Fundação do ator Michael J. Fox, parkinsoniano há 30 anos, elaborou um guia sobre o uso de Cannabis medicinal no tratamento da doença
Michael J. Fox é um daqueles casos de celebridades de Hollywood que são conhecidos tanto por seus sucessos no cinema quanto por seu ativismo social — e não dá para saber em qual área o ator é mais relevante.
Quando se pensa em Michael J. Fox, pode-se tanto lembrar dos clássicos filmes da trilogia “De Volta para o Futuro” (1985-1990), quanto de sua atuação pela conscientização sobre a doença de Parkinson, condição com a qual o ator foi diagnosticado em 1991, com apenas 30 anos, no auge de seu sucesso na indústria do cinema.
Aos poucos os memoráveis papéis de Michael J. Fox, parkinsoniano há mais de 30 anos, passaram a ficar em segundo plano por sua atuação na causa da saúde.
A Doença de Parkinson é apenas uma das condições clínicas que se enquadram na Síndrome Parkinsoniana, que compreende uma série de doenças que desencadeiam sintomas similares àqueles provocados pela Doença de Parkinson. Para elevar a conscientização sobre a doença, dia 4 de abril é realizado o Dia Nacional do Parkinsoniano.
No ano 2000, o ex-ator criou a Fundação Michael J. Fox para Pesquisa sobre Parkinson, e em 2010 recebeu um doutorado honorário pelo Instituto Karolinska, de Solno, na Suécia, por seu trabalho à frente de sua fundação.
Referência na área dos estudos e da conscientização sobre Parkinson, a Fundação Michael J. Fox é uma instituição respeitada na área, e suas pesquisas costumam impactar de forma relevante a comunidade científica.
Em estudo publicado em janeiro deste ano em parceria com a Universidade do Colorado, nos EUA, a fundação chegou a uma conclusão surpreendente: 70% das pessoas diagnosticadas com Parkinson nos Estados Unidos usam ou já usaram alguma forma de medicamento à base de Cannabis para tratar os sintomas relacionados à condição.
Tendo em vista esse número expressivo, a Fundação Michael J. Fox elaborou um guia completo (em inglês) sobre o uso de Cannabis medicinal no tratamento da doença de Parkinson. O documento pode ser baixado gratuitamente no site da fundação, mediante um simples cadastro.
Entre os pontos desenvolvidos pelo guia, estão a segurança e os efeitos da Cannabis medicinal (incluindo aí possíveis efeitos colaterais e interação com medicamentos convencionais); informações básicas sobre o que são os medicamentos à base de Cannabis, bem como qual o funcionamento dos fitocanabinoides; como tratar do assunto com seu médico; e um pequeno resumo sobre o que se sabe e o que ainda não se sabe nas pesquisas científicas sobre Cannabis medicinal.
Como os estudos sobre os benefícios médicos da Cannabis medicinal ainda são muito recentes, ainda não se estabeleceu um consenso científico em torno do assunto.
No entanto, diversos estudos indicam que os fitocanabinoides podem ser um caminho esperançoso no tratamento do Parkinson; e depoimentos de pacientes que já fazem uso da Cannabis medicinal corroboram com essa linha de pesquisa.
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