O medicamento para TDAH em adultos pode ajudar a organizar o pensamento e melhorar a concentração, mas nem sempre é simples escolher o tratamento certo.
Muitas pessoas se perguntam como esses medicamentos funcionam, quais são os efeitos colaterais e se há diferenças entre os tratamentos para adultos e crianças.
Ainda há aqueles que querem alternativas naturais ou têm receio de depender de um remédio pelo resto da vida.
Entre estimulantes e não estimulantes, efeitos colaterais e diferentes formas de ação, entender qual opção faz mais sentido exige informação.
O que realmente funciona? Como cada medicamento age no cérebro? Se você também tem essas dúvidas, este artigo vai esclarecer tudo o que você precisa saber.
Prossiga com a leitura e aprenda sobre:
- O que é TDAH?
- Diagnóstico do TDAH na fase adulta
- Qual o melhor medicamento para TDAH em adultos?
- Alternativas ao uso de medicamento para TDAH em adultos
O que é TDAH?
O transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) em adultos é uma condição neurológica que afeta 5,2% dos brasileiros entre 18 e 44 anos.
Globalmente, a prevalência varia de 5% a 8%, conforme a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA).
Caracteriza-se por disfunções em circuitos cerebrais responsáveis pelo controle da atenção, regulação emocional e planejamento de ações.
Diferente de traços comportamentais, o TDAH tem bases genéticas comprovadas, com grande parte dos casos vinculados a histórico familiar.
A persistência do transtorno na vida adulta é um dado crítico. Estima-se que 60% das crianças diagnosticadas continuarão a apresentar sintomas após os 18 anos.
Adultos não tratados têm três vezes mais chances de demissão voluntária ou por justa causa, além de maior propensão a acidentes de trânsito devido a erros decorrentes da falta de atenção.
A boa notícia é que há formas de controle. O medicamento para TDAH em adultos é um componente central do tratamento, atuando na modulação de neurotransmissores como dopamina e noradrenalina.
Esses fármacos melhoram a capacidade de filtrar estímulos irrelevantes, reduzindo erros em tarefas complexas.
No entanto, a maioria dos pacientes relatam dificuldade para obter diagnóstico preciso após os 30 anos, e parte deles abandonam o tratamento devido a efeitos colaterais mal gerenciados, como insônia ou perda de apetite.
Com isso, apenas uma pequena parcela dos adultos com TDAH no Brasil recebem acompanhamento integrado — combinando medicamento para TDAH em adultos e terapia para habilidades executivas.
Quais são os sintomas de TDAH em adultos?
Os sintomas de TDAH em adultos frequentemente passam despercebidos, confundidos com “falta de esforço” ou “personalidade agitada”.
Contudo, a desatenção crônica é um dos traços mais incapacitantes. Manifesta-se como dificuldade para acompanhar instruções verbais, esquecimento de obrigações cotidianas ou perda de objetos pessoais.
Também é comum que o adulto com TDAH apresente os seguintes sintomas:
- Dificuldade de concentração: Incapacidade de manter o foco em atividades monótonas, mesmo com esforço consciente;
- Dificuldade para completar tarefas: Abandono recorrente de projetos devido a falhas no planejamento de etapas ou subestimação do tempo necessário;
- Inquietação: Sensação interna de agitação, que pode levar a comportamentos como apertar bolas de estresse ou caminhar sem objetivo definido;
- Oscilações de humor: Mudanças rápidas entre euforia e frustração, sem gatilhos externos claros;
- Impaciência: Dificuldade em tolerar esperas ou processos lentos, como trânsito congestionado ou burocracias;
- Dificuldade em manter relacionamentos: Conflitos frequentes devido a esquecimento de compromissos sociais ou respostas impulsivas durante discussões.
O medicamento para TDAH em adultos atenua esses sintomas, mas estratégias complementares são indispensáveis.
Técnicas como a divisão de tarefas em intervalos de 15 minutos e o uso de lembretes visuais (como post-its coloridos) potencializam os resultados.
Ignorar essas práticas pode reduzir a eficácia do medicamento para TDAH em adultos, perpetuando padrões de insucesso e desgaste emocional.
Principais sinais e desafios no diagnóstico
Identificar o TDAH em adultos é um processo complexo, sendo um dos maiores desafios a sobreposição de sintomas com outros transtornos mentais.
Por exemplo, a desatenção crônica pode ser confundida com depressão, enquanto a inquietação interna assemelha-se a crises de ansiedade generalizada.
Estima-se que 35% dos adultos com TDAH recebem inicialmente diagnósticos incorretos, como transtorno bipolar ou borderline, atrasando o tratamento adequado em até quatro anos.
O abuso de substâncias é outro fator que complica o diagnóstico. Adultos com TDAH não diagnosticado podem desenvolver dependência de álcool ou drogas recreativas como forma de automedicação.
Estimulantes como a cocaína podem mascarar temporariamente a falta de concentração, criando um ciclo de falsa normalização.
Médicos precisam avaliar se os sintomas precedem o uso de substâncias por meio de entrevistas detalhadas e, em alguns casos, com a participação de familiares para reconstruir o histórico do paciente.
Laudos escolares com observações como “distraído”, “não conclui tarefas” ou “age por impulso” são indicativos, mesmo que o paciente não tenha sido diagnosticado na infância.
No entanto, a maioria dos adultos não possuem acesso a esses registros, especialmente em regiões com precariedade documental.
Nestes casos, questionários padronizados, como a Escala de Autoavaliação do TDAH para Adultos (ASRS-18), ajudam a quantificar sintomas, mas dependem da honestidade do paciente — um problema quando há comorbidades como baixa autoestima ou negação do transtorno.
O medicamento para TDAH em adultos só é prescrito após confirmação do diagnóstico, que inclui descartar deficiências nutricionais (como falta de vitamina B12) ou disfunções tireoidianas.
Essa etapa é importante, visto que boa parte dos casos suspeitos de TDAH são, na realidade, hipotireoidismo não tratado.
A falta de protocolos unificados no Brasil agrava inconsistências, com profissionais usando critérios diferentes para fechar o diagnóstico.
Diagnóstico do TDAH na fase adulta
O diagnóstico de TDAH em adultos segue critérios clínicos estabelecidos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5).
A confirmação do transtorno começa com uma anamnese, que investiga a presença de sintomas desde a infância.
Ferramentas como a Entrevista Clínica para TDAH em Adultos (DIVA 2.0) mapeiam comportamentos em múltiplos contextos — profissional, social e familiar —, identificando padrões consistentes.
Exames complementares são usados para excluir outras condições. Testes de sangue avaliam níveis de ferritina, TSH e vitamina D, já que deficiências podem simular fadiga e desatenção.
Em casos excepcionais, neuroimagens são solicitadas para descartar lesões cerebrais ou epilepsia de ausência.
Apesar de avanços, não há marcadores biológicos específicos para TDAH, tornando a avaliação clínica o método mais confiável.
Questionários validados internacionalmente complementam o processo. A Escala de Brown para TDAH em adultos mede a intensidade de sintomas em escalas de 0 a 3, enquanto o Teste de MoCA (Montreal Cognitive Assessment) descarta comprometimento cognitivo.
Psicólogos podem aplicar testes como o Trail Making Test, que avalia velocidade de processamento e alternância de atenção — habilidades frequentemente prejudicadas no transtorno.
Médicos também solicitam registros de horários, listas de tarefas incompletas e relatos de parceiros ou colegas de trabalho. Esses dados objetivos ajudam a distinguir TDAH de procrastinação ocasional.
Após a confirmação, o medicamento para TDAH em adultos é introduzido gradualmente, com ajustes de dose baseados em respostas práticas — como melhora na pontualidade ou redução de esquecimentos.
Como saber se tenho TDAH?
Suspeitar de TDAH na vida adulta envolve reconhecer padrões persistentes que interferem em múltiplas áreas.
Sinais como dificuldade crônica para cumprir prazos, mesmo com esforço consciente, ou conflitos repetidos devido a comentários impulsivos, são bandeiras vermelhas.
É comum que adultos relatem sensação de “não atingir o potencial máximo”, apesar de habilidades reconhecidas. Também é útil:
- Listar sintomas disruptivos: Identificar quais comportamentos afetam trabalho, estudos ou relacionamentos há mais de seis meses;
- Coletar evidências históricas: Buscar relatos de familiares sobre infância ou recuperar boletins escolares com comentários de professores;
- Realizar exames clínicos: Checar níveis de vitaminas, hormônios tireoidianos e ferro para descartar causas físicas;
- Agendar avaliação neuropsicológica: Testes formais avaliam memória operacional, controle inibitório e flexibilidade cognitiva;
- Discutir opções de tratamento: Se confirmado, o medicamento para TDAH em adultos é combinado com terapia para reorganização de rotinas.
Ignorar a investigação pode custar caro: adultos não diagnosticados têm maior risco de desenvolver comorbidades graves, como dependência química.
Quem pode diagnosticar e prescrever medicamentos para TDAH em adultos?
No Brasil, o diagnóstico e a prescrição de medicamento para TDAH em adultos são restritos a médicos, conforme diretrizes do Conselho Federal de Medicina (CFM).
Psiquiatras e neurologistas são os profissionais mais habilitados a conduzir o diagnóstico e tratamento, visto que são especializados em transtornos neuropsiquiátricos.
Em regiões com escassez de especialistas, clínicos gerais podem iniciar a investigação, mas a confirmação final e o manejo farmacológico exigem expertise em TDAH adulto.
Qual o melhor medicamento para TDAH em adultos?
A escolha do medicamento para TDAH em adultos varia conforme estilo de vida, intensidade dos sintomas e resposta individual.
Não existe opção universal, mas diretrizes internacionais priorizam fármacos com maior evidência de eficácia. Entre as principais opções de medicamento para TDAH em adultos, estão:
- Cloridrato de metilfenidato: Disponível em comprimidos de ação rápida (3-5 horas) ou prolongada (8-12 horas). Estimula a liberação de dopamina e noradrenalina, melhorando o foco e controle de impulsos. Adultos iniciam com 10 mg ao dia, ajustando até 60 mg conforme tolerância.
- Lisdexanfetamina: Cápsula de ação prolongada (até 14 horas). Convertida em dexanfetamina no organismo, aumenta a disponibilidade de neurotransmissores. Dosagem inicial de 30 mg, com máximo de 70 mg diários. Contraindicada para pacientes com histórico de arritmias.
- Atomoxetina: Não estimulante, inibe a recaptação de noradrenalina. Efeito perceptível após 2-4 semanas. Dose inicial de 40 mg, podendo chegar a 100 mg. Indicada para quem não tolera estimulantes.
- Clonidina: Anti-hipertensivo com efeito calmante. Usado off-label como medicamento para TDAH em adultos. Dose inicial de 0,1 mg, até 0,3 mg ao dia. Risco de sonolência e queda de pressão.
- Guanfacina: É um modulador de receptores adrenérgicos. Dose diária de 1 mg a 4 mg. Tem menor risco de dependência, porém com efeito menos intenso que estimulantes.
- Antidepressivos tricíclicos: Reservados para casos resistentes. A dosagem varia conforme peso e resposta clínica. Efeitos colaterais incluem boca seca e constipação.
- Antipsicóticos: Usados como adjuvantes para controle de agressividade. Dose inicial de 0,25 mg, com monitoramento metabólico rigoroso.
O medicamento para TDAH em adultos deve ser combinado com terapia cognitivo-comportamental para resultados duradouros. A falta de adesão ao tratamento não farmacológico é a principal causa de recaídas.
Diferença entre estimulantes e não estimulantes
A principal diferença está no mecanismo de ação: os estimulantes, como metilfenidato e lisdexanfetamina, atuam diretamente na liberação de dopamina e noradrenalina, neurotransmissores ligados à atenção e motivação.
Seus efeitos são rápidos, geralmente perceptíveis em 30 a 60 minutos, e duram entre 4 e 14 horas, dependendo da formulação.
Não estimulantes, como atomoxetina e guanfacina, modulam a atividade cerebral de forma indireta. A atomoxetina bloqueia a recaptação de noradrenalina, enquanto a guanfacina regula a sinalização pré-frontal.
Esses fármacos têm início de ação mais lento — de 2 a 4 semanas para efeito pleno — e são preferidos em pacientes com histórico de abuso de substâncias ou ansiedade severa.
A escolha entre as classes depende do perfil de efeitos colaterais que o paciente suporta, presença de comorbidades e adesão ao tratamento.
Estimulantes são mais eficazes em 70% dos casos, mas exigem monitoramento cardiovascular. Não estimulantes, embora menos potentes, oferecem estabilidade emocional prolongada e menor risco de dependência.
O Canabidiol como medicamento para TDAH em adultos
Assim como é utilizado em crianças, o uso de Canabidiol como adjuvante de um medicamento para TDAH é promissor.
Isso porque o sistema endocanabinoide (SEC), que é alvo do CBD, interage com o sistema dopaminérgico, influenciando processos como atenção, motivação e controle de impulsos — funções comprometidas no transtorno.
Pesquisas associam polimorfismos no gene CNR1, responsável pelo receptor CB1, a casos de TDAH em pacientes com histórico de alcoolismo, sugerindo que variações nesse receptor modulam a sinalização dopaminérgica.
A desativação de receptores CB2 em neurônios dopaminérgicos reproduz comportamentos semelhantes aos do TDAH, como hiperatividade e déficit de atenção.
Além disso, a enzima FAAH, que regula os níveis do endocanabinoide anandamida, apresenta atividade reduzida em pacientes com o transtorno.
Essa disfunção pode levar ao acúmulo de anandamida, afetando a comunicação entre neurônios e exacerbando sintomas.
Vale lembrar que o Canabidiol influencia tanto os receptores CB quanto a regulação de anandamida no sistema endocanabinoide, ajustando disfunções que comprometem a função cognitiva.
A respeito disso, um relato de caso envolvendo três homens com TDAH (18, 22 e 23 anos) ilustra os possíveis benefícios. Após incorporar CBD em seus tratamentos, os pacientes relataram melhorias na atenção e qualidade de vida.
Avaliações padronizadas mostraram redução de 30% a 81% nos escores de depressão e até 33% em ansiedade.
A regulação emocional melhorou de 22% a 78%, e a desatenção diminuiu entre 7% a 30%. Efeitos adversos leves, como boca seca e sonolência, foram reportados.
Apesar dos dados promissores, o Canabidiol não substitui o medicamento convencional para TDAH em adultos, mas o complementa.
Alternativas ao uso de medicamento para TDAH em adultos
Considerar alternativas ao medicamento para TDAH em adultos é importante para pacientes que enfrentam efeitos colaterais intoleráveis ou buscam abordagens complementares.
Estimulantes como metilfenidato e lisdexanfetamina, embora eficazes, podem causar insônia, perda de apetite e aumento da pressão arterial. Em até 20% dos casos, esses efeitos levam à descontinuação do tratamento.
Não estimulantes, como a atomoxetina, também têm limitações: náuseas e fadiga são queixas frequentes.
Pacientes com histórico de abuso de substâncias ou condições cardiovasculares prévias também necessitam de opções não farmacológicas para evitar complicações.
A busca por alternativas ainda reflete preferências pessoais. Muitos adultos resistem ao uso contínuo de fármacos, preocupados com estigmas ou efeitos a longo prazo.
Estratégias integradas, que combinam ajustes ambientais e intervenções comportamentais, surgem para reduzir a dependência de medicamento para TDAH em adultos sem comprometer a funcionalidade.
Veja algumas delas:
1. Terapias comportamentais para o TDAH
Terapias comportamentais são pilares no manejo do TDAH em adultos, especialmente para quem não tolera ou não deseja usar medicamento para TDAH em adultos.
Elas focam em reorganizar padrões de pensamento e ação, compensando déficits neurobiológicos.
Contudo, a eficácia depende da consistência: sessões semanais ou quinzenais, por pelo menos seis meses, são recomendadas para resultados duradouros.
Terapeutas especializados utilizam abordagens práticas, como divisão de tarefas em microetapas e criação de sistemas externos de alerta (como alarmes visuais), para contornar falhas executivas.
A combinação com medicamento para TDAH em adultos potencializa resultados. Estudos indicam que pacientes que utilizam as seguintes terapias comportamentais reduzem a dose necessária de fármacos em até 30%:
- Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Identifica padrões de pensamento disfuncionais (ex.: autossabotagem) e substitui por estratégias de organização e priorização;
- Mindfulness e meditação: Melhora a regulação emocional através de técnicas de atenção plena, reduzindo reatividade a estímulos estressores;
- Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT): Ensina a conviver com sintomas sem julgamento, direcionando energia para ações alinhadas a valores pessoais;
- Neurofeedback: Treina o cérebro para modular atividade em regiões associadas à atenção, usando feedback em tempo real de exames de EEG.
Para que os resultados possam surgir, é preciso persistência: mudanças significativas exigem pelo menos três meses de prática terapêutica consistente.
2. Mudanças na rotina que ajudam no controle do TDAH
Estruturar a rotina não se resume a cumprir horários, mas a criar sistemas que compensam falhas nas funções executivas.
Um exemplo é o uso de time blocking: dividir o dia em blocos de 30 a 90 minutos dedicados a tarefas específicas, com intervalos predefinidos.
Estudos observacionais indicam que essa técnica reduz o abandono de atividades, pois limita a sobrecarga de decisões — um gatilho comum para a procrastinação.
Ambientes físicos também influenciam diretamente a produtividade. Adultos com TDAH beneficiam-se de espaços livres de distrações visuais e auditivas.
O sono regulado é outro fator crítico. A privação de sono piora a desatenção e a impulsividade, mas a maioria dos adultos com TDAH têm insônia ou sono fragmentado.
Medidas como desligar telas duas horas antes de dormir e manter horários fixos para acordar — mesmo nos fins de semana — restauram a qualidade do descanso.
Ou seja, a rotina noturna deve ser tão prioritária quanto fazer uso do medicamento para TDAH em adultos de forma correta.
3. Exercícios físicos e alimentação no tratamento do TDAH
A atividade física regular é um coadjuvante poderoso do medicamento para TDAH em adultos.
Exercícios aeróbicos, como corrida ou ciclismo, elevam os níveis de dopamina e noradrenalina por até duas horas após a prática — efeito semelhante ao de estimulantes, porém sem picos abruptos.
Treinos de alta intensidade (HIIT) são preferíveis para quem tem dificuldade de manter rotinas.
Sessões curtas (15-20 minutos) melhoram a função cognitiva em tarefas que exigem alternância de atenção, como dirigir ou gerenciar múltiplas demandas no trabalho.
Já atividades como ioga ou pilates focam na regulação emocional, reduzindo oscilações de humor após meses de prática consistente.
A alimentação também é complementar. Proteínas magras (ovo, peixe, frango) consumidas no café da manhã aumentam a síntese de neurotransmissores, enquanto carboidratos complexos estabilizam a energia ao longo do dia.
Ácidos graxos ômega-3, presentes em sardinha e linhaça, estão associados a melhorias de 15% na memória operacional, segundo ensaios clínicos.
Outras recomendações para complementar o uso de medicamento para TDAH em adultos incluem:
- Exercícios matinais: Priorizar atividades físicas nas primeiras horas do dia para potencializar efeitos cognitivos;
- Refeições fracionadas: Consumir pequenas porções a cada 3 horas para evitar quedas bruscas de glicose;
- Suplementação estratégica: Ômega-3 (1.200 mg/dia) e magnésio (200 mg/dia) melhoram a resposta ao medicamento para TDAH em adultos;
- Hidratação constante: A desidratação leve (perda de 1% de água corporal) reduz a concentração em até 10%.
A combinação de exercícios e dieta não substitui o medicamento para TDAH em adultos, mas reduz a necessidade de doses elevadas.
Conclusão
Encontrar o tratamento ideal para o TDAH na vida adulta vai muito além da escolha de um medicamento.
Trata-se de compreender o próprio funcionamento, ajustar expectativas e descobrir abordagens que façam sentido para o dia a dia.
A Cannabis medicinal também é uma alternativa que merece ser explorada com seriedade e embasamento científico.
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