios de frutas coloridas, vegetais, grãos, proteínas magras e gorduras saudáveis.
Outra dica é incentivar a atividade física brincando com seu filho ao ar livre, ou incentivar a prática de atividades focadas no movimento, como esportes, artes marciais, dança, natação, entre outros.
Como funcionam os tratamentos da obesidade infantil?
O objetivo do tratamento é simples: diminuir o IMC do paciente. A forma como esse objetivo será alcançado é que é mais complexa. Por isso, os tratamentos para obesidade infantil devem ser feitos de forma multidisciplinar, ou seja, envolvendo várias especialidades médicas.
Além disso, há várias opções de tratamento para a obesidade infantil e o sobrepeso. Quanto maior o grau de excesso de peso, maior a gravidade da doença.
As crianças devem ser abordadas individualmente e conforme a idade, uma vez que cada uma pode apresentar diferentes fatores que aumentam seu risco para obesidade.
Isso significa que, além do pediatra, a criança obesa também pode ser acompanhada por um nutricionista e um psicólogo.
O objetivo dessa abordagem é tratar não só os fatores físicos relacionados à obesidade, mas também os aspectos emocionais e comportamentais.
Quanto maior o grau de excesso de peso, maiores são os riscos e complexidade da doença. Algumas das principais e mais eficientes formas de tratar a obesidade infantil são:
- Alimentação saudável: As crianças devem consumir frutas, legumes e vegetais, alimentos integrais, carnes magras e muita água.
- Prática de atividade física: O incentivo à atividade física na infância pode fazer com que a pessoa mantenha esses hábitos no futuro, evitando a obesidade ao longo da vida.
- Medicamentos: Quando a obesidade é associada a fatores clínicos, pode ser iniciado o tratamento farmacológico. Contudo, é preciso ter em mente que somente um médico deve prescrever medicamentos e eles não substituem a adoção de hábitos saudáveis.
- Cirurgia: Em caso de obesidade mórbida e após tentativas de emagrecimento por vias naturais, adolescentes podem se submeter à cirurgia bariátrica. Como todo procedimento cirúrgico, oferece riscos, e normalmente os efeitos são a longo prazo.
Além disso, o tratamento da obesidade infantil deve ser feito de forma gradativa e acompanhado de perto pelos pais ou responsáveis.
Inicialmente, o objetivo é fazer com que a criança reduza o peso em cerca de cinco por cento do seu peso atual. A partir daí, o pediatra irá avaliar se é necessário continuar o tratamento para que a criança alcance um peso normal.
O uso de medicamentos à base de CBD no tratamento da obesidade infantil
Em certos casos, a obesidade pode chegar a um ponto em que fica difícil de controlar sem o uso de medicamentos ou só com medidas profiláticas.
Por outro lado, certos fármacos usados no controle do peso e para inibir o apetite podem trazer efeitos colaterais severos, ainda mais porque a maioria deles é recomendada somente para adultos.
Nesse aspecto, o canabidiol (CBD) pode ser uma escolha segura, considerando seus poucos efeitos adversos e sua eficácia.
O que é CBD?
Não é de hoje que a humanidade conhece o canabidiol e suas muitas propriedades terapêuticas.
Estima-se que ele seja cultivado para fins medicinais há, pelo menos, 6 mil anos.
Não há registros históricos, mas acredita-se que as primeiras mudas tenham surgido por volta de 10 mil anos na Ásia.
Portanto, esse fitocanabinoide obtido a partir das plantas da família cannabaceae é um velho conhecido nosso.
A subespécie mais conhecida, a Cannabis Sativa L., seria pela primeira vez descrita em termos científicos por Carolus Linnaeus em 1753.
No entanto, de forma até surpreendente, a Cannabis passaria a ser estudada mais a sério somente a partir dos anos 1960.
Nessa época, o químico pesquisador (e celebridade científica) Raphael Mechoulam faria uma descoberta incrível, isolando pela primeira vez o CBD e comprovando sua relação com o sistema endocanabinoide.
Desde então, uma verdadeira revolução tomou curso na medicina e seus desdobramentos se fazem sentir até os dias atuais.
Para que serve o CBD?
Destacamos a descoberta do sistema endocanabinoide porque os efeitos medicinais do CBD só podem ser compreendidos se entendermos como ele funciona.
Sua função primordial é manter o corpo humano em equilíbrio.
Em outras palavras, ele é responsável por garantir a homeostase, a condição na qual o organismo funciona na plenitude de suas capacidades.
O sistema endocanabinoide trabalha a partir de uma rede de receptores, que ligam os canabinoides que nós produzimos internamente a diversos órgãos e tecidos.
O CBD atua em sinergia com esses endocanabinoides, ajudando-os a cumprir suas funções e a restaurar a homeostasia.
Ele é uma espécie de coadjuvante dos neurotransmissores anandamida e 2-AG, dois dos principais endocanabinoides que o corpo humano produz naturalmente.
A enorme influência que o sistema tem em diversos processos orgânicos explica de certa forma como e porque o CBD pode ser indicado para tratar de tantas doenças.
Como o CBD é usado no tratamento da obesidade infantil?
No caso da obesidade, inclusive a infantil, o canabidiol vem a ser um poderoso aliado para auxiliar na perda de peso.
Isso porque ele age em três frentes, contribuindo assim para a eliminação de gordura corporal e redução do IMC.
Primeiramente, apoiando o metabolismo, ao auxiliar o trabalho das mitocôndrias, espécie de “geradores” das células e que convertem açúcar e gordura em energia.
Outra frente de atuação do CBD é como agente regulador dos níveis de insulina, o que ajuda a queimar gordura de forma indireta.
Por último, o canabidiol é um poderoso moderador de apetite, contribuindo decisivamente para reduzir a ingestão de calorias.
Além da eficácia, o canabidiol apresenta, ainda, uma vantagem adicional, que o torna indicado para tratar da obesidade infantil: seus poucos efeitos adversos.
Veja a seguir porque isso acontece e quais desses efeitos são esperados em um tratamento contra a obesidade.
Efeitos colaterais do CBD
A ciência tem feito descobertas incríveis a respeito do CBD, ainda que não haja estudos considerados definitivos e que sustentem sua utilização em massa.
De qualquer forma, tudo leva a crer que esse dia não tarda em chegar, principalmente se considerarmos que já há pesquisas que apontam para seus poucos efeitos adversos.
Afinal, como sugere o estudo Cannabidiol Adverse Effects and Toxicity, os efeitos colaterais têm mais a ver com a dose de CBD e das interações com outros fármacos e substâncias.
Isso sem contar os diversos casos de pacientes que obtiveram cura ou conseguiram controlar doenças até então resistentes aos tratamentos convencionais.
Um desses casos é o da jovem Hagatha Souza.
Diagnosticada com epilepsia refratária, ela só encontrou alívio depois de recorrer ao CBD, o qual se destacou não só pela eficácia mas pelos efeitos adversos mínimos.
Essa percepção é endossada pelo neurologista Ibsen Thadeo Damiani, segundo o qual vale a pena apostar no CBD em virtude da sua baixíssima toxicidade.
Pesquisas que indicam a eficácia do CBD no tratamento contra obesidade
A pesquisa científica sobre o CBD avança a passos largos, inclusive as que buscam comprovar sua eficácia ao controlar a obesidade.
Um estudo de destaque nesse campo é o Phytocannabinoids: Useful Drugs for the Treatment of Obesity? Special Focus on Cannabidiol.
Nele, os autores chegam a importantes conclusões a respeito de como o canabidiol age no sentido de induzir à perda de peso, destacando seu papel na redução da resistência à insulina:
“A partir dos dados existentes, podemos concluir que o CBD tem potencial promissor como agente terapêutico e pode ser eficaz no alívio dos sintomas de resistência à insulina, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica”.
Outro estudo, este de caráter mais abrangente, sugere que o canabidiol pode ajudar na perda de peso em seres humanos a partir dos resultados de testes em roedores:
“A administração por 14 dias, com doses de 2,5 ou 5 mg / kg, reduziu o ganho de peso em ratos. Este efeito pode ser inibido pela co-administração de um antagonista CB2R”.
O que é preciso para comprar medicamentos à base de CBD no Brasil?
O canabidiol passou a integrar a lista de substâncias de uso controlado no Brasil em 2015, quando a Anvisa publicou a RDC Nº 3, retirando-o do rol de entorpecentes.
A partir disso, o órgão máximo de vigilância sanitária brasileiro publicaria outras normas no sentido de disciplinar os processos de fabricação, distribuição e venda de medicamentos e outros produtos com CBD.
Nesse contexto, a compra de remédios à base desse composto é condicionada à apresentação de receita médica, de acordo com a RDC 660, regulamentação mais recente.
Isso se aplica tanto para quem adquiri-los nos estabelecimentos brasileiros quanto de empresas estrangeiras.
Sendo assim, para fazer a solicitação de importação no site da Anvisa, é indispensável apresentar a prescrição feita por um profissional.
Para encurtar o caminho, o portal Cannabis & Saúde mantém sempre atualizada uma lista com os mais capacitados médicos prescritores de CBD.
Marque sua consulta pelo link acima. A dica é procurar os médicos pela patologia a ser tratada, o sistema irá selecionar vários médicos para você escolher o que melhor te atende.
Após obter a receita com o médico prescritor, outra dica é perguntar para o seu médico o contato no Brasil da empresa que importa o produto que ele receitou. Normalmente estas empresas realizam todo o trâmite de aprovação na Anvisa, importação, desembaraço e entrega do produto na casa do paciente.
Estratégias que os pais podem adotar para o incentivo de bons hábitos
Ter bons hábitos (não só alimentares) é essencial para que nossas crianças passem a ter uma vida mais saudável a longo prazo.
Para fazer isso, é fundamental que os pais sejam bons exemplos.
Uma das principais estratégias é conversar com as crianças sobre a importância dos hábitos saudáveis, explicando de forma simples e objetiva o porquê de adotá-los.
Também é importante oferecer refeições balanceadas e variadas, incluindo frutas, legumes e verduras em todos os pratos.
Além disso, deve-se incentivar a prática de atividades físicas e a realização de lanches saudáveis, como frutas, castanhas ou iogurte.
Por fim, é preciso ter cuidado com o consumo excessivo de bebidas açucaradas, fast food e outros.
Veja mais algumas dicas abaixo:
Seja firme, ainda que a criança não queira comer
Embora saibamos que dizer “não” para nossas crianças nem sempre seja fácil, às vezes isso se faz necessário.
Afinal, todos nós queremos o bem de nossos pequenos. Por isso mesmo, você como adulto deve saber separar os “nãos” que são importantes para o desenvolvimento deles.
Se a criança não quer se alimentar da forma correta, é preciso fazer incentivos positivos mesmo que ela não goste de determinado alimento.
Você não deve simplesmente obrigá-lo, mas fazê-lo entender que aquilo será positivo de alguma forma para ela.
Os pais sob nenhuma hipótese devem ameaçar as crianças ou forçá-las a comer e sim explicar a importância daquele alimento para a sua saúde.
No entanto, não confunda isso com uma barganha: oferecer vantagens como ter mais tempo para jogar videogame se comer algo não é algo positivo a longo prazo.
Faça uma apresentação atraente dos alimentos
Crianças geralmente têm um bom senso de estética, ou seja, elas percebem bem quando os alimentos estão bonitos.
Por isso, é importante fazer uma apresentação atraente dos alimentos, de forma que eles fiquem mais dispostos a comê-los.
Uma dica é deixar alimentos como frutas sempre à mostra, preferencialmente de uma forma em que a mistura das cores chame a atenção.
Como você deve saber, crianças gostam de coisas coloridas e por isso, misturar frutas verdes, amarelas e vermelhas podem chamar a atenção delas.
Além disso, invista também no uso de frutas e legumes não convencionais na sua cozinha. A curiosidade é o primeiro passo para que elas se sintam à vontade para experimentar algo.
Nesse sentido, que tal separar uma ou duas vezes no mês para comprar uma fruta exótica? Tenho certeza que eles vão gostar da experiência, ainda que o gosto não seja sempre dos melhores.
Por fim, você também pode utilizar formas diferentes para os alimentos, como cortá-los em pedaços mais pequenos ou em formato de desenhos.
Evite barganhar
Barganhar muitas vezes é uma atitude eficaz, mas nem sempre é a melhor forma de educar uma criança.
Por isso, um dos grandes erros que os pais podem fazer com os filhos na alimentação é barganhar. Afinal, isso acaba criando uma relação negativa entre o alimento e a criança.
É importante você explicar para ele que determinado alimento é importante para a saúde, mas não deve obrigá-lo a comer se ele não quiser.
Além disso, também é importante não utilizar alimentos como recompensa ou castigo. Essa relação pode ser muito prejudicial para a criança e afetar seu comportamento futuramente.
Incentive novas modalidades de atividades físicas
Uma criança não deve ficar restrita a atividades monótonas ou apenas um tipo de esporte. Nesse sentido, é importante incentivar a criança a experimentar novas modalidades de atividades físicas.
Isso porque, além de ser bom para a saúde, isso também pode ser uma forma de socialização e interação com outras crianças.
Você pode, por exemplo, levá-lo para brincar no parque, andar de bicicleta ou até mesmo fazer alguma atividade juntos em casa.
O importante é que ele se divirta e mantenha-se ativo e com o corpo em movimento.
Dê o exemplo, participe do processo
Participar do processo é importante. Afinal, as crianças enxergam nos pais um exemplo a ser seguido.
Assim, se você quer que seu filho coma de forma saudável, é importante dar o exemplo na sua casa. Isso significa ter uma alimentação balanceada e rica em nutrientes, além de praticar atividades físicas regularmente.
Além de dar o exemplo, é importante que você o envolva no processo.
Por isso, incentive-o a cozinhar junto com você ou até mesmo a fazer alguma atividade física juntos.
Isso irá ajudá-lo a compreender a importância de uma alimentação saudável e também será uma forma de vocês se divertirem juntos.
Façam passeios em família
Fazer passeios em família também é muito importante pois, além de ser um momento para relaxar e se divertir, isso também irá ajudar na socialização da criança.
Passeios em família podem ser uma ótima oportunidade para a criança se exercitar e, consequentemente, manter o corpo em movimento.
Além disso, esses passeios também são uma ótima forma de vocês se conectarem e desfrutarem de um momento juntos.
Comemore cada conquista
Quantas vezes você se sentiu mais feliz por comemorar alguma conquista pessoal?
Com as crianças não é diferente – elas também se sentem motivadas a continuar lutando e superando os desafios quando veem que estão sendo reconhecidas pelas suas conquistas.
Por isso, é importante comemorar cada vitória, por mais pequena que ela seja.
Isso pode ser uma forma de incentivá-lo a manter o foco e, consequentemente, a obter bons resultados.
Busque entender as necessidades e sentimentos da criança
Por fim, outro ponto importante é buscar entender as necessidades e sentimentos da criança.
Isso significa estar atento aos sinais de que ela pode estar se sentindo obrigada a comer determinado alimento ou que não está gostando de alguma atividade física.
Assim, você poderá conversar com ela e buscar uma solução que seja satisfatória para ambos.
Levar esses pontos em consideração pode te ajudar a lidar com a obesidade infantil da forma mais eficiente possível. Lembre-se sempre de que o importante é o bem-estar da criança e, para isso, é necessário um esforço conjunto da família.
Como prevenir a obesidade infantil?
Para a maioria das crianças, o excesso de peso é o resultado de padrões alimentares pouco saudáveis (muitas calorias) e pouca atividade física. Como estes hábitos são estabelecidos na primeira infância, os esforços para prevenir a obesidade devem começar cedo.
Vale ressaltar que a perda de peso não é uma boa abordagem para a maioria das crianças pequenas, uma vez que seu corpo está crescendo e se desenvolvendo.
Ou seja, crianças acima do peso não devem fazer dieta, a menos que um médico supervisione por razões médicas. Pois, uma dieta restritiva pode não fornecer a energia e os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento normal da criança.
O protocolo IDEFICS deixa claro que a prevenção da obesidade infantil está diretamente relacionada à adoção de hábitos saudáveis. Assim sendo, os pais devem estimular seus filhos a praticarem atividade física, sempre orientadas por um profissional.
Em outras palavras, a estratégia mais importante para prevenir a obesidade infantil é através de comportamentos alimentares saudáveis, atividade física regular e diminuição do sedentarismo.
Estas estratégias preventivas fazem parte de um estilo de vida saudável que deve ser desenvolvido durante a primeira infância.
Por exemplo, as refeições e lanches saudáveis proporcionam nutrição para as crianças em crescimento enquanto modelam comportamentos e atitudes alimentares saudáveis.
O aumento da atividade física reduz os riscos à saúde e ajuda a controlar o peso. A educação nutricional ajuda as crianças pequenas a desenvolver uma consciência de boa nutrição e hábitos alimentares saudáveis para toda a vida.
Conclusão
A obesidade infantil precisa ser tratada com seriedade, afinal, trata-se de um distúrbio que pode gerar complicações que vão se refletir na vida adulta.
Nesse caso, o fator tempo é decisivo para evitar que a criança tenha problemas mais graves de saúde ou que tenha sua expectativa de vida reduzida precocemente.
O CBD é um poderoso aliado, mas, no Brasil, ainda há barreiras a serem superadas no sentido de popularizar seu uso medicinal.
Uma delas é o preconceito de uma parte da sociedade que insiste em defender que a expansão do cultivo é sinônimo de aumento na criminalidade.
A questão mais importante é que, sem matéria-prima nacional, as empresas farmacêuticas brasileiras precisam importar Cannabis semi-elaborada.
Além de encarecer o preço do medicamento, isso impede que todo um mercado se desenvolva, retardando o crescimento da economia.
Você pode fazer a sua parte para mudar esse quadro, mantendo-se a par do que acontece na comunidade científica e dos recentes avanços legislativos.
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