Quando falamos de pessoas autistas, ter um psiquiatra especialista em autismo e uma equipe multidisciplinar no tratamento pode fazer muita diferença.
Esses profissionais lidam diariamente com pacientes com diferentes níveis de autismo, o que por si só já os tornam mais gabaritados para indicarem os melhores tratamentos, bem como prescrever os medicamentos mais adequados, de acordo com a faixa etária, o nível e o tipo de autismo.
Além disso, muitos psiquiatras especialistas em autismo tem algo que vai muito além da vivência prática.
No caso, ter o contato com outros profissionais da área e das inovações em tratamentos para o autismo faz com que estes estejam muito mais preparados para atender aos seus pacientes e ministrar algum tratamento específico.
Se você quer entender melhor sobre como o auxílio deste especialista pode trazer melhoras na qualidade de vida de um autista, continue lendo! Nosso portal preparou este artigo para você entender melhor sobre as diferenças com relação a outros médicos.
Importância do diagnóstico médico do Autismo (TEA)
Embora ainda haja muito estigma em cima do autismo, sabe-se que há muitas pessoas que são capazes de conviver bem com esta condição através do tratamento correto.
Vale lembrar que o diagnóstico médico do Autismo quando feito nos primeiros anos de vida, possibilita aos pacientes uma melhor qualidade de vida mesmo que seu tipo de autismo seja de nível 2 ou 3 ou apresente dificuldades para seus pais e responsáveis.
Além disso, o diagnóstico médico do Autismo pode trazer mais facilidade para os pais, que terão de aprender a lidar com as características de seu filho e, através disso, decidir os rumos que terão com a criação da criança.
Quanto mais cedo o diagnóstico é feito, mais rapidamente será a adaptação dos pais aos desafios propostos por esta condição, bem como a compreensão das rotinas e necessidades do portador de autismo.
Por fim, não são apenas os Psiquiatras Especialistas em Autismo que são capazes de promover esse diagnóstico nos pequenos. O diagnóstico inicial pode ser feito por um clínico geral.
Entretanto, este irá sugerir o encaminhamento do paciente para pediatras, neuropediatras, neurologistas ou psiquiatras infantis.
Estes são os profissionais que farão os testes de forma adequada e, com isso, procederá para a escolha e implementação do tratamento correto. Os tratamentos devem ser prescritos de acordo com o nível e tipo de autismo, bem como a idade da criança.
Existe psiquiatra especialista em autismo?
Como dissemos anteriormente, os profissionais mais indicados para promover um diagnóstico final e completo do autismo são os neurologistas pediátricos ou psiquiatra infantil.
Quando a suspeita de autismo ocorre em um indivíduo adulto, há a possibilidade de realizar consultas com psicólogos, que podem identificar sinais de autismo e encaminhar para um neurologista ou psiquiatras, que serão os responsáveis por darem a palavra final com relação ao diagnóstico.
Entretanto, há médicos cuja formação é bastante especializada, o que permite um conhecimento ainda mais aprofundado sobre o autismo e como ele impacta a vida das crianças.
O termo “Psiquiatra Especialista em Autismo, embora compreensível por leigos, não é o mais adequado quando falamos de profissionais que exercem a medicina.
Uma regra do Conselho Federal de Medicina determina que o nome “especialista” jamais deve ser utilizado para se referir em uma patologia. Nesse sentido, um especialista deve ser considerado como tal de acordo com sua especialidade médica.
Ainda de acordo com as resoluções do CFM, corroboradas pela Justiça Federal, o termo especialista deve ser utilizado apenas pelo profissional que concluir uma residência registrada no conselho.
Sendo assim, o termo especialista deve se referir a especialidades médicas como por exemplo: especialista em pediatria, especialista em psiquiatria, especialista em neurologia, entre outros.
Um profissional, portanto, não deve utilizar terminologias como “psiquiatra especialista em autismo” ou “médico especialista no tratamento do câncer”, por exemplo.
Embora o senso comum possa utilizar estas terminologias, o uso por profissionais não só é inadequado, como passível de punição por seu conselho de classe.
Como um psiquiatra especialista em autismo pode ajudar?
– Auxílio no diagnóstico de autismo
Como dissemos anteriormente, um diagnóstico precoce do autismo é uma das melhores formas de permitir ao portador do autismo uma melhor qualidade de vida, bem como o tratamento mais adequado.
Nesse sentido, o psiquiatra especialista em autismo pode auxiliar tanto o paciente (seja criança ou adulto), quanto seus pais ou responsáveis. Por lidar com situações similares com diferentes pacientes, ele é capaz de saber quais são boas estratégias ao lidar com o autismo e quais não são.
Assim, quando uma criança (ou adulto) é diagnosticada com autismo, não é hora de se desesperar. Pelo contrário, é hora de tirar as dúvidas com o médico e entender sobre quais as melhores formas de lidar com a situação.
– Amparo e acompanhamento no tratamento
Além do diagnóstico, o médico deverá também ficar responsável por acompanhar e dar amparo ao seu paciente e à sua família durante o tempo necessário. Muitas famílias não se sentem preparadas (ou não possuem a estrutura necessária) para lidar com uma pessoa autista em suas casas.
Assim como em qualquer outro tipo de transtorno, síndrome ou doença, o portador tem necessidades específicas e que, portanto, deve receber mais atenção. De igual modo, a família deve ser instruída sobre quais são estes cuidados e como podem adaptar suas rotinas e estrutura para uma nova realidade.
Vale lembrar, é claro, que mesmo quando há alguém com autismo grave na família, é possível ter qualidade de vida. Isso vale tanto para a criança que possui a síndrome, quanto para a sua família.
Tudo é uma questão de conhecimento e adaptação, que quando feita de forma correta, pode trazer bons frutos à família.
– Conecta aos serviços comunitários
Serviços comunitários como as Associações de Pais de filhos com espectro autista e instituições públicas e privadas para esse público são excelentes fontes de informação e conhecimento para os pais.
Nesse sentido, não há nada pior para alguém que tenha recebido um diagnóstico de autismo na família do que ficar sozinho e sem informação. Pais que passam (ou já passaram) pelas mesmas experiências que você podem trazer informações relevantes, além de contatos importantes e dicas que nem mesmo os médicos podem (ou conseguem) passar.
Por isso, uma das funções do médico ao atender uma família que acabou de receber o diagnóstico de autismo em um de seus membros, é indicar estas instituições e demonstrar sobre como elas são importantes, sobretudo no processo inicial.
– Fornece relatórios médicos para outros médicos
Por fim, o psiquiatra especialista em autismo também é responsável por compartilhar seus relatórios médicos para seus colegas.
O autismo pode influenciar no surgimento de outras síndromes e doenças, principalmente as que estão ligadas à fala, comunicação gestual e motora.
Por isso, é muito importante que todos os médicos, independentemente de sua especialidade, saibam que estão lidando com um paciente autista.
Além disso, quando o autista é submetido a tratamentos que envolvem remédios com necessidade de receita ou medicamentos tarja preta, sempre deve-se informar ao médico responsável para evitar problemas com a sobreposição de medicamentos.
Como acontece a consulta com um psiquiatra especialista em autismo?
Embora existam alguns estigmas com relação às consultas com psiquiatras, a primeira coisa que se deve fazer é se livrar deles.
Um psiquiatra não é um “médico de loucos”, mas um médico como qualquer outro. A única diferença é que este fez uma especialização em questões de saúde mental e questões neurocomportamentais.
Nesse sentido, a primeira consulta com um psiquiatra especialista em autismo deve ser feita de forma tranquila e de forma não invasiva. O primeiro passo normalmente acontece com uma anamnese, feita tanto com o paciente quanto sua família.
Esta primeira consulta costuma durar mais tempo, por volta de 2 horas. Isso é necessário para que tanto médico quanto paciente e família possam compreender as particularidades de cada um e dos possíveis tratamentos que ele receberá.
Além disso, vale lembrar que muitas vezes o atendimento e o tratamento podem ser feitos de forma interdisciplinar.
Ou seja, o tratamento do autismo não envolve apenas um psiquiatra, mas também psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e médicos de outras especialidades.
Quais são os exames feitos para diagnosticar o autismo?
Ao contrário de outras síndromes e condições de saúde, o autismo não pode ser identificado por meio de exames computadorizados ou de imagem.
As principais formas de se diagnosticar um autista é fazendo um histórico do paciente com os seus sintomas e observar os seus padrões de comportamento e sobre como ele lida com as coisas ao seu redor.
Mais uma vez, é importante dizer que este diagnóstico deve ser feito por um psiquiatra e o autodiagnóstico pode trazer consequências graves, sobretudo quando a família quer “resolver tudo por conta própria”.
Sendo assim, ao menor sinal ou sintoma de autismo, não tenha medo. Procure um psiquiatra especialista em autismo e obtenha auxílio profissional.
O Valor de um Atendimento multidisciplinar no TEA
Como dissemos anteriormente, o mais indicado é buscar ajuda multidisciplinar para um paciente com autismo.
Embora um psiquiatra seja o profissional mais adequado (e essencial) na procura pelo tratamento, o auxílio de psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e fonoaudiólogos pode ser bastante relevante para melhorar a qualidade de vida do portador do autismo.
Nesse sentido, cada um dos profissionais estará ajudando ao paciente e à sua família em sua especialidade. Um fisioterapeuta, por exemplo, poderá tratar melhor sobre os movimentos que podem ser prejudicados por causa da repetição e obsessão por uma forma única de movimento.
Já os fonoaudiólogos podem fazer com que a comunicação verbal do autista melhore.
É importante que estes profissionais estejam acostumados a atender pessoas do espectro autista. Afinal, ao ter essa experiência, eles saberão quais são as melhores estratégias tanto para tratar as dificuldades do autista quanto para se comunicar com eles.
Dicas e cuidados com portador de autismo
Quando estamos falando de uma pessoa com autismo, estamos falando de uma pessoa que precisa de atenção e cuidados especiais.
Por isso, siga as dicas abaixo para saber como lidar melhor com um autista:
– Estabeleça uma rotina
Os autistas têm o costume de estabelecer rotinas e lidar bem com a repetição delas ao longo do tempo. Muitos deles podem esperar, inclusive, que tudo siga uma rotina pré-estabelecida e determinada, o que faz com que se sintam mal quando algo sai do planejamento.
Além disso, estabelecer rotinas ajuda não só a eles, mas também à família. Contar com previsibilidade faz com que você possa se precaver de eventuais problemas na sua própria rotina pessoal.
– Ajude a pessoa na interação com o ambiente
Uma das maiores dificuldades que um autista pode enfrentar é a forma com que eles interagem com o ambiente onde estão inseridos.
O quarto de um autista, bem como os ambientes comuns da casa, devem estar bem organizados e adaptados para que haja o menor desconforto possível.
Pessoas com espectro autista costumam preferir ambientes onde tudo está em seu devido lugar e que permaneçam inalterados durante a maior parte do tempo.
Além disso, é importante levar em consideração as questões sobre as preferências com relação aos sentidos de um autista. Muitos se sentem ansiosos e desconfortáveis quando há muitos estímulos sensoriais como cores, luzes e sons.
Sendo assim, avalie sobre quais são os melhores lugares da casa onde devem estar os aparelhos de TV, som e telefone. Isso pode minimizar problemas tanto de aprendizagem quanto de comportamento vindas do portador de autismo.
– Demonstre carinho
Sem dúvidas, esta é uma das principais chaves para lidar com um portador de autismo. O carinho e a compreensão são fatores que nunca podem ser deixados de lado – sobretudo nos momentos de maior complicação.
Boa parte do tratamento de autismo envolve a participação da família, sobretudo no apoio psicológico ao paciente. Coloque-se no lugar da pessoa sempre que possível!
Por mais difícil que possa parecer, o carinho, a compreensão e a atenção, são alguns dos itens que irão facilitar o seu trabalho e permitirão à família momentos muito positivos, fortalecendo a cumplicidade entre todos.
– Fale de maneira clara e direta
Assim como em muitas outras coisas na vida de um autista, a comunicação também deve ter uma atenção especial por parte de sua família.
Os autistas se comunicam de forma diferente das outras pessoas e isso também inclui a forma com que recebem as mensagens em seu cérebro.
Nesse sentido, a melhor forma de se comunicar com eles é evitar “rodeios”, sarcasmos e qualquer coisa que possa causar ruídos ou distrações na comunicação.
Por isso, escolha sempre falas diretas, com ordens, pedidos e sugestões sendo feitas de maneira clara. Uma das piores coisas que pode acontecer com um autista é receber uma mensagem e se sentir confuso.
Lembre-se: distrações e confusões são péssimas para os autistas, e o mesmo acontece com a comunicação.
– Encontre uma equipe de profissionais de confiança
Profissionais de confiança são a chave para encontrar o melhor tratamento para um autista.
Nesse sentido, converse com pais de crianças que têm autismo e entenda sobre os profissionais com os quais eles contaram e ajudaram a solucionar as dúvidas e questões deste período de adaptação.
Além disso, mais uma vez é necessário frisar que contar com mais de um profissional e com uma equipe multidisciplinar é fundamental quando falamos de tratamento de autismo.
A Cannabis medicinal como tratamento para Autistas
As substâncias produzidas pela Cannabis sativa são chamadas de fitocanabinóides. Os principais são o CBD (canabidiol), tetrahidrocanabinol (THC) e o dronabinol (delta-9-THC).
Essas substâncias atuam em proteínas existentes em células do sistema imune e do sistema nervoso, regulando apetite, atenção, memória, ânimo e a percepção da dor.
Os principais estudos sobre o uso dos canabinóides para o tratamento do autismo ainda estão em andamento. Entretanto, alguns dos estudos já finalizados trazem algumas respostas animadoras para pais de portadores de autismo.
Detalhamos um pouco mais a respeito no tópico a seguir:
– Estudos que comprovam os benefícios da cannabis para uso medicinal
Os medicamentos atuais para o tratamento do autismo, em especial os antipsicóticos, atacam somente sintomas específicos e são geralmente acompanhados de efeitos colaterais graves.
Nenhum, porém, melhora significativamente a falta de habilidades de interação e comunicação que caracterizam o TEA.
Estudos realizados no exterior comprovam a melhora nos sintomas de portadores do TEA após uso de Cannabis Medicinal
Muitos estudos têm sido feitos no sentido de comprovar os benefícios que portadores do TEA podem ter ao usar a Cannabis Medicinal.
Um exemplo disso é um estudo da Universidade de Stanford em 2018, onde verificou-se que a concentração de anandamida (uma importante molécula do sistema endocanabinóide) é significativamente menor em crianças com TEA em comparação com outras crianças que não possuem autismo. Estudos sugerem que a anandamida produz efeitos semelhantes, mas menos intensos do que os associados ao THC, encontrado na Cannabis.
Devido a essa semelhança, os pesquisadores teorizam que o THC tem potencial terapêutico no tratamento do autismo.
Além disso, outro estudo realizado em 2013 encontrou um aumento da expressão de receptores CB2 no sangue de crianças autistas, o que sugere um desequilíbrio no sistema endocanabinoide.
Em 2018, um estudo realizado no Shaare Zedek Medical Center avaliou o efeito de um extrato inteiro de cannabis vegetal (em proporção de CBD 20 vezes maior que o THC) em 60 crianças autistas com graves problemas comportamentais.
Os pais relataram que 61% dos sintomas comportamentais ficaram muito melhores após a administração do medicamento.
Além disso, outras 39% tiveram redução em seus níveis de ansiedade e 47% melhoraram seus níveis de comunicação.
– Estudo brasileiro mostra eficácia do canabidiol
Como descobrir se a Cannabis é realmente eficaz no tratamento dos transtornos do espectro autista (TEA)?
Realizando o tratamento de um determinado número de pacientes com o extrato da planta por um período. Posteriormente, deve-se fazer o tratamento dos dados e a avaliação dos resultados.
Cientificamente, este método é chamado de teste clínico. Assim, foi realizado um teste clínico envolvendo um grupo de 18 pacientes durante 9 meses por pesquisadores da Universidade de Brasília (UNB).A pesquisa foi publicada na revista Frontiers in Neuroscience, uma publicação relevante nos estudos do CBD no contexto da neurociência.
Foram analisados 18 participantes com idades entre 6 e 17 anos. Destes, três apresentavam também quadros de crises epilépticas.
Quinze pacientes ligados à Ama+me, com autorização da Anvisa, fizeram o tratamento com o extrato de CBD (alta concentração de canabidiol) por nove meses (exceto um, que parou no sexto mês).
Os pais preenchiam mensalmente formulários, onde estimavam de forma objetiva o quanto os filhos melhoraram em relação ao mês anterior na avaliação de oito dos principais sintomas característicos do autismo.
Os sintomas avaliados foram:
- hiperatividade e déficit de atenção;
- transtornos comportamentais;
- déficit motor;
- déficit de autonomia;
- déficit de comunicação e interação social;
- problemas cognitivos;
- distúrbio do sono;
- convulsões.
A principal melhoria foi entre os pacientes com epilepsia, com redução nos episódios.
Nestes pacientes, quando a atividade neuronal excessiva ocorre, endocanabinoides são produzidos em resposta, gerando uma diminuição da atividade, trazendo por conseguinte a finalização do ataque epiléptico.
Desordem de sono e crises de comportamento foram outros sintomas que tiveram considerável evolução positiva entre os pacientes.
Além de indicar um possível tratamento para pessoas com autismo, os resultados com o CBD são animadores, pois não existe um remédio capaz de melhorar a qualidade de vida, habilidades sociais e desenvolvimento cognitivo dos pacientes autistas.
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– Primeiros passos no tratamento do autismo com Cannabis
Para realizar o tratamento do autismo com Cannabis e suas substâncias, é necessário consultar um psiquiatra especialista em autismo ou outro profissional habilitado com experiência neste tipo de tratamento que entenda sobre o quadro clínico do paciente, bem como suas necessidades.
O psiquiatra deverá avaliar juntamente à família sobre os eventuais benefícios e desvantagens que o uso da Cannabis no tratamento do autismo.
– Autismo e o tratamento no SUS
O tratamento completo do autismo no SUS é assegurado de acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Nesse sentido, é importante que todos os tratamentos, inclusive aqueles que demandem atenção multidisciplinar, sejam fornecidos ao paciente autista e à sua família.
Para que o tratamento seja iniciado, normalmente deve-se marcar uma consulta com um clínico geral, que será o primeiro contato entre o Sistema Único de Saúde com o paciente.
Ao fazer um primeiro diagnóstico, o clínico geral deverá prosseguir com o encaminhamento ao profissional mais apropriado.
Entretanto, poucos profissionais da rede pública possuem experiência com o uso da terapia canabinoide para portadores de autismo.
Além disso, muitas cidades contam com centros e instalações específicas para o atendimento de autistas e que estão credenciadas ao SUS.
Entenda como a Cannabis & Saúde pode te auxiliar no tratamento de TEA
O primeiro passo para realizar o tratamento do autismo com o uso da Cannabis é procurar um psiquiatra especialista em autismo e que esteja apto a fazer esse tipo de prescrição.
Nesse sentido, nós do Portal Cannabis e Saúde organizamos uma lista de psiquiatras prescritores de Cannabis e que são especializados em pacientes com autismo.
Você pode agendar sua consulta presencial ou via telemedicina clicando aqui e filtrando os profissionais conforme sua necessidade!
Conclusão
Um psiquiatra especialista em autismo é aquele profissional que está mais habituado a lidar com o transtorno TEA e por conseguinte, conhece as melhores estratégias para tratá-lo.
Como é sabido, o autismo não tem cura, mas utilizando os medicamentos e as terapias corretas no tratamento, há uma melhora significativa da qualidade de vida do paciente e da família, bem como em seu nível de autonomia.
Portanto, procurar este profissional é uma das melhores formas de garantir ao seu filho que ele receberá o melhor tratamento possível, com menos efeitos colaterais e mais eficácia.