Primeiramente, um menino com Transtorno do Espectro Autista faz amizade com Cris, o narrador mirim deste livro, que traz um olhar sensível aos sintomas que Lu apresenta no jardim de infância. Em seguida, as vivências dos amigos são contadas por Cris, que observa, atento e afetivo, às manifestações do TEA, como os medos do barulho e a “mania” de colocar tudo organizadamente em fileiras.
Não há dúvidas, o livro “Lu – um conto sobre autismo e Cannabis” vem para somar aos movimentos que pretendem extinguir o estigma em relação às crianças atípicas. Assim, a obra será lançado pela Editora Vista Chinesa, na ExpoCannabis 2023, nos dias 15, 16 e 17 de setembro. Os leitores poderão adquirir seu exemplar no estande da editora ou pela loja online, após o início da feira.
Lu e o TEA no mundo
Atualmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que existam 70 milhões de pessoas com autismo no mundo.
Já no Brasil, a estimativa é de que 2 milhões de pessoas possuam algum grau do transtorno. Com níveis de comprometimento classificados em graus leve, moderado ou severo, a síndrome pode atingir uma a cada 50 crianças, sendo sua prevalência maior em meninos, na proporção de 3 homens para 1 mulher.
O papel da Cannabis no tratamento do autismo
No livro, a família de Lu abre as portas de casa para Cris. E ele descobre que a família do menino esconde plantas “mágicas”, em uma clara alusão à Cannabis.
Estudos sobre tratamentos com os canabinoides para autismo têm sido desenvolvidos em distintos países.
A melhora na qualidade de vida de quem tem autismo e de seus familiares
Estudos recentes destacam que as moléculas da Cannabis, como CBD e o THC, podem ser uma alternativa segura e eficaz no manejo terapêutico do autismo. Por outro lado, crescem os relatos de mães que tiveram as vidas transformadas, quando seus filhos começaram o tratamento com canabinoides.
Leia aqui o relato sobre o pequeno Daniel e toda a família de Mariluce de Oliveira.
A segurança do CBD para o tratamento do autismo
Neste sentido, o tratamento com Canabidiol vem sendo prescrito crescentemente no Brasil. Tudo porque a substância apresenta propriedades que facilitam a integração do indivíduo ao seu meio social, conforme indica o estudo Canabidiol como candidato sugerido para o tratamento do transtorno do espectro do autismo, publicado na revista Science Direct, em 2019.
Além disso, o autismo também pode se apresentar como um sintoma em pessoas acometidas por epilepsia. É o que sugere o estudo Traços autistas em modelos de epilepsia: por que, quando e como?, publicado na revista da National Center of Biotechnology Information (NCBI). Nesse caso, o CBD pode apresentar dupla função, considerando que ele também é eficaz para evitar e controlar a epilepsia.
O sistema endocanabinoide de quem tem autismo
Já um outro estudo, que traz luz sobre o uso do CBD no tratamento do autismo, é o Lower circulating endocannabinoid levels in children with autism spectrum disorder. Nele, o grupo de pesquisadores envolvidos mostra que, em crianças autistas, os níveis de endocanabinoides são menores do que nas consideradas “neurotípicas”.
Trata-se de uma importante contribuição, pois sugere que níveis baixos dessas substâncias endógenas têm relação direta com as alterações comportamentais causadas pelo TEA.
Cannabis e Autismo – live com a Dra. Ana Gabriela Hounie
Para tratar do assunto, recentemente, realizamos a live “Cannabis e autismo”, com uma das médicas pioneiras na prescrição de Cannabis, Dra. Ana Gabriela Hounie. Ela explicou os benefícios da planta no tratamento do autismo.
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