Bernardo Bianchini Lopes, diagnosticado com autismo e TDAH, está passando por um significativo avanço em seu desenvolvimento e qualidade de vida. Sua mãe, Carol, compartilhou a jornada desafiadora que levou a essa mudança, destacando a introdução do Canabidiol como um ponto crucial.
A partir dos 3 anos, Carol começou a notar uma mudança no comportamento de Bernardo.
“Ele nasceu, e não percebemos nenhum problema. Inicialmente, o desenvolvimento físico dele foi absolutamente normal. Andou com 11 meses, balbuciava algumas palavras. No entanto, quando chegou a hora de falar, ele não falava, simples assim. Começamos também a perceber uma mudança no comportamento dele.”
A dificuldade para fechar um diagnóstico
“Ele começou a se tornar muito agressivo e destrutivo. Além de extremamente nervoso. Ele não conseguia se expressar e ficava muito irritado,” conta.
Apesar das visitas regulares ao pediatra e tentativas de diagnóstico, o problema parecia persistir e situação estava ficando fora de controle.
A pandemia de COVID-19 complicou ainda mais a situação, mas, em 2020, com Bernardo já com 5 anos, Carol decidiu buscar um diagnóstico mais aprofundado.
“Após um certo tempo, a escola também sugeriu que ele poderia ser autista. Então, começamos a investigação”, relembra.
Após o diagnóstico, Bernardo começou a tomar Risperidona e, eventualmente, outros medicamentos, mas a resposta foi insatisfatória.
“Foram nove trocas de medicação em um ano. Nada parecia resolver, só piorava”, explica Carol. A situação chegou a um ponto crítico quando a Risperidona causou efeitos colaterais que incluíam dificuldades motoras e fraqueza.
“Com o tempo, o medicamento estava fazendo com que meu filho ficasse completamente apático. Ele não conseguia segurar uma caneta, babava e não conseguia comer direito. Ele simplesmente ficava mole no sofá. Eu falei para a médica: ‘Gente, eu quero uma criança. Eu sei que ele é uma criança e quero vê-lo aprontando dentro de casa. Quero que ele mexa no armário, como fez agora, pegando meu chocolate. Quero que ele seja uma criança, não que fique sentado o tempo inteiro.'”
A descoberta da Cannabis medicinal para o Autismo
Foi então que Carol descobriu o potencial do Canabidiol. “Uma amiga, cuja filha é autista, já usava Canabidiol há dois anos. A filha dela tinha um nível de suporte mais alto que o do Bernardo, mas vi melhorias significativas.”
Com a ajuda da médica de Bernardo, Carol introduziu o Canabidiol junto com a Olanzapina. “A introdução foi gradual. A médica estava ajustando a dose aos poucos. Em janeiro do ano passado, fomos aumentando a dose até chegar à dose ideal.”
A adaptação ao Canabidiol não foi imediata. “Nos primeiros meses, parecia que o Canabidiol e a Olanzapina estavam brigando entre si. A situação piorou antes de melhorar.” Após um período de ajuste, Carol decidiu remover a Olanzapina, mantendo apenas o CBD.
“A partir de então, comecei a ver melhorias. Bernardo começou a segurar um lápis e a controlar melhor suas necessidades.”
Com o tempo, Bernardo apresentou avanços importantes. “Ele começou a ler e escrever, brincar de forma mais funcional e até foi ao cinema pela primeira vez. A mudança é notável”, afirma Carol.
A terapia ocupacional e a fonoaudiologia também desempenham um papel importante no desenvolvimento contínuo de Bernardo.
Carol observa que a medicação importada teve um impacto ainda mais positivo. “A diferença entre o Canabidiol nacional e o importado, para o Bernardo, foi significativa. O importado mostrou melhores resultados.”
Hoje, Bernardo toma apenas o Canabidiol e Ritalina para o TDAH. “Ele está com mais autonomia e conseguiu adaptar-se melhor na escola”, conclui Carol.
A jornada foi longa e cheia de desafios, mas a introdução do CBD trouxe uma nova esperança para a família. “Eu só tenho elogios a fazer. Ele parou de quebrar a casa inteira e é bem mais tranquilo. Ele come e dorme bem. Tem uma vida praticamente normal, dentro da nossa realidade. O Bernardo é o melhor de todos os meninos que eu conheço. É uma criança amorosa, que gosta de abraço. É um garoto maravilhoso.”
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Cannabis medicinal pode se revelar uma alternativa eficaz para o tratamento de condições como o autismo, proporcionando uma solução viável e com benefícios positivos para a qualidade de vida de crianças e suas famílias.
No entanto, a consideração do uso da Cannabis como tratamento deve ser realizada com cuidado e sempre sob a orientação de um profissional de saúde qualificado. É fundamental um acompanhamento médico especializado para assegurar tanto a segurança quanto a eficácia do tratamento.
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