Steve DeAngelo, 63 anos, é talvez o maior ativista norteamericano para os direitos da Cannabis e defensor da legalização. Líder mundialmente reconhecido, apelidado de “Pai da Indústria da Cannabis”, ele já participou de diversas campanhas políticas que resultaram em avanços importantes nos EUA. É figura frequente em jornais e redes de televisão de lá. Recentemente, lançou a campanha O Último Prisioneiro, que pretende tirar da prisão todos os usuários de maconha.
O ativista também é fundador do Harborside Health Center, considerado o maior dispensário de Cannabis do mundo. DeAngelo também é escritor e autor do livro “O Manifesto da Cannabis: um novo paradigma de bem-estar”, uma obra que é tanto um chamado à ação quanto uma visão radical da relação dos seres humanos com esta planta curativa e polêmica.
O livro foi lançado em 2015, e só agora, em agosto de 2021, ganhou uma edição traduzida para o português brasileiro, pela editora carioca Vista Chinesa.
O Manifesto da Cannabis responde a perguntas essenciais, usando uma extensa pesquisa para alimentar uma discussão ponderada sobre a ciência e as leis sobre a maconha, bem como seus efeitos biológicos, mentais e espirituais sobre os seres humanos.
Com o olhar de um crítico cultural olhando através da lente da justiça social, DeAngelo explica como a proibição da Cannabis deformou nossas instituições mais preciosas – da família, ao local de trabalho, ao consultório do médico e à sala de audiências.
Ao exigir uma política realista sobre uma substância que tem sido usada pela metade dos estadunidenses, esta cartilha essencial mudará para sempre a maneira como o mundo pensa sobre a maconha, seus benefícios e as leis que regem seu uso.
O livro está à venda pela Editora Vista Chinesa e custa R$ 73. A editora também traduziu outra obra relacionada ao tema: O Grande Livro da Cannabis, que traz especialistas em múltiplas áreas da ciência, história, política e medicina sobre o potencial da droga recreativa mais popular da mundo.