Na prática médica, os efeitos colaterais são onipresentes. Eles frequentemente influenciam as decisões terapêuticas tanto dos profissionais de saúde, quanto dos pacientes.
Esses efeitos têm sido um ponto de interesse para filósofos e pesquisadores da área da saúde, que os utilizam para destacar questões na pesquisa e na prática clínica contemporâneas.
No entanto, as definições técnicas de ‘efeito colateral’ variam entre as autoridades médicas.
A preocupação com os efeitos secundários indesejáveis e prejudiciais é compartilhada por pacientes e médicos, já que tais efeitos contribuem para aproximadamente 128.000 mortes a cada ano.
Apesar de termos uma compreensão intuitiva do quão preocupantes são os efeitos secundários, existem estratégias para minimizar seus impactos negativos, as quais serão abordadas neste artigo.
Prossiga com a leitura para descobrir mais sobre:
- O que é efeito colateral?
- Todos os medicamentos têm efeitos colaterais?
- Quais são os efeitos colaterais mais comuns em medicamentos?
- Os efeitos colaterais são sempre prejudiciais?
- Os efeitos colaterais são temporários ou podem persistir durante todo o tratamento?
- Como posso reduzir os efeitos colaterais de um medicamento?
- Quando devo procurar ajuda médica para os efeitos colaterais?
- A Cannabis medicinal possui efeitos colaterais no tratamento de doenças?
- Benefícios terapêuticos da Cannabis medicinal
- Como iniciar um tratamento à base de Cannabis medicinal?
O que é efeito colateral?
De acordo com a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), um efeito colateral refere-se a um resultado não intencional que ocorre em uma dosagem normal devido às propriedades farmacológicas.
Médicos e pesquisadores geralmente descrevem efeitos colaterais como efeitos secundários, ou como todas as reações não planejadas de uma terapia.
Todos os tipos de medicamentos, sejam prescritos, de venda livre ou complementares, têm o potencial de desencadear efeitos colaterais.
Anualmente, aproximadamente 230.000 brasileiros são hospitalizados devido a problemas associados aos seus medicamentos, incluindo efeitos colaterais.
Embora a maioria desses efeitos possa ser controlada, alguns podem ter gravidade alarmante e, em casos extremos, levar à morte.
Qual a diferença de reações adversas e efeitos colaterais?
Um efeito colateral é caracterizado por qualquer resultado não intencional que ocorra em uma dosagem normal devido às propriedades farmacológicas.
Dentro da descrição da OMS, é reconhecida a possibilidade de efeitos colaterais positivos.
Embora comumente associemos ‘efeito colateral’ a algo negativo, existem casos conhecidos de efeitos colaterais benéficos.
Por exemplo, certos medicamentos podem ter efeitos positivos previsíveis, porém, desencadear esses efeitos não é o objetivo principal da administração desses medicamentos.
Por outro lado, as “reações adversas” são respostas indesejadas e prejudiciais a um medicamento, podendo ocorrer independentemente da dose administrada.
Essas reações são mais abrangentes do que os efeitos colaterais, podendo incluir desde respostas alérgicas até efeitos inesperados e potencialmente perigosos.
Enquanto os efeitos colaterais são efeitos gerais específicos dos fármacos, as reações adversas promovem exclusivamente respostas negativas a um medicamento, sendo imprevisíveis e variando em gravidade.
Todos os medicamentos têm efeitos colaterais?
Todos os remédios têm o potencial de gerar efeitos secundários indesejados.
Por exemplo, certos antibióticos podem desencadear reações alérgicas em cerca de 5% da população, como erupções na pele.
No entanto, identificar se a reação é decorrente do medicamento ou da própria doença nem sempre é simples.
Além disso, as interações com outros medicamentos que uma pessoa está utilizando podem complicar ainda mais o quadro.
Essas interações podem ocorrer entre remédios prescritos, de venda livre ou complementares.
De acordo com a OMS, aproximadamente 60% dos brasileiros usam medicamentos complementares pelo menos uma vez ao ano.
Há quem acredite que esses produtos sejam mais seguros por serem naturais, porém, essa crença nem sempre procede.
Alguns remédios à base de plantas podem ter impacto no corpo tão significativo quanto os medicamentos convencionais, podendo também gerar efeitos colaterais indesejados.
Quais são os efeitos colaterais mais comuns em medicamentos?
Qualquer tipo de medicamento, seja prescrito, de venda livre, terapia alternativa, à base de ervas, complementar ou suplemento vitamínico, pode acarretar efeitos adversos.
Para obter a aprovação da Anvisa, ou um órgão similar em outro país, os fabricantes de medicamentos precisam listar todos os efeitos adversos conhecidos do produto.
Esses efeitos adversos devem ser reportados, investigados em testes clínicos com humanos e inclusos na bula da medicação.
Tais efeitos podem surgir da não conformidade ou falta de adesão, quando o paciente não segue as instruções do médico.
Os efeitos adversos dos medicamentos tendem a ser mais comuns quando alguém começa a usar um medicamento, para de usá-lo ou quando há mudanças na dosagem.
Muitos medicamentos, especialmente aqueles que afetam o sistema nervoso central, como alguns analgésicos, antialérgicos, antidepressivos e medicamentos para dormir, podem causar sonolência como efeito secundário.
Outro efeito colateral frequente é a náusea ou vômito. Alguns medicamentos podem irritar o revestimento do estômago ou afetar os receptores responsáveis pelo controle do vômito, levando a esses sintomas desagradáveis.
Os medicamentos também podem afetar o trato gastrointestinal, causando diarreia, constipação ou desconforto abdominal.
Erupções cutâneas, coceira, inchaço, dificuldade para respirar e anafilaxia são exemplos de reações alérgicas que podem ocorrer em resposta a certos medicamentos.
Os medicamentos também podem impactar os níveis de certas substâncias no sangue, como o açúcar, os níveis de potássio e sódio, entre outros, levando a desequilíbrios e complicações.
Há medicamentos que podem influenciar a pressão sanguínea e a frequência cardíaca, resultando em hipertensão, hipotensão ou arritmias cardíacas.
Não devemos nos esquecer dos efeitos colaterais que impactam o sistema nervoso, como tontura, dor de cabeça, alterações de humor, ansiedade e tremores.
Por fim, alguns medicamentos podem ter efeitos colaterais específicos relacionados a órgãos específicos, como toxicidade hepática, renal ou pulmonar.
Os efeitos colaterais variam de pessoa para pessoa?
Cada indivíduo responde aos medicamentos de maneira diferente.
Fatores como idade, genética, estado de saúde atual, outros medicamentos em uso e até mesmo diferenças no estilo de vida podem influenciar a maneira como alguém reage a um determinado medicamento.
Enquanto uma pessoa pode tolerar um medicamento sem apresentar nenhum efeito colateral perceptível, outra pode experimentar uma série de reações adversas ao mesmo medicamento.
Sendo assim, os efeitos adversos podem variar consideravelmente entre os pacientes.
Eles podem ser classificados como leves, moderados ou graves, com alguns pacientes experimentando apenas efeitos colaterais leves ou até mesmo nenhum, enquanto outros podem enfrentar efeitos mais severos.
Por isso, os médicos levam em consideração as diferenças individuais ao prescrever medicamentos.
Os efeitos colaterais são sempre prejudiciais?
Os efeitos colaterais nem sempre são prejudiciais. Na verdade, em certos casos, podem até ter impactos positivos.
Embora o termo “efeito colateral” seja frequentemente associado a efeitos adversos indesejados, há situações em que esses efeitos podem ser benéficos.
Um exemplo é o tratamento para catarata, que visa impedir a progressão da doença.
No entanto, algumas pessoas experimentam uma melhora na visão como um efeito colateral positivo do tratamento.
Como já mencionado, existe uma distinção entre efeito colateral e efeito adverso.
Enquanto um efeito adverso refere-se a um efeito indesejado, um efeito colateral pode ser tanto positivo, quanto negativo.
Os efeitos colaterais são temporários ou podem persistir durante todo o tratamento?
Os efeitos colaterais dos medicamentos podem variar entre os indivíduos e ao longo do tempo.
Para a maioria das pessoas, os efeitos colaterais são temporários e diminuem com o passar dos dias ou semanas após o início do tratamento.
Para outras, por outro lado, esses efeitos adversos podem persistir, afetando a qualidade de vida a longo prazo.
No entanto, avanços na medicina têm resultado em medicamentos mais seguros e com menor incidência de efeitos colaterais graves em comparação com décadas anteriores.
Atualmente, muitos pacientes podem manter os mesmos medicamentos por anos com poucos efeitos colaterais perceptíveis, ou mesmo sem nenhum.
Geralmente, quando os efeitos colaterais ocorrem, é comum que se manifestem nas primeiras semanas de tratamento, à medida que o corpo se adapta à substância.
No entanto, em uma parcela da população, os efeitos colaterais podem persistir ao longo do tratamento, afetando a rotina diária e a qualidade de vida.
Problemas renais, por exemplo, podem se manifestar mesmo após anos de término do medicamento.
A persistência dos efeitos colaterais pode variar de acordo com a sensibilidade individual, a condição médica específica e a interação do medicamento com o organismo de cada paciente.
Portanto, um acompanhamento médico para monitorar e gerenciar os possíveis efeitos colaterais ao longo do tratamento pode prevenir complicações.
Como posso reduzir os efeitos colaterais de um medicamento?
Medicamentos prescritos são essenciais para curar doenças, aliviar dores e controlar condições de longo prazo.
Contudo, mesmo cumprindo sua função, ocasionalmente trazem efeitos colaterais indesejáveis.
É importante não descartar automaticamente um medicamento, especialmente se ele for crucial para o tratamento de uma condição de saúde.
No entanto, também não se deve aceitar reações desagradáveis sem questionar.
Há múltiplos fatores que influenciam os efeitos colaterais, não se limitando apenas à medicação em si.
Pequenas mudanças no estilo de vida, evitando certos alimentos ou substâncias como o álcool, podem minimizar esses impactos.
Por exemplo, se um antidepressivo traz bem-estar, mas causa ganho de peso, é necessário se atentar mais para um plano nutricional e exercícios.
Alguns remédios, como os para colesterol e anticoagulantes, podem interagir negativamente com a toranja ou alimentos ricos em vitamina K.
Além disso, certos medicamentos podem aumentar sua sensibilidade ao sol, demandando o uso de protetor solar ou roupas protetoras ao ar livre.
Realizar pesquisa sobre o próprio medicamento é uma atitude inteligente.
Ler o rótulo e todas as instruções da prescrição, além de buscar informações em fontes confiáveis na internet, contribui para a prevenção de efeitos colaterais.
Conversar com pessoas com condições semelhantes também é útil.
Caso saiba de outro medicamento com menos efeitos colaterais, é recomendável discutir essa opção com o médico ou farmacêutico.
Contudo, nunca suspenda ou ajuste a dosagem sem a orientação do médico, especialmente em casos de condições graves.
Quando devo procurar ajuda médica para os efeitos colaterais?
Você não está se sentindo bem e há uma preocupação sobre se os sintomas estão relacionados aos efeitos colaterais de um novo medicamento ou a outras causas.
Os efeitos colaterais dos medicamentos, mesmo aqueles de venda livre, podem variar de sintomas leves a efeitos mais graves, como problemas respiratórios ou danos no fígado.
Os efeitos colaterais podem surgir por várias razões, incluindo mudanças na dosagem, interações medicamentosas ou quando múltiplos medicamentos são tomados regularmente para tratar várias condições médicas.
Quando se trata de saúde, é preciso confiar em profissionais experientes para diagnosticar questões médicas.
Agendar uma consulta e discutir suas preocupações com seu médico pode oferecer a clareza necessária sobre a situação.
Eles podem avaliar se há razões reais para preocupação e ajudar a aliviar suas incertezas.
No entanto, há casos em que a consulta médica se torna ainda mais importante, como, por exemplo:
- Se você experimentar efeitos colaterais graves, como dificuldade para respirar, dor no peito, inchaço, sangramento incomum ou sintomas neurológicos graves, procure a emergência imediatamente.
- Se os efeitos colaterais persistirem mesmo após dias ou semanas do início do tratamento ou afetando suas atividades diárias, é importante consultar seu médico para avaliar a situação.
- Caso você note uma mudança abrupta nos efeitos colaterais, como aumento repentino na gravidade ou surgimento de novos sintomas, isso pode indicar uma reação adversa que requer atenção médica.
Posso interromper um medicamento se estiver enfrentando efeitos colaterais?
Não é aconselhável interromper um medicamento devido a efeitos colaterais sem consultar um médico.
No entanto, em situações de reações graves e emergenciais, interrompa o uso enquanto busca por atendimento médico.
Nestes casos extremos, a interrupção pode ser necessária para evitar danos maiores.
Se os efeitos colaterais estão afetando sua qualidade de vida, é importante entrar em contato com seu médico para discutir suas preocupações.
O médico poderá avaliar a situação, fazer ajustes na dosagem, trocar o medicamento ou oferecer alternativas adequadas ao seu caso específico.
Interromper abruptamente um medicamento pode acarretar problemas adicionais, como piora dos sintomas ou recorrência da condição original.
Portanto, é sempre recomendável buscar orientação antes de fazer qualquer alteração na medicação prescrita.
A Cannabis medicinal possui efeitos colaterais no tratamento de doenças?
A utilização da Cannabis medicinal, particularmente o canabidiol (CBD), demonstrou-se segura e promissora, conforme evidenciado por um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2018.
Este relatório destaca o valor terapêutico do CBD, reconhecendo sua segurança e boa tolerância em pacientes.
Os canabinoides presentes na planta interagem de maneira positiva com o sistema endocanabinoide do corpo humano, oferecendo efeitos terapêuticos em diversas condições de saúde.
Importante salientar que o CBD, enquanto medicamento, demonstrou não apresentar efeitos adversos significativos.
Também não há registros de mortes ou overdose após o uso de canabidiol.
Esse dado respalda ainda mais sua viabilidade como opção terapêutica para várias condições médicas.
Paralelamente, outros compostos da Cannabis podem até ser utilizados como uma forma de prevenir efeitos colaterais do tratamento de outras condições, como é o caso do THC para pacientes que fazem quimioterapia.
O uso destes canabinoides pode amenizar os efeitos adversos comuns em tratamentos para o câncer e AIDS, como náuseas, falta de apetite e vômitos.
Um estudo intitulado Exploring the use of Cannabis as a substitute for prescription drugs in a convenience sample avaliou o uso da Cannabis como substituto para medicamentos prescritos.
Este estudo analisou percepções de pacientes sobre a Cannabis medicinal em comparação com outros remédios prescritos.
Realizaram-se entrevistas qualitativas com 25 indivíduos usuários de Cannabis medicinal.
Três temas principais emergiram no contexto do uso da Cannabis medicinal:
- A comparação entre a Cannabis medicinal e outros medicamentos (melhores efeitos ou menos efeitos colaterais em comparação com medicamentos prescritos e a melhoria na qualidade de vida);
- A substituição da Cannabis por outros medicamentos;
- A influência da percepção política sobre a Cannabis medicinal no seu uso (incluindo estigma, custos e falta de orientação sobre seu uso).
Os resultados indicam que os pacientes consideram a Cannabis como uma alternativa viável aos opioides e outros medicamentos prescritos por ser mais segura e com menos efeitos colaterais indesejáveis.
Efeitos colaterais mais comuns da Cannabis medicinal
A Cannabis tem sido procurada por sua relativa segurança, mas como qualquer substância, pode desencadear alguns efeitos colaterais.
No entanto, esses efeitos são raros e frequentemente associados ao uso inadequado da planta ou interações medicamentosas.
Os efeitos colaterais mais comuns da Cannabis incluem sonolência, mudanças no apetite e diarreia.
Além disso, algumas pessoas relataram variações no peso corporal e discreta irritabilidade gastrointestinal ao utilizar extratos da planta.
Apesar disso, a incidência desses efeitos permanece baixa e, em muitos casos, podem ser evitadas com a supervisão médica adequada e seguindo as doses recomendadas.
É preciso lembrar que a Cannabis é geralmente bem tolerada pelo organismo e possui um perfil de segurança notável quando comparado a outros medicamentos.
A maioria dos estudos sugere que seus efeitos colaterais são leves e temporários, desaparecendo com a redução da dosagem.
É possível diminuir os efeitos colaterais no uso da Cannabis?
Reduzir os efeitos colaterais da Cannabis, quando eles raramente ocorrem, é perfeitamente possível.
Primeiramente, a escolha criteriosa do produto e a dosagem controlada limitam significativamente a incidência de efeitos colaterais.
Optar por produtos confiáveis e testados assegura a pureza, a concentração precisa dos compostos ativos e a ausência de contaminantes.
O método de consumo também pode influenciar nos efeitos secundários sentidos.
Vaporizar, em vez de fumar, reduz irritações na garganta e danos pulmonares.
Além destas estratégias, os usuários devem sempre consultar especialistas e estar atentos às suas reações pessoais para garantir um uso seguro da Cannabis.
A Cannabis medicinal pode interagir com outros medicamentos?
Os canabinoides podem influenciar as enzimas no fígado que metabolizam muitos medicamentos.
Portanto, não é incomum que ocorram interações, alterando os níveis desses medicamentos no sangue.
Os medicamentos podem ser afetados de forma que seus efeitos sejam potencialmente intensificados ou reduzidos.
Por exemplo, alguns estudos indicaram que a Cannabis pode aumentar os níveis sanguíneos de medicamentos como anticoagulantes, antidepressivos, antipsicóticos e alguns analgésicos.
Isso poderia levar a efeitos colaterais indesejados do medicamento.
Ao iniciar um tratamento com Cannabis, é preciso informar sobre todos os outros medicamentos que estiver tomando.
Somente assim, seu médico poderá oferecer orientações precisas, sobre a dosagem da Cannabis e qualquer interação potencial.
Benefícios terapêuticos da Cannabis medicinal
Os benefícios e efeitos adversos da Cannabis medicinal foram investigados por meio de um estudo envolvendo pacientes certificados para uso médico no Havaí.
A pesquisa, intitulada Therapeutic Benefits of Cannabis: A Patient Survey, obteve uma alta taxa de resposta de 94% entre seus participantes.
Notavelmente, 97% dos entrevistados utilizaram Cannabis principalmente para tratar dor crônica e ansiedade.
Dados dos pacientes entrevistados revelaram uma média de 64% na dor média.
Além disso, cerca de metade dos entrevistados destacou uma redução no estresse/ansiedade, enquanto quase metade (45%) relatou alívio da insônia.
Surpreendentemente, a maioria esmagadora dos pacientes (71%) não mencionou quaisquer efeitos adversos.
No entanto, 6% relataram experimentar tosse ou irritação na garganta, e 5% expressaram temor de repercussões legais, apesar da legalidade da Cannabis medicinal no Havaí.
Importante ressaltar que nenhum efeito adverso grave foi registrado.
Os achados apontam para a Cannabis como um tratamento seguro e eficaz para muitos pacientes que lidam com doenças como:
- Ansiedade;
- Autismo;
- Câncer;
- Dependência química;
- Depressão;
- Diabetes;
- Doença de Alzheimer;
- Doença de Crohn;
- Doença de Parkinson;
- Doenças reumáticas;
- Danos hepáticos;
- Dor de cabeça e outras dores;
- Endometriose;
- Enxaqueca;
- Epilepsia e convulsões;
- Esclerose Múltipla;
- Esquizofrenia;
- Fibromialgia;
- Insônia;
- Obesidade;
- Síndrome do pânico;
- Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC);
- Transtorno do estresse pós-traumático (TEPT).
- E muito mais!
Como iniciar um tratamento à base de Cannabis medicinal?
Os efeitos comprovados da Cannabis medicinal no controle da dor, redução de convulsões, alívio de náuseas e estimulação do apetite, levaram muitos pacientes a iniciarem um tratamento baseado na medicina canabinoide.
No entanto, encontrar um médico prescritor de Cannabis pode ser complicado, já que apenas 1% dos profissionais médicos no Brasil se dedicam aos estudos desta planta.
Por outro lado, o portal Cannabis & Saúde pode ser uma excelente fonte para localizar profissionais de saúde habilitados a prescrever esse tipo de tratamento.
Marcar uma consulta com um médico que tenha experiência e conhecimento nessa área permite avaliar as necessidades do paciente e criar um plano de tratamento personalizado.
Então, para marcar uma consulta com um médico prescritor de Cannabis, clique aqui e busque por profissionais qualificados para tratar sua condição.
A consulta médica com esses profissionais permitirá que você inicie seu tratamento de forma segura, visando o alívio dos sintomas e a melhoria da qualidade de vida.
Conclusão
A ocorrência de efeitos colaterais está intrinsecamente ligada à complexidade do corpo humano.
A criação de medicamentos direcionados a uma área específica do corpo, sem afetar outras partes, é uma tarefa desafiadora.
Além disso, o desenvolvimento de medicamentos sem efeitos colaterais enfrenta a complexidade da singularidade de cada indivíduo, já que não existem duas pessoas idênticas.
Mesmo medicamentos com mínimos efeitos colaterais podem promover reações adversas para algumas pessoas.
Novos avanços na Medicina buscam criar medicamentos com respostas similares, mas com poucos efeitos colaterais, como é o caso da Cannabis medicinal.
Embora ainda possa apresentar alguns efeitos secundários, seu uso demonstra ser consideravelmente mais seguro quando comparado a muitos medicamentos convencionais.
O uso da Cannabis visa minimizar as reações adversas e proporcionar um tratamento igualmente eficaz para os pacientes com diferentes condições.